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PROJETOS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL: A EXPERIÊNCIA DA ESCOLA

ESTADUAL PATRULHENSE NO MUNICÍPIO DE SANTO ANTÔNIO DA


PATRULHA-RS

Cléucia Maria dos Santos*; Isabel Cristina Ramos de Oliveira**; Lisiane Engelmann
Schneider***; Mara Lúcia Pereira Rocha****; Sérgio Augusto Ilha Palma*****

RESUMO

Incentivados pelo curso Monalisa, uma ferramenta de apoio as ações em Educação


Ambiental, desenvolvido no Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE), um grupo de
professores da Escola Estadual de Ensino Médio Patrulhense discute a importância da
educação ambiental neste mundo que se apresenta com inúmeros problemas, idealiza e
desenvolve o projeto “Vida sem lixo, urgente!”. A comunidade escolar é envolvida em uma
série de atividades com o objetivo de despertar para uma mudança de comportamento frente
ao destino final do lixo e em consonância com os demais projetos previstos pela escola sobre
a temática Vida Urgente. Os alunos empregaram as diferentes ferramentas de mídias para o
registro e apresentação de suas constatações sobre a problemática ambiental. Nesse sentido, a
implantação do projeto de educação ambiental na escola passa a ocupar uma posição de
destaque não somente pela contribuição positiva que agrega à imagem da escola, mas também
pelos efeitos danosos que a não destinação correta do lixo causa à escola e seu entorno.
Agindo localmente e pensando globalmente conseguiremos mobilizar a maioria das pessoas,
para a preservação do meio ambiente deixando para as futuras gerações um planeta melhor do
que este que nos foi deixado.

Palavras-chave: Educação Ambiental, lixo, comunidade escolar, inter-relações.

* Regente de classe da Escola Estadual de Ensino Médio Patrulhense, rua Antunes Nunes
Benfica, 410, Santo Antônio da Patrulha, RS, CEP 95500000. Bióloga com especialização em
Metodologia do Ensino e da Pesquisa em Educação Ambiental e Sanitária pelas Faculdades
Integradas de Amparo, SP. Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Vale do Rio
dos Sinos – UNISINOS, São Leopoldo, RS. E-mail: cleuciakeka@terra.com.br.
** Diretora da Escola Estadual de Ensino Médio Patrulhense, rua Antunes Nunes Benfica,
410, Santo Antônio da Patrulha, RS, CEP 95500000. Especialista em Expansão Marítima
Portuguesa pela Universidade Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS, São Leopoldo, RS.
Graduada em História pela Faculdade Cenecista de Osório – FACOS. E-mail:
isabelcristinaoliv@terra.com.br.
*** Regente de classe Escola Estadual de Ensino Médio Patrulhense, rua Antunes Nunes
Benfica, 410, Santo Antônio da Patrulha, RS, CEP 95500000. Cursando especialização em
Planejamento Ambiental na Faculdade Cenecista de Osório – FACOS. Graduada em Ciências
Biológicas pela Universidade Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS, São Leopoldo, RS. E-
mail: lisiengelmann@yahoo.com.br
**** Regente de classe da Escola Estadual de Ensino Médio Patrulhense, rua Antunes Nunes
Benfica, 410, Santo Antônio da Patrulha, RS, CEP 95500000. Especialista em Educação
Ambiental pelo Centro Universitário La Salle. Graduada em Geografia pela Universidade
Federal de Pelotas – UFPEL, Pelotas, RS. E-mail: maralprocha@terra.com.br
***** Regente de classe da Escola Estadual de Ensino Médio Patrulhense, rua Antunes
Nunes Benfica, 410, Santo Antônio da Patrulha, RS, CEP 95500000. Cursando especialização
em Educação Ambiental pela Fundação Universitária de Rio Grande – FURG, Rio Grande.
RS. Graduado em História pela Faculdade Cenecista de Osório – FACOS. E-mail:

INTRODUÇÃO

No município de Santo Antônio da Patrulha, a Escola Patrulhense, que atende de 5ª a


8ª séries e Ensino Médio, produz semanalmente cerca de 30 quilos de lixo, agravado pela
destinação final incorreta dos resíduos jogados nas salas de aula e pátio.
Com o objetivo de reverter à disposição inadequada do lixo na escola, um grupo de
professores participantes do Curso Monalisa, uma ferramenta de apoios as ações em Educação
Ambiental, promovido pelo Núcleo Tecnológico Educacional (NTE) de Santo Antônio da
Patrulha em parceria com o Departamento Municipal de Meio Ambiente, EMATER e
Sindicato Rural, está implantando o projeto “Vida sem lixo, urgente!”. O projeto surge com o
objetivo de despertar para uma mudança de comportamento da comunidade escolar frente ao
destino final do lixo e em consonância com os demais projetos previstos pela escola sobre a
temática Vida Urgente.
A perspectiva ambiental consiste no modo de ver o mundo em que se evidenciam as
inter-relações e interdependência dos diversos elementos, na constituição e manutenção da
vida. Em termos de educação, esta perspectiva contribui para evidenciar a necessidade de um
trabalho vinculado aos princípios da dignidade do ser humano, da participação, da co-
responsabilidade, da solidariedade e da equidade.
O ciclo de atuação do projeto, para que seja eficaz, deve cobrir, portanto, desde a fase
de concepção do projeto até a minimização efetiva do lixo produzido no dia-a-dia na escola.
Deve também assegurar a mudança de hábitos na escola, estendendo-se à comunidade em
geral.

DESENVOLVIMENTO
O ambiente vem sofrendo grandes agressões desde a Revolução Industrial no século
XIX, com o crescimento da urbanização sem planejamento e ordenamento. A partir daí,
desenvolveu-se uma sociedade baseada no consumo e na produção de resíduos, levando a
uma crise ambiental de proporções mundiais. As conseqüências dessa prática acentuam a
desigualdade social, põe em risco a qualidade de vida, com reflexos na educação e na
exploração sem a preocupação com as demandas futuras. Segundo Reigota (2000) a
transformação da natureza é um fato necessário e inevitável, mas nossa existência depende
dela. Sachs (2002) coloca que o avanço tecnológico e a urbanização das populações
trouxeram e geraram muitos benefícios, mas também, sérios e pesados transtornos ao meio
ambiente. O uso inadequado dos elementos da natureza associados ao excesso de resíduos
provocado pelo consumo humano e pelas indústrias está alertando a sociedade para o perigo
iminente de um colapso ambiental representando uma ameaça à sobrevivência dos seres
vivos.
Estas questões ligadas à proteção ambiental, fizeram com que, durante a década de
1970 ocorressem vários movimentos significativos em defesa do meio ambiente e o
fortalecimento de encontros internacionais, intergovernamentais e interinstitucionais. Estes
movimentos discutiam e questionavam o modelo de desenvolvimento econômico, político e
social em relação à apropriação e devastação dos recursos naturais. Na década de 80, uma
estratégia resultante destes eventos foi educar os cidadãos visando um desenvolvimento mais
justo, chamado desenvolvimento sustentável.
A Constituição Federal de 1988 afirma em seu artigo 225, que “Todos têm direito ao
meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e
preservá-lo para as presentes e futuras gerações.” Atribuindo no inciso VI que “cabe ao
Poder Público promover a Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e a
conscientização pública para a preservação do meio ambiente” e ainda “cabe ao Poder Público
e à coletividade o dever de defendê-la e preservá-la para as presentes e futuras gerações”.
Sendo assim, cabe a todos os cidadãos o dever da preservação do nosso patrimônio biológico.
Entre os anos de 1980 e 1990 o Ministério da Educação (MEC), o Ministério do Meio
Ambiente (MMA) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (IBAMA) desenvolveram diversas ações para consolidar a Educação Ambiental
no Brasil como a criação de grupos de trabalho, cursos para a formação de multiplicadores e
acordos de cooperação técnica. Muitas Organizações Não-Governamentais (ONGs) foram
criadas e ajudaram no processo de expansão das ações de Educação Ambiental,
impulsionando, muitas vezes, iniciativas governamentais. Em 1992, a Conferência das Nações
Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio-92, centrou suas preocupações nos
problemas ambientais globais e nas questões do desenvolvimento sustentável. Um dos
documentos importantes desta conferência foi a Agenda 21. Este documento procura
assegurar o acesso universal da Educação Ambiental ao ensino básico.
A preservação do meio ambiente é assegurada pelas Legislações Federal, Estadual e
Municipal. No âmbito Federal é garantida pela Constituição Federal, de 1988, artigo 225 e
pelas seguintes leis: Lei n° 6.938/81, Lei n° 9.605/98, Lei n° 9.985/00 e Resolução do
Conama n° 237/97. No âmbito Estadual é assegurada pela Constituição Estadual, artigo 250 e
pelas leis: Lei Estadual n°9.077/90 (cria a FEPAM – Fundação Estadual de Proteção ao Meio
Ambiente), Lei Estadual n° 10.330/94 (cria o Sistema Estadual de Proteção Ambiental –
SISEPRA). Lei Estadual n° 11.520/00 (Código Ambiental do Rio Grande do Sul) e Lei
Estadual n° 10.330/94 (cria o Conselho Estadual de Meio Ambiente – CONSEMA). O
município de Santo Antônio da Patrulha possui as seguintes leis relacionadas ao meio
ambiente: Lei n° 4.608 de 28 de dezembro de 2004 (dispõe sobre a Política de Meio
Ambiente do Município de Santo Antônio da Patrulha), Lei n° 4.675 de 07 de junho de 2005
(institui o Plano Ambiental Municipal), Lei n° 4.914 de 29 de março de 2006, Lei n° 5.045 de
29 de agosto de 2006, Lei n° 5.192 de 10 de abril de 2007 e Lei n° 5.202 de 8 de maio de
2007.
Hoje em dia, pode-se afirmar que se está tentando modificar o presente estado das
coisas, buscando uma saída para a crise ambiental. Segundo Leff (1999) é preciso começar
um processo de desconstrução e reconstrução do pensamento, que nos levará a uma mudança
de paradigma, do econômico hegemônico para um paradigma ambiental, mais humanizador.
Este é o trabalho do educador ambiental, provocar mudanças no pensamento, questionar
atitudes, mobilizar novos projetos e posturas frente à sociedade do consumo. O educador
ambiental possui uma grande responsabilidade neste mundo que se apresenta com inúmeros
problemas. A cada dia espécies são ameaçadas de extinção, aumentam as concentrações de
CO2 na atmosfera, efluentes são despejados nas águas sem tratamento algum, contaminando
os lençóis freáticos e todas as atitudes devastadoras. A tarefa não é fácil, mas ela é possível.
Cabe à escola, um espaço privilegiado de informação e de vivências, a viabilização das ações
que alteram hábitos e modificam os resultados preocupantes em relação ao meio ambiente,
uma vez que, é agindo localmente e pensando globalmente que conseguiremos mobilizar a
maioria das pessoas, através da comunidade escolar, para a preservação das espécies e para
que possamos deixar para as futuras gerações um planeta melhor do que este que nos foi
deixado.
Na Escola Patrulhense era realizado um trabalho de sensibilização quanto ao lixo,
porém, não de forma sistemática. O curso Monalisa, através de sua metodologia, foi a
alavanca para a realização de um trabalho diferenciado e inovador, onde os alunos
empregaram as diferentes mídias para o registro e apresentação de suas constatações sobre a
problemática ambiental. Nesse sentido, a implantação do projeto de educação ambiental na
escola passa a ocupar uma posição de destaque entre as funções organizacionais não somente
pela contribuição positiva que agrega à imagem da escola, consolidando a sua missão que é de
“promover o desenvolvimento sustentável para melhorar a qualidade do ambiente de vida”,
mas também pelos efeitos danosos que a não destinação correta do lixo causa à escola e seu
entorno.

METODOLOGIA
O presente projeto teve início com a capacitação de alguns professores de Biologia,
Geografia e História no curso Monalisa e que posteriormente selecionaram os assuntos
relacionados a resíduos sólidos, como a situação dos Arroios Pitangueiras e Passo dos Ramos;
do Rio dos Sinos; do Banhado Chicolomã; da Lagoa dos Barros; o destino final do lixo
hospitalar, farmacêutico, de postos de saúde e de consultórios médicos e odontológicos, do
lixo industrial, do lixo orgânico, do lixo nuclear; do lixo espacial; o recolhimento e destino
final do lixo do município pela empresa de Lixo Daiprá; a reciclagem e o tempo de
decomposição dos diversos materiais; o destino das embalagens de agrotóxicos, o descarte de
pilhas, baterias e lâmpadas fluorescentes, a contaminação dos recursos hídricos pelo óleo de
cozinha, as doenças provenientes do lixo, o controle da dengue no município, a situação dos
catadores de lixo; a queima dos resíduos, as vantagens e desvantagens das energias
alternativas e conceitos básicos como: saneamento básico, desenvolvimento sustentável,
poluição, lixo, contaminação, ecologia, biocombustível, aterro sanitário, incineração, energia
alternativa, chorume e reciclagem. Foi feita a distribuição dos mesmos nas vinte e seis turmas
da escola que realizaram atividades de pesquisa, entrevista, visitação a outras escolas que
desenvolvem algum projeto ambiental e saída a campo com a aplicação da metodologia do
Monalisa, como a utilização do GPS e das fichas de campo para demarcar os pontos de maior
impacto ambiental do Arroio Pitangueiras.
O projeto contou com a participação de professores de diferentes áreas, onde
realizaram atividades como mutirões de limpeza, produção textual, confecção de cartazes,
maquetes, entre outros.
A integração das diferentes atividades produzidas pelos alunos foi realizada através de
um seminário. Na ocasião foi feita uma exposição de produtos confeccionados pelos alunos e
pelas pessoas da comunidade a partir do reaproveitamento dos resíduos sólidos. Os alunos
mais envolvidos com a atividade proposta serão convidados a compor uma Patrulha
Ambiental na escola. Esta patrulha terá o objetivo de dar continuidade ao projeto através de
ações diretamente relacionadas com o ambiente escolar, que certamente refletirão na sua vida
pessoal.
Com o intuito de constatar a quantidade de lixo produzido pela escola, foi feito o
registro através de fotos do espaço escolar devidamente limpo e ao longo de dois dias sem a
limpeza das salas de aula e do pátio. Com as imagens obtidas foi produzido um vídeo e
apresentado a cada turma após a exposição de suas constatações sobre os diversos assuntos
selecionados, repassadas aos colegas a partir de diferentes mídias (power point, movie maker,
fotos). Após, foi realizado um debate a respeito do vídeo e a partir daí, a realização de um
questionamento sobre esta abordagem metodológica, os pontos positivos e negativos bem
como sugestões para a continuidade e êxito do projeto.

RESULTADOS E DISCUSSÃO
Percebe-se positivamente a "universalização" do assunto preservação ambiental,
também a riqueza do arcabouço legal referente ao ambiente e o reconhecimento da educação
como o meio condutor da mudança necessária à sociedade. Negativamente constata-se
a ciência da necessidade de preservação do meio ambiente, mas nossas ações expressam a
falta de consciência que nos permitirá transmutarmos dos interesses pessoais e imediatos para
os de interesse coletivos e de longo prazo. As pessoas se sentem como elemento externo à
natureza, não agem como parte integrante dela, havendo assim uma ação desarmônica dos
mesmos com o meio ambiente.
A partir dos questionamentos realizados após a ação de não limpar as salas e o pátio
por dois dias, constatou-se que não houve a mudança de comportamento esperada. Várias
respostas foram dadas pelos alunos, tais como “O lixo é jogado no chão por preguiça de se
dirigir até a lixeira”, “Tem quem limpe”, “Não se tem consciência do efeito do lixo no meio
ambiente”, “Se faz o mesmo em casa”, “Por provocação”. Mesmo com estas colocações, a
maioria dos alunos considerou que foi um trabalho válido, sendo uma forma de
conscientização da importância de que cada um faça a sua parte. Constatou-se, então que o
sentimento de pertencimento que os alunos apresentavam em relação as suas escolas de
Ensino Fundamental, não é o mesmo em relação à Escola Patrulhense. Chegam a considerar,
segundo manifestação dos mesmos, que o Patrulhense é o resultado da ação dos professores e
não deles.
Quanto ao futuro do projeto e o alcance dos objetivos, os alunos sugeriram a
colocação de um número maior de lixeiras, principalmente no pátio da escola, mais e variadas
atividades de conscientização (gincanas, teatros, palestras, oficinas de reciclagem, separação
do lixo, visitas a lixões, mutirões de limpeza). Já os funcionários, responsáveis pela limpeza
da escola, sugeriram a identificação por turno do lixo recolhido de cada sala de aula, que as
garrafas PET, proveniente do “pepão” consumido durante o recreio, sejam trocadas por
produtos de limpeza para a escola e colocam também, da importância de lixeiras seletivas no
pátio.
Os trabalhos apresentados pelos alunos quanto ao destino dos resíduos sólidos no
município geraram várias discussões e descobertas, como: ao realizarem entrevista com o
médico veterinário do Departamento de Vigilância Ambiental do município, os alunos
tiveram acesso a informações como o Ecoponto (local de recolhimento de pneu usado);
também sobre a dengue, pois apesar do não registro de casos no município, implica a
utilização de medidas que evitem a proliferação do mosquito. Também foi entrevistado um
Técnico Agrícola, que realiza trabalhos de pulverização agrícola, tratando dos cuidados com o
manuseio, lavagem, armazenamento e destino final das embalagens de agrotóxicos,
profissionais de área da saúde, enfermeiras e dentista, que esclareceram quanto à destinação
final do lixo produzido nos seus ambientes de trabalho, o tempo de decomposição do lixo no
meio ambiente, o destino final do lixo produzido em Santo Antônio, entre tantas. Outras duas
atividades que se obteve um resultado bem satisfatório, foi a saída a campo para desenvolver
a metodologia de impactos ambientais em um trecho do Arroio Pitangueiras, aplicando a
metodologia do Monalisa, onde detectavam o dano e ao mesmo tempo era demarcado ponto,
tirava-se fotografia e preenchia as fichas, analisando as características específicas de cada
impacto como: cano exposto, presença de lixo, erosão, ausência de mata ciliar e também a
visita a Escola Estadual de Ensino Fundamental Felisberto Luis de Oliveira, na localidade de
Monjolo, onde puderam verificar na prática o aproveitamento do lixo orgânico através de
composteiras e o uso desta compostagem em hortifrutigranjeiros, jardins e pomares,
concluindo que as composteiras domiciliares são uma alternativa de redução da quantidade de
lixo orgânico.
No decorrer do desenvolvimento deste projeto, foi possível promover uma integração
entre alunos com diferentes níveis de conhecimento sobre os problemas ambientais,
apresentando questões problematizadoras sobre os temas, além de proporcionar uma
socialização entre aqueles alunos que têm maior familiaridade com a utilização da informática
e outras mídias, fazendo o exercício de compartilhá-los com os demais colegas.
Como resultado das atividades desenvolvidas, é importante ressaltar que houve
envolvimento por parte dos alunos, porém a mudança de comportamento exige um processo
contínuo, ficando claro que é necessário sermos perseverantes. Em Educação Ambiental,
existe uma caminhada gradativa para se atingir os objetivos propostos e, quando a escola se
engaja nestas propostas, está tornando o aluno um cidadão comprometido e responsável ao
avaliar suas interferências e as dos outros na natureza. Com isso, está desempenhando o
verdadeiro papel político que lhe cabe, sabendo que há ainda, muito trabalho pela frente.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FRANKEBERG, C. L. C., RAYA-RODRIGUES, M. T., CANTELLI, M. Gestão Ambiental


Urbana e Industrial. 2002.
LEFF, Enrique. Saber Ambiental. Sustentabilidade, Racionalidade, Complexidade,
Poder. Petrópolis, RJ. Vozes/PNUMA, 2001. 343p.
LEITE, A. L. T. A., MININNI-MEDINA, N. Questões ambientais: conceitos, história,
problemas e alternativas, Brasília, 2001, 5v, 2ª edição.
MEDAUAR, Odete. Rt Mini Código da Legislação Ambiental. 7ª Edição. 2008.
REIGOTA, Marcos. Meio Ambiente e Representação Social. São Paulo: Cortez, 2002, 88 p.
SACHS, Ignacy. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro:
Garamond, 2002.

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