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Metamorfismo de contacto
O metamorfismo de contacto é um exemplo de metamorfismo local e resulta
da instalação de um magma, a elevadas temperaturas, no seio de rochas
pré-existentes. Estas intrusões magmáticas metamorfizam as rochas
circundantes devido, essencialmente, à sua elevada temperatura e à
libertação de fluidos.
A auréola metamórfica é a orla de rochas alteradas metamorficamente em
torno da intrusão magmática. A sua espessura e o seu grau de
metamorfismo dependem da temperatura do magma, bem como da
dimensão da intrusão e da profundidade a que esta ocorre.
Nestas auréolas, o efeito dos agentes de metamorfismo de contacto atenua-
se com a distância ao corpo magmático, pelo que são constituídas por
rochas com diferentes graus de metamorfismo. As rochas que se formam no
contacto imediato com a intrusão magmática, rochas de mais alto grau de
metamorfismo designam-se por corneanas, devido ao aspecto córneo. O
metamorfismo de contacto também pode ser causado por extrusões
magmáticas. Geralmente é um metamorfismo de baixo grau pois, na
superfície da Terra o arrefecimento das lavas é muito rápido. Neste tipo de
metamorfismo as rochas, geralmente não são foliadas pois o efeito da
tensão não é relevante. Estas rochas apresentam textura granoblástica, pois
os minerais têm dimensões semelhantes a grânulos.
Metamorfismo regional
É o metamorfismo mais frequente e ocorre em vastas áreas, afectando uma
grande extensão de rochas, na sequência dos fenómenos tectónicos. Neste
caso a temperatura, a tensão e a circulação de fluidos são importantes.
As rochas de metamorfismo regional caracterizam-se por sucessivas fases de
recristalização e de deformação, devido à acção combinada e crescente das
condições de temperatura e de tensão origina-se xistosidade.
Ultrapassados certos valores de pressão e de temperatura, as rochas
metamórficas iniciam um processo de fusão parcial, designado de anatexia.
DOBRAS
Uma dobra consiste no encurvamento de uma superfície originalmente
plana. São elementos caracterizadores da geometria de uma dobra:
A charneira é uma linha que une pontos de máxima curvatura de uma dobra.
Os flancos são as partes da dobra de um e de outro lado da charneira.
A superfície ou plano axial é o plano da simetria da dobra que a divide em
duas partes (flancos) aproximadamente iguais.
O eixo da dobra é uma linha imaginária que separa flancos da dobra, que
resulta da intersecção longitudinal do plano axial com a crista da dobra.
A disposição espacial das dobras permite classificá-las em antiforma, quando
a concavidade está voltada para baixo, sinforma, quando a concavidade está
voltada para cima e dobra neutra quando a concavidade está disposta
lateralmente.
As dobras também podem ser classificadas com a idade das rochas que a
constituem. Sempre que o núcleo de uma sinforma é ocupado pelas rochas
mais recentes, a dobra é um sinclinal, sempre que o núcleo de uma
antiforma é ocupado pelas rochas mais antigas é um anticlinal.
Os movimentos tectónicos e a erosão são os processos responsáveis pela
exposição de rochas dobradas na superfície terrestre.
Falhas
Uma falha é uma superfície de fractura, ao longo da qual ocorreu um
movimento relativo entre os dois blocos que separa.
São elementos caracterizadores de uma falha:
O plano de falha é a superfície de fractura. Define-se pela direcção que é a
orientação da linha de intersecção do plano de falha com um plano
horizontal e pela inclinação que é o ângulo definido entre o plano de falha e
uma superfície horizontal.
O rejeito ou rejecto é o movimento relativo entre os dois blocos da falha.
O tecto é o bloco situado acima do plano de falha.
O muro é o bloco situado abaixo do plano de falha.
Existem três tipos de falhas:
A falha normal- O tecto desce relativamente ao muro. Forma-se em regime
de deformação distensivo, em zonas de separação de placas tectónicas.
A falha inversa- o tecto sobe relativamente ao muro. Forma-se em regime de
deformação compressivo, em zona de colisão de placas tectónicas.
Falha de desligamento- Os movimentos de blocos são essencialmente
horizontais e paralelos à direcção do plano de falha. Forma-se geralmente
em regime de deformação de cisalhamento.
posted by O Núcleo de Estágio @ 6:20 AM 1 comments
Magmatismo
As rochas magmáticas ou ígneas resultam da solidificação do magma,
mistura complexa de materiais fundidos, de composição essencialmente
silicatada e uma componente gasosa variável, ocorrendo em locais em que a
temperatura atinge valores entre os 800ºC e os 1500ºC.
Os magmas que originam as rochas magmáticas podem ser de três tipos,
definidos de acordo com o seu teor em sílica, cerca de 80% são de natureza
basáltica, 10% de natureza andesítica e 10% de natureza riolítica.
Magma riolítico: elevado teor em sílica, igual ou superior a 70%, com
elevada concentração de gases, muitos viscosos e que cristalizam em
profundidade originando rochas como o granito e à superfície rochas como o
riólito. Este tipo de magma está associado às zonas de subducção em que no
limite de convergência existe litosfera continental em ambas as placas.
Geralmente atinge a temperatura de 800ºC.
Magma basáltico: baixo teor em sílica, igual ou inferior a 50%, com pequena
quantidade de gases, fluído, oriundo do manto superior e que atravessam a
crusta com muita facilidade. Pensa-se que o magma basáltico tem origem no
peridotito, rocha semelhante ao basalto mas mais rica em minerais
ferromagnesianos. A maioria deste magma solidifica à superfície e origina
basalto, uma pequena quantidade solidifica em profundidade e origina
gabro. Estes magmas estão associados aos pontos quentes e às zonas de
rifte. Geralmente atinge a temperatura de 1500ºC.
Magma andesítico: teor em sílica variável entre 50 a 70%, geralmente 60% e
com quantidade média de gases. Quando o seu arrefecimento ocorre à
superfície origina rochas como o andesito quando ocorre em profundidade
origina rochas como o diorito. Este tipo de magma está associado às zonas
de subducção de uma placa oceânica sob uma placa continental.
A viscosidade dos magmas pode depender da densidade, da riqueza em
sílica, da temperatura e da quantidade de fluidos que contém.
A água faz baixar o ponto de fusão dos minerais. No entanto, a baixas
pressões, próximo da superfície, esse efeito deixa de se fazer sentir.
Isomorfismo
Os minerais que apresentam uma composição química diferente mas
apresentam uma forma cristalina muito semelhante dizem-se isomorfos.
A substituição de um elemento por outro é muito frequente e daí a
manutenção da mesma forma cristalina. Para que a permuta dos iões se dê,
é necessário que os respectivos raios iónicos não difiram, em média, mais do
que 15%. O aumento da temperatura pode facilitar as substituições de iões
de raios iónicos diferentes. As plagioclases são um bom exemplo de uma
série isomorfa. A composição química de uma plagioclase pode variar entre
NaAlSi3O8 (albite) e CaAl2Si2O8 (anortite). Os iões Na+ são substituídos por
Ca2+ e os iões de Si4+ por Al3+.
Polimorfismo
Princípios de Estratigrafia
Para determinar o tempo em que certos fenómenos ocorreram recorre-se a
datações relativas ou a datações absolutas. Na datação relativa são
importantes os fósseis, em especial os fósseis de idade, na datação absoluta
utilizam-se fenómenos de radioactividade, que pelo conhecimento do
período de semitransformação dos elementos radioactivos permitem
estabelecer cronologias absolutas.,
Nicolas Steno em 1669 constatou a possibilidade de estabelecer relações
entre diferentes estratos, ou sequências estratigráficas. Enunciou por isso o
princípio da sobreposição.
Principio da sobreposição- Numa sequência estratigráfica que não deforma, a
idade das rochas diminui da base para o topo.
Princípio da Continuidade lateral- Os estratos podem ser mais ou menos
espessos consoante as condições de sedimentação do local. Se as rochas
que se querem datar estão intercaladas em camadas que se reconhecem
como idênticas, pode estabelecer-se uma relação entre as rochas
intercaladas.
Princípio da Identidade Paleontológica- Estratos pertencentes a colunas
estratigráficas diferentes, com o mesmo conteúdo fóssil têm a mesma idade
relativa.
Princípio da Intersecção- Uma estrutura que intersecte vários estratos
formou-se depois deles e por isso é mais recente.
Princípio da Inclusão- Os fragmentos de uma rocha incorporados num dado
estrato são mais antigos do que ele.
A aplicação conjunta destes princípios permite estabelecer relações de idade
entre rochas sedimentares geograficamente afastadas, imprescindíveis na
compreensão da história da Terra.
Esta técnica de correlação permitiu a construção de uma escala de tempo
geológico baseada na seriação, em termos cronológicos, dos acontecimentos
que marcaram a História da Terra desde a sua formação, há cerca de
4600M.a. até à actualidade.
Escala do Tempo Geológico
A unidade geocronológica mais ampla é o Éon e nesta escala definem-se
dois: o Criptozóico, com rochas aparentemente desprovidas de fósseis e o
Fanerozóico, com rochas manifestamente fossilíferas. O Fanerozóico
subdivide-se nas Eras Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica.
O Criptozóico possui apenas uma era, o Pré-Câmbrico. Foram encontrados
nas rochas desta era fósseis de bactérias, fungos e de algas unicelulares.
Foram também encontrados alguns fósseis de seres pluricelulares.
Uma enorme variedade de seres vivos proliferou há cerca de 570 Ma o que
marca o inicio de outro Éon, o Fanerozóico. As subdivisões do tempo
geológico são baseadas fundamentalmente nos tipos de fósseis encontrados
nas rochas e formados durante cada intervalo de tempo.
Durante os 325 milhões de anos da Era Paleozóica, animais com concha e
peixes evoluíram no mar e anfíbios e repteis começaram a ocupar os
continentes. Algas multicelulares cresceram nos oceanos e fetos arbóreos e
coníferas cobriram a Terra e formaram grandes bacias carboníferas. Os
oceanos Paleozóicos eram dominados por gastrópodes, vermes,
braquiópodes e trilobites. No final desta era extinguiram-se muitas espécies
como as trilobites, o que permitiu a multiplicação dos sobreviventes. No fim
da Era paleozóica, as forças Tectónicas juntaram novamente todos os
continentes para formar o supercontinente designado por Pangeia (III). Este
manteve-se estável entre os 300Ma e os 200M.a, quando voltou a dividir-se
pela terceira vez.
Durante o Mesozóico os répteis desenvolvem-se com facilidade e aparecem
os dinossauros que rapidamente se diversificam. No fim do Mesozóico mais
de 70% das famílias de anfíbios e répteis extinguem-se assim como outros
animais e plantas. Isto possibilitou o desenvolvimento de aves e mamíferos
durante a Era Cenozóica.
Os fósseis de idade são fósseis de seres que viveram na Terra durante
intervalos geologicamente curtos, com grande distribuição geográfica. Por
isso estes fósseis são indicadores da idade geológica dos estratos que os
contêm. São exemplos as várias espécies de amonites e de trilobites, que
viveram em eras geológicas bem definidas, respectivamente no Mesozóico e
no Paleozóico.
Os fósseis de fácies são fósseis de seres característicos de determinados
ambientes, como por exemplo os corais que indicam ambientes marinhos de
pequena profundidade e de águas tépidas.
posted by O Núcleo de Estágio @ 6:14 AM 4 comments
Rochas sedimentares
Processos de formação de rochas sedimentares
Os Minerais
OS MINERAIS: PROPRIEDADES
Recursos Minerais
Recursos naturais
Tal como os outros seres vivos, também o ser humano vai buscar à Natureza
os alimentos e os materiais que são essenciais à sua vida. Designam-se por
Recursos Naturais todos os elementos disponíveis pela Natureza e
susceptíveis de satisfazerem as necessidades do ser humano. São exemplos
de recursos naturais: os recursos minerais, biológicos, hídricos e energéticos.
À escala de duração da vida humana, certos recursos, como florestas, água,
solo, animais, podem ser renovados rapidamente. São recursos que não se
esgotam com grande facilidade, apesar de serem muito explorados pelo
Homem, pois são naturalmente renovados – designam-se por recursos
renováveis. Contudo, se ritmo de consumo for mais rápido que a taxa de
renovação, ou se a sua utilização for feita de uma forma não racional, um
recurso renovável pode ser esgotado ou degradado.
Os recursos naturais que existem na crosta terrestre e cuja formação
envolve processos geológicos com duração de milhares ou milhões de anos,
são chamados de recursos não renováveis, como por exemplo os recursos
minerais e os combustíveis fósseis pois têm uma taxa de exploração muito
elevada
RECURSOS MINERAIS
Segundo a legislação portuguesa os recursos geológicos são todos os bens
naturais de natureza geológica existentes na crosta terrestre e que são
passíveis de aproveitamento.
Recursos minerais são acumulações de rochas e minerais que constituem a
crusta terrestre e que quando são economicamente rentáveis para o Homem
designam-se por jazidas minerais. Os recursos minerais podem ser
classificados, segundo as suas propriedades, sendo assim podem designar-
se metálicos (por exemplo, o ferro, alumínio, titânio, manganês, o cobre,
chumbo e zinco) e não-metálicos (areias e cascalhos, fosfatos, nitratos, sal).
Muitos minerais são matérias-primas vitais para o Homem, apresentando
uma grande importância industrial e social, sendo a sua descoberta e
exploração essenciais para o progresso do Homem. A história da utilização
dos minerais resulta da observação dos achados arqueológicos. O homem
pré-histórico, no Paleolítico (período da pedra lascada), para cobrir as suas
necessidades, fez uso do sílex e outras variedades de quartzo. Nas
sociedades Neolíticas, o homem usou gemas (minerais utilizados em
joalharia e ourivesaria) como moeda de troca. Quando descobriu os metais
(ouro, cobre, estanho, ferro) passou a fazer uso deles. O conhecimento dos
metais e a sua utilização caracterizou alguns períodos da antiguidade, como
a Idade do bronze ou a Idade do ferro. Actualmente, o homem faz uso
directo ou indirecto de quase todos os minerais conhecidos.
Ao longo da história da Humanidade, a descoberta de muitos minerais e o
seu processo de transformação foi importante para a melhoria das condições
de vida do ser humano. Nas nossas actividades diárias usamos os mais
variados objectos e materiais, sem imaginarmos o que eles contém ou quais
os processos de transformação que as matérias-primas que o constituem
experimentam até se conseguir o objecto que utilizamos. Os recursos
minerais estão associados a todos os electrodomésticos, meios de
transporte, e à grande maioria de utensílios que usamos, como por exemplo
as pilhas, lápis, materiais de vidro, etc.
Portugal é um país de tradição mineira, apesar de, actualmente, ser
considerado um país de poucos recursos minerais, devido ao facto de a sua
exploração não ser economicamente rentável.
Estando o seu início ligado à peneiragem do fundo dos rios, em busca dos
materiais provenientes da erosão das rochas pela água ou vento, a
exploração da matéria mineral evoluiu em função da maior procura de
matéria-prima.
Assim, de um tipo rudimentar de exploração, baseada em utilização de
peneiras e baldes transportados por homens, passou-se para uma extracção
mineira exercida no local onde o minério está aprisionado, através da
abertura de túneis penetrando no interior da Terra.
A extracção de recursos minerais é realizada maioritariamente através da
exploração de minas. Estas minas podem ser constituídas por galerias que
penetram na crosta terrestre, construídas mantendo toda a extracção
debaixo do solo, ou pode ser feita numa mina a céu aberto, como no caso de
muitas pedreiras.
A construção de galerias é sequencial, sendo o local de exploração perfurado
mais profundamente quando se esgota o minério mais próximo da superfície,
e se é verificada a existência de reserva de minério suficientemente
lucrativa. Nestes casos os mineiros descem todos os dias até aos locais, cada
vez mais profundos, onde os recursos estão em maior quantidade. Este é um
tipo dispendioso de exploração mineira, pois é necessário criar galerias
seguras, extraindo a rocha que ocupava os espaços da galeria para o
exterior e assegurando que a estrutura da mina não colapsa com o peso que
suporta.
Além do perigo de desabamento, as minas de galerias caracterizam-se
também pela falta de oxigénio e pela presença de gases tóxicos no ar dentro
dos túneis. Para prevenir estes perigos, eram levados animais que reagiam
em caso de alarme; ratos e certas espécies de aves alertavam os mineiros.
Hoje em dia são usados sensores. A surdez e a cegueira são também
problemas associados à profissão de mineiro em galerias.
A mina a céu aberto é mais viável economicamente, pois não existe uma
necessidade de criar galerias seguras, mas tudo se faz ao ar livre. É contudo
um processo muito mais poluente.
A poluição provocada pela exploração mineira é imensa, abrangendo desde
poluição atmosférica, pelos fumos extraídos das galerias e do pó, muitas
vezes tóxico, que é produzido pela extracção e despejo dos desperdícios
desta exploração. Estes produtos poluidores do ar são a causa de muitas
doenças respiratórias nos seres vivos que vivem em zonas limítrofes da zona
explorada, e podem até afectar, através da propagação pelo vento por
exemplo, zonas bastante afastadas.
A poluição aquática é contudo o grande problema da extracção mineira, pela
quantidade de fontes poluidoras ao longo do processo. Desde a extracção
em si, pela água usada na refrigeração das máquinas (que vai depois
contaminar directamente os lençóis freáticos), à lixiviação dos desperdícios
acumulados em grandes quantidades junto do local de extracção, que vão
trazer, pela dissolução na água da chuva, os produtos que faziam parte das
rochas extraídas, a água usada nas diversas lavagens, que levam consigo
contaminantes para o ambiente (produtos como metais pesados - cádmio,
magnésio, chumbo, mercúrio, selénio, cobre, alumínio, arsénico, … que
provocam graves problemas de saúde).
Uma autêntica sopa tóxica é adicionada ao meio ambiente, sendo carregada
pela água das chuvas e utilizada na própria extracção para os lençóis
freáticos, e posteriormente para os leitos de rios, onde vão acumular-se nas
cadeias tróficas; põe-se assim em risco a Biodiversidade dos ecossistemas
em que estas explorações se incluem, criando até uma situação de risco
para a saúde pública humana, já que nós próprios somos consumidores
destes produtos afectados, em maior ou menor escala (dos produtos
agrícolas aos peixes recolhidos em zonas próximas).
O maior risco destas explorações é a sua opção preferencial pelo lucro em
detrimento da qualidade do ambiente em que se inserem; embora seja
obrigatória a elaboração de estudos que permitam minimizar danos, em que
devem estar contempladas medidas de prevenção de impactos negativos,
assim como regeneração do espaço no fim da exploração, estes raramente
são respeitados pelos responsáveis pela extracção dos recursos, ficando
muitas vezes os locais abandonados, em minas a céu aberto ou em galerias,
constituindo perigo imediato de acidentes pessoais (com crianças, por
exemplo) e de médio-longo prazo, na medida em que os produtos expostos
mantém a sua acção poluidora muito além do final da actividade de
exploração. Esta prática é justificada com o retorno à exploração do local a
qualquer momento, o que impede a acção renovadora e reparadora no local
afectado.
É então urgente que haja consciencia da ameaça bem real que uma mina
constitui, para que soluções sejam procuradas e efectivamente aplicadas, e
de novo o ambiente possa regenerar-se.
posted by O Núcleo de Estágio @ 7:38 AM 1 comments
Extracção de inertes
Os sedimentos que se depositam nas margens e leito do rio são matéria-
prima importante na construção civil
Extracção descontrolada e irracional:
-alterações nas correntes;
-redução na quantidade de sedimentos que chegam à foz de um rio;
-redução da fertilidade de algumas espécies nos estuários fluviais;
-modificações irreversíveis a nível dos ecossistemas
A faixa costeira mundial totaliza apenas 500 000 Km, mas alberga cerca de
80% da população mundial
São espaços privilegiados para actividades culturais, económicas, turísticas e
de lazer.
Portugal possui uma costa de 900 Km da qual depende do ponto de vista
socioeconómicos
Intervenções de Engenharia
São obras dispendiosas, na construção e manutenção, que protegem a
propriedade pública e/ou privada e não a costa.
Geralmente resultam temporariamente num local mas agravam o problema
noutro lado
Injecção de inertes
Mais económica e menos agressiva para a paisagem que as obras de
engenharia. No caso do Litoral português, muito energético pressupõe uma
continua e sistemática alimentação de sedimentos.
Lição 95 e 96
As vantagens da Multicelularidade
Lição 91 e 92
A origem das células eucarióticas: modelos autossómico e
endossimbiótico
Lição 87 e 88
Os reinos da Vida
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