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ACTIVIDADES DE COMPARAÇÃO ENTRE A

ÉTICA KANTIANA E A ÉTICA UTILITARISTA


DE MILL.
I
Decisões difíceis
Num artigo da revista Sábado da autoria de Vítor Matos
alguns deputados da Comissão de Ética do Parlamento foram
convidados a participar de quatro experiências mentais e a
decidir o que seria correcto fazer em situações morais
hipotéticas que correspondiam a dilemas morais. O artigo
contou com a colaboração do Professor Aires Almeida que
analisou as respostas.

Apresentaremos os quatro casos e as respostas de dois dos


deputados da Comissão cuja identidade não revelaremos.

Os Quatro Dilemas

Raptar para salvar uma vida

Foi raptado pela Sociedade de Apreciadores de Música e


acorda na cama de um hospital ligado por tubos e máquinas a
um violinista famoso. A sua vontade é acabar com a estranha
situação. Dizem – lhe, contudo, que se ficar ligado ao
violinista durante nove meses este acabará por se salvar.
Além disso, garantem – lhe que só você pode salvar o
violinista e que durante os referidos nove meses a sua saúde
não correrá riscos.

É seu dever ficar nove meses no hospital ligado ao músico?

Provocar a morte de uma pessoa para salvar cinco.

Um vagão desgovernado aproxima – se a grande velocidade


de cinco pessoas que não conseguirão salvar – se a não ser
que você mude a agulha da via-férrea e desvie a sua rota.
Contudo, se o fizer irá matar uma pessoa que se encontra no
outro caminho.
Mudaria a agulha?

Usar o gordo para bloquear o vagão

Mais um vagão desgovernado. E mais cinco pessoas em risco


de vida. Num acto heróico salta para a linha para tentar
evitar a tragédia. Contudo, não tem peso suficiente para
bloquear o vagão. Repara que há um homem muito gordo ao
seu lado. Atirando – o para a linha, ele bloqueará o vagão. O
seu sacrifício salvará cinco vidas. Como ninguém está a ver
não haverá problemas com a lei.

Empurrá – lo – ia?

Rebentar com o João Grande

Está a explorar uma gruta com cinco amigos. Uma súbita


explosão bloqueia a gruta. Felizmente o bloqueio não foi
completo. Há uma pequena saída disponível, um buraco, que
consegue descobrir. Deixa sair primeiro um dos seus amigos:
O João Grande, um indivíduo muito gordo. Mas, dada a sua
dimensão, João fica preso no buraco com a cabeça de fora.
Como a maré está subir, a água vai invadir a gruta e todos
morrerão afogados menos o João. Repara que tem um pedaço
de dinamite na mochila. Causando uma explosão não
rebentará com a rocha que bloqueou a gruta mas com o João
deixando assim a saída de novo aberta para que se salve com
os seus outros amigos. João Grande suspeita das suas
intenções e suplica que não o mate. Mas você e os seus
amigos também não querem morrer.

Deve rebentar com o João Grande? Cinco vidas valem mais do


que uma?

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