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Apresentação
Ortopedia II
As doenças do aparelho locomotor representam uma percentagem significativa dos casos de primeira consulta de um médico de Clínica
Geral. À semelhança do verificado noutros países, em Portugal, cerca de 25% de todas as consultas realizadas em Medicina Geral e Familiar
são motivadas por sintomas do foro músculo-esquelético e estas estão presentes em cerca de 40% de todos os doentes que as frequentam,
numa prevalência superior à das doenças cardiovasculares, psiquiátricas e gastrointestinais .
Relativamente à Ortopedia a formação de um médico de família, está confinada essencialmente ao ensino pré-graduado. O contacto posterior
com a Ortopedia é quase inexistente no caso da especialidade de Medicina Geral e Familiar, limitando-se a um estágio opcional de cerca de 3
meses. A Medicina Geral e Familiar é a especialidade que aborda em primeiro lugar o doente com queixas do aparelho locomotor. Desde que
tenha recebido uma formação adequada, este especialista deve estar apto a diagnosticar e tratar correctamente a maioria destes doentes. Tem
ainda um papel fulcral na correcta referenciação para outras especialidades, sempre que necessário, bem como de colaboração na
monitorização destes doentes, em colaboração com outros especialistas. A apresentação e o conhecimento dos temas de Ortopedia mais
frequentes revela-se essencial para o futuro médico enquanto se mantiver o programa actual de formação de especialistas de Medicina Geral
e familiar. O programa não pretende formar especialistas em Ortopedia, antes dar a conhecer ao futuro clínico as patologias do foro
ortopédico que acorrem mais frequentemente ao Serviço de Urgência e a uma consulta de Ortopedia de modo a habilitar o futuro clínico a
abordar seguir e referenciar adequadamente as situações que encontrará na prática clínica diária.
A aprendizagem é contextualizada em meio clínico, onde os alunos têm oportunidade de reconhecer sinais e sintomas, elaborar histórias
clínicas e exame físico em doentes reais com as patologias mais frequentes, desenvolvendo simultaneamente capacidades de comunicação e
de relação com os doentes e com os outros profissionais de saúde. Para conseguir estes objectivos todos os elementos do corpo clínico do
Serviço de Ortopedia são responsabilizados no ensino, embora em diferentes níveis. Consideram-se três níveis de agentes de ensino:
facilitadores, tutores e docentes/regente. O facilitador é todo o elemento do Serviço envolvido no ensino, que tem como missão facilitar a
aprendizagem dos alunos, colaborando com eles na observação dos doentes, avaliação e interpretação dos meios auxiliares de diagnóstico.
Aos docentes cabe a missão de ministrar as aulas e supervisionar a evolução da aprendizagem dos alunos. O regente coordena a esquipa
docente e os facilitadores.
Urologia
Pretende-se dar ao futuro médico uma preparação generalista de forma que ele possa iniciar um estudo e orientar um doente quando está
perante uma situação concreta do foro urológico. Nesse sentido as patologias mais frequentes e mais importantes da urologia, como a
patologia prostática, a oncologia renal e vesical, a cólica renal e a litíase, a torção do testículo, as uropatias obstrutivas, as infecções, as
hematúrias, a disfunção eréctil e patologias mais simples como o hidrocelo, o varicocelo, a fimose, serão abordadas tanto nas aulas teóricas
como nas aulas práticas. Há assuntos, como a transplantação renal e as patologias sexuais que merecerão alguma atenção até porque só serão
abordaddas na Urologia.
Igualmente se pretende que o aluno se familiarize com o material específico da urologia (sondas, cateteres, aparelhos de endoscopia, etc.) e
que tome contacto com determinados aparelhos (cistoscópio, litotritor, aparelho de urodinâmica), técnicas de diagnóstico e terapêuticas
(biópsias prostáticas, cistoscopias, LEOC) e técnica cirúrgica (assistindo a sessões cirúrgicas de urologia e de transplantação renal).
Para uma interacção no ensino a ministrar, partimos do principio de que os alunos possuem conhecimentos adquiridos previamente, nas
seguintes áreas:
9. Terapêutica médica ( noções básicas acerca da acção e indicação medicamentos com actividade nos diversos componentes do sistema
musculoesquelético)
Urologia
Métodos de ensino
Ortopedia II
Aulas Teóricas
Nas aulas teóricas serão apresentados os conceitos básicos e teóricos do tema abordado.
Serão ministradas com apoio de material audio-visual com os tópicos essenciais das matérias abordadas.
Os professores farão uma apresentação sucinta da matéria versada, esperando a participação pró-activa dos alunos. Disponibilização, com
pelo menos uma semana de antecedência, uma fonte acessível de leitura sobre a matéria versada, bem como os conteúdos audiovosuais, de
modo a poderem ser analizados pelos alunos e assim poderem participar activamente nas aulas.
Dos alunos espera-se a frequência assídua das aulas e participação activa, com leitura prévia dos conteúdos propostos.
Aulas teórico-práticas
Nas aulas teórico-práticas serão apresentados os métodos de diagnóstico e avaliação de um doente com patologia do aparelho locomotor.
Serão ministradas com apoio de material audio-visual com os tópicos essenciais das matérias abordadas.
Os professores farão uma apresentação sucinta da matéria versada, esperando a participação pró-activa dos alunos. Disponibilização, com
pelo menos uma semana de antecedência, uma fonte acessível de leitura sobre a matéria versada, bem como os conteúdos audiovosuais, de
modo a poderem ser analizados pelos alunos e assim poderem participar activamente nas aulas.
Dos alunos espera-se a frequência assídua das aulas e participação activa, com leitura prévia dos conteúdos propostos.
As aulas procurarão fazer a ponte entre os conhecimentos ministrados nas aulas teóricas e o ensino prático ministrado durante as aulas
práticas.
Serão ministradas um total de 9 aulas com a peridiocidade de uma aula por mês. Estas aulas coincidem em horário com o das práticas de cada
uma das turmas, e serão ministradas pelo mesmo docente, de forma transversal a cada turma.
Aulas práticas
As aulas práticas procuram aproveitar as múltiplas actividades assistenciais que se realizam na Clínica Universitária de Ortopedia,
Assim os alunos poderão acompanhar essas actividades na Enfermaria, na Sala de Gessos , na Consulta Externa, no Serviço de Urgência e no
Bloco Operatório.
As aulas são interactivas e procurão estimular a observação dos alunos, durante a realização destes actos assistenciais, bem como colocá-los
perante situações concreta da prática clinica, estimulando o contacto profissional entre os futuros médicos e os doentes.
Para uma boa relação médico-doente durante estas actividades tuteladas os alunos deverão comportar-se com profissionalismo e respeito pelo
direito à privacidade dos doentes observados.
Urologia
Aulas Teóricas
As aulas teóricas são do tipo expositivo, com uma introdução em que é realçada a importância do tema a tratar. Definem-se os objectivos que
se pretendem atingir e que os alunos apreendam: por exemplo no caso da hematuria importa mais investigar que tratar. A aula desenvolver-
se-á através de questões sobre a matéria, únicas ou multiplas, em que se pretende e estimula a participação dos alunos. Habitualmente
apresenta-se uma história clínica real sobre a patologia em causa que por meio de questões vai sendo progressivamente discutida e
respondida.
Aulas Práticas
Cada turma tem cerca de 25 alunos. A aula é dividida em duas partes. Na primeira metade da aula os alunos são divididos em 5 grupos de 5
cada um e são distruidos por: consulta 1, consulta 2, bloco periférico (cistoscopias, biópsias, etc.), liotricia e bloco operatório. Na segunda
metade da aula o docente esclarece algumas dúvidas que os alunos pôem sobre o que viram e aborda um tema prático ou dá a aula na
enfermaria junto dum doente.
Resultados de aprendizagem
Ortopedia II
1. Obter uma história clínica do doente ou, ser capaz de o orientar no diagnóstico; efectuar um exame clínico completo com especificidade
particular em relação à patologia em causa e seleccionar criticamente a informação relevante
2. Demonstrar capacidades adequadas de comunicação e interacção pessoal, com destaque para as especificidades requeridas no contexto de
doença.
3.- Estabelecer um plano adequado de diagnóstico com respeito pela prioridade dos exames complementares, e ser rigoroso na sua
requisição.
4.- Distinguir diversas hipóteses diagnóstico, e dominar a opção diagnóstica eliminando diagnósticos diferenciais.
5 - Propor e fundamentar um plano de intervenção terapêutica, e dominar indicações para tratamento cirúrgico.
7 -. Demonstrar competências essenciais ao trabalho em equipa e conhecimento das noções éticas e deontológicas subjacentes ao
relacionamento com colegas, outros profissionais e doentes.
Urologia
Disciplina de Urologia com o seguinte conteúdo programático teórico: I. SEMIOLOGIA UROLÓGICA . URGÊNCIAS. ANOMALIAS
DOS GENITAIS
02. Urgências
03. Anomalias mais comuns dos Genitais Externos:
II – ONCOLOGIA UROLÓGICA
Tumores do Rim
Tumores da Bexiga
Tumores da Uretra
Tumores do Testículo
Tumores do Pénis
INFRAVESICAL
Prostatites
Tumores da Próstata
Apertos da Uretra
IV – PATOLOGIAS BENIGNAS
Infecções
Litiase
Quistos
Traumatismos
Tuberculose Urinária
Incontinência urinária
Neuropatias vesicais
Hipertensão Reno-Vascular
Malformações congénitas
V – TRANSPLANTAÇÃO RENAL
Imunologia e Histocompatibilidade
Imunossupressão