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NORMAS PARA A ELABORAÇÃO E


APRESENTAÇÃO DE
TRABALHOS ACADÉMICOS E CIENTÍFICOS

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO
1.1. A NATUREZA DO TRABALHO CIENTÍFICO 3
1.2. A NECESSIDADE DE NORMALIZAÇÃO DA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÉMICOS
OU CIENTÍFICOS 3
1.3. DIFERENTES TIPOS DE TRABALHOS ACADÉMICOS OU CIENTÍFICOS 4

2. APRESENTAÇÃO GRÁFICA
2.1. FORMATOS 5
2.2. MARGENS 5
2.3. ESPAÇAMENTO 5
2.4. INDICATIVOS DE SECÇÃO OU CAPÍTULO 5
2.5. PAGINAÇÃO 6
2.6. ABREVIATURAS E SIGLAS 6
2.7. EQUAÇÕES OU FÓRMULAS 6
2.8. FIGURAS, QUADROS, TABELAS E GRÁFICOS 6
2.9. TÍTULOS 7

3. ESTRUTURA DO TRABALHO
3.1. PARTE PRÉ-TEXTUAL 7
3.1.1 A Capa 8
3.1.2 Dedicatória 8
3.1.3 Agradecimentos 8
3.1.4 Epígrafe 8
3.1.5 Resumo 9
3.1.6 Índice geral ou Temático 9
3.1.7 Listas de tabelas, quadros, figuras ou gráficos 9
3.1.8 Listas de abreviatura 9
3.2 Parte TEXTUAL 9
3.2.1 Introdução 9
3.2.2 Desenvolvimento ou corpo do Texto 10
3.2.3 Conclusão 11
3.3. PARTE PÓS-TEXTUAL OU REFRERENCIAL 11
3.3.1 Referências e Bibliografia 11
3.3.2 Apêndices 13
3.3.3 Anexos 13
3.3.4 Glossário 13

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4. CITAÇÕES
4.1. DIFERENTES TIPOS DE CITAÇÕES 14
4.2. REGRAS DE APRESENTAÇÃO DAS CITAÇÕES 14
4.3. CITAÇÕES DIRECTAS 14
4.4. CITAÇÕES INDIRECTAS 16
4.5. CITAÇÕES DE CITAÇÕES 16
4.6. OUTRAS SITUAÇÕES APLICÁVEIS ÀS CITAÇÕES 17
4.6.1 Citação obtida por meio de canais informais 17
4.6.2 Citação de trabalho em fase de elaboração ou trabalho não publicado 17
4.6.3 Tradução em Citação 17

5. NOTAS DE RODAPÉ
5.1. TIPOS DE NOTAS DE RODAPÉ 17
5.2. CHAMADAS NUMÉRICAS PARA AS NOTAS DE RODAPÉ 18
5.3. LOCALIZAÇÃO E APRESENTAÇÃO GRÁFICA DA NOTA DE RODAPÉ 18
5.4. USO DE EXPRESSÕES LATINAS 20
5.5. TIPOS DE EXPRESSÕES 20

6. BIBLIOGRAFIA

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1. INTRODUÇÃO

1.1. A Natureza do Trabalho Científico

O trabalho científico ou académico tem por objectivo sistematizar e apresentar os


resultados das pesquisas ou investigações orientadas para a busca de um
determinado conhecimento.

O trabalho científico exige um grande esforço quer de planeamento quer de


sistematização e comporta genericamente as seguintes fases:

DESCRIÇÃO FACTOS
RECOLHA CONCEITOS
OBSERVAÇÃO

EXPLICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DE
COMPARAÇÃO FACTOS
E
CONCEITOS

TESTAR AS
EXPLICAÇÕES
FEITAS

Figura 1: Fases do trabalho científico

1.2. A Necessidade de Normalização da Apresentação de Trabalhos


Académicos ou Científicos

A normalização da apresentação de trabalhos científicos é benéfica à transmissão


adequada do conteúdo do trabalho. A originalidade de um trabalho deve estar muito
mais na mensagem que revela do que na sua forma.

Sendo assim, são comummente aceites regras gerais de apresentação de trabalhos


científicos, relativamente a diversos aspectos, dos quais se destacam:

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• Apresentação gráfica
• Estrutura do trabalho
• Redacção
• Citações
• Referências

1.3. Diferentes Tipos de Trabalhos Académicos ou Científicos

Ao longo da vida académica ou profissional, é muitas vezes solicitada a apresentação


de trabalhos escritos, técnicos ou científicos. Estes trabalhos podem assumir
tipologias diversas, como por exemplo:

• Resumos
• Fichas de leitura
• Monografias
• Relatórios
• Revisões de literatura
• Dissertações
• Teses

Resumo – é um texto que sintetiza as ideias contidas noutro(s) documento(s),


recorrendo às palavras do próprio autor do resumo;

Monografia – é o resultado de uma pesquisa científica que expõe de uma forma


racional e objectiva os resultados do estudo elaborado em torno do tema escolhido;

Fichas de leitura – são uma forma de trabalho que sustenta e apoia a elaboração
de outro tipo de actividades científicas por permitirem de uma forma sistemática
resumir e compilar as informações mais importantes relativamente a livros, artigos
de revistas e outra documentação consultada. Incluem geralmente informação sobre
o autor da obra, identificação da obra, um resumo do conteúdo e a transcrição de
citações fundamentais,

Relatórios – são uma forma de trabalho que tem por objectivo apresentar e
descrever o andamento de uma determinada investigação ou actividade;

Revisões de literatura – são sínteses ou comentários a livros ou artigos


publicados. Podem ser meramente informativas ou críticas ou então abarcarem os
dois aspectos em simultâneo;

Dissertações – relatório detalhado da investigação original, efectuada sobre um


dado tema, e que normalmente se destina a prestação de provas de mestrado;

Teses – relatório completo e detalhado de um estudo original que se destina

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normalmente a prestação de provas de doutoramento.

2. APRESENTAÇÃO GRÁFICA
Relativamente à apresentação gráfica dos trabalhos académicos ou científicos há que
considerar sobretudo os seguintes aspectos:

• Formatos
• Margens
• Espaçamento
• Indicativos de secção ou capítulo
• Paginação
• Abreviaturas e siglas
• Equações ou fórmulas
• Figuras, quadros, tabelas e gráficos
• Títulos

Formatos

O Departamento exige que o texto seja apresentado em papel branco, formato A4,
fonte Arial, Times New Roman ou Tahoma. Quanto ao tamanho da letra, deve
ser seleccionado o tamanho 14 para os títulos principais, 13 para subtítulos, 12 para
o texto e 10 para as citações longas e notas de rodapé.

Margens

Para uma melhor apresentação e para satisfazer as exigências da encadernação,


devem ser utilizadas as seguintes margens nas páginas dos trabalhos :

• Margem superior – 3 cm
• Margem inferior – 2,5 cm
• Margem esquerda – 3 cm
• Margem direita – 2,5 cm

Espaçamento

O texto deve ser digitado a espaço duplo entre linhas. As citações, notas de rodapé e
referências podem ser digitadas a espaço simples. Entre cada parágrafo deverá
existir uma linha em branco.

Indicativos de Secção ou Capítulo

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Os indicativos numéricos de secção, capítulo ou sub capítulo, devem preceder o título


dos mesmos e alinhar-se à esquerda da página.

Paginação

Todas as folhas do trabalho, incluindo a folha de rosto, devem ser numeradas


sequencialmente. Contudo, a numeração só deve aparecer a partir da primeira
página da parte textual, em algarismos que deverão ser colocados no canto inferior
direito de cada página. Esta paginação estende-se aos Apêndices e Anexos do
trabalho.

Abreviaturas e Siglas

Se forem utilizadas abreviaturas ou siglas estas devem ser objecto de explicitação,


quando aparecerem pela primeira vez no texto, colocando o nome por extenso entre
parênteses. Nas referências seguintes bastará utilizar as abreviaturas ou siglas.

Equações ou Fórmulas

Quando forem inseridas equações ou fórmulas na sequência normal do texto, é


permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte seus elementos.

Quando destacadas em parágrafo próprio, devem ser centralizadas e numeradas, se


forem em grande número. Existindo necessidade de fragmentá-las, em mais do que
uma linha por falta de espaço, a interrupção deve ser feita antes do sinal de
igualdade ou depois dos sinais de adição, subtracção, multiplicação e divisão.

Figuras, Quadros, Tabelas e Gráficos

As figuras, quadros, tabelas ou gráficos são elementos autónomos, que


complementam ou ilustram o texto e que necessitam de uma identificação e
numeração consecutiva independente. Para melhor cumprirem a sua função devem
ser inseridos o mais próximo possível da parte do texto a que se referem.

Figuras – são fotos, organigramas, fluxogramas, esquemas, desenhos, e mapas,


que ilustram e complementam visualmente o texto. Devem ser identificadas na parte
inferior da figura através dos seguintes elementos: 1) Número de ordem de
ocorrência, em algarismos, precedido da palavra figura, 2) título ou legenda e 3) a
fonte onde se obteve a ilustração. Relativamente aos gráficos são aplicáveis as
formas de apresentação das figuras.
Tabelas e quadros – são elementos que sintetizam e demonstram informações

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vulgarmente através do recurso a dados numéricos, sujeitos ou não a tratamento


estatístico prévio. Devem ser identificadas na parte superior da tabela através dos
seguintes elementos: 1) Número de ordem de ocorrência em algarismos, precedido
da palavra Tabela (Quadro), 2) título ou legenda.

Títulos

Os títulos devem ser destacados do texto para permitir uma rápida identificação das
secções e capítulos do trabalho.

No caso dos títulos dos capítulos, devem ser apresentados em letra maiúscula,
destacando a negrito e utilizando o tamanho de letra 14. É aconselhável o
alinhamento à esquerda e a numeração sequencial. A cada capítulo novo deve
corresponder uma nova página.

No caso dos subtítulos, deve utilizar-se letra maiúscula para a primeira letra das
palavras, destacar a negrito e utilizar o tamanho de letra 13. É aconselhável o
alinhamento à esquerda e a numeração sequencial.

A partir do terceiro nível, os títulos devem ser apresentados utilizando letra


maiúscula para a primeira letra da primeira palavra e minúsculas nas demais.

3. ESTRUTURA DO TRABALHO
Os trabalhos académicos ou científicos devem estruturar-se em três partes distintas:
Parte pré-textual, Parte Textual e Parte pós textual ou referencial.

Parte Pré-textual

A parte pré–textual engloba um conjunto de elementos, cujo objectivo, é identificar,


apresentar e fornecer elementos de orientação ao leitor sobre o trabalho elaborado.
Os elementos principais da parte pré-textual são os seguintes:

• Capa
• Dedicatória
• Agradecimentos
• Epígrafe
• Resumo
• Índice geral ou temático
• Listas de tabelas, quadros, figuras ou gráficos
• Listas de Abreviaturas
3.1.1. Capa

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A capa é o elemento que permite proteger, melhorar a apresentação e identificar o


trabalho. Para cumprir adequadamente esse objectivo ela deve contemplar os
seguintes aspectos:

• Nome da instituição
• Designação do curso
• Título do trabalho
• Nome do autor do trabalho
• Local e data de entrega

Em certos tipos de trabalhos, sobretudo dissertações e teses, é necessário


acrescentar mais elementos identificativos, o que normalmente se faz recorrendo à
inclusão, imediatamente a seguir à capa, de mais uma página, designada folha de
rosto ou página de identificação, e que deve conter os seguintes elementos:

• Título e subtítulo (se houver)


• Autor do trabalho
• Nota explicativa, que deve informar sobre o carácter académico do documento
(trabalho académico, trabalho de conclusão de curso, monografia, dissertação, tese,
etc.), o objectivo, o grau pretendido, a instituição onde foi apresentado, área de
especialização e o nome do orientador.
• Local (nome da cidade de apresentação do trabalho) e data (de entrega), ambos
indicados ao pé da página.

3.1.2. Dedicatória

É um elemento opcional, que corresponde geralmente a um texto, pouco extenso,


apresentado em página própria, em que o autor dedica o trabalho ou presta
homenagem a alguém.

3.1.3. Agradecimentos

É também um elemento opcional, que deve situar-se na página imediatamente a


seguir à dedicatória e que menciona as pessoas ou entidades cuja colaboração o
autor considerou indispensável para a concretização do trabalho.

3.1.4. Epígrafe

É um elemento opcional que consiste na citação de um pensamento relacionado com


o tema do trabalho. Pode ocorrer apenas no início da obra, bem como no início das
partes principais e/ou capítulos do trabalho.

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3.1.5. Resumo

É um elemento obrigatório nas monografias, dissertações e teses. É uma síntese do


trabalho, que não deve exceder uma página e que apresenta os conteúdos mais
importantes. Caso seja exigido um resumo em língua estrangeira, ele será
apresentado na página imediatamente a seguir ao resumo feito na língua original.

3.1.6. Índice geral ou temático

É um elemento obrigatório em qualquer tipo de trabalho. Corresponde quer em


termos de conteúdo quer em termos formais, aos títulos e subtítulos inseridos no
trabalho, com a indicação da ordem sequencial das páginas pela qual são
apresentados.

3.1.7. Listas de tabelas, quadros, figuras ou gráficos

No caso de serem incluídos no trabalho, tabelas, quadros, figuras ou gráficos, deve


ser elaborada uma lista dos mesmos, indicando a ordem sequencial das páginas em
que aparecem. Esta lista é normalmente inserida logo a seguir ao índice geral.

3.1.8. Listas de abreviaturas

No caso de serem utilizadas abreviaturas deve ser elaborada uma lista das mesmas e
do seu significado.

Parte Textual

Independentemente da estrutura formal imposta por cada tipo de trabalho, o texto


que vai dar a conhecer o trabalho efectuado, deve obedecer à estrutura formal de
apresentação de qualquer texto: introdução, corpo ou desenvolvimento do texto e
conclusão.

3.2.1. Introdução

A introdução é a parte do trabalho em que o tema é apresentado e enquadrado no


contexto da literatura existente. É também usual inserir uma explicação sobre o
plano geral do trabalho. Para uma melhor orientação, atente-se que boa introdução
deve responder às seguintes questões do leitor:

“Qual é o tema deste trabalho?”


“Qual é o objectivo deste trabalho?”

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“Que limitações se levantaram ao estudo?”


“Qual é o interesse de estudar o tema escolhido?”
“Qual é o contributo deste trabalho para o conhecimento existente
sobre o assunto?”

3.2.2. Desenvolvimento ou corpo do texto

O desenvolvimento, também designado corpo do texto, é a parte mais extensa do


trabalho e tem por objectivo descrever, analisar, sintetizar, discutir e explicar o
objecto de estudo, com vista a demonstrar o que se pretende e a responder às
interrogações levantadas aquando da escolha do tema.

Consoante o tipo de trabalho académico realizado, o desenvolvimento poderá


apresentar as seguintes variantes:

No caso da Revisão de Literatura, o desenvolvimento inclui a resenha da


literatura estudada e a discussão da mesma.

Caso se trate de um Relatório, no desenvolvimento, apresenta-se a


metodologia utilizada, os resultados, a análise e discussão dos mesmos.

Já nas Monografias, Dissertações e Teses, o desenvolvimento engloba a


revisão de literatura, uma apresentação da metodologia bem como a
apresentação e discussão dos resultados do estudo.

Acrescenta-se que a secção designada por Metodologia é uma parte


importante do trabalho, que tem por objectivo descrever com rigor e
pormenor o estudo e a forma como foi feito. Genericamente devem ser
abordados na metodologia os seguintes tópicos, muito embora sejam
forçosamente variáveis consoante o tipo de investigação:

Objecto da investigação
Objectivos gerais e específicos
Tipo de estudo
Hipóteses e variáveis
População
Amostra
Instrumentos de recolha de dados
Procedimentos
Estudo piloto
3.2.3. Conclusão

A conclusão encerra a parte textual do trabalho e expressa a síntese da reflexão feita


ao longo do mesmo. De um modo geral, deve apresentar resumidamente as

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conclusões do estudo, as respostas sugeridas para as questões levantadas


inicialmente e que moveram o autor para a sua investigação. É de grande pertinência
salientar na conclusão as implicações que os resultados do estudo podem ter na
prática e avançar ideias para novas abordagens do tema em trabalhos futuros.

Parte Pós-textual ou Referencial

A parte pós-textual engloba um conjunto de elementos que permitem de alguma


forma complementar a informação da parte textual ou acrescentar elementos
considerados de interesse para a melhor compreensão do estudo. Os principais
elementos que se incluem na parte pós-textual são os seguintes:

• Referências e Bibliografia
• Apêndices
• Anexos
• Glossário

3.3.1. Referências e Bibliografia

Em qualquer tipo de trabalho, é obrigatória a apresentação da lista de referências, a


seguir ao último capítulo, isto é a lista completa dos trabalhos explicita e
directamente mencionados ao longo do estudo, bem como a bibliografia, ou seja,
outros trabalhos que não sendo citados ou referenciados anteriormente, foram
consultados para suportar o estudo realizado. Esta lista deve ser ordenada
alfabeticamente atendendo ao apelido dos autores.

A elaboração da lista de referências e bibliografia inclui livros consultados, artigos de


revistas, comunicações, trabalhos académicos, bem como outras fontes não escritas
– áudio, vídeo e INTERNET.

A elaboração da lista de referências e bibliografia deve obedecer determinadas


normas de apresentação:

Livros
Devem ser referidos os seguintes elementos de acordo com esta ordem: autor, data
de edição, título da obra, edição, local de edição e editora.

Exemplo:
Eco, Humberto (1977).Como se faz uma tese em ciências humanas.
Lisboa: Editorial Presença.

Artigos de revista

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Devem ser referidos os seguintes elementos de acordo com esta ordem: autor, data
de edição, título do artigo, nome da revista, número da edição e páginas
consultadas.

Exemplo:
Abrami, P. Levanthall, L. e Perry , R. (1982). Educational seduction. Review of
Educational Research, 52,446-464.

Artigos publicados em livros


Devem ser referidos os seguintes elementos de acordo com esta ordem: autor do
artigo, data de edição, título do artigo, autor do livro, data da edição, título do livro,
edição, local de edição, editora e as páginas em que se situa o artigo consultado.

Exemplo:
Dunklin, M. (1985). Research on teaching in higher education. In Wittrock, M.
(Ed.). Handbook of research on teaching (3rd ed). New York: MacMillan, 754 –
777

Comunicações feitas em palestras, seminários, conferências, etc.


Devem ser referidos os seguintes elementos de acordo com esta ordem: autor da
comunicação, data em que foi apresentada, título, identificação do evento e do local
em que foi apresentada a comunicação.

Exemplo:
Marsh, H e Overall, J. (1979). Validity of students’ evaluations of teaching.
Comunicação apresentada no Encontro Anual da American Educational
Research Association, San Francisco.

Dissertações e Teses
Devem ser referidos os seguintes elementos de acordo com esta ordem: autor do
trabalho, data de apresentação, título, identificação do trabalho e da instituição em
que foi apresentado.

Exemplo:
Santos, M. (1989). Para uma pedagogia da mudança conceptual. Dissertação
de Mestrado (não publicada), Universidade de Lisboa.

Informação obtida através da INTERNET


Devem ser referidos os seguintes elementos de acordo com esta ordem:
Quando há autor: nome do autor, título, endereço da INTERNET, data e hora de

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consulta.

Exemplo:
Tochtermann, K. A first step toward communication on virtual libraries
http://www.csdl.tamu.edu/csdl/pubs/klaus/TecRepKlaus.html, 2004-03-30, 10:30

Quando não há autor: nome do site, endereço da INTERNET, data e hora de


consulta.

Exemplo:
Mepel Digitus: Trabalhos prontos. http://www.trabalhosprontos.com
2004-03-05. 10:45.

3.3.2. Apêndices

Os apêndices são constituídos por todos os elementos que pretendem fornecer


informação complementar ao trabalho - textos, traduções, quadros, tabelas,
desenvolvimentos de cálculos ou fórmulas, etc., cuja elaboração é da
responsabilidade do autor. Todos os apêndices devem estar devidamente
identificados, paginados e devem ser referenciados devidamente na(s) parte(s) do
texto a que dizem respeito.

3.3.3. Anexos

Os anexos são constituídos por documentos não elaborados pelo autor, mas que de
alguma forma completam ou ilustram o que se quer transmitir nalguma parte do
trabalho. Devem também ser identificados, paginados e referenciados no texto.

3.3.4. Glossário

Quando na elaboração do trabalho se utiliza linguagem técnica, que não é do


conhecimento comum, é aconselhável organizar uma lista, por ordem alfabética, com
as palavras ou termos de uso restrito, que foram empregues no texto acompanhadas
das respectivas definições.
4. CITAÇÕES
Diferentes Tipos de Citações

O uso da citação consiste em mencionar, no texto, informação recolhida junto de


outra fonte (escrita ou oral), para esclarecimento do assunto em discussão.

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As citações podem ser de três tipos:

• citação directa – quando é feita a transcrição literal de palavras ou trechos


de autores;
• citação indirecta – citação livre do texto, quando ocorre a reprodução de
ideias, sem haver transcrição das próprias palavras do autor consultado.
• citação de citação – transcrição directa ou indirecta de um texto a partir
de outra fonte, isto é, não se teve acesso ao original.

Regras de Apresentação das Citações

Sempre que haja recurso a citações é indispensável a identificação da fonte de onde


esta foi retirada, por meio de chamadas referenciais que podem aparecer:

• incluídas no texto
• em notas de rodapé
• remetendo às referências no final do texto ou dos capítulos

Citações directas

A citação directa obedece inteiramente ao original em redacção, ortografia e


pontuação.
A citação directa até três linhas deve ser inserida no texto entre aspas duplas.
Caso o trecho transcrito já contenha expressões ou palavras entre aspas, essas serão
transformadas em aspas simples.

Quando o trecho citado não for início de parágrafo, deverá ser antecedido de
reticências entre colchetes [...].

Exemplo:
Os especialistas na área discutem que “[...] conceitos fundamentais para o uso
de sinalização indicam que a sinalização ‘feita em casa’ mostra apenas boa -
vontade” (FIGUEIREDO, 1991, p. 108).

Se o texto citado for interrompido antes do ponto final do parágrafo, deverá ser
precedido de reticências entre colchetes [...].

Exemplo:
Segundo Carvalho e Rodrigues (2000, p. 15) “[...] é consensual que as
tecnologias estão presentes em todos os sectores da sociedade [...]”.

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m iicc oo ss ee C

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II EE SS II G
G –– II nn ss tt ii tt uu tt oo dd ee EE ss tt uu dd oo ss SS uu pp ee rr ii oo rr ee ss II ss ii dd oo rr oo dd aa G
G rr aa çç aa

A citação directa com mais de três linhas aparece em parágrafo isolado, iniciado a
4cm a partir da margem esquerda com letra menor do que a do texto original, com
entrelinhas com espaço simples e sem aspas. Recomendamos, nesse caso, o uso da
fonte tamanho 10.

Exemplo:
Arthur Hu, colunista do Asian Week, refere no seu artigo que:
“[...] os coreanos não tem empréstimos especiais; limitam-se a trabalhar nos seus três
empregos, a poupar, a fazer sacrifícios e a obter empréstimos junto de fundos criados pela
família e amigos. Parece que os coreanos são desprezados unicamente por o seu grupo ser o
mais pequeno representante do ‘sistema capitalista’ ou por pertencerem a uma raça e cultura
diferentes.”(ARTHUR HU, 1992, p. 12)

Outras orientações a serem observadas:

Omissões de palavras
Havendo supressão de partes intermediárias do texto citado, usam-se reticências
entre colchetes [...].
Exemplo:
“A colheita de dados será feita através da entrevista [...] que dará à pesquisa
um grau de fiabilidade e precisão” (PEROTA ET AL., 1987, p. 18).

Acréscimos, explicações ou comentários


Os acréscimos, explicações ou comentários às citações são apresentados entre
colchetes [ ].

Exemplo:
“A igreja luterana de Domingos Martins [o mais antigo templo protestante do
Brasil, com torre] foi fundada no ano de 1866.”

Incorrecções e incoerências
Quando aparecem no texto citado incorrecções gramaticais ou incoerências, faz-se a
transcrição seguida da expressão latina “sic” entre colchetes [sic], que significa que
estava “assim mesmo” no texto original.

Exemplo:

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“A emenda 62 do deputado Bezerra de Mello apresenta a proposta de “[...]


deslocar a preposição [sic] ‘e’ para depois de ‘família’ e [...]” (SAVIANI, 1988,p.
122).

Ênfase a uma palavra ou trecho


Para enfatizar ou destacar uma palavra ou trecho de uma citação directa, usa - se
grifo, negrito, itálico, etc. Indica-se essa alteração com a expressão “grifo nosso”,
após a indicação de autoria.
Exemplo:
“[...] é necessário que se deixe a criança ler o que
aprecia”
(PONTES, 1992, p. 52, grifo nosso).

Citações indirectas

A citação livre do texto de um autor (paráfrase), permanecendo-se fiel às suas


ideias, é preferível a uma longa citação directa. A indicação da(s) página(s)
consultada(s) é indispensável.
Exemplo:
A fenomenologia, tal qual o positivismo, representa uma tendência dentro do
idealismo subjectivo (TRIVIÑOS,1992).

Citações de citações

Quando se faz uma citação a partir de uma outra fonte à qual não se teve acesso,
cita-se o autor original seguido da expressão “apud” e da indicação do autor, data e
página da obra directamente consultada. Faz-se a identificação completa da obra
consultada na secção “Referências”.
Exemplo:
Segundo Belluzzo (apud AKABASSI, 1992, p. 25, “[...] educação é o processo
pelo qual o usuário interioriza comportamentos adequados em relação ao uso
da biblioteca”.

Outras Situações Aplicáveis às Citações

4.6.1. Citação obtida por meio de canais informais

Nos dados obtidos por informações decorrentes de canais informais originários de


palestras, debates, conferências, entrevistas ou ainda de correspondência, anotações

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de aulas, deve-se indicar o facto pela expressão “informação verbal” entre


parênteses. Os dados de autoria dessas informações devem ser mencionados
somente em nota de rodapé.

4.6.2 Citação de trabalho em fase de elaboração ou trabalho não publicado

Na citação de trabalhos em fase de elaboração, menciona-se o facto indicando os


dados bibliográficos disponíveis, seguidos da expressão “no prelo”, “em fase de
elaboração” ou “em fase de pré-publicação” entre parênteses.
Para trabalhos não publicados, acrescentar essa informação entre parênteses.
Os dados de autoria dessas informações devem ser mencionados somente em nota
de rodapé.

4.6.3. Tradução em citação


Quando se faz a tradução de parte de um texto de outro autor, a citação virá
seguida da expressão “tradução” nossa entre parênteses.

5. NOTAS DE RODAPÉ

As notas de rodapé são usadas para complementar ou esclarecer informações que


não se considerou pertinente inserir no texto para evitar interrupções na sua
sequência lógica. Por esse motivo, o uso de notas deve ser reduzido ao mínimo.
Essas notas devem ser colocadas, de preferência, ao pé das folhas.

5.1. Tipos de Notas de Rodapé


As notas de rodapé podem ser:
De referências – indicam as fontes consultadas ou remetem a outras partes da
obra onde o assunto foi abordado. Na primeira vez em que se fizer a citação de uma
obra numa nota de rodapé, essa citação deverá ser completa (autor, título, local,
editora, data).
Explicativas – referem-se a comentários, explanações ou traduções que não podem
ser incluídos no texto para não interromper a linha de pensamento. As notas
explicativas devem ser breves sucintas e claras.

5.2. Chamadas Numéricas para as Notas de Rodapé


As notas de rodapé implicam normalmente uma chamada numérica no texto, que

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tem por objectivo alertar e chamar a atenção do leitor para a existência das mesmas.
A inserção das chamadas numéricas deve atender a um conjunto de preceitos:
• Devem ser colocadas um pouco acima da linha do texto, ou na linha do
texto entre parênteses;
• Devem ser apresentadas em algarismos;
• Obedecer a uma sequência contínua;
• Devem ser inseridas após a pontuação que fecha a citação;
Exemplo:
O próprio cardeal Ratzinger ignorou a Revolução Americana (e apenas citou a
francesa) no seu segundo “Instruction on Christian Freedom and Liberation.”26

O próprio cardeal Ratzinger ignorou a Revolução Americana (e apenas citou a


francesa) no seu segundo “Instruction on Christian Freedom and
Liberation.”(26)

5.3. Localização e Apresentação Gráfica da Nota de Rodapé

Devem ser observados os seguintes aspectos:


• registrar na mesma folha onde ocorre a chamada numérica;
• localizar na margem inferior da folha;
• separar do texto por um espaço contínuo de 3 cm;
• digitar em espaço simples com caracteres menores que os do texto (fonte
tamanho 10);
• se houver mais de uma nota, não dar espaço entre elas;

Vejamos agora alguns exemplos que ilustram bem as regras para apresentação das
notas de rodapé:

• Nota explicativa
Exemplo:

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“Quando a entrada¹ da referência bibliográfica for feita pelo


título...”
- No pé da folha onde aparece a nota virá:
————————

¹ A definição do termo “entrada” consta do item 14.2 do Manual de


Procedimentos.

• Nota de referência

Na primeira citação de uma obra em nota de rodapé, a referência deve ser completa:
autor, título, local, editora, data de publicação, indicação da página de onde se tirou
a citação, se for o caso.
Nas subsequentes citações: sobrenome do autor, data de publicação e dados
complementares para localização da parte citada (página, por exemplo).
Exemplo:
É assim que Tracy¹ e Cruz²...
E no pé da folha onde aparece a nota pela primeira vez virá:
_________________
¹ TRACY, D. 10 passos para o empowerment. Rio de Janeiro: Campus,
1994. p. 55.
² CRUZ, T. Reengenharia na prática. São Paulo: Campus, 1994. p. 25.

Nas notas de rodapé subsequentes à primeira:


Exemplo:
_______________
³ TRACY, 1994, p.
20.

5.4. Uso de Expressões Latinas

As expressões latinas são usadas apenas em notas de rodapé, com excepção das

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expressões “apud” e et al.

Para evitar repetições de fontes citadas anteriormente, é possível o uso de


expressões latinas. Essas expressões devem ser usadas apenas quando se referem
às notas de uma mesma folha ou de páginas que se confrontam, como no caso de
publicações de carácter comercial. Devido às dificuldades que acarretam à leitura, é
bom evitar seu emprego.

5.5. Tipos de Expressões Latinas:


a) Ibidem ou ibid. = na mesma obra.
Expressão usada quando várias citações de uma mesma obra forem feitas, variando
apenas a paginação e sendo citadas uma imediatamente após a outra.
b) Idem ou id. = do mesmo autor.
Expressão usada em substituição do nome do autor, quando se tratar de citações de
diferentes obras do mesmo autor.
c) Opus citatum ou opere citato ou op. cit = na obra citada.
Expressão usada em seguida ao nome do autor ou do título (no caso de a obra não
ter autor), significando referência à obra citada anteriormente na mesma página,
quando houver intercalação de outras notas. Após a expressão “op. cit.”, indica-se a
página da citação e o número da nota em que o autor foi citado pela primeira vez.
d) Loco citato ou loc. cit. = no lugar citado
Expressão usada para mencionar a mesma página de uma obra já citada, mas
havendo intercalação de outras notas.

e) sequentia ou et seq. = seguinte ou que se segue.

Expressão usada quando não se quer citar todas as páginas da obra referenciada.
f) Passim = aqui e ali.
Expressão usada para indicar que a informação obtida foi retirada de diversas
páginas do texto referenciado. Pode-se indicar a página inicial e final do trecho que
contém os conceitos ou informações utilizados.
g) Apud = citado por.
Expressão usada quando “[...] se transcrevem palavras textuais ou conceitos de um
autor sendo ditos por um segundo autor, ou seja, da fonte que se está consultando
directamente” (SCHMIDT, 1981, p. 40).
Essa é a única expressão que também pode ser empregada no decorrer do texto.
h) Et al = e outros.

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Expressão usada quando se referenciam obras elaboradas em conjunto por vários


autores. Utiliza-se identificando um dos autores da obra citada e acrescentando a
expressão et al imediatamente a seguir.
Esta expressão também costuma ser utilizada na elaboração da bibliografia..
i) Confere ou cf. = conferir ou confrontar.
Abreviatura usada para recomendar consulta a trabalhos de outros autores ou a
notas do mesmo trabalho.

6. BIBLIOGRAFIA

CEIA, C.(1995) - Normas para a apresentação de trabalhos científicos. Lisboa:


Cosmos.

ECO, Umberto (1998) – Como se faz uma tese em ciências humanas. 7.ª ed.
Lisboa: Editorial Presença.

FERNANDES, António José (1994) – Métodos e regras para elaboração de


trabalhos académicos e científicos. Porto: Porto Editora.

FRADA, João José Cúsio (1997) – Guia prático para a elaboração e apresentação
de trabalhos científicos. 7.ª ed. Lisboa: Edições Cosmos.

SOUSA, Gonçalo de Vasconcelos (1998) – Metodologia da investigação, redacção


e apresentação de trabalhos científicos. Porto: Civilização.

INTERNET
Biblioteca Unifamma http://www.unifamma.edu.br, 2004-03-05, 10:30

Como fazer uma monografia http://www.geocities.com , 2004-03-05, 10:40

O que é uma monografia? http://www.agronegocio.ufpr.br/monografia.html


2004-03-05,10:55

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