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Instituto de Música MB

CONCEITOS DE IMPROVISAÇÃO "Maurício Barca"

Sobre os anos em que estudei no MI, e os outros em que ensino, conversei com
muitos estudantes sobre improvisação. Todos que vem até mim parecem ter a
mesma meta – eles querem melhorar o seu "tocar" em "chord changes". Hoje
tentarei dividir algumas idéias e conceitos que eu aprendi e espero que isto venha a
acrescentar a sua criatividade e musicalidade. Vamos começar com idéias básicas e
construir a partir daí.

ESCALAS MAIORES

Primeiro começarei com algumas perguntas. O quão bem você sabe suas escalas
maiores? O quão bem você pode vê-las no seu instrumento? O quão bem você
pode espraiá-las? Qual é o controle que você tem sobre as escalas maiores quando
você está improvisando? Você sabe os 5 padrões igualmente, ou você se sente
seguro com alguns e o restante é obscuro? Você pode tocar horizontalmente, como
bem, verticalmente? Você nunca deve parar de encontrar caminhos para melhorar
seu conhecimento desta escala. É muito importante que você domine o braço e a
escala maior, porque ela, é a mais importante de todas as outras, pois, tudo parte
dela. Eu descobri que um bom caminho de trabalhar nela (escala maior), é sobre
uma pequena progressão de acordes de 4 compassos. Aqui estão algumas que eu
devo sugerir:

||: Cmaj7 | % | Abmaj7 | % :||

||: Bbmaj7 | % | G/A | % :||

||: Bmin7 | % | Bbmaj7 | % :||

||: A/B | % | Abmin7 | % :||

A meta destes simples exercícios é de forçar você a enxergar a conexão entre um


padrão de escala para o outro. O quão bem você pode manter uma idéia movendo-
se por entre os acordes? Acredite-me, existe muita musica para se fazer com as
escalas maiores e quanto mais você conseguir conectar umas as outras, com mais
criatividade você será capaz de tocar.
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SHAPES MOVÍVEIS
Um jeito de vir com idéias para escalas é pensar em grupos de cordas arranjados
horizontalmente indo e vindo no braço. Aqui estão algumas idéias que achei
interessante. Depois, faça as suas próprias e tente movê-las através dos padrões.

Serve para G7 sus ( também Dmin7, Fmaj7)

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Outro caminho de trabalhar nas escalas é tocar seqüências de arpejos diatônicos.
Aqui vai um exemplo disto em um padrão:

Olhando dentro das trocas de acordes (Chord Changes)

Certo, agora que você já tem algumas idéias para melhorar o uso de suas escalas e
arpejos, vamos aplicar isto sobre algumas típicas trocas de acordes e aprender
alguns truques que acredito ajudar bastante na improvisação tornando-a ainda mais
fácil.
Aqui está um clichê de acordes que você poderá encontrar em muitas musicas. A
análise deve ser esta:

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Pense assim também... isto simplifica!

Verifique as notas para ver porque funcionam. O segredo desta aproximação é a


continuidade da idéia. Pensar em um único tipo de arpejo ajuda a conectar melhor
a idéia. Comece a observar isto quando você se deparar com vários acordes!
Um outro ponto é saber as notas mais importantes para enfatizar qualquer situação
harmônica. Quais as notas que realmente capturam a essência e o "sabor" da
harmonia? Aqui estão 2 aproximações para a mesma progressão. Qual das duas
você acha a mais apropriada e eficaz sobre os acordes? Porque?

Ser capaz de distinguir a harmonia do “tema” somado com as notas mais


importantes é o que os grandes improvisadores fazem. Eles “entendem” o
significado de cada nota que tocam e dão ênfase as notas mais “fortes” tornando o
improviso melodicamente mais eficaz.

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II – V – I

Se você não sabe até agora, você irá descobrir muito cedo o quão comum é esta
situação em musica – especialmente em Jazz! Porque isto é usado em muitos Jazz
Standard`s. Estudando "temas" de Jazz, você irá, com o passar do tempo, tornar-se
familiarizado com II – V – I . Aqui vai um conceito que você pode usar para ajudar
no som do seu fraseado e na parte musical.

Ao invés de tocar um modo, ou uma escala diferente para cada acorde, tente
simplesmente pensar:

1) Uma idéia em Dmi7 para o 2º acorde


2) Uma idéia em Fmi7 para o 5º acorde
3) Uma idéia em Ami7 para o 1º acorde
Aqui estão alguns exemplos:

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O segredo aqui é tocar uma idéia melódica para o segundo acorde, então mover
aquela idéia uma 3ª menor acima (para Fmi7) e repetir sobre o V acorde, e
finalmente mover uma 3ª maior acima (para Ami7) e tocar sobre o 1º acorde.
Parece ser a mesma coisa que dizer, "Só toque uma idéia em D menor aqui e F
menor lá", ...etc. Para ser mais específico, aqui está como eu usualmente interpreto
estes sons:

1. Uma frase em Dmi7 mixada com D dórico ou D Menor Melódica.


2. Uma frase em Fmi7 mixada com F dórico ou F Menor Melódica.
3. Uma frase em Ami7 mixada com A dórico ou C maior.

O objetivo é adquirir uma continuidade melódica. As notas são diferentes para


cada acorde, mas existe uma similaridade melódica construída por entre cada frase
( se você está repetindo as idéias corretamente). O resultado são frases para II, V, I
mais conectadas! Você pode analisar as notas para ver o que está acontecendo com
a parte teórica.

Aqui estão alguns exemplos para demonstrar este conceito:

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A Escala Diminuta:

Eu constantemente encontro interessantes conceitos sobre a escala diminuta. Esta é


uma escala “simétrica”, dividida em meio tom e tom consecutivos. Portanto os
dedos estão graficamente duplicados em terças menores subindo e descendo o
braço. Este característico dedilhado faz com que possamos ser bastante criativos
com o mesmo. Antes de apresentar algumas frases, vamos ter certeza de que você
entendeu aonde aplicar a escala diminuta:

*** Sobre qualquer acorde dominante 7 com qualquer combinação de b9, #9, b5 e
13, use a escala diminuta saindo da tônica do acorde, começando com meio tom.

*** Sobre um acorde diminuto, use a escala saindo da tônica do acorde,


começando com um tom.

*** Sobre um acorde menor 7, use a escala diminuta saindo da tônica do acorde,
começando com um tom. (Isto irá “estender” o som do acorde menor 7, dando ao
mesmo b5, #5 e sétima maior (maj7) .

Agora vamos ver algumas frases:

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Estas frases diminutas são construídas a partir de tríades maiores e menores. Esta
aproximação meio que “esconde” o som comum que você ouve quando toca
seqüências diminutas.

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TRÍADES
O uso das tríades na improvisação é um outro conceito o qual é bem vasto na sua
aplicação. As vezes uma simples tríade maior pode soar mais sofisticado quando
aplicada sobre um outro acorde. Eu sempre gostei desta idéia e me pego
constantemente procurando situações onde eu posso usar este conceito. Para
ilustrar isso, comecei com uma simples frase em tríade tocada sobre uma situação
diatônica, mas irei colocar esta mesma frase sobre um número diferente de acordes
para criar sons harmonicamente diferente em cada vez. Aqui está a idéia:

Esta frase é construída em cima das tríades de F e G vindas da tonalidade de “C”,


porém ela funciona bem sobre a maioria dos acordes da tonalidade.
Particularmente G7, Dmi7, Fmaj7 e Bmi7(b5).

*** Notifique que quando nós aplicamos esta idéia sobre outros acordes da
tonalidade, criamos diferentes extensões.

***Agora vamos examinar outra escala onde estas tríades podem ser
encontradas:

Agora vamos pensar sobre todas as situações nas quais você poderá usar a escala
menor melódica:
- Meio tom acima de um acorde dominante que resolve
- Uma quinta acima de um acorde dominante que não resolve
- Uma terça menor acima de um acorde mi7(b5)
- Da tônica de um acorde mi7
- Uma terça menor abaixo de um acorde maj7(#5)
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Entendendo que a escala menor melódica possui duas tríades maiores um tom a
parte, nós agora podemos usar nossa mesma frase em tríade vinda de C maior em
todas as situações harmônicas abaixo. Você somente deverá tocar o acorde certo e
escutar as “sutis” modificações que poderão ser necessárias fazer para que a frase
tenha um som completo. Muito interessante! Nós começamos com uma coisa
totalmente básica e agora estamos usando isto para criarmos lindas harmonias
estendidas.

Aqui está a mesma frase em tríade sobre....

Na próxima página temos um curto solo que representa por inteiro este conceito.
Veja o que você consegue “catar” das tríades e analisar de onde elas vieram.

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SUMÁRIO:

Cada um destes conceitos apresentados aqui trazem consigo muitas possibilidades.


Você não precisa trabalhar em todos de uma só vez. Você pode voltar ao início e
começar apenas revisando os exercícios na escala maior. Eu realmente me sinto
como um dos mais terríveis “caçadores” a fim de conseguir uma boa improvisação.
É certo que você deverá ter o comando dos 5 padrões básicos da escala maior (sem
mencionar as outras escalas que nós falamos sobre, como bem todos os arpejos.)
Quando você combina este conhecimento com a vastidão de conceitos de
improvisação (alguns vimos hoje), você está em uma posição muito melhor para
realmente exercitar a sua criatividade.

VOCÊ SÓ ESTÁ LIMITADO A SUA IMAGINAÇÃO. DIVIRTA-SE E SEJA


CRIATIVO!
Maurício Barca – Diretor Instituto de Música MB
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