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Sobre os anos em que estudei no MI, e os outros em que ensino, conversei com
muitos estudantes sobre improvisação. Todos que vem até mim parecem ter a
mesma meta – eles querem melhorar o seu "tocar" em "chord changes". Hoje
tentarei dividir algumas idéias e conceitos que eu aprendi e espero que isto venha a
acrescentar a sua criatividade e musicalidade. Vamos começar com idéias básicas e
construir a partir daí.
ESCALAS MAIORES
Primeiro começarei com algumas perguntas. O quão bem você sabe suas escalas
maiores? O quão bem você pode vê-las no seu instrumento? O quão bem você
pode espraiá-las? Qual é o controle que você tem sobre as escalas maiores quando
você está improvisando? Você sabe os 5 padrões igualmente, ou você se sente
seguro com alguns e o restante é obscuro? Você pode tocar horizontalmente, como
bem, verticalmente? Você nunca deve parar de encontrar caminhos para melhorar
seu conhecimento desta escala. É muito importante que você domine o braço e a
escala maior, porque ela, é a mais importante de todas as outras, pois, tudo parte
dela. Eu descobri que um bom caminho de trabalhar nela (escala maior), é sobre
uma pequena progressão de acordes de 4 compassos. Aqui estão algumas que eu
devo sugerir:
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Outro caminho de trabalhar nas escalas é tocar seqüências de arpejos diatônicos.
Aqui vai um exemplo disto em um padrão:
Certo, agora que você já tem algumas idéias para melhorar o uso de suas escalas e
arpejos, vamos aplicar isto sobre algumas típicas trocas de acordes e aprender
alguns truques que acredito ajudar bastante na improvisação tornando-a ainda mais
fácil.
Aqui está um clichê de acordes que você poderá encontrar em muitas musicas. A
análise deve ser esta:
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Pense assim também... isto simplifica!
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II – V – I
Se você não sabe até agora, você irá descobrir muito cedo o quão comum é esta
situação em musica – especialmente em Jazz! Porque isto é usado em muitos Jazz
Standard`s. Estudando "temas" de Jazz, você irá, com o passar do tempo, tornar-se
familiarizado com II – V – I . Aqui vai um conceito que você pode usar para ajudar
no som do seu fraseado e na parte musical.
Ao invés de tocar um modo, ou uma escala diferente para cada acorde, tente
simplesmente pensar:
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O segredo aqui é tocar uma idéia melódica para o segundo acorde, então mover
aquela idéia uma 3ª menor acima (para Fmi7) e repetir sobre o V acorde, e
finalmente mover uma 3ª maior acima (para Ami7) e tocar sobre o 1º acorde.
Parece ser a mesma coisa que dizer, "Só toque uma idéia em D menor aqui e F
menor lá", ...etc. Para ser mais específico, aqui está como eu usualmente interpreto
estes sons:
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A Escala Diminuta:
*** Sobre qualquer acorde dominante 7 com qualquer combinação de b9, #9, b5 e
13, use a escala diminuta saindo da tônica do acorde, começando com meio tom.
*** Sobre um acorde menor 7, use a escala diminuta saindo da tônica do acorde,
começando com um tom. (Isto irá “estender” o som do acorde menor 7, dando ao
mesmo b5, #5 e sétima maior (maj7) .
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Estas frases diminutas são construídas a partir de tríades maiores e menores. Esta
aproximação meio que “esconde” o som comum que você ouve quando toca
seqüências diminutas.
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TRÍADES
O uso das tríades na improvisação é um outro conceito o qual é bem vasto na sua
aplicação. As vezes uma simples tríade maior pode soar mais sofisticado quando
aplicada sobre um outro acorde. Eu sempre gostei desta idéia e me pego
constantemente procurando situações onde eu posso usar este conceito. Para
ilustrar isso, comecei com uma simples frase em tríade tocada sobre uma situação
diatônica, mas irei colocar esta mesma frase sobre um número diferente de acordes
para criar sons harmonicamente diferente em cada vez. Aqui está a idéia:
*** Notifique que quando nós aplicamos esta idéia sobre outros acordes da
tonalidade, criamos diferentes extensões.
***Agora vamos examinar outra escala onde estas tríades podem ser
encontradas:
Agora vamos pensar sobre todas as situações nas quais você poderá usar a escala
menor melódica:
- Meio tom acima de um acorde dominante que resolve
- Uma quinta acima de um acorde dominante que não resolve
- Uma terça menor acima de um acorde mi7(b5)
- Da tônica de um acorde mi7
- Uma terça menor abaixo de um acorde maj7(#5)
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Entendendo que a escala menor melódica possui duas tríades maiores um tom a
parte, nós agora podemos usar nossa mesma frase em tríade vinda de C maior em
todas as situações harmônicas abaixo. Você somente deverá tocar o acorde certo e
escutar as “sutis” modificações que poderão ser necessárias fazer para que a frase
tenha um som completo. Muito interessante! Nós começamos com uma coisa
totalmente básica e agora estamos usando isto para criarmos lindas harmonias
estendidas.
Na próxima página temos um curto solo que representa por inteiro este conceito.
Veja o que você consegue “catar” das tríades e analisar de onde elas vieram.
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SUMÁRIO: