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LC – Livro Condensado significa que se usa uma linguagem concisa, precisa, direta ao ponto para
poder ser lida rapidamente, sem perda de conteúdo, e para fácil compreensão e memorização.
ÍNDICE
Página introdutória – 3
Vista geral deste livro – 3
Nossa tese – 4
Nossa abordagem da inteligência – 5
Por que se fala em ativar a inteligência? – 5
Benefícios de se ativar a inteligência – 6
Desenvolver a inteligência é desenvolver o ser como um todo – 7
O que é inteligência? – 8
Inteligência, para quê? – 10
Inteligência e Habilidades – 10
E os superdotados? – 11
E os chamados “gênios”? – 11
Os bloqueios – 11
A cultura do fracasso – 12
Inteligência e Emotologia – 12
Percepção e inteligência – 13
A deliberada mobilização da integração dos sistemas das emoções com o
sistema endócrino: introdução – 14
A chave – 15
O mundo do extremamente pequeno – 16
Leis científicas da mente – 17
A crença como fenômeno biológico – 17
Estados alterados de consciência – 18
Efeito placebo, efeito nocebo e sugestão - 19
Pitiatismo – 20
O sistema de autopreservação e preservação da espécie – SAPE – 20
O sobrenatural é muito natural – 20
A idéia do elemento “psico” – 21
Conclusão – 22
Referências – 23
Biologia Emocional – Como somos e como reagimos – 24
Notas – 27
Livros do Prof. Luiz Machado na biblioteca virtual Cidade do Cérebro - 27
PÁGINA INTRODUTÓRIA
EMOTOLOGIA E A ATIVAÇÃO DA INTELIGÊNCIA
Colocamos o título de “Ativação da Inteligência”, uma vez que ela é uma
potencialidade que nasce com os seres para que possam ser transformadas em
capacidades e daí em habilidades e desenvolvidas para criarem as condições de
preservar a espécie pela preservação do indivíduo.
A Emotologia cuida do desenvolvimento das potencialidades humanas
como elemento de autorrealização e a inteligência é a principal dessas
potencialidades. Ela está bem ali nos seres à espera que estímulos adequados
venham ativá-la. Na verdade, não se trata de criar nada, pois ela já existe em
potencial. Trata-se, sim, de encontrar os estímulos adequados para ativar não
somente a inteligência nativa, natural, emocional (no sentido de condições para
ação), do Sistema de Autopreservação e Preservação da Espécie (SAPE) e da
inteligência racional.
A Emotologia, com seus procedimentos, atividades, vivências e exercícios,
contribui para o desenvolvimento da inteligência integral, que é o desenvolvimento
simultâneo da inteligência natural e da inteligência racional.
NOSSA TESE
Nossa tese é que o ser humano normal nasce com a faculdade de ser
inteligente para ser desenvolvida ao máximo, mas depende de que estímulos
adequados venham ativá-la. Se a inteligência não for desenvolvida como um todo,
permanecerá silente, inerte, adormecida.
Já em 1984, apresentamos, em congresso, na Suécia, a tese de que a
inteligência depende mais dos sistemas das emoções, – aí incluído o sistema
límbico –, que do intelecto.
Quando se fala em sistemas das emoções e sistema límbico, fala-se no
indivíduo como um todo, pois dali parte o controle do organismo e de sua
interação com o meio ambiente.
A inteligência é una, mas se compõe de muitas habilidades. Ao ser tratada
como um todo abre caminho para o desenvolvimento de qualquer de suas
habilidades, mas ao se desenvolver uma habilidade, como, por exemplo, jogar
xadrez, não se desenvolve a inteligência e, sim, formam-se bons jogadores de
xadrez. O mesmo ocorre com as palavras cruzadas que, ao exercitar-se com elas,
a pessoa torna-se boa cruzadista, mas isso não significa que se torne mais
inteligente.
Nas escolas, as disciplinas podem ser ensinadas usando-se os conteúdos
como estímulos adequados ao desenvolvimento da inteligência.
O ser humano pertence à espécie denominada Homo* sapiens, porque é a
espécie de hominídeo que é inteligente, que sabe, com conhecimentos além de
mero instinto e combina com o conceito de Homo faber, expressão que indica a
vocação humana de fazer coisas a partir de sua inteligência. O ser humano de
nossa era tecnitrônica, com a ciência e tecnologia avançadas, torna-se o Homo
super faber, que constrói com sua inteligência e criatividade o avanço da ciência e
da tecnologia e surge, então, o Homo sapiens sapiens ou Homo super sapiens,
com altos padrões de inteligência, sem que isso indique sabedoria, se não tomar
medidas de sustentabilidade.
Quando se fala em inteligência, muita gente logo indaga sobre o Q. I.
(quociente de inteligência), como teste que, supostamente, mede a inteligência de
uma pessoa. Na verdade, o que esses testes avaliam é a capacidade de uma
pessoa resolver testes de Q.I., mas não a inteligência, que é um processo bem
mais amplo que aquilo que esses testes pretendem medir.
*USA-SE A LÍNGUA LATINA PARA AS DENOMINAÇÕES CIENTÍFICAS E O NOME DO GÊNERO COM LETRA INICIAL
MAIÚSCULA.
O QUE É INTELIGÊNCIA?
Não há um consenso sobre o que é inteligência, pois até aqui o tema vinha
sendo tratado na base de opiniões, idéias, preconceitos, razões políticas, partindo-
se da premissa errada de que ela pertencia ao terreno do pensamento.
Embora nenhuma tentativa de definição fosse tão abrangente para explicar
a inteligência, todas continham a palavra “adaptação” ou a idéia que esta palavra
representa.
Houve várias tentativas de conceituar ou definir o que seria inteligência,
mas nenhuma tinha partido da premissa de que ela é uma função biológica; por
isso, nenhuma foi satisfatória até aqui. Nós a conceituamos como a capacidade de
emitir condutas particulares de solução de problemas concretos da vida, da
filosofia (primeiros princípios e últimos fins), de convivência. É um processo do ser
humano visto como um todo.
Ainda, dentro da orientação de que a inteligência tinha como base o
pensamento, ela era apresentada principalmente como “habilidade (ou
capacidade) de aprender”.
Essa última concepção parecia satisfazer até que surgiram os testes de
inteligência. Os testes de inteligência, se pretendiam medi-la, partiam do
pressuposto de que seus organizadores, desde Binet, sabiam exatamente do que
se tratava. E cobraram isso, por exemplo, de E. G. Boring que, pressionado a
dizer o que era inteligência, e como não tinha melhor resposta, declarou
“inteligência é o que os testes testam”.
INTELIGÊNCIA E HABILIDADES
Há muitas habilidades envolvidas no processo da inteligência: agilidade
mental, criatividade, lógico-matemática, linguística, espacial, musical, físico-
cinestésica, intrapessoal (capacidade de se conhecer) interpessoal (lidar e
entender os outros), naturalista (organizar fenômenos e padrões da Natureza),
existencial (questões fundamentais da existência) a memória etc.
Mencionamos essas habilidades porque já foram confundidas com
“inteligências múltiplas”.
O fato de se exercitar uma determinada habilidade não desenvolve a
Inteligência, mas sim aperfeiçoa esta mesma habilidade. O jogo de xadrez exercita
o pensamento espacial, a capacidade de fazer configurações à distância, mas não
desenvolve a inteligência. No máximo, forma bons jogadores de xadrez, como já
se disse.
E OS SUPERDOTADOS?
Os superdotados são assim chamados por terem revelado alguma
habilidade de forma mais acentuada que a maioria das pessoas, mas isso não
significa que tenham mais inteligência que os outros.
E OS CHAMADOS “GÊNIOS”?
Os chamados gênios são pessoas que, a par de desenvolver bastante
alguma habilidade, dedicaram-se, com paixão, determinação, muito trabalho,
autodisciplina a um assunto e um acaso feliz os favoreceu. Muitas outras pessoas,
também com os predicados acima, não tiveram a oportunidade de chegar a algo
que fosse considerado de grande relevância para a Humanidade e, então, não
foram considerados “gênios”.
A genialidade surge quando a pessoa, seguindo uma propensão, dedica-se
de corpo e alma a um assunto e desenvolve-o.
Não foi sem razão que Thomas Alva EDISON, o grande inventor (a
lâmpada incandescente inclusive) disse a famosa frase “o gênio é um por cento de
inspiração e noventa e nove por cento de transpiração”.
OS BLOQUEIOS
Como falamos que a inteligência é um processo global que, sem os
estímulos adequados, permanece latente, silente e inativa, devemos ressaltar que
são estímulos, internos e externos, que a ativam. Nesta ordem de pensamentos,
devemos destacar os bloqueios que podem impedir que a inteligência se
manifeste. Eles podem ser sensórias, culturais, emocionais, psicológicos.
Os bloqueios sensoriais referem-se à percepção dos estímulos pelos
sentidos.
Os bloqueios emocionais nos impedem de ver as coisas de ângulos
diferentes, levando-nos a pensamentos por uma via só.
A CULTURA DO FRACASSO
Aqui se enfatizam os fatores motivacionais na inteligência, destacando-se o
papel da pobreza quando faz a criança sentir que pertence a uma “cultura do
fracasso”, um sentimento que tende a limitar seus objetivos educacionais
autoimpostos.
O sentimento da “cultura do fracasso” pode também manifestar-se em
adultos em função da baixa autoestima, em razão de não saber estabelecer
objetivos corretamente e como usar seu potencial para atingi-los e, ainda, em
razão da incompetência aprendida, que leva a pessoa a identificar-se com
fracassos ocasionais.
INTELIGÊNCIA E EMOTOLOGIA
É natural que as pessoas queiram saber como ativar, como fazer para que
sua inteligência se revele. Como já vimos, ela é um processo global e desenvolver
a inteligência é desenvolver a pessoa como um todo e para isso sistematizamos
conhecimentos existentes para dar-lhes um cunho didático de modo que as
pessoas possam tirar proveito deles. Acreditamos que esses conhecimentos
constituem a verdadeira ciência do ser humano, à qual demos o nome de
emotologia, palavra esta formada do latim e(x), “fora”, “para fora”, motio
(Pronuncia-se /mócio/). “ação de mover” e do grego –lógos, “estudo de”, “tratado”,
discurso”, e o sufixo –ia, formador de nomes de ciências.
O conceito de emotologia é: um corpo de conhecimentos sistematizados
com base em elementos da biologia, das neurociências, da sociologia e da física
quântica, os quais, adquiridas via observação, identificação, pesquisa e explicação
de determinadas categorias de fenômenos e fatos, são, metódica e racionalmente,
formulados para promover o desenvolvimento das potencialidades humanas como
elemento de autorealização.
PERCEPÇÃO E INTELIGÊNCIA
A palavra percepção é formada pelo prefixo latino per– que indica “através
de”, “por intermédio de” e cepção, do latim –ceptio, derivado do verbo capere
(Pronuncia-se /cápere/), “tomar, agarrar, pegar”. Assim, percepção indica a “ação
de adquirir conhecimento (de algo) por meio dos sentidos comuns”.
Referimo-nos a “sentidos comuns” porque consideramos a existência de
outros sentidos que são exercidos por atividades mentais além do limite da
consciência. Neste caso, cunhamos o verbo subceber, com o mesmo elemento –
cepção, para indicar não o que é percebido pelos sentidos comuns, mas sim o que
é subcebido, isto é, ”captado” abaixo destes. O substantivo do verbo subceber é
subcepção.
A palavra percepção, no campo da aquisição de conhecimentos, liga-se a
cognição, que é a operação do intelecto pela qual captamos dados e informações
e os estruturamos. A cognição é comumente considerada como a mais importante
das funções cognitivas, mas nós consideramos a subcepção ainda mais
importante que ela.
Muita gente fala em percepção como sinônimo de inteligência, mas esta vai
operar dentro dos limites do que foi percebido e do que foi captado e estruturado
pela cognição.
Assim, para que a inteligência alcance maior amplitude, devemos ampliar a
percepção e a cognição. Surge, então, a perguntar: “E como fazemos isso?” –
Primeiramente, por uma disposição de fazê-lo, um propósito de ampliar a
percepção para aumentar a inteligência. A mesma coisa com a cognição,
procurando agudizar os sentidos. Depois, tornar significativa a aquisição de
conhecimentos, desenvolvendo a curiosidade para entender tudo o que puder em
profundidade, indo às origens dos conhecimentos, vale dizer, tornando a
aprendizagem significativa, como fizemos, por exemplo, com as palavras
percepção e subcepção no início deste artigo.
INTRODUÇÃO
O que se sabe hoje a respeito do cérebro é muito pouco em relação ao que
ainda não se sabe; todavia, muitas das coisas que sabemos já nos ajudam em
vários campos como saúde, ensino/aprendizagem, administração e na área da
Biologia ligada ao comportamento.
Não obstante ser tão importante, o cérebro foi relativamente pouco
estudado, fora do âmbito da Medicina, em que o interesse é voltado para
patologias, até mais ou menos a década de 90, talvez por ser um órgão que não
fica visível, uma vez que é o mais bem protegido do organismo: com a caixa
craniana, três meninges e o liquor, e não dar sinais externos de sua existência,
como faz, por exemplo, o coração, que bate, pulsa, acelera, palpita. Por exemplo,
as descobertas de Roger Sperry1 (1913 – 1994), na década de 70, e suas
conseqüências culturais e educacionais a respeito da dominância hemisférica
ainda não foram incorporadas adequadamente aos currículos das escolas, nem
em nível superior.
Desde a época em que começamos a estudar Biologia formalmente em
cursos específicos, até os dias de hoje, houve grande evolução nos
conhecimentos acerca do sistema nervoso central. Mas ainda há muito que se
aprender a respeito de sua integração com o sistema glandular endócrino. Por
exemplo, acreditava-se que a hipófise (pituitária) era a maestrina das glândulas e
aí, por sua estimulação, iniciava-se o ciclo hormonal e hoje sabemos que esta
função cabe ao hipotálamo2.
Acreditava-se também que a célula nervosa não se modificava, não se
reproduzia, pois era considerada como sendo uma estrutura neural definitiva.
Mas, para muitos, persiste oculto o fato de como estimular os sistemas das
emoções, concentrados sob o nome de sistema límbico para mobilizar o sistema
endócrino. Neste artigo, apresentamos uma contribuição para desvendar essa
ligação, com base em pesquisas, na observação direta, na identificação, na
comparação e no comportamento humano desde os tempos pré-históricos.
A CHAVE
Como partes de nosso organismo, temos o sistema nervoso central
incluindo os sistemas das emoções no cérebro e o sistema glandular endócrino e
a interação dos dois para formar o sistema de autopreservação e preservação da
espécie (SAPE), mas o que põe o sistema resultante em funcionamento revela-se
no fato de produzirmos quadros mentais emotizados*.
* “EMOTIZAR” É UM NEOLOGISMO CRIADO PELO AUTOR PARA INDICAR A PRODUÇÃO MENTAL DE SENSAÇÕES
PRÓPRIAS DAS EMOÇÕES.
isto é, 100 mil vezes menor que o átomo e o quark 10 milhões de vezes menor
que o átomo e elétron é 1.836 vezes menor que o próton.
Na dosagem de substâncias secretadas por várias partes do organismo usam-se
medidas como: miligrama: um milésimo de um grama; micrograma: um
milionésimo de um grama; nanograma: equivalente a 10 -9 de um grama, ou seja
um bilionésimo; picograma: equivalente a 10 -12 de um grama, ou seja, um
trilionésimo de um grama.
Considerando-se a existência das partículas fundamentais da matéria, não
se pode fazer dissociação entre mente e corpo.
Podemos entender a natureza de, além do nosso corpo físico, a existência
de um corpo imaterial que se relaciona à energia que permeia todo o espaço.
O quark é um grupo de partículas subatômicas hipotéticas propostas como
unidades fundamentais da matéria. A palavra quark foi cunhada pelo físico norte-
americano Murray Gellmann, por associação ao vocábulo quark como gíria para
“lixo, refugo”, em Finnegans Wake, de James Joyce (1882 – 1941).
É neste mundo de energia que a mente atua. Em última análise, são essas
partículas que determinam nossas vidas.
esperamos sem duvidar que elas vão acontecer e a certeza da realização das
coisas que estão concretas em nossa mente.
A Natureza age por finalidade; tudo tem um ou vários fins específicos. A
Emotologia* acompanha a Natureza e cuida também da consecução de objetivos,
quer no terreno material, quer no espiritual.
Quando se fala em Bíblia, há quem leve o assunto para o lado
religioso, em especial alguns cientistas que pretendem se afastar de tudo “que não
dá estouro em laboratório”, nas experiências do ver para crer; todavia, em muitos
aspectos, a Bíblia pode ser vista como um manual de uso do cérebro e,além do
mais, não há incompatibilidade entre ciência e religião, como muitos tentam fazer
crer. Já que se pode acionar o sistema glandular por meio da crença em quadros
mentais emotizados, ela faz parte do ciclo dos hormônios e, portanto, é um
fenômeno biológico.
PITIATISMO
A palavra pitiatismo vem do grego peitho, “persuasão, sugestão” e iatós,
“curável” e o sufixo –ismo, que, no caso, indica “afecção, moléstia”. É uma
manifestação supostamente patológica que pode ser curada por meio de sugestão
ou persuasão. Existe a forma piti, redução de pitiatismo, para indicar um ataque
nervoso ou histérico, chilique, faniquito, “curável” também por sugestão ou
persuasão.
CONCLUSÃO
Se identificamos o sistema de autopreservação e preservação da espécie
(SAPE) como o centro de comando das energias mente/corpo, o centro regulador
da homeostase, do comando das ações em direção à preservação da espécie,
que é o maior objetivo da Natureza, origem e finalidade de nossas ações, e se
sabemos como mobilizar essa força, podemos ter atividades, procedimentos e
exercícios para melhor qualidade de vida, vale dizer, saber lidar com as situações
adversas da vida, saber traçar objetivos e como transformá-los em resultados.
Somos obedientes às exigências da Natureza para a preservação da
espécie e procuramos fazê-lo, cada um a seu modo, com melhor qualidade de
vida. Às vezes, não conseguimos sozinhos. As terapias pela palavra procuram, em
última análise, levar a pessoa a criar quadros mentais emotizados que suplantem
aqueles que estão servindo de fundo ao comportamento não desejado.
Também as terapias medicamentosas são acompanhadas pelo efeito
placebo originado pela figura do médico assistente. Até os rituais das cirurgias
geram também o efeito placebo.
À vista de tudo que se viu no artigo, fazia-se necessária a sistematização
de conhecimentos para mobilizar a energia do SAPE e colocá-los à disposição das
pessoas para o autoconhecimento. Cunhou-se, então, nos moldes de sociologia
(do latim socius e do grego – lógos) a palavra híbrida emotologia (do latim e (x),
“fora, para fora”, motio, “ação de mover”, do grego – lógos, “estudo de, tratado” e o
sufixo – ia, que forma nomes de ciências.
A Emotologia é um corpo de conhecimentos sistematizados com base em
elementos da biologia, da sociologia, das neurociências e da física quântica que,
adquiridos via observação imediata, direta, identificação, comparação,
comprovação, pesquisa e explicação de determinadas categorias de fenômenos e
fatos, são, metódica e racionalmente, formulados para promover o
desenvolvimento das potencialidades humanas como elemento de auto-
realização.
A Emotologia lida com a mudança de atitude diante da vida por meio de
procedimentos, atividades e exercícios, com base estritamente científica.
REFERÊNCIAS
BIOLOGIA EMOCIONAL
– Como somos e como reagimos –
Prof. Luiz Machado
A biologia (do grego bios, “vida” e logos, “estudo de”, “tratado” é a ciência
dos organismos vivos e dos processos da vida que inclui o estudo da estrutura,
funcionamento, crescimento, origem, evolução e distribuição de organismos vivos.
Vamos partir da formação dos organismos vivos e analisar como somos em
termos de partículas constituintes: partículas elementares que se unem para
formar átomos; átomos que se unem para formar moléculas simples; moléculas
simples que se unem para formar moléculas complexas; moléculas complexas que
se unem para formar tecidos e órgãos; tecidos e órgãos que se unem para formar
organismos. Vemos aí como é o mundo do extremamente pequeno e percebemos
nesse processo a promessa de um lindo bebê, de carne, sangue e ossos quando
um espermatozóide fecunda um óvulo configurando esse quadro o mistério mais
intrigante da mente humana. Da mesma forma que uma pequena semente atirada
à terra vai produzir uma frondosa árvore.
As moléculas (do latim molecula (pronuncia-se /molécula/), diminutivo de
moles (pronuncia-se /móles/), “massa” guardam a memória de fatos,
acontecimentos, situações que mexeram com a química do cérebro transmitida ao
sistema glandular endócrino com os hormônios lançados diretamente na corrente
sangüínea. Consideramos a memória como guardada na estrutura dos complexos
moleculares1, que são constantemente reconstruídos, como os anticorpos–, para
fazer permanecer as lembranças. Nós agimos de acordo com uma entidade
incorpórea formada pela energia (vibrações) dessas substâncias que provocam os
registros moleculares, num mecanismo de memória sistêmica2. Assim, nós
agimos na vida de acordo com os registros que firmamos nas moléculas.
Quando fatos, acontecimentos, situações formam registros moleculares nós
dizemos que são emotizados. “Emotizado” é um adjetivo do particípio do verbo
“emotizar”, neologismo criado por nós com os elementos latinos e(x), “para fora”,
motio, “ação de mover” e o sufixo – izar que, no caso, indica “ação demorada” e
forma verbos freqüentativos. Emotizar indica envolver com fortes emoções.
Os fatos, acontecimentos e situações emotizadas produzem modelos
internos.
A ciência ortodoxa tem rejeição pela palavra emoção, uma vez que exige
medição, quantificação e comprovação do que aceita, o que não é possível até
agora em relação ao que esta palavra representa. E foi por essa razão que,
NOTAS
1. BOREK, Ernest. The Atoms Within Us (Os Átomos dentro de Nós). Trad.
De Nair Lacerda e José Paulo Paes. Editora Cultrix, São Paulo, 1965.
2. PEARSALL, Paul. Memória das Células. Traduzido do inglês por Luiz L.
Gomes. Editora Mercúrio, 2007.
3. RIBEIRO, Wilson. As Células têm Memória e Contam sua História.
Pancas Editora, São Paulo, 2002.
4. PERT, Candance B. Molecules of Emotion. Scribner, 2003.
LIVROS
Toda Criança Nasce Gênio
O Cérebro do Cérebro
Auto-Estimulação da Inteligência
Descubra e Use sua Verdadeira Inteligência Emocional
O Segredo da Inteligência
Breve Introdução à Emotologia
Princípios de Emotologia e Emotopedia
DVDs
Como Lidar com as Crianças de Hoje
A Revelação do Grande Segredo
CD
A Revelação do Grande Segredo