Lslide 4 Egislação

23/11/2010
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

CURSO DE ESPEC. EM TRAT. E DISP. FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS E LÍQUIDOS
DISCIPLINA: GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
Profa. Marta Tocchetto

www.marta.tocchetto.com ; marta@tocchetto.com

NOVA ESTRUTURA AMBIENTAL BRASILEIRA
Em 26 de abril de 2007 foi instituída a nova estrutura do MMA

e de órgãos vinculados.
•Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade -

uma autarquia com autonomia administrativa e financeira, cuja
principal função é propor, implantar, gerir, proteger, fiscalizar e
monitorar as unidades de conservação (UCs) federais.
* IBAMA continua com a função de licenciamento, fiscalização

e autorização.

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NOVA ESTRUTURA AMBIENTAL BRASILEIRA
* Criação das Secretarias de Mudanças Climáticas e Qualidade

Ambiental, de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, de
Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável e de
Articulação Institucional e Cidadania Ambiental.
* Nova estrutura organizacional da Secretaria-Executiva do

MMA e da Secretaria de Biodiversidade e Florestas.


ESTRUTURA AMBIENTAL BRASILEIRA

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LEGISLAÇÃO
A legislação, acima de ser um instrumento de

comando e controle, contribui para a melhoria da
qualidade ambiental. As restrições nos parâmetros
de lançamento, proibições do uso de substâncias
tóxicas, por exemplo, induzem as empresas a
buscarem alternativas tecnológicas e gerenciais
para controlarem os impactos ambientais negativos
e a melhorarem o desempenho ambiental.


LEGISLAÇÃO
Redução de riscos ambientais;

Redução de gastos com multas, indenizações, medidas
compensatórias, reparação de danos;
Inserção em mercado privilegiado (competitividade);
Melhora imagem do produto no mercado;
Exigência do consumidor por produtos mais limpos;
Imagem da empresa (marketing ambiental).

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A Lei Federal n.º 6.938, de 31 de agosto de 1981
(regulamentada pelo Decreto Federal nº 99.274/90)
Estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente estipula a

necessidade de Licenciamento Ambiental:
Art 9º São Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente :

III - a avaliação de impactos ambientais;
IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras.
Art 10 A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e

atividades utilizadoras de recursos ambientais, considerados efetiva ou
potencialmente poluidores, bem como os capazes sob qualquer forma, de causar
degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento por órgão estadual
competente, integrante do SISNAMA, sem prejuízo de outras licenças exigíveis.

IMPACTOS E DANOS AMBIENTAIS
É qualquer lesão causada por pessoa física ou jurídica, de direito

público ou privado, aos recursos ambientais.
Lei Federal 6938/

6938/81 – Política Nacional do Meio Ambiente
Art 3º: poluição- a degradação da qualidade ambiental resultante de
atividades que direta ou indiretamente:
a) Prejudiquem a saúde, a segurança e o bem estar da população;

b) Criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
c) Afetem desfavoravelmente a biota;
d) Afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
e) Lancem matérias ou energias em desacordo com os padrões ambientais
estabelecidos.
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Constituição Federal 1988
Art. 225: As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente
sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, as sanções penais
e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos
causados.
Lei Federal 9605/

9605/98 – Lei dos Crimes Ambientais
Art 54 causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou

possam resultar danos à saúde humana, ou que provoquem a
mortandade dos animais ou a destruição significativa da flora:
a) Pena – reclusão de um a quatro anos e multa.

§ 1o Se for considerado crime culposo:
a) Pena: detenção de seis a um ano e multa.


§ 3o incorre nas mesmas penas previstas no parágrafo anterior
quem deixar de adotar, quando assim o exigir a autoridade
competente, medidas de preocupação em caso de risco de
dano ambiental grave ou irreversível.
Decreto Federal 3179

3179//99
Art 41 caput
Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que
resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou
que promovem a mortandade de animais ou a destruição
significativa da flora: multa de R$ 10 mil a 50 milhões ou
multa diária.

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Lei 12.305 de 02 de agosto de 2010
Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no
9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.
Inovações
Gestão integrada
• elaboração de Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
•Revisão a cada 4 anos;
•Soluções consorciadas ou compartilhadas;
•Programas de capacitação, econômico e social;
•Indicadores de desempenho operacional e ambiental;
•Parte do licenciamento ambiental.


Responsabilidade ambiental sobre os resíduos
• responsabilidade compartilhada em relação à destinação
(cada integrante da cadeia produtiva – fabricantes,
importadores, distribuidores, comerciantes e até os
consumidores – ficarão responsáveis, junto com os titulares
dos serviços de limpeza urbana e de manejo de resíduos
sólidos, pelo ciclo de vida completo dos produtos, que vai
desde a obtenção de matérias-primas e insumos, passando
pelo processo produtivo, pelo consumo até a disposição final);

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Logística reversa
• os resíduos de um produto devem fazer um “caminho de volta” após sua
utilização.
•Embalagens de agrotóxicos;
•Pilhas e baterias;
•Lâmpadas fluorescentes;
•Pneus;
•Óleos lubrificantes;
•Produtos eletroeletrônicos e seus componentes

www.marta.tocchetto.com ; marta@tocchetto.com Aula 3


Coleta seletiva
• os serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de
resíduos sólidos devem estabelecer um sistema de coleta
seletiva, priorizando, por exemplo, o trabalho de cooperativas
de catadores de baixa renda.
“Isso vai permitir a geração de emprego e renda a muitos

catadores de materiais recicláveis do país”.

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Proibições
• lançamento de resíduos sólidos ou rejeitos em praias, no mar ou em
quaisquer corpos hídricos e in natura a céu aberto, exceto no caso da
mineração. Não será permitida ainda a queima a céu aberto ou em
recipientes, instalações e equipamentos não licenciados para essa
finalidade.
• importação de resíduos sólidos perigosos e de rejeitos, bem como de
resíduos sólidos cujas características causem dano ao meio ambiente e à
saúde pública, animal e sanidade vegetal, ainda que para tratamento,
reforma, reuso, reutilização e recuperação.



Sanções
A ação ou omissão das pessoas físicas ou

jurídicas está sujeita às sanções previstas em
lei, em especial as dispostas na Lei 9605
12.02.98 (Lei dos Crimes Ambientais).

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Perspectivas
•Atendimento de uma demanda da sociedade;
•Redução dos custos sociais, econômicos e ambientais;
•Adoção das estratégias de redução (3R) e futuramente – 4 R
(REPENSAR);
•Responsabilidade do setor produtivo;
•Consolidação da responsabilidade do gerador;
•Responsabilidade do consumidor;
•Regulamentação da coleta seletiva;
•Responsabilidade dos municípios.



Mudança do cenário nacional
IBGE, 2000

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PRINCIPAIS INSTRUMENTOS LEGAIS
Resolução CONAMA Nº 1, de 23 de janeiro de 1986

Dispõe sobre critérios e diretrizes gerais para o Estudo de Impacto Ambiental.
Resolução CONAMA Nº 237, de 19 de dezembro de 1997

Licenciamento Ambiental de atividades.
Resolução CONAMA Nº 267, de 14 de setembro de 2000

Proíbe o uso de substâncias que destroem a camada de ozônio
Resolução CONAMA Nº 306, de 5 de julho de 2002

Realização de auditorias ambientais



Resolução CONAMA Nº 307, de 5 de julho de 2002
Estabelece diretrizes, critérios e procedimento para gestão dos resíduos da
construção civil.
Resolução CONAMA Nº 348, de 16 de agosto de 2004

Altera a Resolução CONAMA Nº 307, de 5 de julho de 2002, incluindo o
amianto na classe de resíduos perigosos.
Resolução CONAMA Nº 313, de 29 de outubro de 2002

Dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais
Resolução CONAMA Nº 334, de 3 de abril de 2003

Dispõe sobre os procedimentos de licenciamento ambiental de
estabelecimentos destinados ao recebimento de embalagens vazias de
agrotóxicos.
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Resolução CONAMA Nº 362 de 23 de junho de 2005
Dispõe sobre o Rerrefino de Óleo Lubrificante.
Resolução CONAMA Nº 401, de 05 de novembro de 2008

Estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio para pilhas e
baterias comercializadas no território nacional e os critérios e padrões para o
seu gerenciamento ambientalmente adequado, e dá outras providências
• Resolução CONAMA no 424, de 22 de abril de 2010

Revoga o parágrafo único do art. 16 da Resolução no 401, de 4 de novembro
de 2008.
Resolução CONAMA Nº 416, de 30 de setembro de 2009

Dispõe sobre degradação ambiental causada por pneus inservíveis e sobre
sua destinação ambientalmente adequada


Resolução CONAMA Nº 264, de 26 de agosto de 1999
Dispõe sobre o Licenciamento ambiental para o co-processamento de
resíduos em fornos rotativos de clínquer, para fabricação de cimento.
Resolução CONAMA Nº 275 de 25 de abril de 2001

Dispõe sobre o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser
adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas
campanhas informativas para a coleta seletiva.
Resolução CONAMA Nº 316, de 29 de outubro de 2002

Dispõe sobre os critérios para funcionamento de tratamento térmico de
resíduos (Incineração).

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Resolução CONAMA Nº 357/2005 de 17 de março de 2005
Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu
enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de
efluentes, e dá outras providências.
Resolução CONAMA Nº 397/2008 de 03 de abril de 2008

Altera o inciso II do § 4o e a Tabela X do § 5o, ambos do art. 34 da Resolução do
Conselho Nacional do Meio Ambiente- CONAMA no 357, de 2005.
Resolução CONAMA No 358, de 29 de abril de 2005

Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e
dá outras providências.
•Resolução CONAMA No 420, de 28 de dezembro de 2009
Dispõe sobre critérios e valores orientadores de qualidade do solo quanto à presença
de substâncias químicas e estabelece diretrizes para o gerenciamento ambiental de
áreas contaminadas por essas substâncias em decorrência de atividades antrópicas.

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Art 9º São Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente :

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a) Prejudiquem a saúde, a segurança e o bem estar da população;

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a) Pena – reclusão de um a quatro anos e multa.

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“Isso vai permitir a geração de emprego e renda a muitos

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A ação ou omissão das pessoas físicas ou

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