Vous êtes sur la page 1sur 12

- CULTURA E IDENTIDADE HOSPITALEIRA

COMO INSERIR A ESPIRITUALIDADE NO PROCESSO


TERAPÊUTICO

INTRODUÇÃO

A dimensão espiritual do homem está


hoje no centro das atenções dos profissionais
de saúde. A vivência da espiritualidade
continua a ter uma vertente comunitária
contudo, porque estamos num mundo de forte
tendência individualista onde cada um tem a
sua verdade, a procura do transcendente
torna-se também e individual e singular. Mas o
que importa referir como questão de partida é
que, o ser humano apesar de todos os avanços
da ciência e da tecnologia, tem necessidade
constante de dar resposta à pergunta milenar
do sentido para a vida. Qual é o sentido da
minha vida?

Esta interrogação é colocada por cada um de nós como


prestadores de cuidados e é colocada pelas pessoas que atravessam
percursos de doença na sua história de vida. Assim o nosso olhar
profissional para uma pessoa doente não é nunca um acto inocente
ou indiferente, nem simplesmente técnico, mas tributário de uma
visão mais vasta do mundo e do homem. Neste sentido faz-nos todo o

1
sentido dar igual importância à dimensão espiritual do homem
quando estamos em situação de processo de cuidados.

Quando se fala de espiritualidade somos levados a pensar que


se trata da ligação da pessoa a uma determinada religião. Por isso
espiritualidade seria sinónimo de religiosidade, contudo se para
algumas pessoas a sua dimensão espiritual está muito interceptada
pela dimensão da religiosidade para outras provavelmente estará
muito pouco.

Porque o termo espiritualidade se propicia a uma grande


ambiguidade, é necessário esclarecer-se o seu significado rigoroso
(muito embora se saiba também que não é possível fazê-lo com
facilidade).

Na bibliografia ligada à filosofia e à teologia o conceito pode ser


encontrado de formas muito distintas. Não há uma corrente única ou
uma dogmática sobre o espiritual, o que permite o desenvolvimento
de perspectivas muito amplas, correndo-se o risco de uma
multiplicação dos discursos e de uma saída do assunto para a esfera
do relativismo (Torralba e Roselló, p 8).

É possível constatar a emergência deste conceito em algumas


correntes de natureza sociológica que encontraram um esgotamento
do sentido da vida numa sociedade pos-materialista, surgindo alguns
sintomas, especialmente nas novas gerações, de um cansaço e de
um esgotamento deste modelo de sociedade materialista – um dos
sintomas é a procura e o desejo do espiritual (Torralba e Roselló).

Vivemos claramente na emergência do espiritual, mas em claro


tom sincrético, e vivemos também esta emergência debaixo de um
tom interreligioso e ecuménico. O tratamento do espiritual na
sociedade pos-moderna não obedece aos esquemas da sociedade
cristã ocidental, em que o espiritual estava ligado ao religioso e ao
religioso de uma religião predominante. Há hoje uma procura de
pontos de união e de convergência entre as distintas tradições
culturais e religiosas (Torralba e Roselló). Contudo, também sabemos
que se mantém com muita visibilidade, em algumas partes do
mundo, o fundamentalismo religioso como guia orientador da vida em
sociedade.

2
Sabemos também que a religião é um meio para a procura da
dimensão da transcendência, contudo não é o único meio dado que
há formas de espiritualidade laicas, paralelas e alternativas à religião.

É certamente importante termos consciência que o espiritual


está na moda e que se vende bem. Hoje há um culto à moda, e como
o espiritual é moda – apela-se ao espiritual, consome-se o espiritual e
aparecem os mercenários do espiritual. Os profissionais de saúde não
podem ignorar este aspecto, porque a publicidade dos “mestres
espirituais, astrólogos espiritualistas, cientistas espirituais” é por
demais apelativa, agressiva e surte efeito… e os gabinetes destes
estão cheios de pessoas cujo objectivo é a ida ao encontro de alguém
que as escute.

O(S) CONCEITO (S) DE ESPIRITUALIDADE

Vejamos o que é a espiritualidade. Elizabeth Taylor no seu Livro


Spiritual Care. Nursing Theory, research, and pratice, 2002, aponta
uma interessante evolução do conceito de espiritualidade.

“Espiritualidade é a qualidade das forças que nos tornam activos, ou que


são o princípio essencial que nos influencia. Espiritualidade não significa
necessariamente religiosidade; também inclui a componente psicológica. O
espiritual é oposto ao biológico e ao mecânico, cuja lei pode modificar”.
Vaillot (1970)

Existe nesta definição a tentativa de diferenciação entre o


conceito de espiritualidade e o conceito de religiosidade, uma ligação
da dimensão espiritual à dimensão psicológica e a evidente separação
da dimensão biológica da pessoa.

“Espiritualidade é o princípio de vida que se propaga à totalidade do ser


humano, inclui as dimensões, da vontade própria, emocional, moral e ética,
intelectual e psicológica e gera a capacidade para formação de valores
transcendentes”. Colliton (1981)

“O espiritual é o próprio ou o eu, a essência da personalidade, a


interioridade divina, da parte que está em comunhão com o transcendente.
É a parte de cada indivíduo que nos conduz à consciência de nós próprios,
às finalidades, valores, beleza, relacionamento com os outros e à
integridade”. Amenta (1986)

3
As duas definições anteriores revelam a importância da
dimensão espiritual ao incluir muitas outras dimensões, centrando-se a
essência dos conceitos na formação de valores que nos colocam em
comunhão com os outros e com o transcendente.

“A Espiritualidade envolve uma dimensão vertical, isto é o relacionamento


entre a pessoa e Deus, o transcendente, os valores supremos e uma
dimensão horizontal, isto é, que reflecte e exterioriza a experiência suprema
da nossa relação com Deus através dos crenças, valores, estilo de vida,
qualidade de vida, e interacções connosco próprios, com os outros e com a
natureza”. Stoll (1989).

Nesta definição são bem evidentes as duas componentes


relacionais da espiritualidade; uma relação vertical com Deus, com o
transcendente e uma relação horizontal com o próprio com os outros e
com a natureza, surgindo um novo elemento que é a qualidade de
vida.

“ Espiritualidade refere-se à predisposição para atingir


significados através do sentido de relação com dimensões que
transcendem o próprio, de tal maneira que lhe transmite um poder que não
desvaloriza o indivíduo. Esta relação pode ser experimentada intrapes-
soalmente (como uma conexão através de cada um), e interpessoalmente (no
contexto dos outros e no ambiente natural ) e transpessoalmente (referindo-
se a um sentido de relação para o oculto, Deus, ou um poder maior do que
os nossos própri os recursos naturais.” Red (1992)

Há nesta definição uma referência a três tipos de relações que


transcendem a pessoa, a relação intrapessoal, a relação interpessoal e
a relação transpessoal, cujos sentidos produzem na vida alguns
significados.

“Espiritualidade é o caminho através do qual a pessoa compreende e vive


livremente considerando-se o seu significado último, as crenças e os valores.
É a unificação e o aspecto da integração da vida da pessoa e quando vive
intencionalment e, é experienciada como um processo de crescimento e de
maturação. Integra, unifica e anima por complet o a narrativa ou história
de cada pessoa, penetra na parte mais central da sua identidade, estabelece
os fundamentos básicos para uma relação individual com os outros e com a
sociedade, inclui o sentido de transcendente, e é a lente de interpretação

4
através da qual a pessoa vê o mundo. É o essencial para a comunidade
porque é na espiritualidade que nós experimentamos ou co-participamos na
repartida condição humana. Pode ou não ser expressa ou experienciada em
categorias religiosas.” Fowler (1997)

“É uma parte da construção da espécie humana. A espiritualidade está por


conseguinte presente em todos os seres humanos e pode manifest ar-se como
uma paz interior e uma coragem que deriva da percepção da relação com
um Deus/transcendente/uma realidade ultima, seja qual for o ente
individual considerado supremo. A dimensão espiritual implica sentimentos
que demonstram a existência do amor, da fé, da esperança, da confiança, do
profundo respeito e da inspiração. Através dela emerge o significado e a
razão para a existência . Narayanasamy (1999)” .

“É uma força unificadora da pessoa; a essência do ser que permite tudo na


vida e manifesta-se em cada um de nós, na capacidade saber e de fazer; a
interconexão com o próprio, com os outros, com a natureza e com
Deus/Vida/Força/Absoluto/ Transcendente. Dossey e Guzzetta
(2000)”.

Em síntese podemos referir que a espiritualidade é uma


dimensão importante do homem, que a par da dimensão biológica,
intelectual, emocional e social, constitui aquilo que é cada ser
humano e que o ajuda a diferenciar do outro ser humano. Verificamos
que esta dimensão implica uma expressão de sentimentos e uma
vivência individual, uma interacção com o meio ambiente, com os
outros e com um Ser Supremo. É através da espiritualidade que se
manifesta o sentido para a vida.

Como podemos identificar as necessidades espirituais? No


contacto com o doente e com a família, na
entrevista de acolhimento ou no decurso de um
processo de cuidados podemos encontrar nos
discursos dos doentes particularidades que são
reveladoras de necessidades espirituais. É
predominantemente no diálogo com os doentes
que me parece que podemos encontrar com
muito rigor a expressão das suas necessidades
espirituais, contudo na bibliografia sobre esta
temática podemos encontrar muitos processos

5
de apreciação de necessidades espirituais (Mauk e Schmidt, 2004;
Taylor, 2004; Fitchett, 2004; Shelly, 2000).

Seguem-se alguns exemplos e a referência à necessidade


espiritual que lhe corresponde (Taylor, 2004 p. 17-20):

 “Às vezes interrogo-me sobre o sentido que tem a minha vida” -


Necessidade de dar significado e sentido à vida.

 “Parece que nunca ninguém precisa de mim” - Necessidade de se


sentir útil.

 “É duro pensar que não há nada mais que eu possa fazer neste mundo” -
Necessidade de Projecção no futuro (esperança).

 “Eu sinto-me desesperado – ninguém me pode ajudar a resolver o


problema” - Necessidade de ajuda.

 “Verifico como é importante para mim ter amigos e gostar que eles me
ajudem.” - Necessidade de suportar em “coping” as
transições da vida.

 “Eu não queria ser um peso para a minha família quando for velho” -
Necessidade de adaptação a novas dependências.

 “Desejaria ser capaz de poder encontrar uma solução quando me surgem os


problemas” - Necessidade de transcender mudanças de
vida.

 “Eu quero que as pessoas respeitem mais a minha privacidade” -


Necessidade de dignidade pessoal.

 “Será que o senhor me quer ouvir agora?” - Necessidade de


expressar sentimentos.

 “Tenho medo de morrer” - Necessidade de aceitar e preparar a


morte .

 “Sou chamado a participar no meu grupo de ajuda todos os meses” (vencer


e viver, âncora – etc.) - Necessidade de participar em grupos.

 “Eu tento ajudar outros que como eu têm cancro da mama” -


Necessidade de amar e servir os outros.

6
 “Eu queria dizer ao meu pai, quanto arrependido estou do que lhe fiz”
-Necessidade de me arrepender e de ser perdoado.

 “Senti-me traído mas sei que a raiva me prejudica” - Necessidade de


perdoar.

 “Os meus filhos abandonaram-me mas não posso deixar de pensar neles”
Necessidade de lidar com a falta de amor de outros
significativos.

 “Será que Deus existe? Como podemos ter a certeza que existe uma força
poderosa que faz mover este universo?” - Necessidade de ter a
certeza que existe Deus ou um poder transcendente no
Universo.

 “Acredito que posso sentir Deus presente – como um amigo” -


Necessidade de experimentar a presença de Deus.

 “Vou à Igreja, ajoelho e rezo sempre em frente ao Sacrário” ou “Vou à


sinagoga e retiro o chapéu, para receber o amor de Deus” -
Necessidade de servir e adorar Deus.

 “Gosto de ler a bíblia todos os dias, ajuda-me a compreender melhor o


mundo” - Necessidade de aprender a partir dos escritos
inspirados por Deus.

 “Individualmente posso fazer alguma coisa, mas em grupo posso mudar o


mundo” - Necessidade de reconhecer o poder que
podemos ter de mudar positivamente a sociedade, quer
individualmente quer em grupo.

 “Pertenço ao grupo de …amigos do Hospital… … a um grupo que luta pela


procura de melhores condições de vida ou de tratamento dos que estão
oprimidos (ex. grupo das famílias numerosas, grupos de cidadãos
estrangeiros, associações de doentes)” - Necessidade de ser
respeitado e valorizado

Existem muitas outras expressões que encontramos todos os


dias nos nossos contactos com os doentes que poderão ser
indicadores destas e de outras necessidades espirituais. Alguns dos
excertos dos discursos anteriormente referidos, são indicadores de

7
que há necessidades espirituais que temos que ajudar a dar resposta
e é importante que estas necessidades, que fazem parte da nossa
existência humana, sejam cabalmente satisfeitas a fim de que se
possam prevenir problemas com elas relacionados. Existem também
outros instrumentos de recolha de dados (questionários, escalas, etc.)
que a bibliografia sobre esta temática aconselha, para a fase de
apreciação num processo de cuidados de enfermagem.

OS PRESSUPOSTOS E OS PRINCÍPIOS DE UM QUADRO DE REFERÊNCIA PARA


UMA PRÁTICA DE ENFERMAGEM.

Que intervenção por parte dos profissionais de enfermagem?


Que respostas podemos dar?

Não sendo possível apresentar uma intervenção específica


porque essa deriva sempre de uma apreciação de uma pessoa
concreta, aponto alguns aspectos daquele que pode ser o quadro de
referências para a prática de enfermagem:

 (Pressuposto) - Cada pessoa tem uma dimensão espiritual.

 (Princípio) - Numa situação de cuidados à pessoa a sua


natureza espiritual deve ser considerada tal como as
restantes dimensões (mental, emocional, física).

 (Pressuposto) - Numa sociedade multicultural, a natureza


espiritual de cada pessoa, pode ser expressa pela religião ou crenças
filosóficas e práticas que diferem substancialmente, dependendo da
raça, do género, do estatuto social, da religião, da etnia e da
experiência de cada um.

 (princípio) - As situações de cuidados espirituais não são


simples em sociedades multiculturais e são necessários
muitos tipos de recursos.

 (Pressuposto) - A espiritualidade tem muitas facetas, e emerge e


expressa-se por formas formais e informais ou ligadas ou não a uma
religião.

8
 (Princípio) - A identificação das necessidades espirituais
pode ser realizada de muitas formas (por exemplo uma
entrevista ou alguns questionários que são propostos na
bibliografia sobre esta temática...)

 (Pressuposto) - O ambiente pode facilitar ou dificultar a


expressão da espiritualidade.

 (Princípio) - Os cuidados de enfermagem devem


fomentar situações que facilitem a expressão individual ou
comunitária da espiritualidade.

 (Pressuposto) - Os utentes podem ter resolvido ou desencadeado


a resposta a uma necessidade espiritual de forma satisfatória e
autónoma.

 (Princípio) - As escolhas dos utentes para a satisfação


das suas necessidades espirituais devem ser valorizadas.

 (Pressuposto) - As necessidades espirituais dos utentes podem


variar no decurso da situação de doença.

 (Princípio) - Os enfermeiros devem estar alerta para a


variação das necessidades que poderão estar expressas nas
diferentes fases da doença.

 (Pressuposto) - As necessidades espirituais podem surgir a


qualquer momento e em qualquer dia.

 (Princípio) - O ambiente de cuidados deve ter em conta


que a qualquer momento há necessidade de se dar início a
um trabalho para dar resposta a uma ou várias necessidades
espirituais .

 (Pressuposto) - O ser humano tem crenças diversas,


diversificados conhecimentos e um nível diferenciado de
desenvolvimento espiritual.

 (Princípio) - Os enfermeiros podem ajudar os doentes a


compreender melhor o seu sistema de crenças e a
interpretação que fazem desse sistema de crenças.

9
 (Pressuposto) - Os utentes e os seus familiares podem ter
divergentes crenças espirituais e podem não estar conscientes dessas
diferenças.

 (Princípio) - Os enfermeiros devem estar conscientes das


diferenças e das respectivas dificuldades, que a expressão
da espiritualidade pode provocar no interior da família.

 (Pressuposto) - Os utentes nem sempre estão conscientes,


sabem ou desejam manifestar problemas relacionados com as
necessidades espirituais.

 (Princípio) - Os enfermeiros têm que ter sensibilidade


para o facto do doente não pretender manifestar com ele as
suas necessidades e providenciar recursos para que o utente
possa expressar ou comunicar com outros os seus problemas
espirituais. (Taylor, 2004 p. 25-27).

POSICIONANDO-NOS NUMA CULTURA HOSPITALEIRA DE INSPIRAÇÃO CRISTÃ

Acredito que todos nós como seres dotado de um corpo como


expressão da nossa existência, como instrumento de comunicação,
de encontro, de comunhão com os outros homens, mas ao mesmo
tempo experiência de limitação e de finitude, experiência de
grandeza e de fragilidade, necessitamos de nos encontrar com Cristo
Ressuscitado, a fim de nos podermos realizar plenamente para
também podermos alcançar o sentido da nossa própria existência.
Acredito que é na minha experiência de abertura a este Cristo
Ressuscitado, que encontro o caminho consciente que me leva à
felicidade.

Estamos ainda longe de sermos capazes de adivinhar o


verdadeiro conteúdo que trazemos em nós, ou de avaliarmos o que
realmente significamos, como a mais perfeita obra de Deus e o seu
centro de amor e interesse. Mas também acredito que cada um de
nós é construtor da sua realidade pessoal, que apesar de tão
pequenos e limitados, somos infinitos, por origem e por destino, já
que a nossa medida é a imagem da Infinitude que nos criou. Por isso
somos mistério, até para nós mesmos, pois possuímos dentro de nós

10
capacidades infinitas, solução para os nossos problemas e a chave da
tão desejada felicidade, quando o sentido da vida é o próprio Cristo
Ressuscitado, que um dia se nos revelou e se vai revelando, como
aconteceu também um dia aos discípulos de Emaús.

Considero importante o testemunho de referência à Luz que


ilumina a minha própria existência, o meu projecto de vida, porque
penso que os profissionais de saúde que queiram integrar esta
dimensão no processo de cuidados devem reflectir e analisar o seu
próprio projecto de vida e o sentido que lhe querem dar.

CONCLUSÃO

A dimensão espiritual é uma dimensão importante da existência


humana, no entanto a espiritualidade em si mesmo é um conceito
abstracto que envolve muitas facetas e é usado muitas vezes
incorrectamente e substituído pelo termo religião. Espiritualidade é o
núcleo central o ser humano e normalmente refere-se a uma
experiência que envolve a percepção das relações de cada pessoa
com um ser supremo (como por exemplo Deus), com a vida, com a
natureza, com o desconhecido, com um grande poder, ou com os
outros e com o ambiente.

Espiritualidade envolve sentimentos, significados e propósitos para a


existência do homem ao longo do seu trajecto de vida. A sociedade
espera dos profissionais da área da saúde que na sua relação com a
ciência, a dimensão espiritual seja abordada honestamente e se
desmistifique o sentido do charlatanismo que por vezes lhe está
associado. Embora, as relações entre espiritualidade e cuidados de
saúde já estejam na ordem do dia das pesquisas nesta área, há um
longo caminho a percorrer.

11
BIBLIOGRAFIA

- CARPENITO, Lynda Jual – Diagnósticos de enfermagem. Aplicação à


prática clínica. 6ª ed. Porto Alegre: Artes Medicas,

1997.

- CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIRAS - Classificação

internacional para a prática de enfermagem

(CIPE/ICNP): Versão Beta 2. Lisboa: Associação

Portuguesa de Enfermeiros, 2002.

- FITCHETT, George. Assessing spiritual needs. A guide for caregivers.

Academic Renewal Press. Lima. 2002.

- MAUK, L. kristen; SCHMIDT, K. Nola. Spiritual care in nursing pratice.

Lippincott Williams & Wilkns. Philadelphia. 2004.

- TAYLOR, Elizabeth. Spiritual care. Nursing theory, research, and

practice. Prentice Hall. New Jersey. 2002.

- STANWORTH, Rachel. Recognizing spiritual needs in people who are

dying. Oxford University Press. New York. 2004.

- SHELLY, Judith Allen. Spiritual Care. A Guide for Caregivers. InterVarsity

Press. Illinois. 2000.

- TORRALBA e ROSELLÒ, Francesco – Necessidades espirituales del ser

humano. In Labor Hospitalaria, nº 271, (1) 2004.

12

Vous aimerez peut-être aussi