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A CASA maldita
Por Igor rangel
Calafriosterror.blogspot.com
A Casa Maldita
Igor Rangel
C
arlos Alberto acordou em uma segunda-feira com uma
maldita ressaca. Parecia que todos os sons do centro da
cidade eram punhais e eles por sua vez eram cravados
em sua cabeça. Sons, não, na verdade eram barulhos que
infernizavam os seus ouvidos. Eles vinham desde um
autofalante de um locutor em uma loja de roupas populares,
os barulhos de caminhões de entrega e da própria população
que fazia do centro da cidade de Campos um verdadeiro
inferno sobre a Terra.
Seu médico lhe dizia para ele não abusar do café muito
forte, e que ele deveria toma-lo, mas fraco por causa da sua
gastrite, porémCarlos pouco se importava e dizia que café
fraco era coisa de coisa de mulherzinha.
Foi nessa hora que ele sentiu algo em sua mente. Era
como uma voz sussurrasse em seus ouvidos. Mas não tinha
mais ninguém dentro do carro. Aquela voz masculina tentava
controla-lo e ela dizia: Não tenha medo de nós escritor. Siga as
minhas ordens que todo o caos nesta ínfima cidade acabará.
Fim.
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