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Birger Wernerfelt
J.C. Penney Professor of Management
Professor of Marketing
WERNERFELT, Birger. A Resource-Based View of the Firm. Strategic Management Journal, Vol. 5, No. 2.
(Apr. - Jun., 1984), pp. 171-180.
Em contraposição a OI a RBV enfatiza as forças e fraquesas (SWOT) das organizações na busca de responder
a questão: Porque algumas organizações apresentam desempenho superior?
A origem da firma como conjunto de recursos está nas teroias de Penrose (1959) e Rubin (1973).
Principais questões que podem ser respondidas pela visão baseada em recursos:
Insights
Segundo Wernerfelt, até os anos 90 foi dada pouca atenção à RBV em função da dificuldade de modelar
matematicamente determinados recursos.
Recursos e Rentabilidade
A. Efeitos Gerais
1. Vantagem de custo em ser o primeiro entrante, em alguns casos o custo aumenta com a demanda;
obs.: “Uma barreira de entrada sem uma barreira de posição de recurso deixa a organização vulnerável
para entrantes diversificados, e uma barreira de posição de recurso sem uma barreira de entrada
impede que a organização explore a barreira”.
C. Recursos Atrativos
I. Capacidade Produtiva
C. Fusões e Aquisições
Na RBV, fusões e aquisições podem ser vistas como formas de obtenção de recursos estratégicos, tais
como imagem de marca e tecnologias proprietárias.
Devido à dificuldade de investigar certos aspectos dos recursos, alguns compradores utilizam
estratégias simples, como:
(a) foco em recursos suplementares (mais dos mesmos recursos que já possui);
(b) foco em recursos complementares (que criem sinergia com os que já passuem).
Domésticos
Habilidade
Produção
Contatos
Contatos
Recurso
Inter.
III IV
O foco na experiência organizacional originada da Mercado
produção de produtos/serviços.
Domestico X X
Internacional X X
Turn Key X X
Recurso
I II III IV V D X X
Mercado
de Consumo
B X X
Tecnologia
Montagem
Recurso
Eletronica
Marketing
Escala de
III IV
C X X
Mercado
D X X
Chips X X
C X X
Computadores X X
Jay B. Barney
Jay Barney is a Professor of Management and holder of the Chase Chair for Excellence
in Corporate Strategy at the Max M. Fisher College of Business, The Ohio State
University. He received his undergraduate degree from Brigham Young University and
his master's and doctorate from Yale University. After completing his education,
Professor Barney joined the faculty at the Anderson Graduate School of Management
at UCLA. He moved to Texas A&M University in 1986, and joined the faculty at Ohio
State in 1994.
Delwyn N. Clark
Delwyn Clark is the Associate Dean Research and a Professor
of Strategic Management at Waikato Management School.
She has a BSc from the University of Auckland, a BMS and a
DPhil in management systems and strategy from the
University of Waikato. Delwyn's current research interests
focus on strategy models, innovation processes and micro-
enterprises.
Cap. 2 - A vantagem competitiva deve ser abordada tendo em vista o custo total de implementação
das estratégias.
Com base nos argumentos apresentados nos dois primeiros capítulos do livro os autores concluem que:
“firmas que exploram recursos e capacidades que já possuem ao escolher e implementar estratégias
são mais propensas a obterem vantagens competitivas do que firmas que adquirem os recursos e as
capacidades necessárias para implementar a estratégia a partir dos fatores de mercado mais
competitivos.”
ANÁLISE SWOT
Interno Externo
Origem:
Harvard Business School (USA) Forças Oportunidades
Autores:
Kenneth Andrews
Roland Christensen Fraquezas Ameaças
Críticas:
O framework da analise SWOT não fornece uma
abordagem lógica para a identificação as forças e Modelo Baseado Modelo Ambiental
fraquesas da firma (RBV). em Recurso de Vantagem Competitiva
5 FORÇAS - PORTER
Origem: ENTRANTES
POTENCIAIS
Harvard Business School (USA)
Autores:
Michael Porter
CONCORRENTES
NA INDÚSTRIA
Teorias fundadoras: FORNECEDORES COMPRADORES
Estrutura-Conduta-Desempenho (Bain &
Mason)
Críticas:
Tem como princípio a homogeneidade das
organizações, com exceção do tamanho; SUBSTITUTOS
Valioso
Raro
Heterogeneidade dos recursos Imitabilidade Vantagem Competitiva
* Condição Histórica Única
Imobilidade dos recursos * Ambiguidade Causal Sustentável
* Complexidade Social
* Insubstituível
Organização
VRIO Framework
Origem:
Ohio State University (USA)
Autores:
Jay Barney
Teorias fundadoras:
Visão baseada em recursos (Penrose)
Críticas:
Premissas:
Na lógica da visão baseada em recursos, uma organização possui vantagem competitiva quando
apresenta criação de valor econômico superior à das org. marginais de uma mesma indústria e quando
outras org. não podem replicar os benefícios de uma estratégia.
Atributos:
I) Valioso
Recursos valiosos permitem às organizações aumentarem o valor econômico que elas criam, seja
aumentando a propensão ao consumo, reduzindo os custos ou ambos.
Segundo os autores, os recursos da organização devem ser avaliados dentro do contexto da estratégia e de
ambiente mercadológicos específicos. Com isso, eles propõe uma sinergia com as teorias da OI.
II) Raro
Recursos raros são difíceis de serem encontrados, escassos ou até mesmo exclusivos. A competência
gerencial é o recurso mais importante na implementação de estratégias.
Os autores não esclarecem o quão raro os recursos devem ser para criarem vantagem competitiva
sustentável.
III) Imitabilidade
Para serem fonte de vantagem competitiva sustentável os recursos não podem ser duplicados ou
substituíveis. Para isso, esses recursos devem apresentar uma ou uma combinação das seguintes
características:
b) Ambiguidade causal:
Para que um conjunto de recursos seja fonte de vantagem competitiva sustentável, a relação entre esses e
o desempenho org. deve ser ambigua, mesmo para as organizações detentoras dessa vantagem.
Isso acontece em três situações: a) Ativos invisíveis ou baseados em suposições [ex.: cultura, sinergia];
b) Impossibilidade de precisar quais recursos geram a VCS;
c) Complexas redes de interações entre pessoas, grupos e tecnologia.
c) Complexidade social:
Com frequência os recursos e capacidades então permeadas por complexos fenômenos sociais.
Competência política, cultura e reputação são fenômenos sociais complexos, difíceis ou impossíveis de
serem imitados.
d) Não substituível:
Recursos substituíveis são equivalente na capacidade de gerar vantagem competitiva sustentável, através
de estratégias diferentes.
Ex.: Uma boa equipe gerencial pode ser desenvolvida para eliminar uma vantagem de um concorrente com
o mesmo recurso, mesmo que elas não se tornem idênticas. Por outro lado, um líder carismático com uma
clara visão do futuro da org. poderia ser substituído por um processo de planejamento estratégico formal.
IV) Organizacional
Além de possuir recursos e capacidades raros, valiosos e difíceis de imitar, a org. deve estar
preparada para explorar o potencial desses recursos para obtenção de vantagem competitiva
sustentável.
--- Igualdade
Sim Não Competitiva Normal
Vantagem Acima do
Sim Sim Não Competitiva Temp. Normal
Vantagem Acima do
Sim Sim Não Sim Competitiva Temp. Normal
Discussão:
A VBR se contrapõe à economia clássica por considerar em suas análises a complexidade das
organizações, numa espécie de humanização da estratégia.
A VBR se contrapõe aos ecologistas populacionais por considerar que a competência gerencial é um
recurso essencial, mesmo que seja apenas para identificar boas oportunidades de negócios.
Leonardo Burlamaqui
Dr. em Economia da Industria e da Tecnologia pela UFRJ - 1995.
Adriano Proença
Engenheiro de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1985), Mestre
em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1987) e
Doutor em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
(1994), com doutorado-sanduíche na Warwick University (UK). Atualmente é professor
adjunto da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de
Engenharia de Produção, com ênfase em Gerência de Produção, atuando
principalmente nos seguintes temas: Estratégia Empresarial, Estratégia &
Organizações, Gestão Estratégica, Modelos de Gestão, Gestão Estratégica da
Inovação.
Objetivo do Artigo:
Essa articulação se insere no esforço de prover os agentes econômicos com uma teoria da firma mais
próxima da realidade.
- Teoria da Visão Baseada em Recursos (RBV): Edith Penrose; Birger Wernerfelt e Jay Barney
- Teoria da Renda da Terra: David Ricardo
- Teoria da Economia Evolucionária: Joseph A. Schumpeter
- Teoria das Decisões Empresariais sob Incerteza: John Maynard Keynes
- Teoria das Capacidades Dinâmicas: Teece et al.
- Teoria do Processo de Formação das Estratégias: Mintzberg & Waters
Teoria da Visão Baseada em Recurso: Edith Penrose; Birger Wernerfelt e Jay Barney
Recursos - estoque
Capacidades - fluxo - motores da inovação
80% 100%
O mercado não tende ao equilíbrio, ao contrário, o empreendedor através de suas inovações criam
rupturas nas relações de oferta e demanda em busca de sobrevivência e rendas schumpeterianas.
Nesse contexto, os empreendedores são agentes econômicos que possuem visão, propensão ao risco,
capacidade de tomar decisões em meio a um futuro obscuro, e talento organizacional.
“... o impulso fundamental que inicia e mantém a máquina capitalista em movimento decorre dos
novos bens de consumo, dos novos métodos de produção ou transporte, dos novos mercados, das
novas formas de organização industrial que a empresa capitalista cria ...esse processo de
destruição criativa é o fato essencial acerca do capitalismo. É nisso que consiste o capitalismo, e é
aí que têm que viver todas as empresas capitalistas” (Schumpeter, 1984:112-3 apud Burlamaqui e
Proença, 2003).
Sendo a inovação potencialmente destruidora (passado > futuro), por que inovar?
Os agentes econômicos são criativos e dotados de liberdade de escolha, pelo menos parcial. Como o
contexto de decisão nunca se repete e o futuro é desconhecido, as diversas ações dos diversos
agentes econômicos implicam e vários futuros possíveis.
“Em poucas palavras: investir é tornar ilíquido, sem a garantia quer de liquidez, quer de valorizar o
capital investido. A contrapartida é que investir pode significar a criação de uma fonte de lucros
extraordinários (i.e. rendas ricardianas e schumpeterianas)” (Burlamaqui e Proença, 2003:96)
Historicidade - decisões estratégicas são cruciais por serem irreversíveis e por definirem o
potencial e as restrições de desempenho futuro.
Aprendizado Estratégico
Estratégia
Emergente
Estratégia Estratégia
Pretendida Realizada
Estratégia
não Realizada
Tendo como premissa o quadro teórico apresentado, a estratégia como Padrão e não como Plano,
Posição ou Perspectiva, explica melhor o desempenho superior das organizações.
Agir estrategicamente.
Convergências:
- Teoria da Visão Baseada em Recursos (RBV): Edith Penrose; Birger Wernerfelt e Jay Barney
- Teoria da Renda da Terra: David Ricardo
- Teoria da Economia Evolucionária: Joseph A. Schumpeter
- Teoria das Decisões Empresariais sob Incerteza: John Maynard Keynes
- Teoria das Capacidades Dinâmicas: Teece et al.
- Teoria do Processo de Formação das Estratégias: Mintzberg & Waters
Necessidade de um Modelo de Gestão “que tenha por premissa a necessidade de ser competitivo em
uma determinada posição, em um determinado momento, pela constituição de uma base específica
de recursos; mas que procure assegurar a capacidade da organização migrar, a baixo custo, para
outras formas de entender e operar sua relação com o mercado e a concorrência.” (Burlamaqui e
Proença, 2003:104)
Mike Wright
BA (CNAA), MA (Durham), PhD (Nottingham)
Professor of Financial Studies, Director of Centre for Management Buy-out Research.
X
Auburn University.
He earned his Ph.D. at the Pennsylvania State University. His research interests
include entrepreneurship and franchising, methodological issues in organizational
research, strategic supply chain management, and the determinants of superior
organizational performance.
2001 - The Resource-Based View of the Firm: Ten years after 1991
Jay B. Barney, Mike Wright & David J. Ketchen Jr.
A gestão de recursos humanos pode gerar fontes de vantagem competitiva sustentável devido às
características idiossincráticas que se formam como resultado de práticas, sistemas e rotinas.
Ainda são poucas as referências da VBR nos periódicos de economia, talvez devido às dificuldades em
lidar alguns construtos, tais como ambiguidade de causa, tautologia e heterogeneidade da firma.
III) Empreendedorismo
2001 - The Resource-Based View of the Firm: Ten years after 1991
Jay B. Barney, Mike Wright & David J. Ketchen Jr.
VI) Marketing
Os autores apontam que pouco esforço foi direcionado no sentido de compreender as relações entre
a VBR e o marketing, principalmente no tocante à necessidade de identificação precisa de como as
org. concebem, gerenciam e sustenta valores (benefícios) para os consumidores.
V) Negócios Internacionais
A VBR tem nos ajudando a compreender melhor quais os recursos e capacidades são necessários ou
usuais nos processos de internacionalização e nos benefícios das parcerias internacionais nos casos
de competição doméstica.
2001 - The Resource-Based View of the Firm: Ten years after 1991
Jay B. Barney, Mike Wright & David J. Ketchen Jr.
2001 - The Resource-Based View of the Firm: Ten years after 1991