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__V__ Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação
legal representa o principio da anterioridade ou da reserva legal.
__V__ Ocorrerá Desistência Posterior nos crimes cometidos sem violência ou grave
ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia
ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.
__V__ Através da Discriminante Putativa é isento de pena quem, por erro plenamente
justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação
legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como
crime culposo.
__V__ O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não
se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa
contra quem o agente queria praticar o crime.
__V__ Quando um agente se defende de um ataque de animal que age sem nenhuma
provocação ocorre o estado de necessidade. Mas se o animal foi instigado por alguém
para atacar uma pessoa e esta vem a matar o animal para se defender, ocorrerá a
legitima defesa, pois o animal aqui é utilizado com uma arma por alguém.
__V__ É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental
incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de
entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento
__V__ Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este
cominadas, na medida de sua culpabilidade. Se a participação for de menor importância,
a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço. Se algum dos concorrentes quis
participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será
aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.
__V__ Concurso material é quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão,
pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas
privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas
de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela.
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__V__ O concurso formal é quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica
dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou,
se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até
metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é
dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto
no artigo anterior.
__V__ Ocorrerá erro na execução quando, por acidente ou erro no uso dos meios de
execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa
diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela. No caso de ser
também atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do concurso
forma.
__V__ O crime de Constrangimento Ilegal pode ser definido como Constranger alguém,
mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro
meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela
não manda .
__V__ O crime de ameaça é: Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer
outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave.
__V__ O crime de sequestro ou Carcere privado é tipificado como: Privar alguém de sua
liberdade, mediante seqüestro ou cárcere privado. Este crime não se confunde com
o crime de extorsão mediante sequestro.
__V__ O crime de furto é tipificado: Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia
móvel. O crime de furto pode ser simples, qualificado e privilegiado. Já o crime de
roubo é tipificado como: Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem,
mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer
meio, reduzido à impossibilidade de resistência. A diferença básica entre o crime de
furto e o crime de roubo é caracterizado pelo fato de que no furto não há violência nem
grave ameaça contra a pessoa, enquanto no roubo existe violência e grave ameaça
contra a pessoa.
__V__ O crime de roubo pode ser simples, qualificado pelo resultado lesão grave e morte.
Quem mata para roubar comete o crime de roubo qualificado pelo resultado morte
( chamado também de latrocínio ), e não o crime de homicídio, justamente porque o crime
de roubo já tem a previsão legal sobre o resultado morte, ou seja, já consta no crime de
roubo uma pena especifica se do roubo resultar morte, sendo a morte um meio para se
alcançar a finalidade que é roubar.
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__V__ É conhecido como roubo impróprio quem, logo depois de subtraída a coisa,
emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a
impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro. Aqui o crime
começa sem violência ou grave ameaça contra a pessoa ( FURTO ) e termina com
violência ou grave ameaça contra a pessoa ( ROUBO). Por isso que é apelidado
como roubo impróprio.
__V__ É conhecido como crime de extorsão indireta aquele em que Exige ou recebe,
como garantia de dívida, abusando da situação de alguém, documento que pode
dar causa a procedimento criminal contra a vítima ou contra terceiro.
__V__ O crime de estelionato é tipificado por obter, para si ou para outrem, vantagem
ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante
artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento.
__V__ Resistência é o crime tipificado por Opor-se à execução de ato legal, mediante
violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja
prestando auxílio . O detalhe é o fato da ordem ter sido legal e o fato de ter violência ou
ameaça contra funcionário publico.
__V__ Constitui também abuso de autoridade: a) ordenar ou executar medida privativa da liberdade
individual, sem as formalidades legais ou com abuso de poder; b) submeter pessoa sob sua guarda
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ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado em lei; c) deixar de comunicar,
imediatamente, ao juiz competente a prisão ou detenção de qualquer pessoa; d) deixar o Juiz de
ordenar o relaxamento de prisão ou detenção ilegal que lhe seja comunicada; e) levar à prisão e nela
deter quem quer que se proponha a prestar fiança, permitida em lei; f) cobrar o carcereiro ou agente
de autoridade policial carceragem, custas, emolumentos ou qualquer outra despesa, desde que a
cobrança não tenha apoio em lei, quer quanto à espécie quer quanto ao seu valor; g) recusar o
carcereiro ou agente de autoridade policial recibo de importância recebida a título de carceragem,
custas, emolumentos ou de qualquer outra despesa; h) o ato lesivo da honra ou do patrimônio de
pessoa natural ou jurídica, quando praticado com abuso ou desvio de poder ou sem competência
legal; i) prolongar a execução de prisão temporária, de pena ou de medida de segurança, deixando
de expedir em tempo oportuno ou de cumprir imediatamente ordem de liberdade.
__V__ Em relação ao crime de abuso de autoridade, Quando o abuso for cometido por agente de
autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou
acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da
culpa, por prazo de um a cinco anos.
A) De acordo com o art. 5o do Código Penal, "aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de
convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional". A
legislação nacional adotou, para a aplicação da lei penal no espaço, o princípio da territorialidade.
C) Em relação aos pressupostos teóricos da figura da desistência voluntária, para que se possa falar
em desistência voluntária, é preciso que o agente já tenha ingressado na fase dos atos de execução
do delito, pois, caso o agente se encontre praticando atos preparatórios, sua conduta será
considerada um indiferente penal.
D) João atira visando matar José, que já estava morto, em razão de ataque cardíaco. É correto
afirmar que esta situação configura crime impossível ou de tentativa inidônea.
E) Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, salvo se o fato for
de extrema gravidade. ( NÃO EXISTE EXCEÇÃO PARA ESSE PRINCIPIO, POIS NESTE
CASO A LEI PENAL VAI RETROAGIR PARA BENEFICIAR O REU. )..
a- "É fundamental que a lei penal incriminadora seja editada antes da ocorrência do fato
criminoso." São princípios que alicerçam essa afirmativa: da legalidade e da anterioridade da
lei penal.
b- No tocante ao tema "Eficácia das Leis Penais", considera-se Lei Penal Excepcional aquela
promulgada em casos de calamidade pública, guerras, revoluções, cataclismos, epidemias
etc.
c- Partindo da premissa de que o Presidente da República do Brasil possa ser vítima de crime
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de homicídio quando de viagem ao exterior. Aplica-se o princípio da extraterritorialidade,
ficando sujeito à lei brasileira, embora cometido no estrangeiro.
d- Diz-se imputável o agente que tem capacidade de ser-lhe juridicamente atribuída a prática de
fato punível. Assim, ausente a imputabilidade, não se aplica pena ao autor de fato típico e
antijurídico, podendo sofrer medida de segurança.
e) Existe diferença entre exclusão de antijuricidade ou de ilicitude e exclusão de culpabilidade
ou imputabilidade. A diferença básica é que enquanto na exclusão de antijuricidade ou ilicitude
o agente comete crime, já na exclusão de imputabilidade ou culpabilidade, o agente não comete
crime, MAS É isento de pena. ( O ERRO ESTÁ NO FATO DA QUESTAO DIZER QUE
EXCLUSÃO DE ILICITUDADE O AGENTE COMENTE CRIME, ISSO ESTA ERRADO,
POIS ELE NÃO COMETE CRIME. DE ACORDO COM O ARTIGO 23 DO CODIGO PENAL