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Redes Sociais na Internet - Parte II

Vamos então nesta segunda parte, analisar os valores construídos a partir dos atores
nas Redes Sociais, cujos valores são na maior parte das vezes compilados pela
quantidade das suas conexões existentes ou seja, conforme suas relações construídas
e constituindo-se em capital social relacional (Recuero, 2010). Porém essas conexões
não são como as relações sociais off-line, mas imprimem uma amplificação da
conectividade e da expressão com mais intensidade nos seus grupos sociais.
Quanto maior a visibilidade nos sites das Redes Sociais atribuidos aos nós mais
conectados, maior será sua amplificação social e consequentemente resulta no
aumento do capital social relacional, muitas vezes dando maior reputação a um
determinado ator, que utiliza vários tipos de sites de Redes Sociais e que pode estar
gerenciando suas conexões e valores em cada rede, como por exemplo aumentando
artificialmente seus seguidores no Twitter, para “inflar” mais a sua reputação.
Embora a reputação nas Redes Sociais esteja inicialmente sendo associada a
credibilidade que o ator social tem e como é percebida pelos demais atores, sua
construção ocorre mais pelas impressões causadas por esse ator social e como ele
interage sob a influência das observações dos outros atores sobre suas próprias ações.
Alguns autores também atribuem a reputação à seleção de parceiros (Goldbeck &
Hendler, 2004) numa rede social em quem confiam e se relacionam, não obstante o
número de seguidores que esta rede tenha, no caso do Twitter.
São atribuidos vários tipos de reputação, conforme a notoriedade que cada ator
transmite na sua rede social e consegue atrair mais interesse sobre um determinado
tema.
A construção da reputação nas Redes Sociais também está relacionada a percepção
da audiência, assim como está associada ao capital relacional e cognitivo, conforme
as variedades de conexões e tipo de informação que é difundida pelos seus atores
sociais.
Junto com a reputação situa-se a popularidade que é medida pela posição do ator num
nó central da rede, onde exerce maior influência e foi classificado (Barabási, 2003)
como conector por ter mais influência sobre os outros nós dessa rede.
Comentários, troca de links, pageviews, aumentam a popularidade quantitativamente e
não qualitativamente, mostrando a posição social na rede, sendo todos os nós visíveis,
mas com a popularidade caracterizada pela sua posição estrutural na rede.
A popularidade que pode ser boa ou ruim não é comparada com a autoridade, outro
valor existente nas redes sociais, cuja atribuição se dá ao poder de influência do ator
dentro da rede, mas também leva em conta a percepção que os outros atores sociais
tem relação a sua reputação. Métricas podem ser usadas para medir estes valores,
contagem de links que um post recebeu, geralmente é utilizado como medida para
aferir o ranking de influência dos blogs em gerar comentários e conversações.
Por isso a autoridade pode ser medida pela difusão de informações nas redes sociais e
da sua percepção dos valores contidos nestes posts pelos seus atores sociais
envolvidos, assim como medida pela quantidade de seguidores de um perfil no Twitter.
Desta forma compreendemos que a dinâmica das Redes Sociais tem no seu conceito
básico a interatividade dos atores e que através dos valores transmitidos na forma de
visibilidade, popularidade, autoridade e reputação, constituem no capital relacional e
cognitivo.
Estas definições são em grande parte de nível estrutural inicial e relativamente
recentes, onde podem ser aprofundadas, conforme a pesquisa evolutiva no uso das
Redes Sociais que certamente trará a tona novas informações.

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