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Impressão gerada em 17/03/2011

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Senhor Chefe de Gabinete,


Instrução Normativa SECRETÁRIO DA d) texto.
ADMINISTRAÇÃO FEDERAL nº 4 de 06.03.1992 Nos casos em que não for de mero encaminhamento de
D.O.U.: 09.03.1992 documentos, o expediente deve apresentar em sua estrutura:
- introdução, que se confunde com o parágrafo de abertura,
(Consolida as regras constantes do Manual de na qual é apresentado o assunto que motiva a comunicação.
Redação da Presidência da República.) Deve ser evitado o uso de frases feitas para iniciar o texto.
No lugar de: "Tenho a honra de", "Tenho o prazer de",
O SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL, no "Cumpre-me informar que", empregue a forma direta:
uso da atribuição que lhe confere o art. 1º da Lei nº 8.057, de "Informo Vossa Excelência de que", "Submeto à apreciação
29 de junho de 1990, e de Vossa Excelência", "Encaminho a Vossa Senhoria".
Considerando que com a edição do MANUAL DE - desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado. Se o texto
REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA busca-se contiver mais de uma idéia sobre o assunto, elas devem ser
racionalizar e padronizar a redação das comunicações tratadas em parágrafo distintos, o que confere maior clareza à
oficiais, pela atualização da linguagem nelas empregada e exposição; e
uniformização das diversas modalidades de expedientes: e - conclusão, em que é reafirmada ou simplesmente
tendo em vista que é meta do Governo Federal modernizar a reapresentada a posição recomendada sobre o assunto;
Administração, permitindo acelerar o andamento de No texto, à exceção do primeiro parágrafo e do fecho, todos
comunicações e processos e reduzir despesas, resolve: os demais parágrafos devem ser numerados, como maneira
baixar esta Instrução Normativa com a finalidade de de facilitar-se a remissão.
consolidar as regras constantes do Manual de Redação da e) fecho, (ver 4. adiante);
Presidência da República, tomando obrigatória sua f) assinatura do autor da comunicação; e
observação para todas aquelas modalidades de comunicação g) identificação do signatário (ver 5. adiante)
oficial comuns aos órgãos que compõem a Administração Exposição de motivos, aviso e ofício têm ainda em comum
Federal. sua diagramação (ver Anexos III, IV e V), que deve ser a
O PADRÃO OFÍCIO seguinte:
2. Há três tipos de expedientes que se diferenciam antes pela a) margem esquerda: a 2,5 cm ou dez toques da borda
finalidade do que pela forma: a exposição de motivos, o esquerda do papel:
aviso e o ofício. Com o fito de uniformizá-los, pode-se b) margem direita: a 1,5 cm ou seis toques da borda direita
adotar uma diagramação única, que siga o que chamamos de do papel;
"padrão ofício". c) tipo e número do expediente: horizontalmente, no início
Todos os três devem conter as seguintes partes: da margem esquerda (a 2,5 cm ou dez toques da borda do
a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão papel), e verticalmente a 5,5 cm ou 6 espaços duplos
que o expede: ("espaço dois") da borda superior do papel;
EM nº 123/MEFP d) local e data: horizontalmente, o término da data deve
Aviso nº 123/SG coincidir com a margem direita, e verticalmente deve estar a
Ofício nº 123/DP 6,5 cm ou sete espaços duplos ("espaço dois") da borda
b) local e data em que foi assinado, datilografados por superior do papel;
extensos, com alinhamento à direita: e) vocativo: a 10 cm ou dez espaços duplos da borda superior
Brasília, 15 de março de 1991. do papel; horizontalmente, com avanço de parágrafo (2,5 cm
ou ou dez toques);
Brasília, em 15 de março de 1991. f) avanço de parágrafos do texto: equivalente 2,5 cm ou dez
c) vocativo, que invoca o destinatário, seguido de vírgula: toques; o texto inicia a 1,5 cm ou a três espaços simples do
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, vocativo;
Senhora Ministra, g) espaço entre os parágrafos do texto: 1 cm ou um espaço

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duplo ("espaço dois"); edição de ato normativo tem como finalidade:
h) fecho: centralizado, a 1 cm ou um espaço duplo ("espaço a) permitir a adequada reflexão sobre o problema que se
dois") do texto; busca resolver;
i) identificação do signatário: 2,5 cm ou três espaços duplos b) ensejar mais profunda avaliação das diversas causas do
("espaço dois") do fecho. problema e dos efeitos que pode ter a adoção da medida ou a
EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS edição do ato, em consonância com as "questões que devem
2.1 Exposição de motivos é o expediente dirigido ao ser analisadas na elaboração de proposições normativas no
Presidente da República para: âmbito do Poder Executivo";
a) informá-lo de determinado assunto; c) conferir perfeita transparência aos atos propostos.
b) propor alguma medida; ou Dessa forma, ao atender às "questões que devem ser
c) submeter a sua consideração projeto de ato normativo. analisadas na elaboração de proposições normativas no
Em regra, a exposição de motivos é dirigida ao Presidente da âmbito do Poder Executivo", o texto da exposição de
República por um Ministro de Estado ou Secretário da motivos e seu anexo completam-se e formam um todo coeso:
Presidência da República (ver Anexo III). Nos casos em que no anexo, encontramos uma avaliação profunda e direta de
o assunto tratado envolva mais de um Ministério, a toda a situação que está a reclamar a adoção de certa
exposição de motivos deverá ser assinada por todos providência ou a edição de um ato normativo; o problema a
Ministros afetos ao tema, sendo, por essa razão, chamada de ser enfrentado e suas causas; a solução que se propõe, seus
interministerial ou conjunta. efeitos e seus custos; e as alternativas existentes. O texto da
Formalmente, a exposição de motivos tem a apresentação do exposição de motivos fica, assim, reservado à demonstração
"padrão ofício", mas ao contrário dos demais expedientes da necessidade da providência proposta: por que deve ser
que seguem esse padrão, dela não consta o destinatário. adotada e como resolverá o problema.
Além disso, o tipo de expediente vem geralmente abreviado: Nos casos em que o ato proposto for pessoal (nomeação,
"EM nº..." promoção, ascensão, transferência, readaptação, reversão,
A exposição de motivos, de acordo com sua finalidade, aproveitamento, reintegração, recondução, remoção,
apresenta duas formas básicas de estrutura: uma para aquela exoneração demissão, dispensa, disponibilidade,
que tenha caráter exclusivamente informativo e outra para a aposentadoria), não é necessário o encaminhamento do
que proponha alguma medida ou submeta projeto de ato formulário de "anexo à exposição de motivos".
normativo. Ressalte-se que:
No primeiro caso, o da exposição de motivos que - o "anexo à exposição de motivos" deve ter todas as páginas
simplesmente leva algum assunto ao conhecimento do rubricadas pelo (s) Ministros (s) da (s) Pastas (s) proponentes
Presidente da República, sua estrutura segue o modelo acima (s);
referido para o "padrão ofício". - a síntese do parecer do órgão de assessoramento jurídico
Já a exposição de motivos que submeta à consideração do não dispensa o encaminhamento do parecer completo;
Presidente da República a sugestão de alguma medida a ser - o tamanho dos campos do "anexo à exposição de motivos"
adotada ou a que lhe apresente projeto de ato normativo - pode ser alterado de acordo com a maior ou menor extensão
embora sigam também a estrutura do "padrão ofício" - além dos comentários a serem ali incluídos.
de outros comentários julgados pertinentes por seu autor, Ao elaborar uma exposição de motivos, tenha presente que a
devem, obrigatoriamente, apontar: atenção aos requisitos básicos da redação oficial (clareza,
a) na introdução: o problema que está a reclamar a adoção da concisão, impessoalidade, formalidade, padronização e uso
medida ou do ato normativo proposto; do padrão culto de linguagem) deve ser redobrada. A
b) no desenvolvimento: o porquê de ser aquela medida ou exposição de motivos é a principal modalidade de
aquele ato normativo o ideal para se solucionar o problema, e comunicação dirigida ao Presidente da República pelos
eventuais alternativas existentes para equacioná-lo; Ministros e Secretários. Além disso, pode, em certos casos,
c) na conclusão, novamente, qual medida deve ser tomada, ser encaminhada cópia ao Congresso Nacional ou ao Poder
ou qual ato normativo deve ser editado para solucionar o Judiciário ou, ainda, ser publicada no Diário Oficial da
problema. União, no todo ou em parte.
Deve, ainda, trazer apenso o formulário de "anexo à AVISO E OFÍCIO
exposição de motivos", devidamente preenchido, de acordo 2.2. Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial
com o modelo constante do Anexo I. praticamente idênticas (ver Anexos IV e V). A única
O preenchimento obrigatório do anexo para as exposições de diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente
motivos que proponham a adoção de alguma medida ou a por Ministros de Estado, Secretário-Geral da Presidência da

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República, Consultor-Geral da República, Chefe do Legislativo para informar sobre fato da Administração
Estado-Maior das Forças Armadas, Chefe do Gabinete Pública; expor o plano de governo por ocasião da abertura da
Militar da Presidência da República e pelos Secretários da sessão legislativa; submeter ao Congresso Nacional matérias
Presidência da República, para autoridades de mesma que dependem de deliberação de suas Casas; apresentar veto;
hierarquia, ao passo que o oficio é expedido para e pelas enfim, fazer e agradecer comunicações de tudo quanto seja
demais autoridades. Ambos têm como finalidade o de interesse dos poderes públicos e da Nação.
tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Minuta de mensagem pode ser encaminhada pelos
Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também Ministérios e Secretarias à Presidência da República, a cujas
com particulares. assessorias caberá a redação final.
Quanto a sua forma, aviso e ofício seguem integralmente o As mensagens são datilografadas em folha dupla, e contêm:
modelo do "padrão ofício" (ver item 2), com acréscimo do a) a indicação do tipo e número do expediente,
destinatário. Pode-se observar mínima diferença de estrutura, horizontalmente, no início da margem esquerda, a 2,5 cm ou
sobretudo nos parágrafos do desenvolvimento, entre dez toques datilográficos da borda esquerda do papel, e
expedientes que apenas encaminhem documentos e outros verticalmente, a 6 cm ou seis espaços duplos da borda
que informem ou tratem substantivamente de determinado superior do papel:
assunto. Mensagem nº
Avisos e ofícios que encaminham documentos devem ter a b) vocativo, horizontalmente, no início da margem esquerda,
seguinte estrutura: a 2,5 cm ou dez toques datilográficos da borda esquerda do
a) introdução: deve iniciar com referência ao expediente que papel, e verticalmente a 10cm ou dez espaços duplos da
solicitou o encaminhamento. Se a remessa do documento não borda superior do papel;
tiver sido solicitada, deve iniciar com a informação do c) o texto, com margem esquerda de 2,5 cm ou dez toques da
motivo da comunicação, que é encaminhar, indicando a borda esquerda do papel, e direita de 1,5 cm ou 6 toques da
seguir os dados completos do documento encaminhado (tipo, borda direita do papel. O avanço de parágrafo dever ser
número, data, origem ou signatário, e assunto de que trata), e equivalente a 2,5 cm ou dez toques datilográficos da margem
a razão pela qual está sendo encaminhado, segundo a esquerda. O texto deve iniciar a 2cm ou dois espaços duplos
seguinte fórmula: do vocativo;
Em resposta ao Aviso nº 12, de 1º de fevereiro de 1991, d) a data, verticalmente a 2 cm ou dois espaços duplos do
encaminho, anexa, cópia do Ofício nº 34, de 3 de abril de final do texto, e horizontalmente fazendo coincidir seu final
1990, do Departamento Geral de Administração, que trata da com a margem direita.
requisição do servidor Fulano de Tal. A mensagem, como os demais atos assinados pelo Presidente
ou da República, não traz identificação de seu signatário. A
Encaminho, para exame e pronunciamento, a anexa cópia do partir da segunda folha, a mensagem deve trazer, no alto, a
telegrama nº 12, de 1º de fevereiro de 1991, do Presidente da pelo menos 1 cm da borda superior do papel, a indicação:
Confederação Nacional de Agricultura, a respeito de projeto FL. (indicar nº) da Mensagem nº 123 de 12.03.91
de modernização de técnicas agrícolas na região Nordeste. MEMORANDO
b) desenvolvimento: se o autor da comunicação desejar fazer 2.4 O memorando é uma modalidade de comunicação entre
algum comentário a respeito do documento que encaminha, unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem
poderá acrescentar parágrafos de desenvolvimento; em caso estar hierarquicamente em mesmo nível ou em nível
contrário não há parágrafos de desenvolvimento em aviso ou diferente. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação
ofício de mero encaminhamento. Se o expediente contiver eminentemente interna a determinado órgão do Governo.
mais de dois parágrafos, deve-se numerá-los, à exceção do Pode ter caráter meramente administrativo, ou ser empregado
primeiro e do fecho. para a exposição de projetos, idéias, diretrizes, etc. a serem
c) Fecho: respeitosamente ou atenciosamente, conforme o adotadas por determinado setor do serviço público.
caso (ver item 4, adiante). Sua característica principal é a agilidade. A tramitação do
Quando tratam substantivamente de determinado assunto, memorando em qualquer órgão deve pautar-se pela rapidez e
aviso e ofício seguem a estrutura do "padrão ofício" (ver item pela simplicidade de procedimentos burocráticos. Para evitar
2) desnecessário aumento do número de comunicações, os
MENSAGEM despachos ao memorando devem ser dados no próprio
2.3 Mensagem é o instrumento de comunicação oficial entre documento e, no caso de falta de espaço, em folha de
os Chefes dos Poderes Públicos, notadamente as mensagens continuação. Esse procedimento permite formar uma espécie
enviadas pelo Chefe do Poder Executivo ao Poder de processo simplificado, assegurando maior transparência à

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tomada de decisões, e permitindo que se historie o Chefe da Divisão Consular do
andamento da matéria tratada no memorando. Ministério das Relações Exteriores
Do memorando devem constar (v. Anexo VI): b) Endereço: preencher no caso de a comunicação ser
a) número do documento e sigla de identificação de sua expedida por meio da Empresa de Correios e Telégrafos:
origem (ambas as informações devem figurar na margem Ministério da Justiça
esquerda superior do expediente): Esplanada dos Ministérios
Memorando nº 19/DJ (nº do documento: 19; órgão de 70.064- Brasília- DF
origem: Departamento Jurídico) c) Identificação da origem e número do telegrama
b) data (deve figurar na mesma linha do número e DP/35 (órgão de origem: Divisão de Pessoal, número do
identificação do memorando): documento: 35)
Memorando nº 19/DJ Em 12 de abril de 1991. d) Assunto: descrição sucinta do teor da mensagem
c) destinatário do memorando: no alto da comunicação, Administração. Ponto facultativo.
depois dos itens a) e b) acima indicados; o destinatário é Horário de funcionamento das repartições públicas.
mencionado pelo cargo que ocupa: e) Texto: todos os parágrafos devem ser numerados,
Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração excetuados o primeiro e o fecho. Na redação do corpo do
d) Assunto: resumo do teor da comunicação, datilografado texto do telegrama, deve-se evitar o uso de abreviaturas do
em espaço um: tipo PT, em lugar do ponto (.); VG, em lugar da vírgula (,);
Assunto: Administração. Instalação de microcomputadores. PT/VG, em lugar do ponto-e-vírgula(;) etc - abreviaturas que
e) Texto: desenvolvimento do teor da comunicação. O corpo dificultam a leitura do expediente, quando não
do texto deve ser iniciado 4 cm ou quatro espaços duplos impossibilitam sua compreensão.
("espaço dois") verticais, abaixo do item assunto, e f) Fecho:
datilografado em espaço duplo ("espaço dois"). Todos os Atenciosamente, ou Respeitosamente, conforme o caso (ver
parágrafos devem ser numerados, na margem esquerda do 4. adiante).
corpo do texto, excetuados o primeiro e o fecho (este g) nome e cargo do signatário:
procedimento facilita eventuais remissões a passagens João Torres
específicas, em despachos ou em respostas à comunicação Chefe do Departamento de Administração do MINFRA
original); FAX
f) Fecho; 2.6 O fax (forma abreviada já consagrada de fac-símile) é
Atenciosamente, ou Respeitosamente, conforme o caso (ver uma modalidade de comunicação que apenas recentemente
4. adiante); passou a ser adotada no Serviço Público. Por sua velocidade
g) Nome e cargo do signatário da comunicação: 4 cm ou e por ser, em princípio, menos oneroso do que o telegrama
quatro espaços duplos ("espaço dois") verticais após o fecho. (ou telex), o fax tenderá a substituir, em muitos casos, outras
TELEGRAMA formas de correspondência, à medida que as várias
2.5. Com o fito de uniformizar a terminologia e simplificar repartições públicas passarem a dispor da aparelhagem
os procedimentos burocráticos, passa a receber o título de necessária.
telegrama toda comunicação oficial expedida por meio de O fax deve ser utilizado sobretudo para a transmissão de
telegrafia, telex, etc. mensagens urgentes e para o envio antecipado de
Por tratar-se de forma de comunicação dispendiosa aos documentos, de cujo conhecimento há premência.
cofres públicos, deve restringir-se o uso do telegrama apenas O fax, por sua natureza necessita de formulário apropriado,
àquelas ocasiões em que a urgência justifique sua utilização, em papel "A4" (29,7 cm x 21 cm), uma vez que a
ou em casos de dificuldade de expedir-se comunicação por comunicação chega ao destinatário por via telefônica,
via postal ou malote. Também em razão de seu custo ficando o original do documento com o expedidor. Modelo
elevado, esta forma de comunicação deve pautar-se pela para confecção desses formulários encontra-se no Anexo VII.
concisão. EMPREGO DOS PRONOMES DE TRATAMENTO
Do telegrama devem constar: 3. O emprego dos pronomes de tratamento obedece secular
a) Destinatário: além do nome, deve constar o cargo que tradição. São de uso consagrado:
ocupa: Vossa Excelência, em comunicações dirigidas às seguintes
Ao Exmº Sr. Jarbas Passarinho autoridades:
Ministro da Justiça a) do Poder Executivo:
ou Presidente da República;
Ao Sr. Afonso Cardoso Vice-Presidente da República;

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Ministros de Estado; seguinte forma:
Secretário-Geral da Presidência da República; Excelentíssimo Senhor
Consultor-Geral da República; Jarbas Passarinho
Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas; Ministro da Justiça
Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República; 70.064- Brasília/DF
Chefe do Gabinete Pessoal do Presidente da República; Excelentíssimo Senhor
Secretários da Presidência da República; Senador João Guimarães
Procurador-Geral da República; Senado Federal
Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito 70.160- Brasília/DF
Federal; Excelentíssimo Senhor
Chefe de Estado-Maior das Três Armas; Antônio Pinheiro
Oficiais-Generais das Forças Armadas; Juiz de Direito da 10ª Vara Cível
Embaixadores; Rua ABC, nº 123,
Secretário Executivo e Secretário Nacional de Ministérios; 01010 - São Paulo/SP
Secretários de Estado dos Governos Estaduais; Fica abolido o uso do tratamento Digníssimo às autoridades
Prefeitos Municipais arroladas acima. A dignidade é pressuposto para que se
b) do Poder Legislativo: ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária a sua
Presidente, Vice-Presidente e Membros da Câmara dos repetida evocação.
Deputados e do Senado Federal; Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e
Presidente e Membros do Tribunal de Contas da União; para os particulares. O vocativo adequado é Senhor seguido
Presidente e Membros dos Tribunais de Contas Estaduais; do cargo do destinatário:
Presidente e Membros das Assembléias Legislativas Senhor Chefe da Divisão de Serviços Gerais,
Estaduais; No envelope deve constar:
Presidentes das Câmaras Municipais Ao Senhor
c) do Poder Judiciário: Paulo Antunes
Presidentes e Membros do Supremo Tribunal Federal; Rua ABC, nº 123
Presidente e Membros do Superior Tribunal de Justiça; 70.123 - Curitiba/PR
Presidente e Membros do Superior Tribunal Militar; Como se depreende do exemplo acima, fica dispensado o
Presidente e Membros do Tribunal Superior Eleitoral; emprego do superlativo Ilustríssimo para autoridades que
Presidente e Membros do Tribunal Superior do Trabalho; recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares.
Presidente e Membros dos Tribunais de Justiça; É suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor.
Presidente e Membros dos Tribunais Regionais Federais; Acrescente-se que Doutor não é forma de tratamento, e sim
Presidente e Membros dos Tribunais Regionais Eleitorais; título acadêmico. Não deve ser usado indiscriminadamente.
Presidente e Membros dos Tribunais Regionais do Trabalho; Seu emprego deve restringir-se apenas às comunicações
Juízes e Desembargadores; dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concluído
Auditores da Justiça Militar. curso universitário de doutorado. Nos demais casos, o
O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos tratamento Senhor confere a desejada formalidade às
Chefes de Poder é, Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo comunicações.
respectivo: Mencionemos, ainda, a forma Vossa Magnificência,
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, empregada, por força da tradição, em comunicações dirigidas
Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional, a reitores de universidade. Corresponde-lhe o vocativo:
Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Magnífico Reitor,
Federal, Os pronomes de tratamento para religiosos, de acordo com a
As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, hierarquia eclesiástica são:
seguido do cargo respectivo: Vossa Santidade, em comunicações dirigidas ao Papa. O
Senhor Senador, vocativo correspondente é:
Senhor Juiz, Santíssimo Padre,
Senhor Ministro, Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reverendíssima, em
Senhor Governador, comunicações aos Cardeais. Corresponde-lhe o vocativo:
No envelope, o endereçamento das comunicações dirigidas Eminentíssimo Senhor Cardeal, ou
às autoridades tratada por Vossa Excelência obedecerá a Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Cardeal,

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Vossa Excelência Reverendíssima é usado em comunicações em negrito ou entre aspas, como exemplo: ad referendum ou
dirigidas a Arcebispos e Bispos; Vossa Reverendíssima ou "ad referendum", royalties ou "royalties".
Vossa Senhoria Reverendíssima para Monsenhores, Cônegos Quando for necessária a remissão a texto legal, deve-se
e superiores religiosos. Vossa Reverência é empregado para observar que a primeira referência indique o seu número,
sacerdotes, clérigos e demais religiosos. seguido da data, sem abreviação do mês e ano (exemplo: Lei
FECHOS PARA COMUNICAÇÕES nº 4.860, de 26 de novembro de 1965). Nas referências
4. O fecho das comunicações oficiais possui, além da subseqüentes, serão indicados apenas o número e o ano
finalidade óbvia de marcar o fim do texto, a de saudar o (exemplo: Lei nº 4.860, de 1965; ou Lei nº 4.860/65).
destinatário. Os modelos para fecho que vinham sendo 6.1 Na redação dos atos normativos:
utilizados foram regulados pela Portaria nº 1 do Ministério a) os artigos devem ser designados pela forma abreviada
da Justiça, de julho de 1937, que estabelecia cerca de quinze "Art"., seguida de algarismo arábico e do símbolo de número
padrões diferentes. Com o fito de simplificá-los e ordinal º até o de número 9, inclusive ("Art. 1º, "Art. 2º, etc);
uniformizá-los, esta IN estabelece o emprego de somente a partir do de número 10, usa-se o algarismo arábico
dois fechos diferentes para todas as modalidades de correspondente, seguido de ponto ("Art. 10.", "Art. 11.", etc).
comunicação oficial: A indicação de artigo será separada do texto por um espaço
a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da em branco, sem traços ou outros sinais, portanto. O texto de
República: um artigo inicia-se sempre por maiúscula e termina por
Respeitosamente, ponto, salvo nos casos em que contiver incisos, quando
b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia deverá terminar por dois-pontos;
inferior: b) os incisos dos artigos devem ser designados por
Atenciosamente, algarismos romanos seguidos de hífen, e iniciados por letra
Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas a minúscula, a menos que a primeira palavra seja nome
autoridades estrangeiras, que atendem a rito e tradição próprio; ao final, são pontuados com ponto-e-vírgula, exceto
próprios. o último, que se encerra em ponto, e aquele que contiver
IDENTIFICAÇÃO DO SIGNATÁRIO desdobramento em alíneas encerra-se por dois-pontos;
5. Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da c) quando um artigo contiver mais de um parágrafo, estes
República, todas as demais comunicações oficiais devem serão designados pelo símbolo "§", seguido do algarismo
trazer datilografado o nome e o cargo da autoridade que as arábico correspondente e do símbolo de número ordinal º até
expede, abaixo do local de sua assinatura. Esse procedimento o nono parágrafo, inclusive ("§ 1º", "§ 2º", etc.). A partir do
facilita sobremaneira a identificação da origem das de número 10, a designação deve ser feita pelo símbolo "§"
comunicações. A forma da identificação deve ser a seguinte: seguido do algarismo arábico correspondente e de ponto ("§
(espaço para assinatura) 10.", "§ 11.", etc). Entretanto, nas referências a parágrafo
JARBAS PASSARINHO único, parágrafo seguinte, e parágrafo anterior e semelhantes,
Ministro da Justiça a grafia é por extenso. O texto dos parágrafos inicia-se com
(espaço para assinatura) maiúscula e encerra-se com ponto, exceto se for desdobrado
FLÁVIO ANTUNES GONÇALVES em alíneas, caso em que deverá findar por dois-pontos;
Diretor do Departamento de Serviços Gerais da Secretaria da d) as alíneas ou letras de um inciso ou parágrafo deverão ser
Administração Federal grafadas com a letra minúscula correspondente, seguida de
NORMAS GERAIS parêntese: "a)", "b)", etc.;
6. Na redação dos atos e comunicações oficiais devem ser e) os números que correspondem ao desdobramento de alínea
evitados: deverão ser grafados em algarismos arábicos seguidos de
- a repetição das mesmas palavras, a utilização de palavras ponto ("1"., "2".,etc). O texto dos números inicia-se por
cognatas, tais como: "designação" e "designado", "compete" minúscula e termina em ponto-e-vírgula, salvo o último, que
e "competente", etc.; se deve encerrar por ponto;
- o uso de expressão ou palavra que configure duplo sentido f) os numerais devem ser escritos por extenso quando
no texto; constituírem uma única palavra ("quinze", "trezentos", "mil",
- as expressões locais ou regionais; etc.). Quando constituírem mais de uma, deverão ser
- as palavras ou expressões de língua estrangeira, exceto grafados em algarismos ("25", "141", etc.). Os numerais que
quando indispensáveis e razão de serem designações ou indiquem porcentagem seguem a mesma regra: a expressão
expressões de uso já consagrado ou que não tenham exata "por cento" será grafada por extenso se o numeral constituir
tradução Nesse caso, a palavra ou expressão deve ser grafada uma única palavra ("quinze por cento", "cem por cento"), e

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na forma numérica seguida do símbolo "%" se o numeral Mencionar:
constituir mais de uma palavra ("142%", "57%", etc.). Não se - se o problema configura calamidade pública;
usará indicação em algarismos, acompanhada da sua grafia - por que é indispensável a vigência imediata;
por extenso, por exemplo: 25% (vinte e cinco por cento); - se se trata de problema cuja causa ou agravamento não
g) os valores monetários devem ser expressos em algarismos, tenham sido previstos;
seguidos da indicação, por extenso, entre parênteses: Cr$ - se se trata de desenvolvimento extraordinário de situação já
1.000.000,00 (um milhão de cruzeiros). Se o valor a ser prevista.
mencionado estiver localizado no final de uma linha, não 6. Impacto sobre o meio ambiente (sempre que o ato ou
deve ser separado: o cifrão deve ser colocado em uma linha e medida proposta possa vir a tê-lo):
o numeral na seguinte; - fazer avaliação circunstanciada sobre a extensão dos efeitos
h) as datas devem ser escritas por extenso, sem que o (positivos ou negativos) sobre o meio ambiente.
algarismo indicativo do dia do mês seja precedido de zero 7. Síntese do parecer do órgão jurídico:
(exemplo: 2 de maio de 1991 e não 02 de maio de 1991). O Com base em avaliação do ato normativo ou da medida
primeiro dia do mês será indicado pelo algarismo 1 seguido proposta à luz das "questões que devemser analisadas na
do símbolo de número ordinal, por exemplo, 1º de junho de elaboração de atos normativos no âmbito do Poder
1991; Executivo" (Anexo II), mencionar:- se foram atendidos todos
i) a indicação do ano, ao contrário da do número das leis, não os quesitos;- se não, quais não foram satisfeitos e por quê.Ao
deve conter ponto entre a casa do milhar e da centena: 1991, final, deve constar a identificação do consultor jurídico
1992, e não 1.991; responsável pelo parecer.
j) os projetos de atos normativos deverão ser datilografados Respostas às "questões que devem ser analisadas (...)" que
em papel ofício, devendo ser utilizada folha dupla para a forem julgadas insuficientes ou incompletas poderão
primeira página; as demais páginas devem trazer, no alto, a acarretar, a critério da Secretaria-Geral da Presidência da
pelo menos 1 cm da borda superior do papel, a indicação "FL República e após oitiva de sua Assessoria Jurídica, a
... do Decreto que ... (reproduzir a ementa)". Idêntica devolução do projeto de ato normativo para que se complete
providência será tomada quanto aos anexos. oexame ou se reformule o ato proposto.
7. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua ANEXO II
publicação. Questões que Devem Ser Analisadas na Elaboração de Atos
CARLOS MOREIRA GARCIA Normativos no Âmbito do Poder Executivo
ANEXO I 1. Deve ser tomada alguma providência?
ANEXO À EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS DO (indicar nome 2. Quais as alternativas disponíveis?
do Ministério ou da Secretaria da Presidência da República), 3. Deve a União tomar alguma providência? Dispõe ela de
Nº, DE / / competência constitucional ou legal para fazê-lo?
1. Síntese do problema ou da situação que reclama 4. Deve ser proposta uma lei?
providências: 5. Deve ser tomada alguma providência neste momento?
2. Soluções e providências contidas no ato normativo ou na 6. Deve a lei ter prazo de vigência limitado?
medida proposta: 7. O ato normativo correspondente às expectativas dos
3. Alternativas existentes às medidas ou atos propostos: cidadãos e é inteligível para todos?
Mencionar: 8. O ato normativo é exeqüível?
- se há outro projeto do Executivo sobre a matéria; 9. Existe uma relação equilibrada entre custos e benefícios?
- se há projetos sobre a matéria no Legislativo;
Nota:
- outras possibilidades de resolução do problema. Nota: ANEXOS III e IV - ver diretamente no D.O.U.
4. Custos:
Mencionar:- se a despesa decorrente da medida está prevista
na lei orçamentária anual; se não, quais as alternativas para
custeá-la;- se é o caso de solicitar-se abertura de crédito
extraordinário, especial ou suplementar;- valor a ser
despendido em moeda corrente;- se a medida não implicará
despesa de espécie alguma.
5. Razões que justificam a urgência (a ser preenchido
somente se o ato proposto for Medida Provisória ou projeto
de lei que deva tramitar em regime de urgência):

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