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Processo Penal I – CIESA

Lista de Exercícios n. 03 /2011 (Inquérito Policial e outros)

Prof. M.Sc. Ricardo Braz (ricardo@pram.mpf.gov.br / MSN: prof_ricardobrazz@hotmail.com)

Assinale (C) se a assertiva tiver CERTA e (E) para assertiva ERRADA.

01- (Ministério Público do Estado de Roraima – Promotor de Justiça/2008) Considere a seguinte


situação hipotética. Foi instaurado inquérito policial contra Sérgio, visando apurar a prática de
crime contra as relações de trabalho. O inquérito foi encaminhado ao promotor de justiça, que
promoveu o arquivamento do feito, considerando que o fato em apuração não era típico,
argumentação que foi acolhida pelo juiz. Posteriormente, o fato foi levado a conhecimento do
procurador da República, que entendeu ter-se configurado crime, sendo a competência da justiça
federal, uma vez que teria havido ofensa a direitos coletivos do trabalho. Assim sendo, ofereceu
denúncia contra Sérgio. Nessa situação, a denúncia deverá ser recebida, uma vez que o
arquivamento foi determinado por juiz absolutamente incompetente.

02- (Procurador Municipal do município de vitória/2007) Considere a seguinte situação hipotética.


Um indivíduo, deliberadamente, feriu um desafeto, produzindo-lhe lesões corporais de natureza
leve. A autoridade policial, ao tomar conhecimento do fato, instaurou o competente procedimento,
cuidando, porém, de colher previamente a manifestação da vítima no sentido de ver processado o
autor do delito. Nessa situação, atuou corretamente a autoridade policial, pois a representação do
ofendido em casos como esse é condição de procedibilidade para a persecução penal.

03- (Agente da Polícia Federal/2004) Um promotor de justiça requereu o arquivamento de um


inquérito policial fundamentado na prescrição da pretensão punitiva. Nessa situação, caso o juiz
discorde, considerando improcedentes as razões invocadas, deverá encaminhar os autos a outro
promotor para que este ofereça a denúncia.

04- (Agente da Polícia Federal/2004) Verificando que o fato evidentemente não constitui crime, o
delegado poderá mandar arquivar o inquérito policial, desde que o faça motivadamente.

05- (Magistratura – SP/167°) Nos crimes de ação penal privada, o inquérito policial pode iniciar-se
por representação do ofendido ou seu representante legal.

06- (Magistratura – SP/172°) Relativamente ao princípio do contraditório, diz-se que o inquérito


policial observa-o, necessariamente, para a elaboração do relatório final.

07- (Procuradoria Geral do Estado – MA/2003) Notitia criminis espontânea é aquela em que o
conhecimento da infração penal pelo destinatário ocorre direta e imediatamente, pela autoridade
policial, no exercício de sua atividade funcional.

08 - (Delegado de Polícia – SP/2002) Caso o inquérito policial seja eivado de vício de forma será
mera irregularidade, que deverá ser sanada a qualquer tempo.

09 – (TJ-CE – 2008) O inquérito policial, uma vez instaurado, deve ser concluído no prazo de 10
dias, se o réu estiver preso, ou de trinta dias, se responder solto, podendo esse prazo ser
prorrogado, em caso de necessidade, pela própria autoridade que presidir o inquérito, quando se
tratar de casos de alta complexidade ou houver pluralidade de indiciados

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10. (CESPE 2006) Com referência às características do sistema processual acusatório, assinale a
opção correta.
A) O sistema de provas adotado é o do livre convencimento.
B) As funções de acusar, defender e julgar concentram-se nas mãos de uma única pessoa.
C) O processo é regido pelo sigilo.
D) Não há contraditório nem ampla defesa.

11. (CESPE 2006) Assinale a opção correta, considerando jurisprudência do STF e do STJ.
A) Competem à justiça federal o processo e o julgamento de feito que vise à apuração de possível
crime ambiental em área de preservação permanente perpetrada em terras particulares, mesmo
quando não restar demonstrada a existência de eventual lesão a bens, serviços ou interesses da
União.
B) As normas de direito processual penal são regidas pelo princípio do tempus regit actum.
C) A lei que instituiu os juizados especiais criminais no âmbito da justiça federal ampliou o rol dos
delitos de menor potencial ofensivo, elevando para três anos o teto da pena abstratamente
cominada ao delito.
D) É inadmissível, segundo a lei processual penal, que as omissões da acusatória inicial possam ser
supridas a todo tempo antes da sentença final.

12. (CESPE 2006) Com relação ao inquérito policial, considerando a legislação pertinente, a
doutrina e a jurisprudência do STJ, assinale a opção correta.
A) Quando se trata de ação penal privada, a autoridade policial pode tomar a iniciativa para
instauração do inquérito policial se tiver presenciado o crime.
B) Projetam-se na ação penal eventuais irregularidades praticadas no respectivo inquérito policial.
C) O inquérito policial tem natureza de peça informativa, de cunho inquisitivo, e contém o
resultado das investigações, para a formação da opinio delicti.
D) O princípio do contraditório se aplica ao inquérito policial.

13. (OAB/SP 117) Os prazos processuais são computados:


a) excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento do prazo.
b) incluindo-se o dia do começo do prazo.
c) incluindo-se o dia do começo e o do final do prazo.
d) excluindo-se o dia do começo e o do final do prazo

14. (OAB/SP 114) No Processo Penal, o princípio da identidade física do juiz:


a) só vigora nos processos instaurados para apurar crimes punidos com reclusão.
b) só vigora nos processos instaurados para apurar crimes dolosos contra a vida, desde a primeira
fase.
c) vigora em todos os processos.
d) não vigora em processo algum.

15. (OAB/SP 124) A Constituição Federal, expressamente:


a) nada prevê a respeito do órgão ao qual incumbe a apuração de infrações penais e a atividade de
investigação.
b) prevê que o Ministério Público realize diretamente investigação em crimes organizados e crimes
hediondos.
c) prevê que às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem as funções
de polícia judiciária e a apuração de infrações penais.
d) prevê que, como regra, às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira,
incumbem as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, mas admite que possa
o Ministério Público realizar investigações diretamente em casos de crimes organizados e crimes
hediondos.

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16. (OAB/SP 105) A instauração de inquérito policial é indispensável para a propositura da ação
penal?
a) Não. O inquérito policial é peça meramente informativa, apurando-se a infração penal com todas
as suas circunstâncias e respectiva autoria.
b) Sim. O inquérito policial, apesar de ser peça meramente informativa, obrigatoriamente deve ser
instaurado antes da propositura da ação penal.
c) Depende. O inquérito policial só será instaurado obrigatoriamente em crimes de ação penal
pública.
d) Depende. O inquérito policial só será instaurado obrigatoriamente em crimes de ação penal
privada.

17. (OAB/SP 108) É possível dar início à ação penal pública incondicionada sem a conclusão do
inquérito policial?
a) Sim, desde que o titular da ação penal, ou seja, o Ministério Público possua elementos que o
autorizem a promovê-la.
b) Não, o inquérito policial é indispensável para a propositura da ação penal pública.
c) Sim, desde que haja representação da vítima em dez dias contados do fato delitivo.
d) Não, pois somente a Polícia Judiciária possui condições de apurar a autoria da infração penal.

18. (OAB/SP 120) Em relação ao inquérito policial, pode-se afirmar que:


a) constitui peça indispensável à apuração da infração penal e sua autoria.
b) nos crimes em que a ação pública depender de representação, poderá ser iniciado mediante
requisição do Ministério Público.
c) é dispensável, nos casos de ação pública, quando o Ministério Público reunir elementos de
convicção suficientes ao oferecimento da denúncia.
d) nos crimes de ação privada, poderá ser iniciado de ofício, aguardando, porém, a manifestação
da vítima quanto à realização de diligências.

19. (OAB/SP 109) Ao findar o inquérito policial, o Delegado de Polícia, em seu relatório, imputa ao
réu Marcelo o crime de furto qualificado pela fraude, mas o promotor de justiça o denuncia por
estelionato. Nesta hipótese, deve o magistrado devolver os autos ao Distrito Policial para alteração
do relatório final?
a) Não. O inquérito policial é peça informativa, sendo desnecessária tal diligência para propositura
da ação penal pelo Ministério Público, podendo, portanto, ser alterada a classificação inicialmente
proposta.
b) Sim. Há necessidade de consonância entre o relatório policial e a peça inicial proposta pelo
Ministério Público para o correto recebimento da denúncia pelo juiz.
c) Sim. O magistrado deve retornar os autos à Delegacia de Polícia, sob pena de caracterizar
nulidade absoluta de denúncia.
d) Não. Os autos do inquérito policial não podem ser alterados, devendo o juiz receber a denúncia
para o fim de ser a mesma aditada pelo promotor de justiça.

20. (OAB/SP 125) A decisão que determina o arquivamento do inquérito policial, acolhendo pedido
do Ministério Público:
a) pode ser impugnada por correição parcial.
b) pode ser impugnada por recurso em sentido estrito.
c) pode ser impugnada por apelação.
d) é irrecorrível.

21. (OAB/SP 124) O arquivamento do inquérito policial:


a) é requerido pelo promotor de justiça e determinado pelo juiz de direito, não podendo haver
arquivamento de ofício pela autoridade policial.
b) é requerido pela autoridade policial e determinado pelo juiz de direito, podendo este, também,
determinar o arquivamento de ofício.

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c) é requerido pela autoridade policial e determinado pelo promotor de justiça, podendo este,
também, determinar o arquivamento de ofício.
d) pode ser determinado de ofício pela autoridade policial e, quando não o for, será requerido pelo
promotor de justiça e determinado pelo juiz de direito.

22. (OAB/SP 121) Se a autoridade policial concluir que o fato apurado no inquérito não constitui
crime, deverá:
a) abrir inquérito policial contra a pessoa que deu início à investigação policial.
b) arquivar os autos e, posteriormente, no prazo de 24 horas, comunicar à autoridade judiciária.
c) encaminhar os autos à autoridade judiciária que determinará o seu arquivamento, se assim o
entender.
d) informar a Corregedoria de Polícia para que esta tome as providências cabíveis.

23. (OAB/SP 114) Delegado de Polícia, após realizar todas as diligências necessárias para a
apuração de crime de estelionato, conclui não existirem provas para determinar a autoria do fato
delituoso. Diante desta premissa, qual das alternativas seguintes revela-se verdadeira?
a) A autoridade policial não poderá mandar arquivar os autos de inquérito.
b) O delegado de polícia pode, a qualquer tempo, determinar o arquivamento dos autos de
inquérito policial, caso a autoria permaneça desconhecida.
c) somente o Ministério Público pode arquivar os autos de inquérito policial.
d) a autoridade policial pode arquivar autos de inquérito, caso a vítima consinta.

24. (OAB/SP 113) Após a colheita de provas pelo Delegado de Polícia, ao final o inquérito policial, é
elaborado relatório de tudo que tiver sido apurado durante este procedimento. Na hipótese de a
autoridade policial concluir pela inocência do réu, deverá ela:
a) fazer minucioso relatório e determinar o arquivamento dos autos inquisitoriais.
b) elaborar minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviar os autos ao juiz competente.
c) produzir minucioso relatório e encaminhar os autos ao Ministério Público para que ele promova o
arquivamento do feito.
d) arquivar os autos inquisitoriais, dando ciência ao Ministério Público e ao Magistrado.

25. (OAB/SP 108) O promotor de justiça opta pelo pedido de arquivamento de determinado
inquérito policial que apura crime de roubo. Entretanto, o juiz a quo discorda do pedido de
arquivamento, dando início ex officio à ação penal. Assinale a alternativa correta.
a) o magistrado agiu corretamente, pois compete ao magistrado do feito, analisando as provas
contidas no inquérito policial, decidir se a ação pode ser proposta ou não.
b) o juiz não agiu corretamente, pois deveria ter remetido o inquérito ou peças de informação ao
procurador-geral de justiça, a fim de que este oferecesse a denúncia, designasse outro promotor
de justiça para oferecê-la, ou insistisse no pedido de arquivamento.
c) o promotor não poderia ter requerido o arquivamento dos autos inquisitoriais sem que houvesse
concordância da vítima, eis que, diante do delito de roubo, a ação penal é pública incondicionada.
d) O promotor tem que aceitar o início da ação penal, mas poderá provar, durante o curso da fase
instrutória, que não há elementos de prova para a condenação.

26. (OAB/SP 108). No que diz respeito à ação penal pública incondicionada, o princípio da
instranscendência significa que:
a) o magistrado não pode indeferir o recebimento da denúncia.
b) o Ministério Público não pode transigir em relação à pena.
c) o promotor de justiça não pode dispor da ação penal, desistindo de ofertar a denúncia.
d) a ação penal só pode ser proposta contra a pessoa a quem se imputa a prática da infração
penal.

27. (OAB/CESPE - 2008 .3) Assinale a opção correta de acordo com o CPP.

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(A) Com a aplicação imediata da lei processual penal, os atos realizados sob a vigência da lei
anterior perdem sua validade.
(B) A lei processual penal não admite interpretação extensiva.
(C) Caso a autoridade policial tome conhecimento de um crime de ação penal privada, ela poderá
instaurar, de ofício, o inquérito policial.
(D) Caso a autoridade policial tome conhecimento da prática de infração penal, ela deve averiguar
a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição
econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, bem como
quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter.

28. (OAB/CESPE- 2008 .3) Com base no CPP, assinale a opção correta acerca do inquérito policial.
(A) O MP, caso entenda serem necessárias novas diligências, por considerá-las imprescindíveis ao
oferecimento da denúncia, poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial.
(B) Se o órgão do MP, em vez de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito
policial, o juiz determinará a remessa de oficio ao tribunal de justiça para que seja designado outro
órgão de MP para oferecê-la.
(C) A autoridade policial, caso entenda não estarem presentes indícios de autoria de determinado
crime, poderá mandar arquivar autos de inquérito.
(D) Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base
para a denúncia, a autoridade policial não poderá proceder a novas pesquisas, ainda que tome
conhecimento de outras provas.

29. Questão 01. (XLI Concurso. MP/RS. 2000) Assinale a alternativa correta:
(A) O arquivamento do inquérito policial, a requerimento do Ministério Público, cria a preclusão.
(B) Da decisão que arquiva o inquérito policial, a requerimento do Ministério Público, cabe recurso
de apelação.
(C) Da decisão que arquiva o inquérito policial, a pedido do Ministério Público, cabe mandado de
segurança.
(D) Da decisão que arquiva o inquérito policial, a pedido do Ministério Público, cabe correição
parcial.
(E) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.

30. (Concurso para Delegado de Polícia substituto de Santa Catarina – 2001) Se o crime for de
alçada privada, o inquérito policial será iniciado mediante:
(A) Portaria do delegado de polícia.
(B) Requerimento da vítima ou de quem legalmente a represente, ou mediante auto de prisão em
flagrante.
(C) Requisição de órgão do Ministério Público.
(D) Requerimento do escrivão de polícia, dirigido ao delegado.

31. (Concurso para Delegado de Polícia substituto de Santa Catarina – 2001) Sobre inquérito
policial, assinale a alternativa CORRETA.
(A) Cabe ao chefe de polícia receber recurso, quando se trata de indeferimento de requerimento de
abertura de inquérito policial.
(B) Sendo o inquérito policial, em síntese, um importante procedimento informativo, apesar de não
ser ato de jurisdição estatal, os vícios nele existentes afetam a ação penal a que deu origem.
(C) A portaria que instaura o inquérito policial é suprida pelo boletim de ocorrência ou pelo boletim
de acidente de trânsito.
(D) Como a polícia judiciária é exercida pelas autoridades policiais, no território de suas respectivas
circunscrições policiais, tendo por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria, o Código
de Processo Penal expressamente veda que autoridade de uma circunscrição (Estado ou Município)
investigue fatos criminosos praticados em outra circunscrição.

32. (Concurso para Delegado de Polícia substituto de Santa Catarina – 2001) Analise as seguintes
afirmativas.

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I – Não gera constrangimento ilegal a instauração, em paralelo, pela autoridade policial estadual,
de inquérito sobre crimes de competência da Justiça Federal, por isso mesmo já em investigação
em procedente inquérito da Polícia Federal.
II – O prazo de envio do inquérito policial à Justiça é de 30 dias, estando réu preso ou solto.
III – Não se justifica decisão condenatória apoiada exclusivamente em inquérito policial, pois se
viola o princípio constitucional do contraditório.
IV – O inquérito policial pode ser arquivado de ofício pelo juiz e órgão do Ministério Público, sendo
vedado ao delegado de polícia praticar tal ato.
Assinale a alternativa CORRETA.
(A) Somente a afirmativa IV é verdadeira.
(B) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
(C) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.
(D) Somente a afirmativa III é verdadeira.
33. (Concurso para ingresso na carreira do Ministério Público do Ceará – 2001) O Delegado Z nega-
se a atender requisição à abertura de inquérito policial, subscrita pelo Promotor H, alegando falta
de atribuições ao procedimento persecutório a caber em outra jurisdição.
(A) Tem-se diante conflito de atribuições.
(B) O promotor de justiça, em casos que tais, deve substituir-se ao delegado de polícia e, então, ele
próprio instaurar procedimento investigatório.
(C) A requisição é dotada de caráter compulsório, obrigando a abertura de inquérito policial.
(D) Em qualquer circunstância o membro do Ministério Público não pode investigar.
(E) O princípio inquisitório ampara o comportamento do Delegado Z.

34. (Juiz Federal. TRF/1ª. Região.2001) Assinale a alternativa correta em relação à atuação do
magistrado no inquérito policial:
I – Se o Ministério Público não incluir um dos indiciados na denúncia, nem sobre ele formular
pedido direto de arquivamento, operou-se arquivamento implícito, de tal maneira que lhe é
vedado, posteriormente, aditar a denúncia para incluí-lo. Se o fizer deve o juiz rejeitar o
aditamento.
II – Pode o juiz determinar o arquivamento de inquérito policial sem requerimento nesse sentido do
Ministério Público, posto que o Código de Processo Penal proíbe apenas o arquivamento direto pela
autoridade policial.
III – O deferimento pelo juiz de arquivamento do inquérito em ação penal privada implica
declaração de extinção da punibilidade pela renúncia.
IV – Deferido o arquivamento de inquérito policial, o art. 18 do CPP permite o desarquivamento
apenas com base em fatos novos.
(A) A II e a IV estão corretas. (B) A II e a V estão corretas.
(C) A I e a III estão corretas. (D) Nenhuma das alternativas.

35. (Concurso para ingresso na Magistratura Estadual do Distrito Federal – 2001) Sobre o inquérito
policial:
I – Trata-se de procedimento administrativo útil à formação da opinio delicti, mas pode ser
dispensado para o oferecimento da denúncia.
II – Os atos nele praticados pela autoridade policial não se acham livres do controle judicial de sua
legalidade.
III – Eventuais vícios nele contidos não justificam a anulação da ação penal a que deu origem.
(A) Todas as proposições são verdadeiras. (B) Todas as proposições são falsas.
(C) Apenas uma das proposições é verdadeira. (D) Apenas uma das proposições é falsa.

36. (Juiz. PR/ – 2004) O contraditório, garantia constitucional do cidadão, é característica primordial
do processo:
(A) inquisitivo. (B) inquisitório. (C) misto. (D) acusatório.

37. (Exame da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional de São Paulo – 2006) O prazo geral para
encerramento do inquérito policial (art. 10, Código de Processo Penal) é de

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(A) cinco dias se o indiciado estiver preso e de dez dias se ele estiver solto.
(B) cinco dias se o indiciado estiver preso e de quinze dias se estiver solto.
(C) dez dias se o indiciado estiver preso e de trinta dias se estiver solto.
(D) dez dias se o indiciado estiver preso e de vinte dias se estiver solto.

38. (Delegado. MA. 2006) Em conformidade com o CPP brasileiro, no que tange ao inquérito policial
é correto afirmar:
(A) A incomunicabilidade do indiciado dependerá sempre de despacho nos autos e somente será
permitida quando o interesse da sociedade ou a conveniência da investigação o exigir.
(B) O inquérito policial deverá terminar no prazo de 20 dias, se o indiciado tiver sido preso em
flagrante ou estiver preso preventivamente.
(C) A autoridade policial, atualmente, poderá mandar arquivar autos de inquérito, havendo
dispositivo legal expresso autorizando.
(D) O inquérito policial deverá terminar no prazo de 45 dias quando o indiciado estiver solto,
mediante fiança ou sem ela.
(E) Nos crimes de ação pública ou privada o inquérito policial poderá ser iniciado de ofício,
mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público.

39. (Concurso para o cargo de Analista Judiciário TRF 4.ª Região – 2007) Analise as assertivas:
I – O inquérito policial deve ser instaurado por meio de relatório e encerrado mediante portaria da
autoridade policial.
II – Em razão do princípio da oralidade do processo, não há necessidade de serem as peças do
inquérito policial reduzidas a escrito ou datilografadas.
III – No inquérito policial, o ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer
qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.
Está correto o que consta SOMENTE em
(A) I e II. (B) I e III. (C) II. (D) II e III. (E) III.

40. (Magistratura DF/2007) O prazo de conclusão do inquérito policial instaurado para apurar
crimes de entorpecentes – Lei n. 11.343/2006 – será:
(a) de 10 dias, se o indiciado estiver preso e 60 dias se estiver solto, podendo o juiz, ouvido o
Ministério Público, mediante o pedido justificado da autoridade policial, triplicar os prazos.
(b) de 10 dias, se o indiciado estiver preso e 60 dias se estiver solto, podendo o juiz, ouvido o
Ministério Público, mediante o pedido justificado da autoridade policial, duplicar os prazos.
(c) de 30 dias, se o indiciado estiver preso e 90 dias se estiver solto, podendo o juiz, ouvido o
Ministério Público, mediante o pedido justificado da autoridade policial, triplicar os prazos.
(d) de 30 dias, se o indiciado estiver preso e 90 dias se estiver solto, podendo o juiz, ouvido o
Ministério Público, mediante o pedido justificado da autoridade policial, triplicar os prazos.

41. (Delegado Civil / MS/2006) São características do Inquérito Policial, exceto:


(a) vige o princípio da oficiosidade e oficialidade.
(b) procedimento inquisitivo
(c) uma vez arquivado pode ser arquivado pela autoridade policial
(d) procedimento escrito e sigiloso.

42. (Delegado Civil / CE / 2006) Marque a opção verdadeira:


(a) O inquérito policial sempre poderá ser iniciado de ofício pela autoridade policial já que o direito
penal é essencialmente público e deverá sempre buscar a verdade real, independentemente da
vontade da vítima.
(b) Negado o pedido de instauração de inquérito policial feita pela parte, caberá recurso de
natureza administrativa dirigido ao Juiz Criminal que teria competência para processar o crime em
tese cometido.

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(c) O prazo de conclusão do inquérito policial é em regra de 10 dias estando o réu preso e 30 dias,
se solto Estando o réu solto tal prazo poderá ser renovado pelo Juiz caso existe a necessidade de
novas investigações.
(d) Dentre as características fundamentais do inquérito podemos apontar, corretamente ser ele
escrito, presidido por autoridade policial, inquisitorial e contraditório.

43. (Defensor Público/2008) No curso do inquérito policial, a autoridade competente, logo que tiver
conhecimento da prática da infração penal, deverá tomar uma série de providências elencadas no
Código de Processo Penal, as quais incluem a colheita de todas as provas que servirem para o
esclarecimento do fato e suas circunstâncias. Referida autoridade não poderá, todavia, realizar
acareações, já que este tipo de prova é ato privativo do juiz, que tem como pressuposto a presença
do contraditório.

44. (TJ/TO/Juiz de Direito/CESPE/2007) A decisão judicial que determina o arquivamento do


inquérito policial é, em regra, irrecorrível, embora caiba recurso de ofício no caso de crime contra a
economia popular.

45. (TJ/Juiz/PI/CESPE/2007) Acerca do Inquérito Policial, assinale a opção incorreta:


(a) O réu não é obrigado a participar da reconstituição do crime, pois ninguém é obrigado a
produzir provas contra si mesmo.
(b) Entende a doutrina majoritária que, se o promotor detém elementos suficientes para denunciar
não cabe o pedido de prisão preventiva do acusado simultaneamente ao pedido de retorno do
Inquérito Policial à Delegacia para novas diligências.
(c) Em nenhuma situação, a autoridade policial poderá mandar arquivar o Inquérito Policial.
(d) Em caso de réu preso, a regra geral é a de que o prazo de conclusão será de 10 dias, salvo em
caso de necessidade de diligências complementares, quando o juiz poderá conceder dilação de
prazo, fundamentando a decisão, independentemente da soltura do réu.

46. (OAB/2008.1) As Comissões Parlamentares de Inquérito têm poderes de investigação próprios


da autoridade policial para apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões
encaminhadas à respectiva mesa do Senado Federal ou Câmara dos Deputados para promover a
responsabilidade civil e criminal.

47. (Delegado/SC/2008)_O inquérito policial pode ser arquivado diretamente pelo juiz, mediante
decisão fundamentada, sem provocação do Ministério Público, desde que seja evidente a inocência
do investigado.

48. (Juiz Federal/5ª. Região. CESPE.2005) De acordo com o entendimento do Supremo Tribunal
Federal, a decisão que determina o arquivamento do inquérito policial, a pedido do Ministério
Público, quando o fato nele apurado não constituir crime (atípico), produz mais que preclusão,
coisa julgada material, impedindo ulterior instauração de processo que tenha por objeto mesmo
episódio, ainda que a denúncia se baseie em novos elementos de prova.

49. (OAB/2008.1) Quando, no curso das investigações, surgir indícios da prática de infração penal
por parte de membro da magistratura, após a conclusão do inquérito, a denúncia deve ser
remetida ao tribunal ou órgão especial competente para julgamento.

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QUESTÕES SELECIONADAS – 2009/2010 (INQUÉRITO POLICIAL E OUTRAS)

01 – (TRE-MA-2009) Tratando-se de crime de ação penal pública condicionada à representação, a


autoridade policial não pode se recusar a instaurar inquérito, se houver requerimento do ofendido.
(F)

02. (OAB/CESPE- 2009 .1) Em relação ao inquérito policial, assinale a opção incorreta.
(A) Nas hipóteses de ação penal pública, condicionada ou incondicionada, a autoridade policial
deverá instaurar, de ofício, o inquérito, sem que seja necessária a provocação ou a representação.
(B) A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito, uma vez que tal
arquivamento é de competência da autoridade judicial.
(C) Caso as informações obtidas por outros meios sejam suficientes para sustentar a inicial
acusatória, o inquérito policial torna-se dispensável.
(D) O MP não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para que sejam
realizadas novas diligências, dado que imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.

03. (DEFENSOR PÚBLICO/PA.2009) 32. No âmbito do inquérito policial instaurado para apuração de
crime contra os costumes, o direito ao contraditório pelo suposto autor é:
(A) assegurado sem qualquer restrição como garantia constitucional prevista no art. 5o, inc. LV.
(B) limitadamente exercido, apenas com o direito de requerer diligências que serão realizadas ou
não a juízo da autoridade.
(C) assegurado plenamente, pois a defesa da intimidade não pode se contrapor ao direito à
liberdade.
(D) limitadamente assegurado, com direito exclusivo à participação na colheita de provas periciais.
(E) absolutamente vedado para asseguramento do direito à intimidade da vítima.

04. (Defensor Público-PI. CESPE. 2009) O direito do réu à observância, pelo Estado, da garantia
pertinente ao due process of law, além de traduzir expressão concreta do direito de defesa,
também encontra suporte legitimador em convenções internacionais que proclamam a
essencialidade dessa franquia processual, que compõe o próprio estatuto constitucional do direito
de defesa, enquanto complexo de princípios e de normas que amparam qualquer acusado em sede
de persecução criminal.
CORRETO

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05. (MP.MG.2010) De conformidade com a disciplina do Código de Processo Penal quanto ao
inquérito policial, assinale a alternativa INCORRETA.
A) Não se observa o contraditório no inquérito, mas deve ficar assegurado ao cidadão o direito à
ampla defesa com a assistência de advogado.
B) Recebidos os autos do inquérito, o Ministério Público poderá requerer diligências, mesmo que o
indiciado tenha sido preso em flagrante delito.
C) O exame de insanidade mental do indiciado poderá ser determinado na fase de inquérito
mediante representação da autoridade policial ao juiz competente.
D) Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a
requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.
E) Se o réu estiver solto, o inquérito policial deverá terminar no prazo de trinta dias; se estiver
preso em flagrante, em dez dias.

06. (MP.PR.2009) Aponte a opção correta. Se o Promotor de Justiça, de comarca de entrância


inicial, promove o arquivamento do inquérito policial, o juiz discorda e remete os autos à
Procuradoria-Geral de Justiça:
a) caso não confirme a promoção de arquivamento, o Procurador-Geral designará outro agente que
poderá,
assim que receber os autos, ratificar o arquivamento ou oferecer denúncia;
b) caso ratifique a promoção de arquivamento, o Procurador-Geral submeterá seu pronunciamento
ao exame do
Tribunal de Justiça;
C) se o Procurador-Geral insistir no arquivamento, o juiz deverá homologá-lo;
d) discordando do arquivamento, o Procurador-Geral designará outro representante do Ministério
Público, que só
poderá oferecer denúncia com base em novas provas;
e) se o Procurador-Geral discordar da promoção de arquivamento determinará o retorno dos autos
ao próprio
Promotor de Justiça que obrigatoriamente oferecerá denúncia.

07. (MP.CE.2009) Avaliando inquérito policial instaurado para apurar eventual crime de roubo
cometido por João, o promotor de justiça decide por requerer o arquivamento, sendo o pedido
homologado pelo juiz. Menos de seis meses depois, o ofendido oferece queixa-crime. O juiz deverá
(A) receber a queixa, pois em caso de arquivamento de inquérito é possível ser reaberto com
novas provas.
(B) receber a queixa, porque ainda não houve decadência.
(C) rejeitar a queixa, porque o crime de roubo é de ação penal pública e nunca ensejaria queixa
subsidiária.
(D) receber a queixa, porque se trata de hipótese de ação penal privada subsidiária da pública e foi
ajuizada no prazo legal.
(E) rejeitar a queixa, com o fundamento de que a queixa subsidiária somente é cabível em caso de
inércia do promotor, não quando este pede o arquivamento.

08 (MP. MA. 2009) Analise as seguintes assertivas.


I – A reconstituição simulada do fato criminoso não será realizada quando contrariar a moralidade
ou a ordem pública, podendo ser determinada pela autoridade policial na fase da investigação.
II – Entre as atribuições da autoridade policial está a execução de diligências requisitadas pelo Juiz
ou Promotor de Justiça e a de representação pela prisão preventiva do indiciado.
III – A vítima e o indiciado poderão requerer diligências, mas a sua realização ficará a critério da
autoridade policial, sem que isto caracterize cerceamento de defesa;
IV – Arquivado o inquérito policial é vedado ao Delegado de Polícia realizar qualquer investigação
envolvendo o mesmo fato, podendo, inclusive, responder por crime de desobediência.
V – Ocorrendo a instauração de dois inquéritos policiais pelo mesmo fato, um deles, a critério do
Promotor de Justiça, será declarado nulo por sentença, em face da litispendência.

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A ( ) As assertivas “I” e “II” são incorretas. B ( ) As assertivas “II” e “III” são incorretas.
C ( ) As assertivas “IV” e “V” são incorretas. D ( ) As assertivas “I” e “III” são incorretas.
E ( ) As assertivas “III” e “IV” são incorretas.

09 (Analista.MP.SE.2009) O inquérito policial


(A) obedece ao contraditório.
(B) tem rito próprio.
(C) pode ser arquivado por ordem da autoridade policial.
(D) pode ser iniciado de ofício, ainda que se trata de crime de ação penal pública condicionada.
(E) deverá terminar no prazo de dez dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante.

10. (Delegado Civil. PB. 2009. CESPE) Assinale a opção correta com referência ao inquérito policial
(IP).
(A) Sendo o crime de ação penal pública incondicionada, se o promotor de justiça com atribuições
para tanto requisitar a instauração do IP, a autoridade policial pode deixar de instaurá-lo, se
entender descabida a investigação, ante a presença de causa excludente de antijuridicidade.
(B) O IP possui a característica da indisponibilidade, que significa que, uma vez instaurado, não
pode a autoridade policial, por sua própria iniciativa, promover seu arquivamento, exceto nos
crimes de ação penal privada.
(C) No IP instaurado por requisição do ministro da Justiça, objetivando a expulsão de estrangeiro, o
contraditório é obrigatório.
(D) O IP possui a característica da oficialidade, que significa que, ressalvadas as hipóteses de
crimes de ação penal pública condicionada à representação ou de ação penal privada, o IP deve ser
instaurado de ofício pela autoridade policial sempre que tiver conhecimento da prática de um
delito.
(E) Ocorrendo nulidade no IP, por inobservância das normas procedimentais estabelecidas para
realização de determinado ato, a autoridade policial deve declarar a nulidade por escrito,
repetindo-se o ato.

11. (Delegado Civil. PB. 2009. CESPE)Com base no entendimento do STF sobre IP e temas
correlatos, assinale a opção correta.
(A) O IP representa procedimento investigatório, levado a efeito pelo Estado-administrador, no
exercício de atribuições referentes à polícia judiciária e, assim, somente deve ser trancado quando
for manifesta a ilegalidade ou patente o abuso de autoridade, por exemplo.
(B) Os vícios eventualmente existentes no IP não contaminam a ação penal, se a condenação se
fundar em qualquer elemento de prova obtido no inquérito.
(C) O IP é peça dispensável à propositura da ação penal. Todavia, uma vez instaurado, não pode o
MP oferecer a
denúncia antes de concluído e relatado o IP pela autoridade policial.
(D) Os dados obtidos em IP, ante a sua natureza eminentemente sigilosa, não podem ser utilizados
em procedimento administrativo disciplinar, contra outros servidores, cujos eventuais ilícitos
administrativos teriam despontado à colheita dessa prova.
(E) Se a denúncia respaldar-se em elementos de informação colhidos no IP, dispensa-se a
obrigatoriedade da notificação prévia em processo relativo a crime de responsabilidade de
funcionário público.

12. (Delegado Civil. GO. 2009) Sobre o inquérito policial, é CORRETO afirmar:
a) a decisão que concorda com o pedido de arquivamento do inquérito policial formulado pelo
Ministério
Público por atipicidade do fato possui eficácia preclusiva típica de coisa julgada formal; nesse caso,
somente podem ser reabertas as investigações a partir do surgimento de elementos probatórios
não
integrantes do acervo colhido durante o inquérito.
(b) se o juiz se dá por competente e o membro do Ministério Público se manifesta no sentido de
que não quer oferecer denúncia por considerá-lo incompetente, ocorre, por parte do Ministério
Público, um pedido de arquivamento indireto.

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c) segundo o Código de Processo Penal, se o juiz discordar do pedido de arquivamento do inquérito
policial
formulado pelo Ministério Público deve enviar os autos ao procurador-geral do respectivo Ministério
Público que, entendendo tratar de hipótese de denúncia, deverá designar outro membro para
apresentá-la,
mas não poderá, sob pena de supressão de instância, oferecê-la diretamente.
d) segundo a tese do arquivamento implícito, acolhida pelo Supremo Tribunal Federal e pelo
Superior
Tribunal de Justiça, este ocorre quando o titular da ação penal deixa de pedir o arquivamento do
inquérito
policial em relação a determinado indiciado, mas justifica em sua peça acusatória os motivos do
não
oferecimento da denúncia contra o imputado e, com base nas justificativas ministeriais, o juiz
determina o
arquivamento do inquérito policial.

13. (Delegado Civil. GO. 2009) Merendão, sabendo da prática habitual de crimes contra o
patrimônio perpetrados por Tripa Seca, bem como de seu costume exibicionista de filmar e
fotografar suas peripécias criminosas, adentrou no local de trabalho de Tripa Seca, dali subtraindo
diversas fotografias de furtos e roubos. De posse do material incriminador, Merendão passou a
exigir de Tripa Seca dinheiro, sob a ameaça de entregar os materiais ao Ministério Público.
Recusada a exigência, as fotos foram entregues ao promotor de justiça que, de imediato,
requisitou a instauração de inquérito policial. Tripa Seca impetrou, então, habeas corpus
requerendo o trancamento do inquérito policial. Nesse caso:

a) a autoridade coatora é o delegado de polícia que instaurou o inquérito policial e, portanto, o


magistrado
competente para apreciar o pedido de habeas corpus é o juiz monocrático.
b) a autoridade coatora é o promotor de justiça que requisitou o inquérito policial, devendo o
habeas corpus
ser impetrado perante o procurador-geral do respectivo Ministério Público que decidirá se a
requisição é
ilegal, decisão esta que vinculará os órgãos de persecução.
(c) as fotografias e filmagens são elementos probatórios ilícitos e, conseqüentemente,
inadmissíveis no processo penal.
d) é facultada à autoridade policial o atendimento da requisição do Ministério Público, podendo,
caso
entender não cabível a instauração de inquérito policial, simplesmente arquivá-la, cabendo
recurso, por
parte do promotor de justiça, ao secretário de segurança.

14. (Delegado Civil. GO. 2009) Tripa Seca é investigado por prática de furto. Após o término das
investigações, o delegado, presidente do inquérito policial, o relata, mas não indicia Tripa Seca,
apesar de todas as evidências o apontarem como autor do delito. Chegando os autos ao Ministério
Público, o promotor de justiça requer ao juiz de direito o retorno do inquérito policial à autoridade
policial para que indicie o investigado. Assim:

a) não agiu corretamente o promotor de justiça, uma vez que o próprio membro do Ministério
Público poderá
indiciar o investigado e, posteriormente, providenciar o lançamento de seu nome como autor da
infração
no instituto de identificação pertinente.
b) não agiu corretamente o promotor de justiça, uma vez que o Ministério Público não poderá
requerer a devolução do inquérito policial à autoridade policial, senão para novas diligências
indispensáveis ao oferecimento da denúncia.
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c) agiu corretamente o promotor de justiça, uma vez que, somente com o indiciamento, Tripa Seca
teria seu
nome lançado como autor da infração penal no instituto de identificação pertinente.
d) agiu corretamente o promotor de justiça, uma vez que o indiciamento é imprescindível ao
oferecimento
da denúncia.

15. (Delegado Civil. PI. 2009) Sobre o inquérito policial, é correto afirmar que:
A) sua instauração e condução incumbe, primordialmente e por determinação constitucional, à
chamada polícia administrativa ou de segurança.
B) segundo decidiu o STF, os autos do inquérito policial, inclusive no tocante às diligências ainda
em curso, devem, obrigatoriamente, ser publicizados ao advogado constituído pelo acusado, ainda
que decretado o sigilo do procedimento, em face das prerrogativas estabelecidas no Estatuto da
OAB (Lei 8.906/94).
C) pode ser arquivado pela autoridade policial, que exercerá juízo de oportunidade e conveniência
sobre a decisão, em razão do caráter administrativo do procedimento.
D) de acordo com a jurisprudência dominante, o delegado de polícia que, no curso de inquérito,
vier a constatar indícios de que o delito investigado foi cometido por Governador de Estado, pode
proceder ao seu indiciamento, uma vez que a prerrogativa de foro se refere unicamente à ação
penal propriamente dita.
E) não obstante seu caráter inquisitivo, não se impondo, regra geral, o exercício do contraditório e
da ampla defesa no curso do inquérito, as provas cuja repetição em juízo seja impossível podem vir
a ser admitidas na ação penal subsequente, sob o crivo do chamado “contraditório diferido”.

16. (Delegado Civil. RO. 2009) Considerando as assertivas abaixo, assinale a alternativa correta.
A) A participação de membro do Ministério Público na fase investigatória criminal, acarreta o seu
impedimento ou
suspeição para o oferecimento da denúncia.
B) O inquérito, em regra, deverá terminar no prazo de 15 (quinze) dias se o indiciado tiver sido
preso em
flagrante ou estiver preso preventivamente, ou no prazo de 30 (trinta) dias, quando estiver solto,
mediante fiança ou sem ela.
C) É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova
que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de
polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.
D) Quando o fato for de difícil elucidação, ainda que o indiciado esteja preso, pode a autoridade
policial requerer
ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores diligências, que deverão ser realizadas no prazo
peremptório de
10 (dez) dias.
E) A autoridade policial está sempre obrigada a realizar as diligências requeridas pelo ofendido, ou
seu
representante legal.

17. (PGE. PE. CESPE. 2009) Acerca de inquérito policial, assinale a opção correta.
(A) A polícia judiciária tem total autonomia em relação ao MP.
(B) A autoridade policial não pode indeferir um pedido de realização de prova feito pelo indiciado
ou ofendido.
(C) O caráter sigiloso do inquérito policial pode ser estendido até mesmo ao MP e ao Poder
Judiciário.
(D) A decisão judicial não se pode fundamentar, no inquérito policial, mesmo que não
exclusivamente.
(E) O inquérito policial não é indispensável.

18. (Juiz. MT. 2009) Considerando-se o art. 28 do Código de Processo Penal, se o órgão do

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Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito
policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as
razões invocadas, fará remessa do inquérito ou das peças de informação ao procurador-geral, e
este

(A) oferecerá a requisição para o oferecimento da denúncia, designando outro órgão do Ministério
Público para
oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a
atender.
(B) determinará ao órgão do Ministério Público o oferecimento da denúncia e, se este se recusar,
designará outro
órgão do Ministério Público para declará-la, ou insistirá no pedido de desistência, ao qual só então
estará o Ministério Público obrigado a atender.
(C) solicitará revisão da posição ao órgão do Ministério Público e, se este se recusar, designará
outro órgão do
Ministério Público para declará-la, podendo este insistir no pedido de arquivamento, ao qual só
então estará o juiz obrigado a atender.
(D) determinará ao órgão do Ministério Público a revisão da denúncia e, se este se recusar,
designará outro órgão do Ministério Público para declará-la, ou insistirá no pedido de desistência,
ao qual só então estará o Ministério Público obrigado a atender.
(E) oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá
no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.

19. (Analista. TJ/SC. 2009) 44ª Questão: Sobre inquérito policial, observe as proposições abaixo e
responda quais são as INCORRETAS:

I. O inquérito policial pode ser iniciado de ofício pela autoridade policial nos crimes de ação penal
pública, seja ela incondicionada ou condicionada.
II. Se entender necessário, pode a autoridade policial proceder à reprodução simulada dos fatos,
desde que esta não contrarie a moralidade e a ordem pública.
III. O inquérito deverá terminar no prazo de cinco dias se o indiciado tiver sido preso em flagrante.
IV. O inquérito policial deverá acompanhar a denúncia ou queixa.

a) As assertivas I, III e IV estão incorretas.


b) As assertivas I e III estão incorretas.
c) As assertivas I, II e III estão incorretas.
d) Todas as assertivas estão incorretas.
e) Toas as assertivas estão corretas.

20. (Juiz Federal. TRF/2a. Região. 2009 - desmembrada) Não há contraditório no inquérito policial,
procedimento
eminentemente inquisitório, de forma que o defensor, ainda que no interesse do representado, não
tem direito a acesso amplo aos elementos de prova já documentados nos autos e que digam
respeito ao direito de defesa; poderá ele, sobre tais documentos, exercer o contraditório diferido.

21. (Juiz Federal. TRF/2a. Região. 2009 - desmembrada) A gravação clandestina de conversa
telefônica, feita por um dos interlocutores, com transcrição posteriormente juntada em inquérito
policial em que um dos participantes era investigado, é fonte ilícita de prova e ofende a garantia de
vedação de provas ilícitas.

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