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CURSOS E PALESTRAS
SUMÁRIO
Introdução 02
Princípios aplicáveis na Audiência Trabalhista 02
Da designação e instalação das audiências 03
O convencimento do Magistrado 04
Jus Postulandi no processo do Trabalho 04
Da presença do Advogado 05
Ausência das partes na Audiência Trabalhista 06
Tipos de Audiências no Processo do Trabalho 08
Preparativos para a Audiência Trabalhista 08
A tentativa conciliatória 10
A Comissão de Conciliação Prévia Sindical 11
Cautelas na Conciliação 12
A fase instrutória do processo 13
A Defesa e Réplica na Audiência Trabalhista 13
O ponto controvertido 14
Os protestos em Audiência 14
A prescrição trabalhista 14
O depoimento pessoal 14
As testemunhas 15
A prova emprestada 18
Cisão da prova 18
A prova documental 18
A argüição de falsidade 18
Da prova pericial 19
A Inspeção Judicial 20
A Reconvenção 20
As provas ilícitas 20
As Alegações Finais 20
A Sentença Judicial 21
A Ata da Audiência 21
1) CONCEITO:
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O termo audiência provém do latim audientia, que significa também audição, que no Direito
podemos entender como sendo a realização de ato solene determinado por Juízes de Direito,
para a produção de provas em processo judicial, aplicável na primeira instância, pois nos
Tribunais denomina-se sessão.
A palavra prova deriva do latim probatio, que significa produção antecipada, atestar,
demonstrar, confirmar, confrontar, e consiste em demonstrar a verdade sobre um fato ou ato
praticado, com vistas a convencer o magistrado que é do destinatário mediato da prova, sendo
o processo o destinatário imediato.
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consolidados, bem como a tese de Ruy Barbosa, que determinava tratamento desigual
aos desiguais.
a) A Reclamação Trabalhista poderá ESCRITA ou VERBAL, nos termos do artigo 840 CLT,
e recebida e protocolada a petição, o escrivão ou chefe da secretaria remeterá a segunda via
da petição, ou do termo, ao reclamado, NOTIFICANDO O MESMO a comparecer em
audiência, que será a primeira desimpedida DEPOIS de 05 dias, sendo que na prática, o prazo
mínimo para designação de audiência, conta-se a partir da notificação ao reclamado,
conforme o artigo 841 da CLT.
b) Nos termos do Provimento GP/CR 23/2006, os prazos para designação de audiências serão
os seguintes:
Art. 28. A audiência de instrução e julgamento deverá ser designada, a contar do dia da
distribuição, nos seguintes prazos:
c) De acordo com os artigos 813 a 817 da CLT, as audiências dos órgãos da Justiça do
Trabalho serão públicas e realizadas na sede do Juízo ou Tribunal, em dias úteis previamente
fixados, entre 8 e 18 horas, não podendo ultrapassar cinco horas seguidas, salvo se houver
matéria urgente.
d) Nos casos excepcionais de que trata o art. 155 do CPC, os atos processuais correrão em
segredo de Justiça, quando o exigir o interesse público e em processos que dizem respeito a
casamento, filiação, separação dos cônjuges, conversão desta em divórcio, alimentos e guarda
de menores. O processo trabalhista estará contido no que diz respeito ao interesse público e
será aplicado o segredo de Justiça pelo Juízo, em casos que tratem de assédio sexual
envolvendo pessoas casadas, menores e outros como exemplo, e neste caso somente as partes
e procuradores poderão consultar os autos, em exceção ao art. 779 da CLT.
e) Em casos especiais poderá ser designado outro local para a realização das audiências,
mediante edital afixado com 24 horas de antecedência.
f) Nas audiências deverão estar presentes, os escrivães ou chefes de secretaria e o Juiz, que
declarará aberta a audiência, sendo que o escrivão ou chefe da secretaria fará o chamamento
das partes, testemunhas e demais pessoas que devam comparecer.
g) Se até 15 minutos após a hora marcada, o juiz não houver comparecido, os presentes
poderão retirar-se, devendo apenas constar no livro de registros das audiências.
h) O juiz deverá manter a ordem no recinto, determinando até mesmo mandar retirar do
recinto os assistentes que a perturbarem, sendo detentor do poder de polícia na audiência, nos
termos dos artigos 816 da CLT e 445 do CPC
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j) Por outro lado, o Estatuto da Advocacia, lei 8/906/94 estabelece em seu artigo 6º, que não
há hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados e membros do Ministério
Público, devendo todos tratarem-se com consideração e respeito recíprocos.
5) O CONVENCIMENTO DO MAGISTRADO:
a) O Magistrado terá ampla liberdade de formar o seu convencimento diante das provas
produzidas, devendo ser lembrado o princípio do livre convencimento do juiz, previsto no
artigo 131 do CPC e 765 da CLT, sendo que no processo trabalhista, o juiz deverá observar a
chamada verdade real, princípio oriundo dos textos dos artigos 9º da CLT e 130 do CPC, não
bastando a verdade formal que representa a verdade aparente, não chegando à exaustão na
busca da verdade.
Art. 130 – CPC – Caberá ao Juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas
necessárias à instrução do processo, indeferindo as diligências inúteis ou meramente
protelatórias.
Art. 131 - CPC – O juiz apreciará livremente a prova, atendendo aos fatos e circunstâncias
constantes dos autos, ainda que não alegados pelas partes; mas deverá indicar, na sentença, os
motivos que lhe formaram o convencimento.
Art. 9º CLT – Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar,
impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação.
Art. 765 CLT – Os juízos e Tribunais do Trabalho terão ampla liberdade na direção do
processo e velarão pelo andamento rápido das causas, podendo designar qualquer diligência
necessária ao esclarecimento delas.
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c) O art. 839, “a” da CLT salienta que a reclamação trabalhista poderá ser apresentada pelos
empregados e empregadores, pessoalmente, ou por seus representantes, e pelos sindicatos de
classe.
e) No caso específico da audiência trabalhista, caso a parte esteja acompanhada por advogado,
basta que tal situação conste na ata de audiência, sem a necessidade da juntada de instrumento
de mandato Ad Judicia ou substabelecimento, vez que a nomeação neste caso, ocorre na
forma APUD ACTA ou mandato tácito (Súmula 164 TST), e restringe os poderes e
responsabilidades do advogado somente ao ato da audiência, não sendo portanto o mesmo,
responsável nos demais atos processuais, não podendo subscrever qualquer petição futura.
7) REPRESENTAÇÃO E ASSISTÊNCIA:
d) A pessoa jurídica deverá então ser representada pelo sócio ou preposto com carta de
preposição, que tenham conhecimento dos fatos, cujas declarações obrigarão o proponente,
nos termos do art. 843, parag. 1º da CLT., não sendo obrigatório a condição de empregado
em razão deste texto legal.
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Súmula TST nº 377 - PREPOSTO EXIGÊNCIA DA CONDIÇÃO DE EMPREGADO
(Conversão da Orientação Jurisprudencial nº 99 da SBDI-1)
Exceto quanto à reclamação de empregado doméstico, o preposto deve ser
necessariamente empregado do reclamado. Inteligência do art. 843, § 1º, da CLT. (Ex-
OJ nº 99. Inserida em 30.05.1997)
(Súmula editada pela Resolução TST nº 129, DJ 20.04.2005)
Em sentido contrário:
j) Cabe ressaltar o texto do art. 12, inc. VII que prevê que as sociedades sem personalidade
jurídica serão representadas pela pessoa a quem couber a administração de seus bens, não
podendo opor a irregularidade de sua constituição, conforme o parag. 2º do mesmo artigo.
8) DA PRESENÇA DO ADVOGADO
a) As partes poderão fazer-se acompanhar de advogado, que deverá estar habilitado perante a
OAB para o exercício da profissão, e para tanto, deverá apresentar o competente mandato,
que poderá ser tácito ou “apud acta”, com poderes simples, ou escrito, por instrumento
público ou particular, com poderes especiais e específicos, sendo dispensável o
reconhecimento de firma.
c) O advogado não poderá funcionar como Advogado e preposto de pessoa jurídica, em razão
da impossibilidade de realização de depoimento pessoal da parte, como tentativa de prova da
parte contrária e da previsão legal do artigo 23 do Código de Ética e Disciplina da OAB – “É
DEFESO AO ADVOGADO FUNCIONAR NO MESMO PROCESSO,
SIMULTANEAMENTE, COMO PATRONO E PREPOSTO DO EMPREGADOR OU
CLIENTE.”
Adin nº 1.127-8. A eficácia da expressão destacada foi suspensa pelo STF, em medida
liminar.
f) O estagiário de direito, apesar de inscrito na OAB não poderá realizar audiências como
patrono da parte, mas se levarmos em conta o art. 791 da CLT que prevê o Jus Postulandi, se
a parte estiver presente, poderá o estagiário apenas acompanhar a audiência, sem direito a
qualquer manifestação.
Art. 317. Não comparecendo a parte reclamada à audiência inaugural, na qual deveria
defender-se, será considerada revel e confessa quanto à matéria de fato (CLT, art. 844), se os
pleitos vestibulares fundamentarem-se em matéria de tal natureza e forem reafirmados pelo
autor, em depoimento, na ocasião (CPC, arts. 319/322).
d) Caso esteja presente o advogado que apresente defesa, fica afastada a revelia e mantida a
confissão da matéria de fato, prevalecendo a matéria de direito, MAS ALGUNS JUÍZES
APLICAM A REVELIA E CONFISSÃO À RECLAMADA QUE ENCONTRA-SE COM
SEU PREPOSTO AUSENTE, MESMO COM ADVOGADO PRESENTE E MUNIDO DE
PROCURAÇÃO, PODENDO A AUSÊNCIA SER ELIDIDA POR ATESTADO MÉDICO,
QUE COMPROVE A IMPOSSIBILIDADE DE LOCOMOÇÃO DO EMPREGADOR OU
PREPOSTO, NO DIA DA AUDIÊNCIA, conforme texto da Súmula 122 do TST.
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II - a prova pré-constituída nos autos pode ser levada em conta para confronto com a
confissão ficta (art. 400, I, CPC), não implicando cerceamento de defesa o indeferimento
de provas posteriores. (ex-OJ nº 184. Inserida em 08.11.2000)
a) Inicial: busca a conciliação tão somente e em caso negativo, recebe a defesa da reclamada,
abrindo-se vista ao reclamante, designando-se nova audiência em continuidade.
d) Una ou única, objetiva tentar a conciliação, recebimento da contestação, oitiva das partes e
suas testemunhas, julgamento e notificação das partes litigantes, nos termos do artigo 849 da
CLT.
e) Segundo alguns doutrinadores, a audiência UNA não seria conveniente, porque dificulta a
réplica do reclamante, encontrando óbice na própria ramificação legal, que garante a ampla
defesa, o contraditório e o conseqüente, devido processo legal.
11.2) NA AUDIÊNCIA
b) Ao chegar no recinto da Vara, faça contato imediatamente com seu cliente, certificando-se
da chegada de eventuais testemunhas, conheça todos pelo nome, faça comentários sobre o
processo, identifique visualmente todos da parte contrária, mantendo-os sob sua vigilância.
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a) Ao ser apregoada a audiência em que irá atuar, adentre a sala, cumprimente o juiz e demais
pessoais presentes, ocupe o lugar adequado, e apresente a credencial da OAB, tendo sempre
às mãos, uma boa caneta, cuidando para desligar o telefone celular, “bip” e qualquer aparelho
eletrônico.
b) Caso haja interesse no adiamento da audiência, pela ausência de testemunhas (art. 825,
parag. único ou art. 852, H, parag. 3º da CLT), ou por qualquer outro motivo, manifeste-se
imediatamente à instalação da audiência, sob pena de preclusão.
d) Nos processos de rito sumaríssimo, caso a reclamada não seja notificada pela falta de
indicação correta de seu endereço, a ação será arquivada, nos termos do artigo 852-B, parag.
1º, com pagamento ou não de custas processuais, vez que o Juiz não poderá conceder prazo
para emenda da inicial.
b) A tentativa conciliatória ocorrerá logo na abertura da audiência (art. 846 CLT) e após
terminada a instrução (art. 850 CLT) e ainda no rito sumaríssimo (Art. 852-E CLT) não
havendo qualquer impedimento para a conciliação entre as partes em qualquer fase do
processo.
c) A conciliação, benéfica para ambas as partes, jamais deverá ter caráter fraudulento ou
simulado, sendo prudente o conhecimento antecipado das partes sobre os termos da
conciliação, não sendo o Juiz obrigado a homologar acordo que não entenda conveniente para
qualquer das partes, nos termos da Súmula 418 do TST.
d) O termo de acordo é irrecorrível, nos termos do art. 831, parag. 1º da CLT, somente sendo
impugnável por Ação Rescisória, nos termos da Súmula 259 do TST.
e) Para um bom desempenho nesta fase, é importante que as partes saibam antecipadamente
os valores de suas pretensões e as prováveis formas de pagamento ou recebimento.
i) Se os litigantes chegarem a uma conciliação, muitos Juízes exigem que as partes declinem
quais as verbas salariais e indenizatórias, sobre as quais deverão incidir a contribuição
previdenciária e fiscal, nos termos da lei 8212/91, art. 43, parag. Único e lei 10833/03 – art.
28, parag. 2º.
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a) De acordo com o artigo 625 – D Consolidado, a submissão prévia do reclamante à C.C.P. é
obrigatória, para posteriormente, se infrutífera a conciliação, buscar socorro no Judiciário,
sendo tal conduta controvertida.
Art. 412. O valor da cominação imposta na cláusula penal não pode exceder o da
obrigação principal.
h)Atentar que algumas Varas do Trabalho exigem a ratificação do acordo pelo reclamante
para homologação.
c) Sugestão de defesa oral: MM.JUIZ, data vênia a ação improcede, vez que as alegações do
reclamante carecem de veracidade e tentam induzir o juízo a erro. Efetivamente os
fatos jamais ocorreram na forma descrita na peça inicial, porque o reclamante jamais
(...) sendo portanto totalmente improcedente os seus pedidos, os quais desde já ficam
impugnados. Desta forma a reclamada vem apresentar sua veemente impugnação aos
pedidos do reclamante, declinando serem os mesmos indevidos, e ficam impugnados o
pleito de (Solicitar o processo para ler os pedidos) por ser (..) Isto posto, requer a total
improcedência da ação, para condenar o reclamante nas custas e despesas processuais,
além da pena da má-litigância, protestando em provar o alegado por todos os meios de
prova em direito permitidos, especialmente pelo depoimento pessoal do reclamante
sob pena de confesso, juntada de documentos, oitiva de testemunhas e demais que se
fizerem necessárias. Pela improcedência da ação, por medida de Justiça.
17) R É P L I C A P E L O R E C L A M A N T E :
Meritíssimo Juiz, as preliminares trazidas e argüidas pela reclamada não merecem serem
acolhidas, vez que desprovidas de fundamentos fáticos e jurídicos, aliado ao fato de que
confundem-se com o mérito da causa, devendo serem julgadas por ocasião da sentença de
mérito. Desta forma, requer o reclamante o afastamento das preliminares suscitadas, pelos
motivos expostos, prosseguindo-se o feito em seus ulteriores trâmites processuais, por medida
de Justiça.
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Meritíssimo Juiz, data máxima vênia, a contestação trazida pela reclamada não merece
prosperar, vez que igualmente carecedora de fundamentos fáticos e jurídicos, denotando
apenas o intuito da reclamada de defender o indefensável com meras alegações desprovidas
de amparo legal, sendo em tese, peça procrastinatória, ficando também totalmente
impugnados os documentos juntados, vez que imprestáveis como provas em Juízo, porque
não atendem ao comando legal do artigo 830 da CLT, devendo serem desentranhados para
evitar qualquer tumulto processual, ratificando o reclamante, os termos da inicial, protestando
pela procedência da ação, por medida da mais lídima, sagrada e soberana Justiça.
Art. 33. Nas Varas do Trabalho em que funciona a sistemática de audiência una, para evitar a
ocorrência de nulidade processual, os Magistrados darão ciência expressa à parte reclamante dos
termos da defesa, antes de dar início à instrução processual, em razão dos princípios da paridade de
tratamento e da reciprocidade do contraditório.
a) Uma vez que inexiste recurso em face de despachos interlocutórios, na audiência a parte
deve pleitear que conste seus PROTESTOS como forma de prequestionar o ponto em
discussão naquele momento, nos termos do artigo 795 da CLT., para eventual recurso futuro,
cabendo ressaltar, que nos termos do art. 794 Consolidado, somente será considerado como
nulidade, o ato que causar prejuízo para as partes litigantes.
20) DA PRESCRIÇÃO:
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No direito do trabalho, aplica-se a prescrição conforme a regra do art. 11 da CLT e art. 7º inc.
XXIX da CF/88, onde as partes na relação de emprego possuem o prazo de 02 anos a
partir da rescisão contratual, retroagindo a cinco anos os direitos do reclamante
(Súmula 308 TST), havendo no entanto exceção à regra, como no caso do FGTS que
em se tratando de verba principal retroage a 30 anos, nos termos da Súmula 362 do
TST, ou a ação declaratória para fins de prova junto ao INSS seria imprescritível, ou
o Dano Moral , que segundo algumas teses seria de 02 anos retroagindo a cinco
anos, 03 anos nos termos do art. 206, parag. 3º inc. V do CPC ou 10 a 20 anos nos
termos do art. 205 c/c 2028 do CC, lembrando sempre que o aviso prévio indenizado
projeta a prescrição para mais 30 dias (OJSBDI1 83), sendo que o art. 219, parag. 5º
do CPC prevê que o Juiz reconhecerá de ofício a prescrição, não sendo aplicável ao
Direito do Processo em razão da Súmula 153 do TST, e contra menor não corre
nenhum prazo de prescrição, nos termos do art. 440 da CLT, e o aviso prévio
indenizado deverá ser levado em conta para fins de contagem da prescrição, nos
termos da OJSBDI1 83, e ainda a Súmula 268 do TST que prevê que a ação
trabalhista ainda que arquivada, interrompe a prescrição somente em relação aos
pedidos idênticos.
a) O depoimento pessoal das partes as obriga (Art. 848 CLT), prevalecendo sobre a petição
escrita, sendo que o desconhecimento dos fatos pelo preposto, importa em confissão (art. 843
– CLT)
b) O juiz poderá mandar retirar-se do recinto a parte que não depôs, para preservar o sigilo do
depoimento da primeira parte, nos termos do art. 344, parag. único do CPC.
c) A parte contrária poderá fazer reperguntas a outra parte, sendo que jamais poderá
reperguntar para a parte que defende, nos termos do artigo 820 da CLT.
d) Muitas vezes é dispensável o depoimento da parte, porque suas pretensões estão expressas
ou na inicial, ou na contestação.
e) Durante a produção da prova oral, atentar para que se faça e transcrição fiel do
depoimento do depoente para a ata de audiência, por analogia ao art. 416 do
CPC.
f) Nos termos dos artigos 344 a 347 do CPC, a parte será interrogada na forma prescrita para
a inquirição de testemunhas, sendo defeso a quem ainda não depôs, assistir ao interrogatório
da outra parte, e se a parte sem motivo justificado, deixar de responder ao que lhe for
perguntado, ou empregar evasivas, o juiz apreciando as demais circunstâncias e elementos de
prova, declarará na sentença, se houve recusa de depor, devendo a parte responder
pessoalmente sobre os fatos articulados, não podendo servir-se de escritos adredes
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preparados, sem permissão do juiz, podendo todavia realizar breves consultas, com o objetivo
de completar esclarecimentos, não sendo a parte obrigada a depor de fatos criminosos ou
torpes que lhe forem imputados, ou a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar
sigilo.
a) Cada parte poderá apresentar até três testemunhas, salvo em caso de inquérito judicial para
apuração de falta grave, quando poderá ser elevado a seis (art. 821 CLT) sendo que as ações
reguladas pelo rito sumaríssimo, as partes poderão apresentar somente duas testemunhas (lei
9957/2000 - art. 852-H CLT).
Art. 338. Quando da expedição de intimações, a juntada da respectiva cópia dispensa sua
certificação nos autos.
§ 1º. O comprovante de entrega postal (SEED), referente à citação inicial, deverá estar à
disposição para consulta no dia da primeira audiência, a fim de reforçar a presunção de
revelia.
§ 2º. Salvo determinação judicial contrária, faculta-se às partes a entrega das intimações as
suas testemunhas.
d) A testemunha, antes de prestar depoimento, será qualificada e a testemunha que for parente
até o terceiro grau civil, amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes não prestará
compromisso, servindo apenas de simples informação (Art. 829 CLT).
e) O menor de dezoito anos não servirá como testemunha, vez que não pode responder pelas
inverdades que por ventura venha a declinar.
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f) A testemunha poderá ser contraditada, nos termos do artigo 829 da CLT e 405 do CPC,
argüindo os motivos citados, logo após ser qualificada, sendo então inquirida pelo Juiz, e se a
testemunha negar os fatos que lhe são imputados, a parte poderá provar a contradita com
documentos ou testemunhas, até três, apresentadas no ato e inquiridas em separado (art. 414
CPC). O juiz poderá determinar ao advogado que faça a contradita oralmente:
h) A Súmula 357 do TST preleciona que: “Não torna suspeita a testemunha o simples fato de
estar litigando ou de ter litigado contra o mesmo empregador. (Res. TST 76/97, DJ 19.12.97)
e mesmo a denominada TROCA DE FAVOR, não encontra acolhida ao menos no TRT da 2ª
Região, nos termos da Jurisprudência:
i) Após a testemunha ser inquirida pelo Juízo, será dada a palavra à parte que trouxe a
testemunha, para que faça novas perguntas para elucidar a causa, devendo ser evitado
perguntas já formuladas ou que não sejam pertinentes ao processo, sendo que o juiz poderá
indeferir eventuais perguntas das partes para as testemunhas, que não tenham valor
processual.
j) Cuidar para que a testemunha não permaneça na sala de audiências antes do depoimento, e
se tal fato ocorrer, o depoimento estará anulado, tendo em vista o sigilo dos depoimentos das
testemunhas prevista no artigo 824 da CLT.
k) Nos termos do artigo 416, parágrafo 2º CPC, prevê que as perguntas que o Juiz
indeferir serão obrigatoriamente transcritas no termo, se a parte o requerer.
l) Poderá ainda o advogado requerer a ACAREAÇÃO das testemunhas da parte contrária, nos
termos do artigo 418, inciso II do CPC.
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m) A testemunha não é obrigada a depor sobre fatos que lhe acarretem grave dano, bem como
ao seu cônjuge e aos seus parentes consangüíneos ou afins, em linha reta ou colateral em
segundo grau, ou a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar sigilo (art. 406, I e II
CPC).
n) Poderá ainda ser requerido ao Juízo o depoimento antecipado da testemunha, caso a mesma
tenha que se ausentar da cidade ou País por longo tempo, nos termos do artigo 410-I do CPC,
não sendo no entanto, vantajoso para a parte que o requerer.
p) O cego e o surdo-mudo não são considerados incapazes para depor, desde que o
conhecimento dos fatos não dependa dos sentido que lhe faltam. O Juiz nomeará interprete
toda vez que repute necessário para traduzir a linguagem mímica dos surdos-mudos, que não
puderem transmitir sua vontade por escrito (art. 151, III, CPC). O intérprete será nomeado
também para as testemunhas que não souberem falar a língua nacional, nos termos do artigo
819 da CLT.
q) A testemunha que comparece em Juízo para depoimento, e sendo empregado não terá o
desconto no salário do tempo que dispendeu na audiência, conforme prevê o artigo 473 inciso
VIII da CLT, que considera como sendo falta justificada.
r) Testemunhas GRADAS, são aquelas previstas no artigo 411 do CPC, que serão inquiridas
em sua residência ou onde exercem a sua função, e o Juiz solicitará à autoridade que designe
dia e hora para ser inquirida, remetendo à mesma cópia da inicial ou contestação da parte que
a arrolou.
t) Poderá a testemunha ser ouvida em outra Comarca, por meio de carta precatória, onde
deverá ser requerida em Juízo e apresentado cópias dos autos para instruir a carta, sendo
facultado as partes comparecerem na audiência para oitiva da testemunha no Juízo deprecado.
a) Ë possível que a parte apresente como prova, elementos de outro processo judicial, que
pela semelhança de fatos, poderá ajudar na elucidação das situações apresentadas no processo
em que se atua.
b) Caso os documentos da parte adversa não estejam dentro dos moldes mencionados
anteriormente, cabe a parte impugnar os documentos, manifestando sua não aceitação a prova
produzida.
d) A Súmula 338 do TST prevê a obrigatoriedade de juntada de controle de horário por parte
da reclamada.
e) A prova por meio de gravação telefônica é recebida com reservas no âmbito da Justiça do
Trabalho – DTZ 1145154.
f) O art. 365, inc. IV do CPC permite ao advogado responsabilizar-se por cópias extraídas dos
autos, caso não seja impugnada sua autenticidade.
c) Logo que for suscitado o incidente de falsidade, será suspenso o andamento do processo
principal pelo Juiz, nos termos do artigo 394 do CPC, sendo que a sentença irá declarar a
falsidade ou autenticidade do documento.
d) A CLT não prevê diretamente o incidente de falsidade, sendo o mais próximo o artigo 830
da CLT, e leva-se em consideração o artigo 769 da CLT, para aplicação subsidiária dos
artigos 390 e seguintes do CPC.
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27) DA PROVA PERICIAL:
a) Os processos poderão conter fatos que dependam de análise de técnicos especializados, que
são os profissionais da área da medicina do trabalho ou engenharia para verificação
de insalubridade ou periculosidade no ambiente de trabalho, grafotécnicos para
análise de assinaturas ou preenchimentos de documentos, contadores para perícias
contábeis ou cálculos de liquidação de sentença e outros que serão nomeados pelo
Juiz, que fixará o prazo para a entrega do laudo (Lei 5584/70 – art.3º).
b) O Juiz não estará adstrito ao laudo pericial, podendo formar sua convicção com outros
elementos ou fatos provados nos autos (art. 436 CPC), mas poderá nomear perito de sua
confiança na audiência, a requerimento da parte ou de ofício, podendo as partes nomearem
assistentes técnicos (art. 421 e 422 CPC) em cinco dias a contar da intimação da nomeação do
perito judicial.
c) Em caso de ausência da reclamada que é apenada com revelia além da confissão da matéria
fática, a Jurisprudência tem entendido a OBRIGATORIEDADE de realização de perícia
técnica para determinar a existência do agente insalubre ou perigoso.
b) Ao proceder a inspeção judicial direta, o juiz poderá ser assistido de um ou mais peritos
(art. 441 CPC) onde o Juiz irá ao local, onde se encontre a pessoa ou coisa, quando julgar
necessário, a coisa não puder ser apresentada em Juízo, sem consideráveis despesas ou graves
dificuldades, determinar a reconstituição de fatos. As partes terão direito a assistir à inspeção,
prestando esclarecimentos e fazendo observações, que reputem ao interesse da causa (art. 442
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CPC) determinando ao final o Juiz, que seja lavrado auto circunstanciado, podendo ser
incluído desenhos, gráficos ou fotografia.
c) Há dúvidas se a inspeção é meio de prova ou meio de avaliação daquilo que já foi provado.
29) DA RECONVENÇÃO:
a) Conforme consta do artigo 315 do CPC, o réu pode reconvir ao autor no mesmo processo,
toda vez que a reconvenção seja conexa com a ação principal ou com o fundamento da
defesa.
- Pelo reclamante:
Meritíssimo Juiz, reporta-se o reclamante aos termos de sua inicial, evidenciando a este
respeitável Juízo que o reclamante provou os fatos constitutivos de seu direito, através da
oitiva de suas testemunhas e pelos documentos juntados. A reclamada mostrou-se infeliz com
sua contestação, nada provando por seu turno, merecendo o feito, o decreto de total
procedência, nos termos da exordial, para condenar a reclamada no pedido lançado na peça
vestibular, por medida de Justiça, nada mais.
- Pela reclamada:
Meritíssimo Juiz, reporta-se a reclamada aos termos de sua defesa, ressaltando a este r. Juízo,
de que a mesmo demonstrou e provou de modo eficaz os fatos modificativos e extintivos do
direito do reclamante, denotando-se que trata-se a inicial, em tese, de mera aventura jurídica,
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cuja pretensão não pode ser acolhida pelo Judiciário. Assim sendo, protesta pela
improcedência da ação, vez que o reclamante nada provou na fase instrutória.
32) DA SENTENÇA:
a) O magistrado poderá proferir sentença na própria audiência ou designar nova data para
prosseguimento, sendo que da decisão judicial, somente caberá recursos por escrito, já que a
fase da oralidade encerra-se com a audiência de primeira instância.
b) Merece atenção a intimação das partes da sentença, pela SÚMULA 197 do Egrégio TST.
Súmula TST nº 197 - PRAZO - O prazo para recurso da parte que, intimada, não
comparecer à audiência em prosseguimento para a prolação da sentença, conta-se de
sua publicação. (RA 3/85 - DJU 01.04.85).
a) As partes deverão assinar a ata de audiência, mas antes desta providência, deverão ler
atentamente o que foi escrito naquele documento, sendo que as cópias estarão disponíveis
pela Internet, através do site do Tribunal Regional do Trabalho correspondente à Região.
Art. 161 - É defeso lançar, nos autos, cotas marginais ou interlineares; o juiz mandará
riscá-las, impondo a quem as escrever multa correspondente à metade do salário
mínimo vigente na sede do juízo.
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PARA REFLEXÃO:
“COMBATI O BOM COMBATE, CUMPRI A MINHA MISSÃO E GUARDEI A FÉ”
Apóstolo Paulo.
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