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PROCESSO CIVIL I – AULA DE 16/03/2011

Processo - Meio que o Estado possui para solucionar conflitos

Fases do processo:

1) Sincretista: direito Material = Ação. Fase na qual para cada espécie de direito existia
uma espécie de ação. Se não houvesse uma ação definida para um direito, significa que
esse direito não era tutelado.

2) Autonomista: o processo se separa do direito material. O processo ganha objetos


próprios de estudo (teoria da ação, jurisdição, competência, teoria da prova, teoria dos
precedentes, teoria dos recursos, coisa julgada, etc). O processo ganha autonomia
científica dentro do Direito (passa a ser visto como ciência do processo). Essa fase
autonomista foi tão forte que ele se separou do direito material. Passou a ser um fim em
si mesmo. Nesta fase estavam mais interessados em preservar a FORMA do que o
próprio direito material. É caracterizada pela força da forma pela forma. Desejava-se
garantir o formalismo processual do que a efetividade dos direitos.

3) Instrumental: reaproximação do processo com o direito material. O processo passa a


ser estudado de modo a se pensar na sua finalidade que seria a efetivaçao do direito.
Essa fase instumental ainda não é a fase atual do processo, porque seu contexto é o do
pré-constitucionalismo. A constituição não tinha força normativa. Ela não vinculava.
Apenas dava diretrizes. Tratava de direito administrativo. Não se aplicava entre
particulares (era aplicado o código civil). O código civil tratava todos como iguais, não
considerando suas condições. Por conta disso, posteriormente, foram surgindo novas
condificações para suprir esse problema: consumidor, trabalho, aluguel de imóveis, etc.
Na fase instrumental falava-se de "Devido processo legal", "Contraditório" e "Ampla
defesa" como sendo os princípios gerais do processo. Nesta fase o prisma era o processo
civil. Na seguinte, o prisma era a Constituição.

4) Neoprocessualismo: fase atual. Processo constitucionalizado: nova metodologia pela


qual se estuda e se aplica a ciência do processo. Estabelece os Direitos Fundamentais. O
processo deve ser aplicado pensando na Constituição. MAs como relacionar Direitos
Fundamentais e Processo? Sob o aspecto objetivo: Nenhuma norma do processo e sua
aplicação pode ir contra um D. Fundamental. Sob o aspecto subjetivo: O processo tem
por finalidade dar efetividade aos D. Fundamentais. Os D. Fundamentais tem que ser
usufruíveis, palpáveis, concretizáveis, ser útil, ter efetividade. O processo, nesta fase,
está sob o prisma da Constituição.
Não confundir "fase sincretista" com "processo sincrético". O processo atualmente é
sincrético buscando efetividade.
O processo atualmente tem duas fases: conhecimento e execução dentro de um só
processo. O processo serve ao direito material e vice-versa (teoria circular do direito
processual e do direito material).

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