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PENSAMENTO MEDIEVAL

FILOSOFIA E CIÊNCIA

Se for analisar bem, a idade média pode ser até paradoxa, pois de um lado com a
influência religiosa muitos trabalhos científicos , que fossem diferentes do que a igreja
ensinava, já podia ser considerado com uma heresia e assim ser proibido. Mas por outro
lado a ciência e a filosofia estavam entrelaçadas. A influência àrabe e grega foram
muito forte para o progresso da matemática, astronomia, biologia e medicina.

Também houve o aperfeiçoamento na navegação, com a utilização da bússola, dos


mapas de navegação, do astrolábio além de outros instrumentos.

Um dos grandes nomes da ciência medieval foi o monge franciscano Roger Bacon
(1214-1294), que introduziu a observação da natureza e o uso de experimentação com
métodos científicos. Ele ficou conhecido como doutor Admirável, Bacon conseguiu
desenvolver estudos em diversas áreas como : geografia, filosofia e física.

Na filosofia, destacaram-se santo Agostinho e Tomás de Aquino. A principal


preocupação deles era tentar harmonizar a fé cristã com a razão. Santo Agostinho era
de uma corrente filosófica denominada patrística. Já São Tomás de Aquino, conseguiu
reconstruir , dentro da visão cristã, boa parte das teorias de Aristóteles.

Santo Agostinho fez a síntese da filosofia clássica com a platônica junto com a fé cristã.
Segundo a teologia agostiniana, a natureza humana é por essência corrompida.

A remissão estava na fé em Deus , a salvação eterna. As principais obras dele foram :


confissões e Cidade de Deus.

Essa visão pessimista em relação a natureza humana foi substituída na Baixa Idade
média por uma concepção mais otimista e empreendedora do homem, com a filosofia
escolastica, que procurou harmonizar razão e fé , partindo do fato que o progresso do
ser humano dependia não só da vontade divina,mas do esforço do próprio homem. Essa
atitude refletia uma tendência a valorização dos atributos racionais do homem, não
devendo existir conflito entre fé e razão, pois ambas auxiliavam o homem na busca do
conhecimento.

Se por um lado a escolástica valorizou a razão e substituiu a idéia agostiniana de


predestinação pela concepção de livre arbítreo, isto é, de capacidade de escolha. O clero
tinha o papel de orientar moralmente e espiritualmente a sociedade , condicionando a
liberdade de escolha com as vontades da igreja. Desse modo ao mesmo tempo que
buscava assimilar as transformações sociais, tentava preservar os valores do mundo
feudal decadente, assegurando a supremacia de sua mais poderosa instituição – a igreja.

São Tomás de aquino( 1225- 1274), deu aulas na universidade de Paris, foi o mais
influente filósofo escolástico inspirado na tecnologia cristã e no pensamento de
Aristóteles,elaborou a Suma teológica, obra em que discorreu sobre os mais diversos
assuntos, como religião, economia e política. O pensamento de São Tomás constituiu
um poderoso instrumento de ação do clero durante a Baixa Idade Média.

A Filosofia Medieval

Trata-se da Filosofia do Ocidente europeu e do Oriente Médio medievais, se estendendo


da queda de Roma à Renascença;
Foi responsável pela redescoberta da cultura grega e romana clássicas, lidando com
problemas teológicos, como o dilema entre fé e razão e, principalmente, a existência de
Deus, bem como da Metafísica.
A era medieval foi menosprezada pelos humanistas da Renascença, que a viram como
um ingênuo período “intermediário’ entre a idade clássica da cultura grega e romana, e
o ‘renascimento’ ou Renascença da cultura clássica.

Características
Em geral, há três facetas que caracterizam o pensamento medieval. (1) o uso da lógica,
da dialética e da análise para descobrir a verdade – o princípio de argumentação racional
ou ratio. (2) Respeito aos ‘insights’ dos antigos filósofos, em particular Aristóteles, e
consideração à sua autoridade – princípio de auctoritas. (3) a obrigação de conciliar os
‘insights’ na filosofia com a transmissão teológica e a revelação – princípio da
concórdia. Sendo o último o mais importante. Seguramente, nenhuma outra questão
preocupou os pensadores medieval mais do que a relação fé/razão.

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