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6. MEDIÇÃO DE IMPEDÂNCIA
3
1. A DISCIPLINA: APRESENTAÇÃO, PROCEDIMENTOS E AVALIAÇÃO
Objetivos
DESENVOLVIMENTO
Apresentação
PROCEDIMENTOS
4
ATIVIDADES DE LABORATÓRIO
FAMILIARIZAÇÃO
a) Identificação da bancada
a.1) Selecione um voltímetro para medir as tensões dos terminais da bancada
a.2) Tente interpretar as características do voltímetro selecionado. Descreva-as no verso
da folha;
d) Existe erro na medição? Se afirmativo, quais são eles? Você pode quantificá-los?
e) Sabendo que a tensão medida é senoidal, qual é o valor (valor médio, máximo ou
eficaz) indicado pelo voltímetro? Justifique.
5
4) - Ao executar qualquer montagem coloque os instrumentos e componentes elétricos
sobre a bancada de acordo com o diagrama de montagem, fazendo inicialmente o
circuito de corrente e depois o de potencial.
6) - Nenhum aluno, nas aulas práticas, tem autorização para ligar o circuito sem a prévia
consulta ao professor.
AVALIAÇÃO
6
2. PARÂMETROS DE VERIFICAÇÃO DE DESEMPENHO
01.Identificação do medidor;
02. princípio de funcionamento;
03. escala;
04. alcance;
05. classe de exatidão;
06. resolução;
07. numero de algarismos significativos;
08. consumo ou perda própria;
09. eficiência;
10. sensibilidade;
11. natureza da corrente;
12. tensão de prova;
13. posição de uso;
14. retificador;
15. blindagem magnética;
16. blindagem eletrostática;
17. núcleo de ferro;
18. circuito trifásíco equilibrado;
19. circuito trifásíco desequilibrado;
20. sensibilidade voltimétrica em ohms/volt.
7
3 - ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS TÉCNICO–CIENTÍFICOS
1. Relatórios técnico-científicos
01. Capa
02. Folha de rosto
03. Prefácio ou apresentação
04. Resumo
05. Listas
06. Ilustrações
07. Símbolos, abreviaturas ou convenções
08. Sumário
09. Texto
10. Anexos ou apêndices
11. Agradecimentos
12. Referências bibliográficas
13. Glossário
14. Índice(s)
15. Ficha de identificação
8
4 MEDIÇÃO DE TENSÃO E CORRENTE COM VOLTÍMETROS E
AMPERÍMETROS E EFEITO DE CARGA DESSES INSTRUMENTOS
Figura 1 Figura 2
V
I=
R
V
Im =
R + RA
9
Analisemos os circuitos representados pêlos diagramas 3 e 4, a seguir.
Figura 3 Figura 4
R2
V =E
R1 + R2
Com o voltímetro ligado em paralelo com R2, a tensão medida pode ser calculada por
(R2 // RV )
Vmedido = E
R1 + (R2 // RV )
ATIVIDADE PRÁTICA - I
2 Monte o circuito e medir a corrente I nos dois pontos indicados. Compare os valores
medidos com a faixa de valores previstos para I.
Figura 5
ATIVIDADE PRÁTICA - II
10
2 Monte o circuito acima e meça os valores das correntes indicadas. Compare as
medidas com os valores previstos teoricamente.
Figura 6
Figura 7
ATIVIDADE PRÁTICA – IV
Figura 8
11
ATIVIDADE PRÁTICA - V
Discuta os resultados obtidos, à luz das leis de Ohm e Kirchhoff, bem como dos
efeitos dos medidores nos circuitos testados. Considere ainda, as tolerâncias dos
instrumentos e dos componentes utilizados. Faça um resumo das discussões.
Figura 9
12
5. ANÁLISE DE UMA EXPERIÊNCIA RELATIVA À NATUREZA E
COMPORTAMENTO DE RESISTORES
ATIVIDADES PRÁTICAS
Figura 1
13
4. Calcule os valores das resistências R e do filamento da lâmpada para cada intensidade
de corrente.
14
6. MEDIÇÃO DE IMPEDÂNCIA
Nesta prática vamos determinar o valor de uma dada carga através de medições
de corrente, tensão e potência ativa.
AT1VIDADES PRÁTICAS
Figura 1
V= ____________
I= ____________
P= ____________
15
6. Inserir um núcleo de ferro na bobina e repelir as medições
V= ____________
I= ____________
P= ____________
Tabela 1
ϕ[°]
P [W ]
S [VA]
16
7. LEVANTAMENTO SIMPLIFICADO DAS CURVAS DE CORREÇÃO DE UM
AMPERÍMETRO E DE UM VOLTÍMETRO
ATIVIDADES PRÁTICAS
Figura 1
Observação: para calcular o Erro Absoluto basta subtrair o valor indicado pelo
instrumento padrão pelo instrumento sob teste. A Correção é o simétrico do Erro
Absoluto.
17
Obtenção dos dados para a curva de correção do voltímetro.
Figura 2
18
8. AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DE UM MULTÍMETRO DIGITAL
E A ELABORAÇÃO DE SEU MANUAL DO USUÁRIO
19
9. ESTUDO DAS CARACTERÍSTICAS DE GERADORES DE SINAIS E DE
OSCILOSCÓPIOS DE RAIOS CATÓDICOS E SUA UTILIZAÇÃO
Gerador de sinais
Osciloscópio
ATIVIDADE PRÁTICA – I
• liga – desliga
• intensidade
• foco
• seletor de canais: CH l; CH 2
• posicionador do feixe seletor de escalas de tensões
• variador de ganho (VARIABLE)
• teclas ac, dc e gnd
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• posicionador do feixe
• seletor de tempo (seg/div)
• varredura
• holdoff e nível
• modos de disparo
• modos de acompanhamento
• fontes
2.5 - Na parte abaixo da tela localize os terminais para as ligações de cabos coaxiais e
de aterramento.
ATIVIDADE PRÁTICA - II
Ajustes Verticais
Ajustes na tela
Ajustes horizontais
Ajustes no TRIGGER
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10. FATOR DE FORMA DE ONDA
l. Conceito
O fator de forma da onda de um sinal periódico é a relação entre o seu valor eficaz e o seu
valor médio: Fator de Forma = valor eficaz / valor médio (de meio período)
FF = Valor eficaz da grandeza senoidal / Valor médio de meio período da grandeza senoidal
Valormáximo
FF = 2 = 1,11
2
valormáximo
π
1 T 2
T ∫0
valor efizaz = f (t ) dt
1 T /2
valor médio =
T ∫
0
f (t ) dt
2
Valor médio da onda senoidal = valor máximo
π
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6. Tabela
Verificar se a tabela abaixo está correta e corrigi-la se não estiver. Para tal calcular cada
parâmetro, para cada tipo de onda de sinal, considerando Vmax como seu valor de pico
Vmax Vmax 2
Triangular
2 3 3
Vmax Vmax 1
Quadrada
7. ATIVIDADE PRÁTICA
c. Controles horizontais
23
Modo (MODE) :auto
Acoplamento (COUPLING) : posição AC
HOLDOFF : posição normal (NOM.)
24
11. MEDIÇÃO DE FATOR DE POTÊNCIA UTILIZANDO OSCILOSCÓPIO
1. Conceito
Na saída da fonte de alimentação do circuito, haverá a tensão v1, que poderá, por
exemplo, ser aplicada ao canal 1 do osciloscópio. A tensão v2, produzida pela passagem
da corrente do circuito sobre um resistor deste, estará em fase com a corrente i do
circuito. Esta poderá ser aplicada ao canal 2. Nos controles verticais, devemos
posicionar o cursor de modo (MODE) em ambos (BOTH).
O sinal do canal 1 deve ter seu meio ciclo ocupando 9 centímetros sobre o eixo
horizontal da tela reticulada do aparelho, ajustando-se o sinal de varredura, se
necessário, na condição não calibrada. Portanto, cada centímetro corresponde a 20°, e
cada subdivisão de 2 mm equivale a 4°, sobre o eixo horizontal da tela.
Considerando os dois sinais na tela, sabemos, então, que 180° correspondem a 9 cm,
assim como o defasamento d entre os mesmos, em centímetros, corresponderá a φ graus,
por simples proporcionalidade.
d
ϕ = 180 o x = 20 x d [ graus ]
9
I 470 Ω
12 V 2,2 µF
200 Hz
Figura 1
25
4. Método Y – t com varredura calibrada
2
ϕ = 180 o x ∆t x [ graus ]
T
5. Método X – Y
A figura 2 resultante, na tela, será uma elipse, que poderá se degenerar numa
circunferência, quando φ = 90° ou num segmento de reta, quando φ = 0°.
O ângulo φ de defasamento entre a tensão e a corrente do circuito, ou seja, entre v1 e v2,
respectivamente, poderá ser determinado como delineado a seguir:
b
a
Figura 2
26
Considerando que a tensão produtora do deslocamento horizontal do feixe
eletrônico seja V1 = Vh = h sen wt e o sinal produtor do deslocamento vertical seja
V2 = Vv = b sen (wt + φ), significa admitirmos que, no circuito, a corrente está
adiantada φ graus da tensão. A maior ordenada da elipse corresponde a b, valor de pico
do sinal V2. No instante t = 0, Vh = 0 e Vv = b sen φ = a . A ordenada com que a elipse
corta o eixo vertical é a. Portanto, sen φ = a/b e φ = arcsen a/b.
7. ATIVIDADE PRÁTICA
7.1 - Aplicar uma tensão senoidal com 12 V de pico e 200 Hz, na entrada do circuito
representado na figura l. Utilizar cada um dos métodos descritos para determinação do
seu fator de potência e preencher a tabela l. O resultado da medição de φ deverá levar
em conta o erro decorrente da utilização dos controles de medição e leitura
(MEASUREMENT AND READOUT) do bloco cursor (CURSOR) e que a exatidão do
READOUT e ± (3% + 1/25 divisão).
Tabela 1
X-Y
Preencher a tabela 2.
27
Tabela 2
7.2.2
7.2.3
28
12. ANÁLISE DA ISOLAÇÃO ELÉTRICA E MEDIçÃO DA RESISTÊNCIA DE
ISOLAMENTO
I - CONSIDERAÇÕES GERAIS
29
Faça um relatório sobres esses itens, citando a bibliografia consultada.
V - ATIVIDADE PRÁTICA
30
13. ESTUDO E APLICAÇÃO DOS TRANSFORADORES PARA
INSTRUMENTOS
ATIVIDADES PRÁTICAS
Figura 1
3. Determinação do Kp real de um TP
31
Figura 2
4. Determinação do Kc real do TC
Monte o circuito, a seguir.
Figura 3
32
Figura 4
6. Para medição de cos φ, ou φ, ou var, ou kWh, o respectivo medidor poderia ser ligado,
no circuito anterior, de maneira análoga à do wattímetro? Justifique sua resposta.
33
14. MEDIÇÃO DE POTÊNCIA ATIVA E DE ENERGIA NUM CIRCUITO COM
UM NÚMERO QUALQUER DE CONDUTORES
1. Introdução
34
• A polaridade relativa dos circuitos de cada elemento de medição deve estar correta.
Para conferi-la, basta fazê-lo para cada elemento de medição, levando-se em conta
apenas os condutores envolvidos na ligação do elemento de medição considerado.
• Estando corretas todas as ligações, podemos ligar o circuito com a carga instalada à
fonte de energia.
• Verificamos se algum(uns) dos elementos de medição monofásicos está(ão) com
deflexão/conjugado invertida/invertido. Se for o caso, desligamos a fonte e invertemos a
ligação de um dos 2 circuitos desse(s) elemento(s) de medição monofásico(s). (Se
estivermos utilizando medidor polifásico, esta operação é desnecessária)
• Restabelecemos, a seguir, a tensão para o circuito
• Fazemos a leitura em cada elemento de medição monofásico, considerando negativa(s)
aquela(s) feita(s) no(s) elemento(s) que inicialmente apresentava(m)
deflexão/conjugado invertida/invertido. (isto não se aplica no caso do medidor
polifásico)
• Procede-se à soma algébrica das n-1 leituras nos n-1 elementos de medição
monofásicos. Esta soma é o valor final na medida do circuito de n condutores. (No caso
do medidor polifásico esta soma algébrica é feita pelo próprio medidor e, portanto, a
leitura no mesmo corresponde à medida pretendida no circuito com n condutores).
4. Exemplos de aplicação
Figura 1 – Três versões para ligações dos dois elementos de medição em circuitos de
três condutores.
w I w I
I+Iv
U Iv Rs Iv Rs U
35
4.2. Circuitos com correntes elevadas
5.1- Nos diagramas elétricos dos circuitos apresentados anteriormente conferir cada
detalhe enumerado no item 3. Afirmar se o método de medição está corretamente
representado ou não.
5.2 – Montar o circuito correspondente à figura 2. Sendo a carga especificada pelo
professor. Fazer a medição.
5.3 – Pesquisar bibliografia sobre o teorema de Blondel. Citar as obras e artigos
encontrados sobre o assunto, conforme normas da ABNT.
5.4 – Qual é a diferença entre as duas ligações representadas na figura 2?
36
15 - MEDIÇÃO DE POTÊNCIA REATIVA
a - Em cargas monofásicas
a.l - utilizando varímetro
a.2- utilizando wattímetro
Para se medir a potência reativa, neste tipo de circuito, o instrumento deve ser ligado
como em uma das figuras l, 2 ou 3.
Figura 1 Figura 2
Figura 3
37
Pela figura 4, a deflexão do ponteiro corresponderá a α = k`Iu I cos(90-φ) =
k UI sen φ = kQ
U
I
φ
90° - φ
IU
Figura 4
Figura 5
U
I
φ
180° - φ
I’
Figura 6
180° - φ
U’
Figura 7
38
2 – Medição de potência reativa em carga monofásica utilizando wattímetro
Figura 8
UA
IA
φA 90° - φA
UBC
UC UB
Figura 9
WA
QA =
3
39
Portanto, correspondentemente aos outros dois wattímetros, com bobinas de
corrente nas fases B e C, respectivamente, teremos:
WB WC
QB = e QC =
3 3
W A + W B + WC
Q3ϕ = = Q A + Q B + QC
3
Bastará medir a potência reativa numa das fases e multiplicá-la por três:
Q3ϕ = 3 x Q1ϕ
Bastará medir a potência reativa em cada uma das três fases e somá-las:
Q3ϕ = Q A + Q B + QC
Figura 10
40
UAC = -UCA
UA
IA
-IB
φ 90° - φ
UBC
UC UB
IB
UCA Figura 11
A potência reativa trifásica será obtida multiplicando-se tal resultado por 3 , ou seja,
2
será 3V L I L senϕ
Observamos que bastaria a leitura num dos wattímetros monofásicos multiplicada por
3:
41
6 – Medição de potência reativa em circuitos trifásicos desequilibrados de três
condutores
Figura 12
A medição pode ser feita por um wattímetro de três elementos ou por três
wattímetros monofásicos. A potência reativa trifásica corresponderá à soma das
indicações dos três elementos dividida por 3 :
W A + W B + WC
Q3ϕ = = Q A + Q B + QC
3
42
Figura 13
8.2- Carga estrela equilibrada, contendo, em cada fase, uma resistência de 11 5 ohm em
serie com uma indutância de 0,2 henry, num circuito de quatro condutores.
8.3 - Carga estrela desequilibrada, num circuito de três condutores, possuindo na fase A
uma resistência de 11,5 ohm em série com uma indutância de 0,2 henry; na fase B, uma
resistência de 50 ohm, e na fase C, uma resistência de 100 ohm.
8.4 – A mesma carga do item 8.3, acrescentando-se o condutor neutro entre a fonte e o
centro da carga estrela.
Tabela 1
43
Método Potência
Circuito Leitura(s)
3 4 5 6 Reativa (VAr)
8.1
8.2
8.3
8.4
44
16. ANÁLISE E UTILIZAÇÃO DE PONTES DE CORRENTE CONTÍNUA
1. Introdução
2. Método de medição
r r2
E
D G B
PB2
E
rx r1
F
PB1 A
Figura 1
45
• dizemos, então, que a ponte está em equilíbrio.
• nesta condição, é válida a seguinte equação de equilíbrio para o aparelho:
rx r 2 = r1 r
Conseqüentemente:
r1
rx = r
r2
r r r2
r2
Figura 3
r1 r1
rx rx
Figura 2
r1 r2
B
rx r
r1 O r2 rx
A C
r
L1 L2
Figura 4 r2 Figura 5
rx
r1
bat
Figura 6
46
3.2. Ponte de Kelvin
rx r 2 = r1 r
ou
r1
rx = r
r2
r1 r2
S2
I1 r1’ r2’ I1’
rx I2 I2’
r
I I’
S1
Figura 7
4. Desenvolvimento de atividades
4.1 Bibliografia
47
4.2. Equação de equilíbrio
4.3.Circuitos de ponte
Tabela 1
48
4. 8 Fontes de tensão contínua
Tabela 2
4.11 Megaohmímetro
49
17 - ESTUDO E UTILIZAÇÃO DE PONTES DE CORRENTE ALTERNADA
Z 2 Z x = Z 1 Z 3 (1)
Sendo:
Z 1 = Z 1 | θ1 , Z2 = Z2 | θ2 , Z3 = Z3 | θ3 e Z x = Z x | θ x (2)
Z2 | θ2 Z x | θ x = Z 1 | θ1 Z3 | θ3
Z 2 Z x | θ 2 + θ x = Z 1 Z 3 | θ1 + θ 3
Z 2 Z x = Z1 Z 3
θ 2 + θ x = θ1 + θ 3
Z1 Z 3
Zx = e θ x = θ1 + θ 3 − θ 2 (3)
Z2
Portanto:
Z1 Z 3
Zx|θx = | θ1 + θ 3 − θ 2 (4)
Z2
Z1 Zx
V
DETECTOR
Z2 Z3
Figura 1
50
3. Equações de equilíbrio de pontes específicas de corrente alternada
R1
R2
C1
V
DETECTOR
Lx
R3
Rx
C1
R2
R1
V
DETECTOR
Lx
R3
Rx
51
Pontes Equações de equilíbrio
R1
R2
C1
V
DETECTOR
R3
C3 R4
C1
R2
R1
V
DETECTOR
Cx
C3
Rx
52
18 - RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO
Carcaça de
Para-raio motor elétrico
conector conector
condutor condutor
conector conector
Figura 1
53
Como podemos determinar o equivalente de resistores ligados em série,
compreendemos que a resistência equivalente do aterramento é resultante, praticamente,
da soma dos valores das resistências correspondentes dos componentes situados em
série, na trajetória da corrente de escoamento para a terra. Tais componentes são o
conector no equipamento a ser aterrado, contato entre este e o cabo de aterramento, cabo
de aterramento, contato entre este e o conector situado na haste ou malha de aterramento,
este último conector, haste ou malha, superfície de contato desta última com o solo e
este, na circunvizinhança da instalação do aterramento.
Figura 2
Os filetes de corrente se distribuirão por seções do solo cada vez maiores, como
se percebe pela figura 3. Em seguida, atingirão seções cada vez menores, até alcançarem
o segundo eletrodo. Portanto, é como se a corrente distribuída fosse procurando
resistores em série, com a resistividade ρ do solo, de seções médias variáveis. Tais
seções, serão tão maiores quanto mais afastadas de ambas as hastes e, menores, quanto
mais próximas de uma delas. A seção total, pela qual a corrente na terra se distribui,
será relativamente infinita, numa região a meio caminho entre os dois eletrodos, se as
hastes estiverem suficientemente afastadas entre si. As resistências em série percorridas
pela corrente nessa região serão relativamente nulas.
54
Figura 3
Superfícies equipotenciais
Figura 4
55
amperímetro, teremos a resistência do aterramento para essa distancia do solo
envolvendo a haste A. Se a distância XB for suficiente, na região do solo onde a seção S
da terra percorrida pela corrente for praticamente infinita, o solo não mais oferecerá
resistência à passagem da corrente, pois R = ρ L/S = 0.
A haste C ao se aproximar da B, fará com que o decrescimento de potencial,
com relação à haste X, seja retomado e, portanto, a tensão entre X e C, retome seu
aumento progressivo, com o aumento de d, como se pode constatar através da figura 5.
Figura 5
56
Medição da resistência de aterramento
Figura 6
Valor limite
57
Tensão de passo
Figura 7
Tensão de toque
Tensão de toque pode ocorrer entre um corpo metálico aterrado, por onde flui
corrente para a terra, e um ponto da superfície do solo, a uma distância horizontal entre
si correspondente ao comprimento do braço de um ser humano, conforme representado
na figura 8.
Figura 8
Tensão de transferência
Ocorre quando uma estrutura metálica aterrada está num local onde escoa
corrente pela a terra e alguém toca nessa estrutura por meio de um condutor, estando
distante da mesma e com o corpo sobre o solo. Essa tensão surgirá entre os pontos do
corpo, um em contato com o condutor e, o outro, apoiado sobre o solo devido à
58
diferença de potencial entre as superfícies equipotenciais correspondentes. Observemos
os detalhes na figura 9.
Figura 9
59
Figura 11 Figura 12
a. escala;
b. ponteiro;
c. potenciômetros para calibrações do aparelho;
d. chave seletora do fator de multiplicação de escala;
e. dispositivo para ajuste mecânico indicação zero pelo ponteiro;
f. chave seletora para operação calibrar ou operação medir;
g. terminal E para ligação do aparelho ao eletrodo ou malha de aterramento;
h. terminal U para ligação à haste auxiliar de potencial;
i. terminal H para ligação à haste auxiliar de corrente;
j. manivela para acionamento do gerador manual do medidor.
60
Ligações do medidor para a medição
E U H
Figura 13
Funcionamento do aparelho
61
Atividade prática
62
Tabela 1
Distância
XC [m]
Resistência
RXC [Ω]
Responsáveis pelas medições:
Observações:
63
19 Referências Bibliográficas
[02] POPOV, V., “Electrical Measurements“, Mir Publishers, Moscou, 1982, 454p.
[04] BIPM, IEC, IFCC, ISSO, IUPAC, IUPAP, OIML, “Guia para Expressão da
Incerteza de Medição“, ABNT, INMETRO, SBM, Rio de Janeiro, Brasil, 1998.
64