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FACULDADES INTEGRADAS CORAÇÃO DE JESUS

CURSO DE NUTRIÇÃO

BIOQUÍMICA BÁSICA
Santo André
2010
FACULDADES INTEGRADAS CORAÇÃO DE JESUS

CURSO DE NUTRIÇÃO

BIOQUÍMICA BÁSICA

DOCENTE:
VIVIANE

DISCENTES:
Eloisa Helena Costa
Michelle Aparecida Carvalho
Viviane Aparecida Araújo

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Santo André
2010
SUMÁRIO

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1. Introdução

Os aminoácidos são compostos orgânicos de função mista, apresentando em suas


moléculas pelo menos um grupo funcional amina (-NH2) e uma cadeia terminal (-
COOH).
Existem diversos critérios para classificação dos aminoácidos, sendo mais utilizados:
a sua necessidade na dieta ou tipo de cadeia lateral, tendo em vista a presença de outros
grupos funcionais.
A tirosina pertence ao grupo VI, onde a cadeia lateral contém anéis aromáticos.
A tirosina é um aminoácido não – essencial, pois é produzida a partir da hidroxilação
de fenilalanina.

2.Tirosina

A Tirosina é produzida a partir da hidroxilação de fenilalanina, e é o primeiro


produto de degradação de fenilalanina. Três quartos da fenilalanina ingerida são
hidroxilados a tirosina pela fenilalalnina hidroxilase, que é dependente de tetra-
hidrobiopterina. A reação ocorre apenas na direção de formação de tirosina. Biopterina
se parece com ácido fólico por conter um anel pteridina, mas não é vitamina.

Figura 1 – Fenilalanina hidroxilase

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Figura 2 – Biopterina – a forma di-hidro (quinóide) é produzida durante oxidação de
aminoácidos aromáticos e depois reduzida à forma tetra-hidro por uma desidrogenase,
usando NADH.

3.Metabolismo da Tirosina

O aminoácido não-essencial, é fundamental para o metabolismo intermediário, é


“produzido” endogenamente, por conversão de outros produtos, e a transaminação é um
processo muito importante.
A transaminação é o processo pelo qual um aminoácido transfere seu grupo amino
para um cetoácido.Desta forma, o cetoácido converte-se em um aminoácido e o
aminoácido um cetoácido.
As enzimas que catalisam as transaminações são genericamente chamadas
transaminases ou aminotransferases.
O metabolismo da tirosina começa com transaminação pela tirosina
amininotransferase para produzir p-hidroxifenilpiruvato; é necessário a presença de
acido ascórbico no desenvolvimento do metabolismo. O anel aromático é quebrado pela
homogentisato oxidase a maleilacetoacetato; que é isomerado de cis para trans; porções
do esqueleto carbônico liberam acetil-COA, e acetoacetil-COA, sendo este convertido
em acetil-COA; o produto da oxidação da tirosina é degradado em duas partes que pode
entrar no ciclo do acido cítrico, porém em partes diferentes.
Quatro dos 9 átomos de carbono da tirosina formam acetoaceato livre que é
convertido em acetoacetil-COA. O acetoacetato pode ser usado, como acetil-CoA, para
síntese de lipídeos e fornecimento de energia.

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Um segundo fragmento é recuperado como fumarato. O fumarato pode ser utilizado
no ciclo de Krebs; para fornecimento de energiaou para gluconeogênese.
Fenilpiruvati acumulado pode ser metabolizado a fenil-lactato e fenilacetaro.
A cadeia carbônica, na forma de cetoácido, pode ser reutilizada pela célula, com
finalidade de produzir energia, de duas maneiras:
a) A cadeia carbônica pode ser transformada em um composto intermediário do
metabolismo dos carboidratos, que por gliconeogênese acaba produzindo glicose ou
glicogênio = aminoácido glicogênico
b) A cadeia carbônica pode ser transformada em Acetil- CoA e este ser utilizado no
Ciclo de Krebs, usado para síntese de ácidos graxos ou colesterol, ou ainda para a
formação de corpos cetônicos = cetogênico.
Tirosina é considerada um aminoácido glicogênico e cetogênico.

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Figura 3 – Degradação de Tirosina.

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3. Tirosina e seus produtos

Além de sua função principal que é a de constituir proteínas, os aminoácidos


originam compostos especiais, com funções biológicas de grande importância. Tais
produtos correspondem a aminoácidos ligeiramente modificados, como ocorre com a
adrenalina e a tiroxina, ou são aminoácidos conjugados com outras substâncias.
A tirosina é o produto especializado da Fenilalanina, e a Tirosina, por sua vez, tem
como seu produto especializado a Melanina ( função de pigmentação da pele), Tiroxina
(hormônio da tireóide, desacoplador da cadeia respiratória), Adrenalina e Noradrenalina
(ativadores da lipólise e glicogenólise), sendo assim ela é um aminoácido fundamental
para a síntese dos hormônios tireoidianos, para a formação da melanina e para a síntese
dos neurotransmissores dopamina e noradrenalina.
A conversão de tirosina em melanina requer tirosinase, uma proteína que contam
cobre. Após a melanogênese; a exposição a luz UVB, tirosinase e proteínas relacionada,
são induzidas. Uma falta da atividade de tirosinase produz o albinismo.
Há vários tipos de melanina (composto leuco, halocromo e indol-5,6-quinona). Todas
são quinonas aromáticas que dão origem a cor. Eumelanina é a melanina boa de
pigmento escuro; outras são amarelas ou incolores. O papel do resíduo de tiroglobulina
que é uma glicoproteina que é armazenada no lúmen dos folículos da tireóide é
importante na síntese de hormônios tireoidanos; através da incoporação do iodo e
tirosinas da tireoglobulinas.

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Figura 4- Tirosinase e intermediários na formação de
melanina.

Dopamina, epinefrina,e norepinefrina são derivados da Tirosina, a maior parte da


tirosina não incorporada a proteínas é metabolizada a acetoacetato e fumarato. Parte é
usada para produzir catecolaminas. O destino metabólico eventual dos carbonos da
tirosina é determinado pela primeira etapa de cada via. Síntese de catecolaminas começa
com Tirosina hidroxilase, que depende de tetra- hidropterina.
Tirosina hidroxilase produz di-hidroxifenilalanina (DOPA), DOPA descarboxilase
forma dopamina, o neurotransmissor ativo. A medula adrenal converte dopamina em
norepirefrina e epinefrina (adrenalina).
Tirosina plasmática cerebral controla a formação de norapinefrina. Estrógenos
diminuem a concentração de tirosina e aumenta a atividade de tirosina aminotransferase,
desviando tirosina para a via metabólica. Sulfato de estrógeno compete pelo sítio do
piridoxal fosfato na DOPA carboxilase.

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Fig.5-Síntese de catecolaminas

4. Uso aplicado

A tirosina como um aminoácido de cadeia aromática juntamente com a fenilalanina e


o triptofano são percussores de muita substânicas vegetais; nos vegetais são convertidos
em uma grande cadeia de compostos importantes. A lignina que é um polímero rígido é
derivado da fenilalalnina e da tirosina e nos tecido vegetais apenas a celulose e mais
abundante que a tirosina.
A fenilalanina e a tirosina originam muitos produtos naturais de importância
comercial, incluindo taninos que inibem a oxidação dos vinhos, alcalóides que como a
morfina exibe potentes efeitos fisiológicos de produtos e compontes flavorizantes como
canela, noz moscada, baunilha, cravo e pimenta de Cayenne.

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5. Patologias

A combinação dos derivados da tirosina ajudam a explicar as variações de humor


durante o ciclo menstrual.
A tirosina tem efeitos efeito terapêutico em alguns casos de depressão e estresse.
A tirosina também é indicada para tratamentos de doenças mentais.
A ausência dos metabólitos gerados pela tirosina na urina é diagnóstico de
deficiência na síntese de catecolaminas.

Tirosinemias: ausência ou deficiência de tirosina aminotransferase; produz acumulo


e excreção de tirosina e metabólitos, está relacionada a lesão nos olhos e na pele em
retardo mental, doença autossômica recessiva e rara.
Alcaptonúria: o primeiro erro inato de metabolismo, os indivíduos apresentam
deficiência em homogentísato oxidase excretam quase toda a tirosina ingerida como
acido homogentísico, incolor na urina; autossômica recessiva.
Albinismo: a cor da pelo e dos cabelos é controlada por números loci, gene
responsável pela determinação da cor. A base química nçao foi estabelecida exceto para
o albinismo clássico que resulta de uma falta de tirosinase.
Mal Parkinson: tremores relacionados a função motora; o defeito resulta da
degeneração de células de certos pequenos núcleos do cérebro, chamados substância
negra e lócus ceruleus; esta doença é relacionada a tirosina.

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Bibliografia

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