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AMBIENTE
Trabalhos Práticos de
Fisiologia Vegetal
Lic. Biologia
Lic. Bioquímica
ÍNDICE Pág.
TRABALHO PRÁTICO 1
DÉFICE DE PRESSÃO DE DIFUSÃO E CONTEÚDO RELATIVO EM ÁGUA 3
TRABALHO PRÁTICO 2
POTENCIAL HÍDRICO FOLIAR (Ψw) 5
TRABALHO PRÁTICO 3
POTENCIAL OSMÓTICO FOLIAR (Ψπ) 7
TRABALHO PRÁTICO 4
ANATOMIA DA FOLHA E APARELHO ESTOMÁTICO 9
TRABALHO PRÁTICO 5
CÁLCULO DA DENSIDADE ESTOMÁTICA 11
TRABALHO PRÁTICO 6
NUTRIÇÃO MINERAL – CULTURAS HIDROPÓNICAS 12
TRABALHO PRÁTICO 7
DIFUSÃO DO VAPOR DE ÁGUA ATRAVÉS DE SEPTOS UNIPERFURADOS 16
TRABALHO PRÁTICO 8
DIFUSÃO DO VAPOR DE ÁGUA ATRAVÉS DE SEPTOS MULTIPERFURADOS 17
TRABALHO PRÁTICO 9
O FENÓMENO DE GUTAÇÃO 18
TRABALHO PRÁTICO 10
FACTORES AMBIENTAIS NA TRANSPIRAÇÃO – POTÓMETRO 19
TRABALHO PRÁTICO 11
PIGMENTOS FOTOSSINTÉTICOS – QUANTIFICAÇÃO E SEPARAÇÃO 20
TRABALHO PRÁTICO 12
DETERMINAÇÃO DO POTENCIAL OSMÓTICO DO SUCO CELULAR PELO MÉTODO PLASMOLÍTICO 24
ANEXO
EQUIVALÊNCIA ENTRE UNIDADES DO SISTEMA MÉTRICO 31
TRABALHO PRÁTICO 1
DÉFICE DE PRESSÃO DE DIFUSÃO E CONTEÚDO RELATIVO EM ÁGUA
METODOLOGIA – DPD
1. Utilizando a solução stock de sacarose (0,50M) preparar 10 balões Erlenmeyer com
100ml das concentrações referidas na tabela:
[Sacarose]M Stock (ml) H2O (ml) Volume final (ml)
1 0,45 100
2 0,40 100
3 0,35 100
4 0,30 100 C1V1 = C2V2
5 0,25 50 50 100 0,50M x V1 = 0,25M x 100ml
6 0,20 100 V1 = 50ml
7 0,15 100
8 0,10 100
9 0,05 100
10 0,00 100
2. Com o fura-rolhas de 1cm de diâmetro retirar de um tubérculo de batata 10 cilindros de
tecido. Cortar o excesso de tecido suberizado. cORTAR cada cilindro em discos com
aproximadamente 5mm de espessura (no total, serão necessários 100 discos).
4. Agitar os balões no início, meio e fim do tempo de incubação (45 minutos às escuras).
5.Após o período de incubação, retirar os discos de tecido de cada um dos balões, secá-los
com papel de filtro e pesá-los na mesma balança utilizada anteriormente.
variação
% de
0
[Sacarose]M
Molaridade Ψπ
0,04 1,1
0,05 1,3
0,06 1,6
0,07 1,9
0,08 2,1
0,09 2,4
0,10 2,6
0,11 2,9
0,12 3,2
0,13 3,4
8. Por intersecção, calcular a concentração de sacarose em que não 0,14 3,7
haveria variação de peso. A este valor corresponde um potencial 0,15 4,0
0,16 4,2
osmótico (Ψπ) igual ao DPD das células do tubérculo (consulte a tabela 0,17 4,5
que converte a concentração de soluções molares de sacarose na pressão 0,18 4,7
0,19 5,0
osmótica a 20ºC em atmosferas). 0,20 5,3
y 0 − y1 y1 − y 2 0,21 5,6
= ∆peso = 0 [Sacarose] = ____ M ____ atm. 0,22 5,9
x − x1 x1 − x 2 0,23 6,1
0,24 6,4
0,25 6,7
9. Converta o valor de Ψπ em atmosferas nas unidades SI (megapascal): 0,26 7,0
0,27 7,3
1 atm = 0.101325MPa ____ atm = ____ MPa
0,28 7,5
0,29 7,8
METODOLOGIA – RWC 0,30 8,1
0,31 8,4
1. Dos resultados anteriores recupere os obtidos para o balão número 10. 0,32 8,7
[Sacarose]M Peso Inicial Peso Final Secar a 65ºC 0,33 9,0
10 0,00 0,34 9,3
Peso fresco Peso saturado Peso seco RWC % 0,35 9,6
0,36 9,9
0,37 10,2
2. Coloque o balão numa estufa a 65ºC até à aula seguinte para a 0,38 10,5
0,39 10,8
obtenção do peso seco. 0,40 11,1
0,41 11,4
0,42 11,8
3. Na aula seguinte, calcule a % MS e o
RWC usando a fórmula: W − WD 0,43 12,1
RWC = F × 100 0,44 12,4
WS − WD 0,45 12,7
0,46 13,0
0,47 13,3
0,48 13,7
0,49 14,0
DISCUSSÃO 0,50 14,3
- Reflectir acerca das condições que fazem variar o DPD nas células vegetais e relacioná-lo
com a capacidade de absorção de água do solo.
- Reflectir sobre as condições que favorecem um maior DPD e/ou um maior RWC nas
células vegetais.
TRABALHO PRÁTICO 2
POTENCIAL HÍDRICO FOLIAR (Ψw)
METODOLOGIA
O potencial hídrico (Ψw) representa a diferença, em energia livre, entre a água ligada
matricialmente, pressurizada ou osmóticamente restringida e a água pura e livre, estando o
balanço hídrico das células intimamente ligado à disponibilidade de água no meio
ambiente.
Para a medição do Ψw, utilizando uma câmara de pressão tipo Scholander, o
procedimento é o que adiante se descreve:
a) Ligar o redutor de pressão (com manómetros indicadores da pressão interna da botija e da pressão de
saída do gás) à botija de azoto comprimido (Azoto tipo R: gás húmido para evitar a transpiração do
material vegetal) do qual deriva uma mangueira que transporta o gás até á bomba;
b) Posicionar a torneira de pressurização/despressurização da bomba em Off (desligado) impedindo a
entrada de gás para a câmara e abre-se a torneira da botija de azoto comprimido, regulando o redutor
para 30Kg.cm-2 (limite de segurança específico da câmara utilizada);
c) A bomba possui um regulador da velocidade de passagem do gás para o interior da câmara de pressão
(neste caso com a indicação Rate = taxa), devendo este ser ajustado antes de se iniciarem as medições
no sentido de permitir uma velocidade constante de entrada (0,2bar/s) suficientemente:
d) Com o bisturi, destacar uma folha da planta pela base do pecíolo com um corte limpo (i.e., evitando a
obstrução dos vasos xilémicos com gomas ou substâncias mucilaginosas devido ao arrastamento da
lâmina) e em bisel, tentando obter um pecíolo com comprimento suficientemente elevado que permita
atravessar a tampa da câmara de pressão;
e) Rapidamente (pois após o corte a folha continua a perder água por transpiração) introduzir o pecíolo
pelo lado interior do orifício existente na tampa da câmara e proceder ao seu aperto, selando da câmara
de pressão;
f) Com um movimento lento e contínuo, deslocar a torneira de pressurização/despressurização da bomba
para Chamber (câmara) permitindo a entrada do gás que vai comprimir a folha;
g) Com o auxílio de uma lupa, observar a extremidade seccionada do pecíolo, aguardando-se o início da
exsudação (observação facilitada pelo corte em bisel) devido à reposição da seiva para a sua posição in
vivo e reveladora de que o valor de pressão existente dentro da câmara é correspondente à pressão
negativa com que a folha retinha a água do apoplasto antes de ter sido destacada da planta (endpoint);
h) Finalmente, direccionar a torneira da bomba para a posição Exhaust (escape) de modo a extrair o gás
da câmara e posteriormente para a posição Off (desligado), tornando possível retirar a tampa e o
sucessivo desenrolar de novo processo de medição seguindo o disposto desde a alínea c).
(1Kg/cm-2 = 0,981bar ou 0,968atm)
RESULTADOS
- Registar os valores de Ψw obtidos:
Castanea sativa
Eucalyptus globulus
Amygdalus communis
Rhoeo discolor
DISCUSSÃO
- Como se relaciona o Ψw das espécies com o tipo de habitat?
- De que forma variará o Ψw ao longo do dia?
- Como proceder para reger as variações do Ψw em espécies de interesse agrícola?
- De que forma poderá o Ψw afectar o processo fotossintético?
TRABALHO PRÁTICO 3
POTENCIAL OSMÓTICO FOLIAR (Ψπ)
METODOLOGIA 1
O potencial osmótico (Ψπ) é determinado pelo método crioscópico com um osmómetro.
Por osmose entende-se a difusão de uma substância através de uma membrana
semipermeável (i.e., permeável ao solvente e impermeável ao soluto), como é o caso da
membrana celular. Com efeito, a diferença de Ψπ entre o lado interior e exterior das células
do mesófilo foliar, associada à consequente diferença de Ψw, promove quer a passagem de
água dos vasos xilémicos para o interior das células e posterior difusão no simplasto (o
espaço intracelular), quer a sua passagem do interior das células para o apoplasto (o espaço
intercelular).
Ao contrário do Ψw, a medição do Ψπ é feita em laboratório, implicando a recolha
e transporte do material vegetal. Para tal, envolve-se a folha em pequenos pedaços de
plástico conservados, durante o transporte, numa botija especial com 11 litros de
capacidade contendo azoto líquido a uma temperatura aproximada de 196ºC negativos,
conseguindo-se o congelamento instantâneo do material. Já no laboratório, as folhas são
preservadas num ultracongelador a uma temperatura de 70ºC negativos, garantindo a sua
integridade por tempo ilimitado.
O Ψπ é então medido de acordo com a seguinte metodologia:
a) Retirar os invólucros do congelador e mantê-los a baixa temperatura num balde térmico com tampa
contendo gelo picado;
b) Pesar a folha numa balança analítica;
c) Depois de dobrada e envolvida num pequeno filtro de nylon esmagá-la numa prensa manual, sendo a
totalidade do suco resultante extraído com uma micropipeta de 100µl para um tubo de
microcentrifugação com 0,25cm3 (0,001ml = 1µl). No caso de não se obterem os 100µl procede-se a
diluições: 25, 50 ou 75µl de suco para 75, 50 ou 25 de água. Originando os respectivos coeficientes de
diluição (d): 4, 2, ¼;
d) Fazer a leitura no osmómetro;
e) O valor da osmolaridade do suco (Osmole) é afixado no mostrador do osmómetro e posteriormente
convertido em MPa pela fórmula expressa por Van’t Hoff:
π = - RTCs sendo, R – Constante dos gases perfeitos: (0,00831 Kg.Kj.mol-1K-1)
T – Temperatura absoluta em Kelvin: para 20ºC ⇒ 293 K
Cs – Osmolaridade (mOm): lida no mostrador do
osmómetro/1000, resultante do conteúdo do simplasto e
do apoplasto devido ao esmagamento
Nota: o sinal negativo deve-se ao facto dos solutos dissolvidos
reduzirem o potencial químico da água presente na solução
RESULTADOS
- Registar os valores de Ψπ obtidos:
Castanea sativa
Eucalyptus globulus
Amygdalus communis
Rhoeo discolor
DISCUSSÃO
- Como se relaciona o Ψπ das espécies com o tipo de habitat? E com as condições
ambientais “instantâneas”?
- De que forma variará o Ψπ ao longo do dia?
- Como proceder para detectar efeitos semelhantes no Ψπ motivados por ajuste osmótico e
por síntese de fotoassimilados?
- Associar as variações de Ψπ com as de Ψw.
METODOLOGIA 2
1. Utilizando a solução stock de sacarose (0,50M) preparar 5 balões Erlenmeyer com 20ml
das concentrações referidas na tabela:
TRABALHO PRÁTICO 4
ANATOMIA DA FOLHA E APARELHO ESTOMÁTICO
METODOLOGIA
- Observar ao microscópio e analisar as características anatómicas de várias preparações
definitivas de cortes transversais de folhas.
DISCUSSÃO
- Comparar a estrutura das células oclusivas dos estomas das plantas observadas.
- Quais as funções principais dos dois tipos de parênquima clorofilino?
- O que significarão diferentes razões de parênquima observadas?
- Qual o interesse biológico dos espaços intercelulares existentes no mesófilo foliar?
- Quais as funções da cutícula da epiderme foliar?
- Comente a ideia muitas vezes referida de que “a transpiração vegetal deve ser evitada ao
máximo”?
- Que condições ambientais favorecem a abertura e encerramento dos estomas?
- De que forma deverão actuar os estomas sobre o compromisso fotossíntese/transpiração?
TRABALHO PRÁTICO 5
CÁLCULO DA DENSIDADE ESTOMÁTICA
Um mesmo genótipo, durante o ciclo de vida de uma planta, exprime-se com pequenas
variações quando sujeito a pressões abióticas, ocorrendo variações na morfologia da folha
entre plantas de diferentes espécies e até mesmo entre as folhas de uma mesma planta. Os
estomas são orifícios na epiderme que permitem as trocas gasosas (transpiração e
fotossíntese) e que estão presentes na parte aérea das plantas (mais frequentemente nas
folhas) e cuja densidade varia com a espécie e as pressões ambientais.
METODOLOGIA
1. Determinar a área do campo na objectiva de 40x, fazendo coincidir o diâmetro do campo
do microscópio com o início da marcação do micrómetro objectivo (100traços = 1mm) e
contar o número de traços até ao outro extremo do campo.
Diâmetro Área
100 traços - 1mm A = (π/4) x ∅2
n traços - ∅ mm A = ___ mm2
n º estomas
Índice Estomático da epiderme superior = x100 = ______ %
nº estomas + nº epidérmicas
nº estomas
Índice Estomático da epiderme inferior = x100 = ______ %
nº estomas + nº epidérmicas
DISCUSSÃO
- Reflectir sobre a abundância de estomas nas páginas superior e inferior das folhas.
- Relacionar a abundância/distribuição de estomas com o habitat das espécies, com a zona
da folha e com a posição das folhas na copa de uma planta.
- Porque se deve associar sempre a densidade estomática ao índice estomático?
- Relativamente ao aumento de CO2 atmosférico, como poderá variar: a) a área foliar das
plantas?; b) a densidade estomática?; c) de que forma se poderá alterar a precipitação?
TRABALHO PRÁTICO 6
NUTRIÇÃO MINERAL – CULTURAS HIDROPÓNICAS
METODOLOGIA
1. Etiquetar 11 frascos de vidro do seguinte modo: FeEDTAcompleto (EDTA = ácido
etilenodiaminatetracético, quelato artificial utilizado para fornecer ferro e micronunrientes), FeCL3completo,
-Ca, -K, -S, -Mg, -N, -P, -Fe, -Micronunrientes (molibdénio, cobre, manganés, zinco, e boro) e
+Salino.
2. Encher os frascos dos 10 primeiros tratamentos até cerca de 2/3 da sua capacidade com
água destilada.
4. Preencher o restante volume dos frascos até 1cm do bordo com água destilada.
5. No frasco 10, correspondente ao tratamento salino substituir a água destilada por uma
solução de 100mM de NaCl (encher também até 1cm do bordo).
10. Na planta “média” de cada tratamento após a 1ª, 3ª e 5ª semanas efectuar as medições
apresentadas nas tabelas de resultados.
DISCUSSÃO
- Porque se deve utilizar água destilada?
- Discutir a mobilidade dos nutrientes.
- Interpretar as variações de pH.
- Estabelecer relações entre os resultados obtidos e os habitats naturais ou cultivados.
RESULTADOS
pH
TRATAMENTO Inicial 1ªSemana 2ªSemana 3ªSemana 4ªSemana 5ªSemana Média
FeEDTAcompleto
-N
+Salino
COMPRIMENTO DO CAULE
TRATAMENTO 1ªSemana 3ªSemana 5ªSemana Média
FeEDTAcompleto
FeCL3completo
-Ca
-K
-S
-Mg
-N
-P
-Fe
-Micronutrientes
+Salino
COMPRIMENTO DA RAIZ
TRATAMENTO 1ªSemana 3ªSemana 5ªSemana Média
FeEDTAcompleto
FeCL3completo
-Ca
-K
-S
-Mg
-N
-P
-Fe
-Micronutrientes
+Salino
SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA/TOXICIDADE
TRATAMENTO 1ªSemana 3ªSemana 5ªSemana
FeEDTAcompleto
FeCL3completo
-Ca
-K
-S
-Mg
-N
-P
-Fe
-Micronutrientes
+Salino
(toxicidade)
A1. Clorose geral progredindo de verde-claro para amarelo; crescimento atrofiado; folhas
necróticas podendo secar completamente – Azoto
A2. Clorose nas margens e extremidades das folhas, podendo progredir para necroses;
folhas frágeis e encurvadas para cima – Magnésio
A3. Clorose interveinal com os primeiros sintomas parecidos aos da deficiência em azoto;
as margens das folhas podem tomar-se necróticas e enroladas – Molibdénio
A4. Margens das folhas acastanhadas ou manchadas e recurvadas para baixo – Potássio
Bl. Folhas verde-claras, com tendência para o amarelecimento; tecidos interveinais com
cor clara – Enxofre
B3. Manchas necróticas nas jovens folhas cloróticas, permanecendo verdes as nervuras
mais pequenas – Manganês
B4. Clorose nas folhas anormalmente mais pequeninas; entrenós curtos evoluindo para um
aspecto de roseta – Zinco
B5. Folhas jovens permanentemente murchas, evoluindo para clorose e necrose – Cobre
C2. Parcial ou total ausência de regiões meristemáticas; extremidades e margens das folhas
necróticas – Cálcio
TRABALHO PRÁTICO 7
DIFUSÃO DO VAPOR DE ÁGUA ATRAVÉS DE SEPTOS UNIPERFURADOS
A área total dos ostíolos na máxima abertura não é maior do que 1 a 2% da superfície foliar
se bem que a evaporação através dos estomas seja 50 a 60% da evaporação de uma
superfície de água livre igual à superfície foliar em comparação. Se 80 a 90% da água
transpirada passa pelos estomas qual será a razão para tão elevado grau de eficiência?
METODOLOGIA
1. Cortar 4 discos de uma folha fina de alumínio do tamanho da boca de frascos com
100ml de capacidade.
2. Fazer um furo circular no centro de cada disco com os diâmetros de 0,5mm, 1,0mm,
1,5mm e 2,0mm.
6. No fim deste período voltar a pesar os frascos com aproximação ao miligrama e calcular
a perda de água em cada frasco.
7. Preencha a tabela seguinte com o perímetro, a área de cada poro e a perda de água
correspondente:
8. Preencha a tabela seguinte com os valores relativos do perímetro, da área de cada poro e
da perda de água tomando como 100% os valores referentes ao poro de 0,5mm:
DISCUSSÃO
- Comentar as variações percentuais observadas relacionando-as com o diâmetro de
evaporação.
TRABALHO PRÁTICO 8
DIFUSÃO DO VAPOR DE ÁGUA ATRAVÉS DE SEPTOS MULTIPERFURADOS
METODOLOGIA
1. Cortar 5 discos de uma folha fina de alumínio do tamanho da boca de frascos com
100ml de capacidade.
2. Nos primeiros 4 discos, fazer 10 furos circulares em cada disco com 0,3mm de diâmetro.
Espaçar diferentemente os furos de cada disco: 5 diâmetros, 10 diâmetros, 15 diâmetros e
20 diâmetros.
3. No quinto disco, fazer apenas um poro de diâmetro 4 vezes maior, ou seja com 1,2mm.
7. No fim deste período voltar a pesar os frascos com aproximação ao miligrama e calcular
a perda de água em cada frasco.
Diâmetro (mm) Perda de água Perde de água Área total do Área total dos % de área
pelo septo (g) por poro (g) septo (cm2) poros (cm2) aberta do septo
0,3 15,9 0,71 4,47
0,3 15,9 0,71 4,47
0,3 15,9 0,71 4,47
0,3 15,9 0,71 4,47
1,2 15,9 1,13 7,11
Frasco aberto 15,9 “15,9” 100
DISCUSSÃO
- Comentar as variações percentuais observadas relacionando-as com o espaçamento dos
poros de evaporação.
- Que conclusões se podem retirar relativamente à proporcionalidade das taxas de
evaporação?
TRABALHO PRÁTICO 9
O FENÓMENO DE GUTAÇÃO
METODOLOGIA
1. Regar em excesso um vaso com plântulas de trigo com cerca de 5cm de altura.
4. Num corte histológico da folha de Fuchsia sp. (nº 126) observar a estrutura de um
hidátodo.
DISCUSSÃO
- Quais foram as causas que favoreceram a gutação nesta experiência?
- Discuta os factores que poderão promover a gutação em condições vegetativas naturais.
- Que diferença fundamental existe entre a gutação e a transpiração?
- A capacidade de gutação é benéfica ou prejudicial às plantas?
- Sabia que muitas vezes este fenómeno é confundido com o orvalho?
TRABALHO PRÁTICO 10
FACTORES AMBIENTAIS NA TRANSPIRAÇÃO – POTÓMETRO
Apesar das plantas dependerem da água para a sua existência e desenvolvimento, uma
elevada quantidade da água absorvida do solo no estado líquido é libertada para a
atmosfera no estado gasoso sem ter exercido efeitos directos no crescimento ou nos
processos metabólicos da planta. As plantas apenas retêm 1% da água absorvida que
utilizam como meio dispersante, transpirando os restantes 99%. O processo que descreve o
fenómeno pelo qual as plantas vivas perdem água, sob a forma de vapor, designa-se por
transpiração, podendo esta perda de vapor de água ocorrer em qualquer parte da planta
exposta ao ar (inclusive nas raízes, pois estão em contacto com a atmosfera do solo) se
bem que os principais órgãos de transpiração sejam as folhas.
METODOLOGIA
1. Colocar um ramo de Prunus laurocerasus num potómetro.
4. Entre cada conjunto de 3 determinações, aguardar cerca de 10 minutos para que ocorra
aclimatação ao factor simulado.
RESULTADOS
DISCUSSÃO
- Qual o efeito de cada um dos factores ensaiados na taxa de transpiração?
- Caso ocorram diferenças de transpiração entre os diferentes grupos/ramos submetidos ao
mesmo tratamento discuta a que se poderão dever.
- Tentar relacionar as taxas de transpiração obtidas a uma hipotética taxa de fotossíntese
aparente nas condições simuladas.
- Discutir em que condições no habitat natural se poderiam encontrar os factores simulados
e perceber as oscilações diárias/sazonais da transpiração e da fotossíntese, bem como a sua
interdependência.
TRABALHO PRÁTICO 11
PIGMENTOS FOTOSSINTÉTICOS – QUANTIFICAÇÃO E SEPARAÇÃO
Parte 1
Quantificação espectrofotométrica em acetona ou álcool
Eunice Areal Bacelar e José Gomes Laranjo
Introdução
13- Aplique o coeficiente de diluição aos resultados e reporte-os ao peso seco e área foliar
utilizada.
Tópicos de reflexão
TRABALHO PRÁTICO 11
PIGMENTOS FOTOSSINTÉTICOS – QUANTIFICAÇÃO E SEPARAÇÃO
Parte 2
Separação por diferenças de solubilidade
José Gomes Laranjo
Introdução
Procedimento:
1- Coloca 3 ml de extracto de pigmentos num tubo de ensaio (ou num funil de decantação).
5- Com a ajuda de uma pipeta faz a separação dos dois níveis colorimétricos do extracto
(cor de laranja e verde). Nota a parte verde contém o extracto de cetónico de clorofilas e a
parte laranja contem o extracto benzénico de carotenóides.
Tópicos de reflexão
TRABALHO PRÁTICO 11
PIGMENTOS FOTOSSINTÉTICOS – QUANTIFICAÇÃO E SEPARAÇÃO
Parte 3
Separação de pigmentos por cromatografia
Introdução
Trata-se de uma técnica muito usada na separação de biomoléculas . esta técnica separa os
constituintes de uma mistura atendendo a propriedades como a solubilidade, tamanho e
massa. Baseia-se nas diferenças de velocidade de deslocamento das biomoléculas através
de um meio poroso (Fase estacionária) quando arrastadas por um eluente (líquido ou gás)
em movimento (Fase móvel).
Procedimento
5- Introduz a peça de papel de filtro na placa de petri, por forma a que uma extremidade
fique mergulhada no eluente, mas abaixo da amostra de pigmentos.
7- Depois de bem seco, sobreponha uma folha de papel vegetal ao cromatograma e copie, a
lápis, o contorno das manchas obtidas.
Para reflexão
TRABALHO PRÁTICO 12
TROCAS GASOSAS – IRGA
A taxa de assimilação aparente fornece uma estimativa válida do balanço entre a actividade
fotossintética e a actividade respiratória da planta intacta durante determinado período de
tempo, sendo o método mais frequentemente utilizado para o estudo da eficiência
fotossintética das plantas. No entanto, a quantificação deste parâmetro, por si só, não
explica os possíveis mecanismos fisiológicos e bioquímicos reguladores da actividade
fotossintética. Daí a necessidade de recorrer a outros parâmetros para uma melhor
compreensão da performance do aparelho fotossintético.
METODOLOGIA
4. Aguardar cerca de 15 minutos para que todo o circuito gasoso fique em equilíbrio com a
atmosfera envolvente das plantas a estudar.
TRABALHO PRÁTICO 13
DETERMINAÇÃO DO POTENCIAL OSMÓTICO DO SUCO CELULAR
PELO MÉTODO PLASMOLÍTICO
Modo de proceder
A partir de uma solução de sacarose (0,50 M), preparar 20 ml de cada uma das
seguintes concentrações: 0,50, 0,45, 0,40, 0,35, 0,30, 0,25, 0,20, 0,15, 0,10 e 0,05 M.
Com um bisturi, retirar pequenos fragmentos da epiderme inferior da folha de
Rhoeo discolor (rica em antocianinas) e mergulhar em cada uma das soluções
preparadas.
Após 30 minutos, observar as epidermes ao microscópio óptico. Usar como meio de
montagem a solução de sacarose onde as epidermes estiveram mergulhadas.
Resultados da experiência
2- Que acontece a uma célula vegetal colocada num soluto com uma pressão osmótica
mais elevada do que a pressão capaz de produzir plasmólise incipiente?
3- Que acontece quando uma célula plasmolisada é colocada em água destilada?
4- A pressão osmótica de uma célula em plasmólise incipiente é, geralmente mais alta ou
mais baixa do que a sua pressão osmótica quando distendida?
5- Poder-se-à determinar a pressão osmótica normal, i.é., a presão osmótica de uma célula
distendida se se conhecer a sua pressão osmótica na plasmólise incipiente.
Fracções Decimais
Concentrações Molares
Peso
Volume