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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

Aula – dia 17-02-11

LIVRO: PAULO HENRIQUE GONÇALVES PORTELA

Carl Schimitt – Conceito político.

Valores da liberdade, ir e vir são inerentes ao ser humano.

JUS COGENS - (Acervo jurídico da sociedade)

São normas imperativas criadas pela sociedade internacional por meio de


consenso. São reconhecidas pela comunidade internacional pela prática dos Estados e
baseiam-se nos seguintes primados:

• Proteção aos Direitos Humanos;

• Proibição do uso de força nas relações internacionais;

• Autodeterminação dos povos.

CARACTERÍSTICAS ATUAIS DA SOCIEDADE INTERNACIONAL na Pós-Segunda Guerra:

• Universal – na primeira metade do séc. XX somente os Estados soberanos


civilizados (21 americanos, 21 europeus e o Japão) faziam parte da sociedade
internacional. Passada a Segunda Guerra, novos atores ingressaram no universo
internacional. Foi banida a definição de Estados civilizados e não civilizados e
passaram a adotar a definição de apenas Estados soberanos; ingressaram
também as organizações internacionais; o individuo e outros sujeitos.

• Aberta – é aberta porque não existe um número predeterminado de sujeitos que


façam parte das Relações Internacionais, de modo que cada novo personagem
que surge no âmbito internacional passa a integrar e participar ativamente da
sociedade internacional

• Descentralizada – é descentralizada porque não mais possui o poder


centralizado, todos os seus integrantes compartilham da mesma parcela de poder
sem sobreposição de um ao outro.

• Paritária – todos os entes internacionais assumem posição de igualdade jurídica


entre si, gerando uma política internacional de não discriminação e de
reciprocidade.
Aula dia 22-02-2011

FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL

FONTES MATERIAIS – fenômenos factuais que permeiam o âmbito moral do Direito


(meio ambientes gases poluentes...)

FONTES FORMAIS

FONTES IMEDIATAS

1. TRATADOS – todo acordo de vontade escrita entre sujeitos de Direito


Internacional que cria direitos e deveres recíprocos. (não se admite como acordo
verbal - COSTUME). Obs: as concordatas são acordos escritos firmados entre a Santa
Sé e um Estado qualquer com o objetivo especifico de tratar sobre assuntos religiosos e
espirituais (relação Estado -Igreja).

2. COSTUMES – é o acordo tácito entre os Estados que consiste em uma pratica


reiterada de uma conduta com uma convicção de sua observância obrigatória.

3. PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO – são enunciados que por sua generalidade


e por conter valores essenciais a um ordenamento jurídico, servem para orientar a
interpretação de integração de suas normas.

 Os principais princípios gerais do Dir. Internacional atualmente:

• Proteção aos Direito Humanos – interfere na operacionalização do método de


solução de conflitos no campo do Dir. Internacional;

• Igualdade Soberana – os Estados soberanos são iguais, sem prevalência de um


ao outro;

• Integralidade do Território – é vedada a invasão de um Estado ao território do


outro e caso haja problemas, a norma internacional indicará a solução do conflito.
• Responsabilidade Internacional - significa que qualquer sujeito internacional
que cause dano ao outro, deve repará-lo.

FONTES MEDIATAS

1. DOUTRINA – é o conjunto das manifestações intelectuais dos estudiosos da


matéria. É fonte secundária porque não cria normas mais apenas esclarece seu conteúdo.

2. JURISPRUDÊNCIA – é o conjunto dos precedentes internacionais. É Fonte


Secundária porque não cria norma mais apenas esclarece seu conteúdo.

EXISTEM DUAS FONTES SUI GENERIS (SEM GÊNERO).

• ATO UNILATERAL – é a declaração de vontade de um Estado soberano que,


depois de realizada vincula o declarante, de modo que, não poderá praticar atos
contrapostos a sua declaração.

• DELIBERAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS – são


consideradas fontes secundárias porque representam a junção de vontades dos
Estados-Partes, logo vinculam os atos futuros pertinentes à matéria.

SUJEITOS DO DIREITO INTERNACIONAL - existem três correntes teóricas

1. CORRENTE ESTATAL (Rezek) – somente os Estados soberanos são sujeitos de


Direito Internacional porque são as únicas pessoas jurídicas com aptidão de
impor deveres e contrair obrigações no âmbito internacional.

2. INDIVIDUALISTA – para estes teóricos o único sujeito de Direito Internacional


é a pessoa humana, porque é o único destinatário de suas normas, sendo o
Estado considerado uma mera ficção.

3. HETEROPERSONALISTA (Majoritária) – para Estes teóricos, além dos Estados


e dos indivíduos (Estatal e Individualista). Existem diversas outras entidades que
podem ser sujeitos de Direito Internacional. Ex: Organizações Internacionais, os
Beligerantes, a Santa Sé, Ordem dos Cavaleiros de Malta.
Aula dia 24-02-2011

SUJEITOS DE DIRETO INTERNACIONAL - são o Estado, Organizações


Internacionais, Individuo Empresas Transnacionais, Beligerantes e Sujeitos Sui genis.

1. ESTADOS SOBERANOS – pela convenção de Monte Vi Del é toda unidade


política composta dos seguintes elementos constitutivos:
• POPULAÇÃO – elemento humano que se instala no território. O único
critério internacional aceito para aferição da população de um Estado é a
sua estabilidade no território, evitando-se a população nômade.

• TERRITÓRIO – base física do Estado, seu espaço geográfico delimitado no


globo terrestre.

• GOVERNO – é a autoridade que o Estado tem de editar suas leis, se


organizar político-administrativamente e manter relações internacionais.

• SOBERANIA – é a emanação do poder absoluto de se alto determinar no


âmbito interno e externo.

RECONHECIMENTO

O reconhecimento de outro Estado é ato meramente declaratório uma vez que


3configurados os elementos constitutivos do estado, a projeção de Estado soberano na
comunidade internacional é automática, nos termos da convenção.

• DOUTRINA TOBAR (Equador) - por essa doutrina os Estados não devem,


no campo internacional, reconhecer os governos ilegítimos. Ex.: Golpe de
Estado Dado por Getulio Vargas em 1930, onde o Brasil só conquistou o
reconhecimento dos Estados Americanos em 1934.

• DOUTRINA ESTRADA (México) - Afirma que o Estado não deve


reconhecer governos, o Estado deve dialogar com outros Estados, ou seja,
a forma de ascensão do governo é assunto doméstico (interno) não
cabendo aos Estados interferência. (doutrina que o Brasil adota)

SOBERANIA - Quanto ao elemento soberania a duas situações excepcional que foge da


regra geral da territorialidade de jurisdição:

• A SITUAÇÃO DE EXTRATERRITORIALIDADE situação que a lei brasileira se


aplicar fora do território nacional. Art. 7º, Cp.

• A IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO - ocorre quando o Estado fica impedido de


exercer sua jurisdição em bens e sobre pessoas dentro do seu território nacional,
segundo articulado na Convenção de Viena. Ex.: Imunidade do Corpo
Diplomático

PREVALECE NO BRASIL a teoria da relativização da imunidade de jurisdição,


consagrada pelos julgados: ACi 9696-3 e AGRegAI 139 671. Entende-se, portanto que
a imunidade de jurisdição somente se aplica nos atos Império (atos praticados em nome
do Estado representado no âmbito das relações internacionais) praticados pelo corpo
diplomático. Não se aplica a imunidade quando forem praticados atos de gestão, que são
os atos de natureza provada, comum. Nestes casos a lei brasileira será aplicada
normalmente.

Aula dia 01-03-2011

2. ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS (OI) – são associações voluntárias de


Estados Soberanos ou de outras Organizações Internacionais. As OI’s somente
assumiram a posição de sujeito de Direito Internacional após a Segunda Guerra
Mundial, quando o Direito Internacional sofreu processo de abertura e
universalização.

3. INDIVÍDUO – é sujeito de DI porque exerce pretensões no plano internacional


que, em razão disso, pode peticionar diretamente contra Estados soberanos em
Tribunais Internacionais. Passou a ser considerado sujeito após a criação da
ONU que criou a Corte de Justiça na Haia (Holanda) e deu direito de petição aos
indivíduos. Ex: art. 34 da Convenção de Direito Humanos da União Européia
permite que o individuo peticione na Corte Européia de Direito Humanos.

4. EMPRESAS TRANSNACIONAIS – são as Pessoas Jurídicas de direito privado que


possuem atividade comercial / econômica em dois ou mais países. São objeto do
Direito Internacional Privado, e passaram a ser consideradas sujeito de DI pela
ONU a partir de 1974.

5. BELIGERANTES – são um agrupamento armado em contra-oposição aos Estado


e buscam ascensão ao poder, isto é, são os conflitantes do Estado. São
considerados entes despersonalizados mais adquirem a posição de sujeitos por
uma única razão: a possibilidade de realizar tratados a respeito do conflito
armado no campo internacional. Ex: ASFAC.

6. SUJEITOS SUI GENERIS

• SANTA SÉ – considera-se como sujeito sui generis porque não possuem


nacionais, a nacionalidade da Santa Sé é funcional e engloba apenas o Papa e a
Cúria Romana. Representa a Igreja Católica e é reconhecida por mais de 45
países predominantemente católicos. A Santa Sé pode realizar tratados
internacionais cujo objeto é religioso ou espiritual, regulando a relação Estado
-Igreja. Esses tratados são chamados de CONCORDATAS.

• ORDEM DOS CAVALEIROS DE MAL – é o destacamento militar da época das


cruzadas da Igreja Católica (sec. XI - 1067) e também se vinculam à Igreja
Católica. Hoje se resume a um espaço dentro do Vaticano, desde 1953. Persiste
até os dias atuais por uma homenagem histórica, mas encontra reconhecimento
de sujeito internacional por mais de 70 países católicos e mantém com eles
relações diplomáticas de caráter filantrópico ou assistencial.
OBS: alguns doutrinadores reconhecem Taiwan como sujeitos sui generis pelo fato de
reconhecê-lo como Estado Soberano (doutrina TOBAR). Não reconhecido pelo Brasil.

Itaipu – é criação de um tratado internacional de uma Pessoa Jurídica Binacional


(entidade contratada por Paraguai e Brasil com disposição de aproveitar os recursos
hidrelétricos) - não é sujeito porque não é Estado Soberano.

Aula dia 15-03-2011

EXISTÊNCIA DO DIREITO INTERNACIONAL E DIREITO INTERNO

Dualismo

• Incorporação legislativa

Monismo

• Nacionalista

• Internacionalista

• Moderada

ADI 1480/DF

1. Processo solene de incorporação - 5 etapas

2. Teoria da junção de vontade - art., 84, VIII CF + Congresso Nacional, DL, 49, I

3. Dualismo moderado

1. TEORIA DUALISTA - esta teoria surgiu em 1923, e concluir que o direito


internacional e o direito interno são sistema jurídico distintos logo não existe
conflitos de normas.

As normas internacionais são fortes de direito internacional e para aplicação no


âmbito interno e necessário que o Estado proceda à incorporação legislativa,
isto é, esta técnica representa o processo de transformação da norma
internacional em lei nacional. Ex.: do sistema da Itália e Islândia.

2. TEORIA MONISTA - pela teoria monista o direito interno e o direito


internacional são considerados sistema jurídico. Os direitos nacionais e
internacionais são considerado ramos do direito se, aplicando diretamente na
ordem jurídica interna independente do ato de incorporação legislativa

Esta doutrina se divide se em 3 subdivisão :

• O monismo Nacional - que pré vale - se direito interno quando houver


conflito com o direito internacional, em virtude da soberania que o direito interno
possui.
• O monismo Internacional - pré vale -se o direito internacional quando
houver conflito com o direito nacional.

• O monismo moderado - poderá pré vale -se tanto a norma interna


quanto a nacional, depende dos critérios de solução de conflitos cronológico e
hierárquico

O SUPREMO DECIDIU ADI 148/DF que o Brasil adota a teoria dualista art. 5º,
§2º, CF/88 e com isto o processo de incorporação legislativa e considerado
como um processo solene ou complexo por que envolve a seguintes etapas:

1. Negociação em que os Estado dialogam entre si buscando um


consenso;

2. Assinatura - nesta etapa o Presidente da República, por fim


negocia e declara a inalterabilidade do texto do tratado. Em seguida
remete o texto do tratado ao congresso por meio de mensagem
Presidencial.

3. O projeto do tratado deve passar pelas duas casas (Senado e


Câmara), e cada casa passar por uma comissão que analisa a
compatibilidade do tratado com constitui e interesse nacionais. Aprovado
em ambas as casa o tratado e ratificado por meio de deve emitir decreto
legislativo (art. 49, I) e devolvido ao Presidente.

4. Devendo por fim ser promulgado pelo Presidente da República,


mediante decreto executivo. Conforme dispõe o art. 84, VIII;

5. Publicação do decreto

4. OBS.: TEORIA DA JUNÇÃO DE VONTADE - art., 84, VIII CF + Congresso


Nacional, DL, 49, I- para que o tratado ingresse em nosso ordenamento é
necessário que passe por todo o procedimento previsto na Carta Magna.

Com base no art. 5º, LXVIII só poderá se preso - Pensão alimentícia e


Depositário infiel

Tratado Pacto São José da Costa Rica - DE 678/92 - prisão apena por pensão
alimentícia.

RE 345345/SP - 2003 - Norma Infraconstitucional

EC 45/03 toda norma de direito internacional que vier referente ao direito


humano terá que ter rito especial com 3/5 de aprovação para torna- se emenda
constitucional.

Casos julgados 2008

HC / 87585/To
HC 34970/ES

Re 466343 /SP

EM. 25 - não se prende mais por ser depositário infiel

Em 2009 o Brasil aderiu a Convenção de Viena Art. 27, adota o monismo


Internacional. “monismo internacionalista dialógico” quando o conflito entre
as normas internacionais e internas diz respeito ao tema “direitos humanos”.

Aula dia 17-03-2011

Nacionalidade

1. Originaria

• Jus Soli- art. 12, I, a

• Jus sanguinis- art. 12, I, b e c

• Sistema misto adotado pelo Brasil

2. Derivada - por escolha

A nacionalidade originaria e aquela adquirida no momento do nascimento, seja pelo


critério territorial ou pelo critério de filiação.

A nacionalidade derivada e aquela adquirida no curso da vida, seja por opção pessoal
ou por determinação estatal. Ex. Estado de Israel- entrado no estado ser torna uma deles.
Segundo a doutrina de Maomé.

• Jus Soli - art. 12, I, a- é a nacionalidade adquirida no local do nascimento, ou


seja, o critério de eleição e territorial, independente da nacionalidade dos pais.
Ex. Eslovênia.

• Jus sanguinis- art. 12, I, b e c "direito de sangue" - a nacionalidade não é


estabelecida pelo local de nascimento, mas segue á nacionalidade dos pais a
época do nascimento do filho, ou seja, adota-se o critério, independe do local
onde a pessoa nascer. Ex. Itália e Espanha

• Sistema misto - o país que aderir a este sistema reconhece as duas modalidades
de nacionalidades, ou seja, adquiri-se nacionalidade tanto pelo critério
nacionalidade ou pelo de territorialidade.

No Brasil adotamos o misto (Jus Soli- art. 12, I, a e o Jus sanguinis- art. 12, I, b e c da
CF/88). a criança estrangeira é registrada no Brasil com provisoriamente ao intera a
maioridade civil ao 18 a 50 anos ela escolher a nacionalidade.

LEP- 32,§ 2º - registro provisório


RE 418096/RS e Re 4159/RS

Problema na nacionalidade

Os critérios de aquisição de nacionalidade (território e filiação) eventualmente geram


conflitos de aplicação:

• Os apátridas - são os indivíduos que nascem ou fica sem nacionalidade


alguma.

Os polipátridas - são as pessoas que possui mais de uma nacionalidade,


podendo ser 2 ou3 nacionalidade. Ex. um casal ele alemão ela italiana
o filho poderá ter nacionalidade.

1. Alemão por parte de pai

2. Italiano por parte de mãe

3. Brasileiro por te nascido pelo no Brasil.

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