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Produto tóxico é todo produto que contém uma substância química capaz de
causar dano a um sistema biológico, alterando uma função fisiológica e/ou levando
o sistema à falência e morte.
Os produtos tóxicos compreendem uma infinidade de materiais diferentes,
desde produtos radioativos até os simples produtos de limpeza. Assim, a facilidade
de exposição é muito grande, o que exige orientação e informações de advertência
nas embalagens desses produtos.
Vale ressaltar que, praticamente qualquer substância ingerida em grande
quantidade pode ser tóxica. As fontes comuns de intoxicação incluem drogas,
produtos domésticos, produtos agrícolas, plantas, produtos químicos industriais e
substâncias alimentícias. A identificação do produto tóxico e a avaliação exata do
perigo envolvido são fundamentais para um tratamento eficaz.
Além disso, alguns produtos tóxicos possuem uma toxicidade tão baixa que
é necessário uma exposição prolongada ou ingestões repetidas de grandes
quantidades para que ocorram problemas. Outros produtos tóxicos são tão
potentes que quantidades menores que uma gota, sobre a pele, já podem causar
lesões graves. As características genéticas também podem influir no fato de uma
substância ser tóxica ou não para uma determinada pessoa.
Também a idade costuma afetar a quantidade de uma determinada
substância que pode ser ingerida antes que a intoxicação ocorra. Por exemplo, em
comparação a um adulto, uma criança pequena pode ingerir uma maior quantidade
de acetaminofeno antes de adoecer. Um benzodiazepínico (um sedativo) pode ser
tóxico para uma pessoa idosa em doses que um adulto de meia-idade pode ingerir
sem qualquer problema.
Produtos Perigosos são aqueles que podem causar danos à saúde e ao meio
ambiente, porém necessários à vida moderna. Como exemplo, podemos citar os
combustíveis, lubrificantes, defensivos agrícolas, cloro (para uso de produtos de
limpeza e tratamento de água), tintas, vernizes, resinas, ácido sulfúrico (insumo
industrial para diversos produtos. Consideram-se produtos perigosos os
relacionados pela Portaria nº 204 do Ministério dos Transportes.
A grande maioria dos produtos perigosos, de acordo com a ANTP, é
transportada por rodovias, onde circulam mais de 3 mil produtos, entre eles,
líquidos inflamáveis, explosivos, gases, materiais radioativos e outros.
2.5. Avaliação
Auditoria do Sistema nas instalações da Empresa;
Certificadora analisa o relatório de auditoria;
Caso aprovada emiti-se o certificado, senão dado um prazo para correção
das não conformidades e realizada nova auditoria.
3. Desenvolvimento Sustentável
A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento
capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade
de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não
esgota os recursos para o futuro.
Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de
harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação
ambiental.
Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e
do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos.
Esse conceito representou uma nova forma de desenvolvimento econômico, que
leva em conta o meio ambiente.
Muitas vezes, desenvolvimento é confundido com crescimento econômico, que
depende do consumo crescente de energia e recursos naturais. Esse tipo de
desenvolvimento tende a ser insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos
naturais dos quais a humanidade depende.
Atividades econômicas podem ser encorajadas em detrimento da base de
recursos naturais dos países. Desses recursos depende não só a existência humana
e a diversidade biológica, como o próprio crescimento econômico.
O desenvolvimento sustentável sugere, de fato, qualidade em vez de
quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da
reutilização e da reciclagem.
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"R" de Reduzir
O primeiro passo para diminuir a quantidade de lixo é sem dúvida reduzir o que
consumimos. Consumir não é necessariamente adquirir alimentos, e sim produtos
para qualquer finalidade. Muitas vezes compramos coisas das quais não
precisamos, e ficamos dias, meses e anos acumulando "tranqueiras" quando um
belo dia decidimos renovar tudo (principalmente na passagem do ano, não é?) e
jogamos todas as nossas "tranqueiras" fora.
Uma outra forma que aumentamos o lixo de casa sem muitas vezes perceber é
comprando produtos revestidos com muitas embalagens que no final jogamos fora,
ou com embalagens não-recicláveis, por exemplo o isopor.
Então por que não pensamos um pouquinho mais quando fazemos compra, se
realmente precisamos das coisas que compramos, pois além de diminuir o lixo,
muitas vezes estaremos economizando!
"R" de Reutilizar
Após pensarmos em reduzir o que consumimos podemos agora procurar
reutilizar as coisas antes de jogá-las fora. Podemos reaproveitar os potes de
sorvete para guardar comida, fazer arte com garrafas de refrigerante ou jornal, por
exemplo papel machê. Imagine se conseguirmos usar pelo menos mais uma vez as
coisas que consumimos, o quanto estaríamos diminuindo o lixo de casa!
"R" de Reciclar
Após evitar consumir coisas desnecessárias, reaproveitar outras, agora é hora
de pensar em reciclar. Muitos materiais podem ser reciclados e cada um por uma
técnica diferente.
A reciclagem permite uma diminuição da exploração dos recursos naturais e muitas
vezes é um processo mais barato do que a produção de um material a partir da
matéria-prima bruta.
A lata de alumínio é um exemplo do dia-a-dia de qualquer um, pois vemos que
mal acabamos de tomar o refrigerante e já tem alguém interessado na latinha. Isso
porque o Brasil é o número 1 em reciclagem de latinhas, e o valor do alumínio é
bem atraente para aqueles que não possuem outra fonte de renda.
aspectos que vão desde o processo produtivo e seus produtos, até o uso e seu
posterior descarte.
Inicialmente as preocupações iniciais pautam-se nos aspectos das normas
técnicas dirigidas aos produtos, no que se refere ao dimensionamento dos valores
limite em relação á questão ambiental. Entretanto tais preocupações – com o
decorrer do tempo- passaram a ser relacionadas com os processos de fabricação,
buscando, dessa forma, a redução do impacto que tais processos causavam ao
nosso planeta.
A avaliação do ciclo de vida se faz extremamente importante, uma vez que
contribui para que a empresa que produz o produto venha reduzir as perdas e a
falta de controle sobre o processo de fabricação, ajudando a separar e organizar
suas instalações e processos de forma a melhor atender as necessidades do
produto e do gerenciamento ambiental.
Em meio a tantas informações, temos que a adoção da norma ISO 14000 é uma
maneira eficaz de implantar um processo de controle e uma nova filosofia a ser
adotada.
Tecnicamente, a análise do ciclo de vida, compõe-se das seguintes fases,
segundo as normas ISO 14000:
• ISO 14040 – Análise do Ciclo de Vida – Princípios gerais e práticas.
Esta norma especifica a estrutura geral, princípios e requisitos para conduzir e
relatar estudos de avaliação do ciclo de vida, não incluindo as técnicas de avaliação
do ciclo de vida em detalhes.
• ISO 14041 – Análise do Ciclo de Vida – Inventários.
Esta norma orienta como o escopo deve ser suficientemente bem definido para
assegurar que a extensão, a profundidade e o grau de detalhe do estudo sejam
compatíveis e suficientes para atender ao objetivo estabelecido. Da mesma forma,
esta norma orienta como realizar a análise de inventário, que envolve a coleta de
dados e procedimentos de cálculo para quantificar as entradas e saídas pertinentes
de um sistema de produto.
• ISO 14042 – Análise do Ciclo de Vida – Análise dos impactos.
Esta norma especifica os elementos essenciais para a estruturação dos dados,
sua caracterização, a avaliação quantitativa e qualitativa dos impactos potenciais
identificados na etapa da análise do inventário.
• ISO 14043 – Análise do Ciclo de Vida – Interpretações.
Esta norma define um procedimento sistemático para identificar, qualificar,
conferir e avaliar as informações dos resultados do inventário do ciclo de vida ou
avaliação do inventário do ciclo de vida, facilitando a interpretação do ciclo de vida
para criar uma base onde as conclusões e recomendações serão materializadas no
Relatório Final.
Reaproveitament Redistribuição de
o de materiais Bens de pós-venda estoques
Imagem corporativa
Competitividade
Redução de custos
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Referências Bibliográficas
Anexos
ANEXO
Padrão de cores
AZUL: papel/papelão;
VERMELHO: plástico;
VERDE: vidro;
AMARELO: metal;
PRETO: madeira;
LARANJA: resíduos perigosos;
BRANCO: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde;
ROXO: resíduos radioativos;
MARROM: resíduos orgânicos;
CINZA: resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação.