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EXTRUSÃO DE BARRAS
• região de deformação localizada
• processo quase estacionário - volume de controle definido
FORJAMENTO
• região de deformação generalizada
• processo intermitente - volume de controle indefinido
TRABALHO A FRIO
• Deformação plástica facilitada: deformação dos grãos cristalinos movimento de
discordâncias, caminho livre
• Encruamento: aumento da resistência ao escoamento causado pela dificuldade
de deformação plástica
• Encruamento: aumento da energia interna do material metálico, com forte
influência em propriedades físicas e mecânicas
• Encruamento: provocado pela presença de barreiras que dificultam a
movimentação das discordâncias por deslizamento no reticulado cristalino
BARREIRAS À DEFORMAÇÃO
• Átomos em solução sólida,
• Partículas precipitadas (impurezas, segundas fases, compostos),
• Defeitos de linha: discordâncias em cunha e em hélice
• Contornos de grão,
• Baixas temperaturas
TRABALHO A QUENTE
- Deformação plástica facilitada:
• energia térmica disponível
• maior mobilidade atômica
• maior caminho livre para movimento de
discordâncias
• Energia térmica: calor disponível durante o tempo de processamento
• Temperatura de processo elevada:
- suficiente para promovera recristalização
- suficiente para promover transformações alotrópicas (Ferro de CCC para CFC,
Titânio de HC para CCC)
- suficiente para dissolver partículas de segunda fase e precipitados
RECOZIMENTO
• Todo processo representado pelo aquecimento e manutenção da peça metálica a uma
dada temperatura por um determinado tempo
• O resfriamento posterior define o tipo de tratamento empregado: recozimento pleno,
esferoidização, normalização, tempera, ....
TEXTURA E ANISOTROPIA
Textura: grãos giram para favorecer a continuidade da deformação pelo alinhamento
em direções preferenciais de deslizamento
Ligas metálicas com granulação fina e aleatória: sem textura e quase isotrópicas
Ligas metálicas com forte orientação dos grãos: texturizadas e anisotrópicas
Exemplo em que a textura e a anisotropia são vantajosas:
Chapas texturizadas para núcleos de transformadores de modo a minimizar as perdas
por correntes Foucault (correntes “parasitas")
LAMINAÇÃO
• Processo no qual modifica-se a geometria/dimensões de um corpo metálico pela
passagem entre dois cilindros laminadores
diminuição da seção - aumento do comprimento
• As deformações plásticas são provocadas pela pressão dos cilindros sobre o
material- arraste pelo atrito
•
LAMINAÇÃO A QUENTE
• Matéria-prima: lingotes fundidos, placas e tarugos lingotados, laminados
• preparação, “desbaste”
• grandes deformações
• grandes dimensões
• geometrias complexas
• produtos semi-acabados
LAMINAÇÃO A FRIO
• Matéria-prima: chapas e barras laminadas a quente
• operações de acabamento
• pequenas deformações
• superfícies regulares
• produtos acabados
MECÂNICA DA LAMINAÇÃO
• Esforço predominante: compressão direta
• Arco de contato
• Ponto neutro: pressão máxima dos cilindros sobre a peça
• Ângulo de laminação: ângulo de contato, ângulo de ataque, ângulo de mordida
• Forças de atrito: no sentido da laminação até o ponto neutro e contrário a partir
dele - tendência de movimento para trás e para frente da peça a laminar
• Carga de laminação: força de separação dividida pela área de contato
• Cilindros de diâmetros menores
- Area de contato menor
- Força de separação menor
- Forças de atrito menores
- Maior rigidez e precisão
- Aplicação nos quádruos e múltiplos
Tipos de laminadores
• duo reversível: usado na LQ para “desbaste”de lingotes e para esboço
• trio: usado na LQ para chapas e placas
• quádruo, quádruo reversível: usado em LQ e LF para chapas grossas e planos
• linhas contínuas: chapas de espessura média e fina a quente
• Sendzimir: usado na LF para chapas finas
• Mannesmann: usado na LQ e LF de tubos sem costura, com o uso de mandris
• Seqüencial: usado na LQ e LF de perfis e tubos com costura a partir de tiras
Cilindros de laminação:
• aços carbono e aços-liga: para desbaste
• aços-liga e ferros fundidos: para processos intermediários
• ferros fundidos: para acabamento
Exemplos de processos e produtos em laminação:
• laminação de produtos planos de aço
• laminação de perfis de aço
Defeitos em produtos laminados
• irregularidades de superfície: trincas, fissuras, cascas, carepas
• internos: trincas, escamas
TREFILAÇÃO
• Processo em que se obtêm produtos com seções de geometrias diversas pela
tração desses produtos por uma matriz que define o perfil do trefilado
• Comumente realizado a frio – encruamento
• Pequenas reduções de seção por passe
• Excelente qualidade superficial e dimensional
• Propriedades mecânicas controladas
MATÉRIA PRIMA
Barras e tubos extrudados (não-ferrosos) ou laminados (ferrosos e não-ferrosos),
decapados e limpos, com qualidade superficial controlada e recozidos
PRODUTOS
Arames, fios finos, barras, perfis diversos e tubos
MECÂNICA DA TREFILAÇÃO
• Esforços predominantes de compressão indireta
• Atrito entre a matriz e material a trefilar
• Lubrificantes/refrigerantes
• Velocidade de trefilação: 10 m/s para fios de aço, 20 m/s para fios de cobre
MECÂNICA DA TREFILAÇÃO
• Geometria da ferramenta
• Cone de entrada
• Cone de trabalho – região de deformação
• Região de calibração
• Cone de saída
MÁQUINAS DE TREFILAR
• Com deslizamento
• Para fios de diâmetros pequenos
• O deslizamento dá-se no anel tirante
• Máquinas cônicas de trefilar com deslizamento
• Sem deslizamento
• Para arames, em que o anel tirante faz também o papel de acumulador do produto
trefilado
• Máquinas contínuas, com passes em linha
• Para tubos e barras de comprimento limitado
• Tração é efetuada por cabeçote móvel
LUBRIFICAÇÃO
• Por imersão ou por aspersão
• Lubrificantes
• Seca: sabões sólidos em pó
• Úmida: soluções ou emulsões de óleos em água
• Pastas e graxas
EQUIPAMENTOS AUXILIARES
• Afinadoras de ponta
• Soldadoras topo-a-topo
• Decapagem
• Fornos para recozimento (contínuo ou estático)
• Linhas de revestimento superficial