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Geradores de Vapor

ã Mercados altamente competitivos Õ empresas buscam menores custos de produção;

ã Alternativa: uso racional de energia;

ã Utilização eficiente da energia térmica Õ redução de custos e vantagens ambientais;

ã Calor Específico: Quantidade de calor necessária para aumentar a temperatura de 1


unidade de massa de um material em 1ºC;

ã Propriedade intrínseca do material;

ã Calor Sensível: Calor removido ou adicionado a uma substância, causando mudança


da sua temperatura sem causar mudança de fase;

ã Calor Latente: Calor + ou - de um corpo, sem causar ∆T, mas causando mudança de
fase;

ã Mecanismos de Transferência de Calor: Condução: resultado da transferência de


energia causada por colisões entre moléculas vizinhas de um corpo;

Convecção: processo de transferência de calor que ocorre em fluidos, de uma maneira


geral;

Radiação: processo de transferência de calor na qual é transferido através de ondas


eletromagnéticas, sem a necessidade de um meio para sua propagação;

ã Equipamentos para Combustão: - Há vários: utilizados para controle ou aumento da


eficiência;

ã Entre os principais estão os queimadores, as grelhas e os leitos fluidizados;


Geradores de Vapor
ã Queimadores para gases: podem ser classificados segundo a necessidade ou não de
ar secundário do ambiente;

ã Caso atinjam o orifício de queima e precisem de ar ambiente:


queimadores aerados (c/ ar primário) e não aerados (residências, queima
limpa);

ã Os que não necessitam de ar secundário do ambiente: ar insuflado, gás


de alta pressão e pré-mistura;

* Ar insuflado: recebe o ar para combustão através de um injetor, admitindo o gás a


baixa pressão pela depressão causada pelo fluxo de ar;

Õ mais utilizado na indústria

* Alta pressão: ar é admitido no queimador pela depressão causada pelo fluxo de gás a
alta pressão;

Õ usado em maçaricos

* Pré-mistura: ar + gás misturados previamente;

Õ a mistura chega pronta para queima no queimador;

Õ sofisticado: maior custo inicial e manutenção freqüente.

ã Queimadores para líquidos: A queima de combustíveis líquidos pode ser dividida em


4 fases: atomização, vaporização, mistura e combustão;

ã Podem ser classificados em função do método de atomição: mecânica,


por fluido, ou mista;

*Atomização mecânica: a jato de pressão, por corpo rotativo e por


emulsificador;

ã A jato de pressão: - combustível admitido sob alta pressão e viscosidade


controlada em uma câmara;

- nessa câmara lhe é imposto um movimento giratório, saindo do bico


queimador como uma fina película;
Geradores de Vapor
Õ necessário um redirecionador de ar para misturar ar + combustível e estabilizar a
chama;

ã Por corpo rotativo: combustível admitido no interior de uma peça cônica que gira
em 1 rotação;

Õ A película formada entra em contato com um fluxo de ar admitido pelas bordas,


sendo atomizado;

ã Por emulsificador: combustível a uma determinada viscosidade, é mistura com o ar


ou vapor em um compressor, resultando em uma emulsão;

Õ essa mistura é conduzida ao bico do queimador, ocorrendo a atomização,


utilizando o ar como elemento desagregador;

*Atomização por Fluido: consiste em direcionar o combustível para o bico do


queimador, onde encontra uma corrente de fluido pressurizado, sendo atomizado;

Õ necessário controlador de vazão do combustível;

*Atomização Mista: União dos 2 tipos anteriores;

Õ combustível é primeiro atomizado mecanicamente e, em seguida, encontra um


fluxo de fluido que aumenta a atomização;

ã Queimadores para combustíveis sólidos: a mistura ar + combustível deve ser feita de


modo que haja, ao redor de todas as partículas, quantidade de ar necessária para a
combustão;
ã pulverização do combustível facilita essa mistura;
ã umidade do combustível deve ser a menor possível;
ã o projeto das tubulações de transporte do combustível deve assegurar uma
velocidade mínima de transporte, evitando deposições;
Geradores de Vapor
ã Grelhas: das mais antigas técnicas de combustão utilizadas;
ã com menor rendimento, ainda é a mais adequada para pequenas instalações, como
caldeiras de pequeno porte;
ã podem ser fixas ou móveis, nas posições plana e inclinada;
ã fixa é mais barata, mas dificulta a remoção de cinzas;

ã Leito Fluidizado: partículas sólidas são mantidas em suspensão pela ação de um fluxo
ascendente de ar e combustível;
ã esse fluxo é injetado na parte inferior da câmara de combustão;
ã a agitação devido a grande velocidade de ar dentro da câmara torna o leito
homogêneo;
ã Vantagens: Õ maior contato entre ar e combustível Õ menor excesso de ar;
Õ fácil manuseio do combustível na alimentação e na retirada;
Õ possibilidade de admitir alto teor de materiais inertes no combustível;
Õ baixo nível de poluição;

ã Fornos: destinados ao aquecimento de materiais: cozimento, fusão, calcinação,


tratamento térmico, secagem, etc.;
ã principal característica: transferir ao material o calor necessário, gerado por
uma fonte de calor com o máximo de eficiência, uniformidade e segurança;
ã Construção: estudo da transferência de calor, de sua circulação e dos meios de
minimizar as perdas de chaminé e por radiação, considerando:

1) O material deve absorver o máximo de calor disponível;


2) A câmara de combustão deve ser projetada para gerar quantidade de calor
proporcional à absorção de calor pelo material;
3) A qualidade do refratário e o isolamento térmico;
4) Transferência de calor da chama para o material deve ser a mais adequada.
Geradores de Vapor
ã Fornos à combustão: mais utilizados, classificam-se de acordo com o relacionamento
entre o combustível, o produto da combustão e o material;
ã Combustível + material na mesma câmara:
1) Medas ou caieiras;
2) Cubilos;
3) Alto fornos;
ã Combustível + material em câmaras separadas, com gases de combustão sem
contato com o material:
1) Muflas;
2) Retortas;
3) Cadinhos;
ã Combustíveis e material em câmaras separadas, com gases em contato com os
materiais intermitentes ou contínuos;
ã Combustíveis formados pelas impurezas do material ou parcialmente pelo
próprio material: incineradores e os conversores, ou convertedores;

ã Fornos Elétricos: usam energia elétrica como fonte de calor;


ã podem ser à resistência, à arco-voltáico ou indução;
ã alta eficiência: não existem problemas de combustão e perdas de chaminé;
ã facilidade de operação e limpeza;
ã custos iniciais, de manutenção e, principalmente, de operação são obstáculos;

ã Equipamentos auxiliares: usados para aumentar a eficiência dos fornos;


ã Regeneradores: pilhas de tijolos com maior resistência a mudanças térmicas e a
ação dos gases, retendo energia térmica para eles transferida;
Geradores de Vapor
ã Recuperadores: correntes de gases quentes e ar de combustão em contra-
corrente;
Õ fácil construção, mas sujeito aos efeitos corrosivos dos gases;
ã Aquecedores de ar: usados na ausência de gases quentes, mas com necessidade de
alta temperatura de chama;

ã Caldeiras: equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob pressão


superior a atmosférica utilizando qualquer fonte de energia;
ã Principais componentes:
Õ fornalha: onde o calor é gerado (F)
Õ caldeira: vaso fechado sob pressão onde H2O Õ vapor (C)
Õ superaquecedor: eleva a temperatura da água de alimentação (S)
Õ economizador: 1) eleva a temperatura da água de alimentação (S)
2) maior rendimento do G.V. para evitar choques térmicos
3) usam-se os gases de combustão após a passagem deles pela caldeira e
superaquecedor (E)
Õ pré-aquecedor de ar: trocador de calor que aquece o ar utilizado na
queima do combustível, aproveitando o calor restante dos gases de
combustão (P);
Õ chaminé: garante a circulação dos gases aquecidos da combustão por meio
do efeito de tiragem (natural ou forçada);

(figura)

ã Definiçõ
Definições
es Importantes: * superfície de aquecimento;
* Produção normal de vapor: descarga de vapor capaz de ser gerada pela caldeira em
condições de regime de pressão, temperatura e eficiência garantida pelo fabricante;
Geradores de Vapor
* Câmara de alimentação: espaço entre o nível máximo e mínimo da água.
Õ é necessário prever esses limites para evitar inundação da linha de saída de vapor
ou a formação de superfícies secas, que pode aumentar a temperatura acima do limite
tolerável;
* Pressão de trabalho: pressão de vapor com a qual opera-se a caldeira;
* Pressão de prova: pressão de teste hidrostático;
* Pressão máxima de trabalho admissível (PMTA): também chamada P.M. de trabalho
permitida (PMTP);
Õ é a maior pressão com a qual a caldeira pode operar;

ã Classificação das caldeiras: De modo geral, podem ser classificadas em 2 grupos:


flamotubulares e aquotubulares
ã Flamotubulares: essencialmente metálicas, tendo o processo de combustão
dentro da própria caldeira, no tubo-fornalha;
- atendem a aumentos instantâneos na demanda de vapor, pois possuem
maior volume de água;
- partida lenta;
- menor custo;
- limitada quanto à capacidade de pressão;
- construção fácil: pré-fabricada;
- circulação de água deficiente;
- fácil operação;
- maior peso / superfície de aquecimento;
- fácil limpeza;
- dificuldade de adaptação de equipamentos;
- fácil substituição dos tubos.
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ã Aquotubulares: funcionamento baseado na circulação natural da água, mantida
pela diferença de densidade devida às diferentes temperaturas entre os tubos;

- para maiores pressões, faz-se uso de uma bomba de circulação de água;

- Não há limite de pressão nem de capacidade;

- Partida rápida: menor volume de água em relação à superfície de


aquecimento;

- compactas;

- facilidade de adaptação de equipamentos;

- grande flexibilidade de operação;

- exigem pessoal qualificado;

- tratamento de água deve ser rigoroso;

- pouca capacidade em relação à demanda Õ menor volume de água;

- construção complexa e maior custo;

ã As caldeiras também podem se classificar quanto:

1) energia empregada para o aquecimento: combustíveis, eletricidade, de


recuperação ou nucleares;

2) ao fluido que contêm: água, mercúrio, etc.

3) à montagem: pré-montados ou não;

4) à circulação de água: natural ou forçada;

5) ao sistema de tiragem: natural, artificial (mecânica ou forçada).


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ã Caldeiras Elétricas:
ã A resistores: também chamadas caldeiras resistivas;
Õ vaso de pressão + conjunto de resistências elétricas blindadas, inseridas no vaso,
que devem ser mantidas imersas na água;
ã A eletrodos: compõe-se de eletrodos metálicos isolados eletricamente do vaso de
pressão;
Õ a corrente circula através da água a ser vaporizada entre os eletrodos;
Õ água: elemento condutor e resistivo;
Õ potência dissipada por efeito Joule: função da resistividade da água, da
superfície dos eletrodos e do nível de tensão;
Õ tratamento da água é fundamental;

ã Isolantes térmicos: aplicação simples, sem necessidade de se interromper o


processo de fabricação;
Õ fornecido em função das condições de operação e do local onde será
aplicado;
Õ espessuras devem ser cuidadosamente selecionadas;
ã Características:
- inodoro; - resistência ao ambiente;
- alta resistividade mecânica; - baixo custo;
- baixa massa específica; - baixa higroscopicidade
- inerte quimicamente; - baixo coeficiente de cond. térmica;
- não combustível ou auto-extinguível;
- estável química e fisicamente;
- resistência ao ataque de roedores, insetos e fungos.
- facilidade de aplicação;
Geradores de Vapor
ã Isolantes refletivos:
refletivos: dependem da subdivisão correspondente ao espaço de ar e da
baixa emissividade térmica de sua superfície para obter baixa condutividade térmica;

ã Principais tipos de isolantes:


isolantes:
- lã de rocha - tupos bipartidos - fibras cerâmicas
- lã de vidro - cordões - silicato de cálcio
- mantas - sílica diatomácea - feltros

ã Refratários: materiais resistentes a elevadas temperaturas, usados


principalmente em fornos e fornalhas.
- definidos pelos elementos químicos de que são formados:
- aluminosos - silicosos - de magnesita
- de cromita - outros;

ã Eficiência Térmica: indica quanto um equipamento real aproxima-se de um


comportamento ideal, sem perdas;
perdas Õ custos e por isso busca-se minimizar estes valores trabalhando com
equipamentos de alto rendimento e mantendo a eficiência em nível máximo;

ã Eficiência térmica de G.V.:


η = Qu/ Qf , Qu = calor útil (kW)
Qf = calor fornecido pelo combustível (kW)
Considerando proporcionais Qu e Qf à vazão em massa do combustível, e que a
diferença ente estes indica a perda de energia do sistema:
η = qu/qf ou η = 1 - (p/qf)
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qu = energia útil / unidade de combustível (kJ/kg)
qf = energia fornecida / unidade de combustível (kJ/kg)
p = energia perdida / unidade de combustível (kJ/kg)
Õ O valor de qf ≈ poder calorífico do combustível
Õ Cálculo da eficiência térmica de um G.V. pelo método direto:
ηMD = mv(hv-ha)/(mc.qf); mv = vazão mássica de vapor (kg/s)
mc = vazão mássica de combustível (kg/s)
hv = entalpia do vapor produzido (kJ/kg)
ha = entalpia de água de entrada (kJ/kg)
Õ Quando a medida de alguma das variáveis necessárias para a determinação desses
valores for imprecisa, ou não puder ser obtida, usa-se o método indireto;
Õ Nele, a perda de calor é obtida pela soma das perdas de transferência de calor e pelas
perdas associadas aos fluxos que deixam a caldeira, com exceção de fluxo de vapor;
Õ Logo, a perda total equivale a soma das seguintes parcelas: perdas pela chaminé,
radiação, convecção e por purgas. Outras perdas são desprezadas;

ã Perdas pela chaminé:


PG.S. = mG.S . cPar(Tch - Tref)
PG.S. = perdas associadas aos gases secos;
mG.S. = vazão mássica dos gases de combustão (kg/kg de combustível);
cPar = calor específico médio do ar entre Tch e Tref;
Tch = temperatura dos gases na chaminé;
Tref = temperatura de referência;
Õ Quando não se conhece o valor da vazão dos gases de combustão:
λ (1-a)(1+w)K] cPar (Tch - Tamb)}/Pc
PG.S. = 100{[28,8λ (%)
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λ = coeficiente de excesso de ar
a = fração em massa de umidade presente no combustível (entre 0 e 1)
w = fração em massa de umidade presente no ar (entre 0 e 1)
Pc = poder calorífico do combustível (kJ/kg ºC)
K = função do combustível e é dado por:
K = 4,76 (c/12 + h/4 + (s - o)/32) ; c = fração em massa de C no combustível
h = fração em massa de H no combustível
o = fração em massa de O no combustível
s = fração em massa de S no combustível

ã Perdas devido à presença de vapor na chaminé podem ser divididas em 2


parcelas:
Õ devido ao vapor d’água estar com temperatura maior que a temperatura
ambiente:
PVS = mv . Cpv (Tch - Tref)
Õ devido ao calor latente de vaporização da água:
PVL = mv . hlv
mv = vazão mássica total de vapor (kg/kg de comb)
Cpv = calor específico médio do vapor entre (kJ / kg ºC)
mv = vazão mássica de vapor formado na combustão e presente no combustível (kg/kg
de comb)
hlv = entalpia de vaporização da água na entalpia de referência (kJ/kg)

Õ Quando usa-se o PCS como referência, as 2 perdas citadas acima devem ser
consideradas;
Õ Quando considera-se o PCI, apenas a perda referente ao vapor d’água estar acima
da temperatura ambiente deve ser considerada;
Õ Também fazem parte da perda pela chaminé as perdas associadas à presença de CO
e fuligem nos gases de combustão;

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