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COMO SE REUNIR

CAPÍTULO TRÊS

PRINCÍPIOS DE REUNIÕES DOS
EVANGELHOS E ATOS

PARTE UM

Temos   visto   algo   com   respeito   à   questão   de   reunir   a   partir   da   metade   do 
Evangelho de Mateus. Agora chegamos ao final dos Evangelhos. Todos nós sabemos 
que o registro no final dos Evangelhos segue a ressurreição do Senhor. Agora estamos 
na ressurreição do Senhor, e neste registro podemos ver muitas coisas relacionadas à 
questão de como devemos nos reunir. Vocês perceberam que entre este pequeno tempo 
após a ressurreição do Senhor e antes de Sua ascensão Ele teve um bom número de 
reuniões com Seus discípulos? Isso é um registro da maneira como o Senhor se reunia 
com   Seus   discípulos.   No   final   dos   quatro   Evangelhos   há   um   registro   completo 
mostrando­nos como nos reunir.  
Com todos  os  casos e exemplos na  Bíblia  há  princípios. Eles  não são apenas 
casos; eles não são apenas histórias da Bíblia. Devemos ver o princípio em cada caso, 
algo espiritual, algo divino, algo mais profundo e até mesmo oculto. Devemos aprender 
a ver o que está por trás de todas as histórias da Bíblia. Aqui, no final dos quatro 
Evangelhos, temos o registro do Senhor após Sua ressurreição reunindo muitas vezes 
com Seus discípulos. Ele até mesmo pediu­lhes que O encontrasse num determinado 
lugar que tinha designado. Baseado neste registro, eu gostaria de apresentar a vocês 
seis princípios de como se reunir.  

1. FORA DA RELIGIÃO SEM QUALQUER FORMALISMO

O   primeiro   princípio   é   este:   todas   as   reuniões   solicitadas   pelo   Senhor, 


designadas por Ele, e freqüentadas por Ele deu­se fora da religião e sem qualquer 
formalismo. Devemos conhecer o pano de fundo, temos que saber qual era a situação 
naquela   época.   Todos   os   discípulos   eram   Judeus,   pessoas   piedosas;   eles   tinham   o 
templo, e esse era o lugar onde eles deveriam se reunir para adorar a Deus. Todo o 
povo   Deus,   de   acordo   com   a   religião,   ia   ao   templo   se   reunir   e   adorar,   oferecer 
sacrifícios,   observar   os   rituais,   e   manter   a   tradição.   Este   era   o   pano   de   fundo   e   o 
ambiente deles naquela época. Mas vocês haviam percebido isto? Todas as reuniões 
que   Jesus   solicitou,   designou   e   freqüentou   estavam   absolutamente   fora   daquela 
religião e não tinha nada a ver com suas formalidades. Essas reuniões eram realmente 
informais; elas estavam totalmente separadas da religião.  
Hoje, em princípio, estamos na mesma situação que aqueles discípulos do início. 
Temos também hoje um pano de fundo religioso com os templos, rituais e formas. O 
que   faremos?  Eu lhes  digo,  a  religião para  nós  deve  ser coisa  do passado. Quando 
Jesus   ressuscitou,   a   religião   acabou.   Com   a   ressurreição,   não   há   necessidade   de 

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qualquer   religião,   porque   temos   o   Cristo   vivo.   E   quanto   ao   templo?   você   pode 
perguntar. O Cristo vivo é o templo vivo — o templo físico era apenas uma fotografia 
da realidade. Se um amigo íntimo ou um parente seu não estiver com você, você poderá 
querer ter uma foto dele ou dela. Mas se a pessoa viva estiver em sua presença, que 
necessidade   há   de   se   ter   uma   fotografia?   Antes   de   Jesus   vir   pessoalmente   e 
ressuscitar, o povo de Deus precisava do templo. Mas agora o templo vivo está aqui; 
Cristo como o templo vivo está aqui. E quanto às ofertas — a oferta pela transgressão, 
a oferta pelo pecado, a oferta pacifica, a oferta de manjares e a oferta queimada? Todas 
essas simplesmente são fotografias dos diferentes aspectos de Cristo. Hoje Cristo está 
aqui. Cristo é todo tipo de oferta. Considerando que Ele está aqui, que necessidade 
temos das fotografias? Considerando que o Cristo ressurreto está aqui, não precisamos 
de qualquer religião, formas ou rituais. Cristo é tudo em todos; Cristo é tudo.  
Mas saber algo é uma coisa, e praticá­la em realidade é totalmente outra. Pedro, 
João e todos os discípulos estavam tão claros de que Cristo havia ressuscitado e eles já 
não precisavam de religião. De acordo com a maneira que Cristo os reuniu, o exemplo 
já estava estabelecido. Mas vocês percebem que até mesmo no dia de Pentecostes os 
cristãos primitivos ainda iam para o templo? Isso era de certo modo um tipo de ofensa 
ao Senhor. Digo a vocês, esta foi a razão pela qual em 70 D.C., não muito tempo depois 
da reunião deles no templo, o Senhor enviou o exército Romano para destruir o templo, 
para livrar todos eles da prática religiosa. O Senhor Jesus deixou tão claro aos Seus 
discípulos   a   questão   de   como   se   reunir.   Todas   as   Suas   reuniões   com   eles   eram 
absolutamente   separadas   da   religião,   e   ainda   assim   continuaram   freqüentando   o 
templo. Claro que, por um lado o Senhor não é tão estreito, mas por outro lado isso era 
uma espécie de mistura. Até mesmo em Atos 21, após o apóstolo Paulo ter escrito a 
Epístola aos  Romanos e aos Gálatas, ele subiu para  Jerusalém, e Tiago e todos os 
anciões o aconselharam, “Veja você, irmão, quantos Judeus crentes há que guardam a 
lei e observam os rituais da velha religião. Nós o aconselhamos que faça o mesmo.” 
Temos   que   perceber   que   o   que   Paulo   fez   não   foi   correto;   isso   era   uma   espécie   de 
degradação   do   exemplo   do   Senhor.   O   Senhor   estabeleceu   alguns   exemplos,   mas   os 
discípulos   logo   os   esqueceram.   É   realmente   difícil   abandonar   a   velha   religião.   É 
realmente difícil abandonar seus rituais e formas; às vezes estas coisas estão em nosso 
próprio sangue.  
Considere a maneira que o Senhor reuniu com Seus discípulos após Sua ressur­
reição. Nenhuma destas reuniões foi estabelecida na velha maneira religiosa. Às vezes 
por   medo   dos   Judeus   eles   fechavam   as   portas   e   se   reuniam   numa   atmosfera   de 
frustração; então de repente o Senhor Jesus veio e se levantou no meio deles (Jo 20:19­
29).   Às   vezes   Eles   os   encontravam   na   praia   enquanto   estavam   numa   condição 
apóstata. Ele tinha lhes dito que ficassem em Jerusalém, mas desertaram para o mar. 
Ele reunia com eles de qualquer maneira; Jesus estava lá na praia como o verdadeiro 
templo (Jo 21:1­22). Às vezes Ele os reunia no monte (Mt 28:16­20). Vocês vêem, não 
havia nenhuma forma; as reuniões eram absolutamente separadas da religião. Qual é 
o significado disso para nós hoje? É isto: as reuniões que precisamos ter são reuniões 
que   estão   absolutamente   fora   do   Cristianismo   de   hoje.   Como   devemos   nos   reunir? 
Devemos nos reunir fora da religião, fora do Cristianismo, sem qualquer formalismo. 
Nós ainda somos muito religiosos, muito formais. Toda nossa religião e formalismo 

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devem ser tratados. Por que temos que estabelecer e manter tantos formalismos? O 
Senhor não estabeleceu nenhum formalismo. Que o Senhor seja misericordioso a nós.  
Nunca devemos esquecer do princípio da primeira menção de qualquer assunto 
na   Bíblia.  É  sumamente importante:  ele sempre  dá  o princípio  concernente   àquela 
questão   e   estabelece   o   curso.   Estas   reuniões   no   final   dos   quatro   Evangelhos   e   no 
começo do livro de Atos foram as primeiras reuniões das igrejas. Portanto, aqui temos 
o  princípio estabelecido para a maneira de nos  reunir: devemos nos  reunir  fora da 
religião, sem qualquer formalismo.  

2. EM RESSURREIÇÃO COMO IRMÃOS DO SENHOR

O   segundo   princípio  de   se   reunir   é  que   devemos   nos   reunir   em   ressurreição 


como irmãos do Senhor. Temos ousadia de dizer que estamos nos reunindo como os 
verdadeiros   irmãos   do   Senhor?   Nós   devemos.   Nós   podemos.   Nós   somos   os   irmãos 
Senhor — Aleluia! Estamos nos reunindo com o  status  de irmãos Dele. Não somos 
pecadores, nem mesmo somos buscadores; somos irmãos do Senhor. O Senhor Jesus 
disse,   “Ide   dizer   aos   meus   irmãos.”   Quando   vamos   nos   reunir,   estamos   indo   para 
reunir com nosso Irmão. Oh, esta não é uma coisa pequena! Como podemos ser os 
irmãos do Senhor? Em ressurreição! Nascemos novamente pela ressurreição de Cristo 
(1Pe   1:3);   assim   nos   tornamos   os   irmãos   do   Senhor.   Ele   é   o   Filho   de   Deus,   e   nós 
também somos filhos de Deus. Ele tem a vida de Deus, e nós também temos. Ele tem a 
natureza de Deus, e nós também temos a natureza de Deus. Ele não é mais o Filho 
unigênito de Deus: agora pela Sua ressurreição Ele se tornou o Filho primogênito de 
Deus (Rm 8:29), e nós somos os muitos filhos de Deus (Hb 2:10). Ele é nosso Irmão, e 
nós somos irmãos Dele. O Senhor disse, “Ide dizer aos meus irmãos”, não “Ide dizer aos 
meus discípulos”, nem “Ide dizer aos pecadores.” Ele disse que queria reunir com Seus 
irmãos. Isto corresponde com o que Ele disse em Hebreus 2:12, “Eu declararei Teu 
nome aos meus irmãos no meio da igreja...”  
Nós   sabemos   que   quando   Tomé   viu   o   Senhor   ressuscitado,   ele   disse,   “Meu 
Senhor e meu Deus!” De certo modo isso era bom. Você pode admirar sua declaração, 
mas   se   Tomé   fosse   claro   e  ousado,   ele   diria,   “Ó  meu   grande   Irmão!   Ó   meu   Irmão 
Jesus!” Você pensa que se o Senhor viesse aos Seus discípulos como o próprio Senhor e 
Deus Ele falaria de tal maneira íntima, “Tomé coloque sua mão em meu lado”? Esta 
não seria a atitude e apelo de alguém que veio como Senhor e Deus. Este era alguém 
que veio como nosso Irmão.  
Mas devemos perceber que não somos Seus irmãos em nossa velha natureza; 
nós   apenas   somos   Seus   irmãos   em   ressurreição.   Sempre   que   viermos   às   reuniões, 
devemos   vir   como   irmãos   do   Senhor   em   ressurreição.   Portanto,   nunca   deveremos 
trazer qualquer coisa da velha natureza para a reunião. Isto é mais do que funda­
mental.  
Nas reuniões Cristãs de hoje temos a sensação de que os participantes estão na 
velha   natureza   e   as   reuniões   ainda   são   muito   naturais.   Deixe­me   dar­lhes   uma 
ilustração. Para os irmãos e irmãs do Oriente gritar nas reuniões é muito difícil. A 
natureza deles é de sempre se manterem em silêncio e ocultos. Mas por outro lado, os 
Ocidentais   são   completamente   muito   liberais.   Esta   é   outra   manifestação   da   velha 
natureza.   Quando   nos   reunimos   como   cristãos,   devemos   esquecer   nossa   disposição 

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natural. Devemos apenas nos reunir como irmãos de Jesus. Não somos Chineses e nem 
somos   Ocidentais,   somos   apenas   os   pequenos   irmãos   de   Jesus.   Se   as   pessoas   me 
perguntam se eu vim da China, eu lhes digo, “Não, eu venho do terceiro céu!” Louvado 
seja o Senhor! Um irmão certa vez me falou que ele nunca tinha conhecido um Chinês 
como   eu.   Eu   disse   que   ele   estava   absolutamente   certo.   Eu   realmente   não   sou   um 
Chinês; Eu sou um irmão do Senhor em ressurreição. É assim que devemos nos reunir. 
De certa forma eu concordo que as irmãs devam ficar quietas, mas por outro 
lado não concordo, pois mesmo as irmãs são irmãos de Cristo. Cristo não tem nenhuma 
irmã; tudo que Ele tem são irmãos. Vocês devem esquecer que são irmãs. Não venham 
para as reuniões de maneira natural, considerando­se como irmãs. Eu sei que agora 
muitos me condenarão imediatamente e dirão que eu estou encorajando as pessoas a 
esquecerem da posição delas. Mas realmente todos nós precisamos esquecer de nossa 
posição, nossa posição natural, e tomarmos nossa posição na ressurreição de Cristo.  
Agora   eu   vou   para   os   mais   velhos.   Alguns   irmãos   e   irmãs   mais   velhos   se 
desculpam dizendo que são velhos e lentos: eles gostariam de participar na reunião, 
mas todas as oportunidades são aproveitadas pelos mais jovens. De certa forma eu 
concordo   com   vocês,   mas   por   outra   não.   Cristo   não   tem   irmãos   mais   velhos;   Seus 
irmãos   em   ressurreição   são   todos   muito   jovens.   Todos   nós   devemos   ser   jovens   em 
ressurreição.  
O Senhor Jesus  após Sua ressurreição  freqüentou  muitas  reuniões com  Seus 
discípulos. Ele sempre veio para as reuniões em ressurreição, e Ele os considerava 
como pessoas ressurretas. Com respeito à questão de ressurreição, nós precisamos de 
fé. Quando  Jesus estava nesta terra, antes de Sua crucificação, as pessoas vinham 
para   conhecê­Lo   sem   qualquer   necessidade   de   fé.   Mas   após   a   ressurreição,   se 
quisermos   conhecer   Cristo,   precisamos   de   fé.   Quando   os   discípulos   estavam   se 
reunindo às portas fechadas por medo dos Judeus, Jesus apareceu de repente no meio 
deles. Vocês podem me dizer como Jesus entrou? Vocês podem dizer que Ele entrou 
como um Espírito. Mas Ele tinha um corpo físico — como vocês podem responder isto? 
Eu lhes digo, a questão da ressurreição é uma questão de fé. Tomé não estava lá. Tomé 
sentiu falta de Jesus e disse que ele nunca acreditaria a menos que ele O tocasse. 
Assim na próxima reunião o Senhor apareceu novamente e Se apresentou a Tomé para 
O tocar. Tomé exclamou, “Meu Senhor e meu Deus!” Então o Senhor lhe disse, “Bem­
aventurados   aqueles   que   não   viram   e   creram.”   Isto   é   ressurreição,   e   ressurreição 
requer fé.  
Esta   questão   é   sumamente   prática   e   aplicável   à   nossa   participação   nas 
reuniões. Quando vocês vierem para as reuniões, não olhem para si; olhem para Ele. 
Não olhem para sua situação; olhe para o que Ele é. Nós precisamos de fé. Quando 
vocês vierem para a reunião, não venham em si mesmos, não considerem a si mesmos. 
Às vezes pela misericórdia do Senhor vocês têm algumas boas experiências do Senhor 
durante o dia; então vocês vêm para a reunião e clamam “Aleluia!” Mas em outros 
momentos suas experiências não são tão boas, e vocês vêm para a reunião deprimidos. 
Vocês podem dizer que tiveram muitos fracassos. Mas, Aleluia, vocês têm o sangue; o 
sangue cobre todos os seus fracassos. Imediatamente, ao aplicar o sangue, vocês podem 
estar   no   terceiro   céu.   Imediatamente,   vocês   podem   estar   em   ressurreição.   Quando 
viermos para a reunião, não deveríamos vir como alguém que teve tantos fracassos, ou 
até mesmo como alguém que está apenas buscando o Senhor, mas como um dos irmãos 

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do Senhor em ressurreição. O sangue está tão disponível. É o sangue que nos limpa de 
todos os nossos pecados. Eu conheço muitos irmãos que dizem que já que eles falharam 
tão terrivelmente durante o dia que eles não podem ser restaurados imediatamente; 
eles dizem que devem esperar uma semana ou mais antes que possam ser restaurados 
completamente. Mas isto significa que o sangue não está disponível, e sim o tempo. 
Isto significa que eles não estão confiando no sangue, mas no tempo. Eles não aplicam 
o   sangue   aos   seus   fracassos,   eles   apenas   aplicam   o   tempo   aos   seus   fracassos.   Nós 
confiamos no tempo, ou confiamos no sangue? Por meio do sangue precioso podemos 
ser imediatamente restaurados e vir para as reuniões como os irmãos do Senhor em 
ressurreição. Nós temos uma posição para nos reunirmos com Jesus: é a posição de 
irmãos de Cristo em Sua ressurreição.  

3. REUNINDO COM ALGUMA EXPERIÊNCIA 
PESSOAL DE CRISTO

Leia os últimos capítulos dos quatro Evangelhos. Muitos dos discípulos tiveram 
algumas experiências pessoais de Cristo. Maria tinha — vocês conhecem a história. Na 
manhã do dia da ressurreição Maria recebeu uma experiência de Cristo (Jo 20:11­18). 
Os dois discípulos que também caminhavam para Emaús receberam uma experiência 
vital, pessoal Dele. Eles eram tão zelosos por Cristo, e de repente Cristo veio e se uniu 
a eles. Eles não sabiam que era o Senhor, mas depois quando eles O constrangeram a 
permanecer   com   eles,   seus   olhos   foram   abertos   e   eles   O   reconheceram.   Então   Ele 
desapareceu da vista deles. Imediatamente eles decidiram voltar para Jerusalém, e 
chegando lá, encontraram uma reunião em andamento. Na reunião foi lhes dito como o 
Senhor havia ressuscitado e tinha  aparecido a Simão, e parecia que eles disseram, 
“Amém, nós O vimos também.” Então de repente o próprio Jesus apareceu novamente 
(Lc 24:1­36).  
Todos estes versículos mostram como tantos discípulos no início, antes de irem 
às   reuniões,   tinham   algumas   experiências   singulares,   maravilhosas   e   preciosas   de 
Cristo. Nós também precisamos ter este tipo de experiências pessoais do nosso querido 
Senhor   em   nossa   vida   diária.   Então  quando  viermos   para   a   reunião,   teremos   algo 
borbulhando e transbordando de nós como um testemunho para todos os outros. Nós 
teremos algo como nossas experiências de Cristo para falar na reunião. Vocês sabem, 
muitas vezes quando estamos compartilhando algo de nossas experiências do Senhor 
na   reunião,   enquanto   estamos   falando,   o   próprio   Jesus   está   conosco;   estamos   tão 
conscientes da Sua presença em nosso meio. Em nosso andar diário, precisamos de 
alguma porção extra de um doce contato com o Senhor Jesus para que possamos ter 
algo   que   trazer   para   a   reunião.   Tome   este   princípio   e   coloque­o   em   prática. 
Diariamente deveríamos ter algum contato pessoal, intimo e doce com o Senhor Jesus. 
Muitas vezes eu tive o mesmo tipo de experiência como esses dois irmãos indo 
para Emaús. Muitas vezes quando eu abria a Bíblia, parecia que eu não podia ver 
Jesus na Palavra; mas após algum tempo, fiquei muito maravilhado, Jesus apareceu. 
Meu   coração   estava   borbulhando   e   estava   queimando   dentro   de   mim;   então   de 
repente, parecia que Ele desapareceu, e eu fiquei muito desapontado. Vocês alguma 
vez tiveram este tipo de experiência? Por isso eu sinto que devo ir à reunião e contar 
aos irmãos este contato maravilhoso, pessoal que tive com Jesus neste dia e como Ele 

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aparecia   e   desaparecia.   Quando   eu   fui   para   a   reunião   e   enquanto   eu   dava   tal 
testemunho, lá estava Jesus! Muitas vezes é assim. Precisamos das doces experiências 
pessoais do Cristo ressurreto em nosso andar diário.  

4. REUNINDO NO LUGAR DESIGNADO PELO SENHOR

O próximo princípio é que devemos nos reunir no lugar designado por Jesus, não 
no lugar escolhido por nós. O Senhor disse aos discípulos que fossem para Galiléia e lá 
eles O veriam (Mt 28:7). “Então os onze discípulos foram a Galiléia, num monte onde 
Jesus   tinha   designado”   (Mt   28:16).   Por   que   o   Senhor   Jesus   não   falou   para   Seus 
discípulos que Ele os reuniria em Jerusalém? Ele havia ressuscitado nas proximidades 
de Jerusalém; por que Ele iria para longe ao norte, para a Galiléia, reunir com Seus 
discípulos?   O   Senhor   fez   isto   deliberadamente,   propositadamente   para   mover   a 
reunião Cristã para longe do centro religioso Judaico. A reunião que Ele designou não 
tinha nada a ver com Jerusalém, nada a ver com o templo. O Senhor queria que as 
reuniões fossem absolutamente removidas da religião.  
Hoje,   em   princípio,   nós   não   temos   o   direito   de   escolher   um   lugar   para   nos 
reunir. A escolha não está conosco, mas com Ele. Se tivermos o privilégio de escolher 
um lugar, nós somos divisivos. Todos nós devemos nos reunir no lugar designado pelo 
Senhor.   Aprenda   a   deixar   seus   conceitos,   suas   escolhas.   Todos   nós   precisamos   nos 
reunir no lugar que o Senhor designar.  
5. REUNINDO COM O PRÓPRIO SENHOR

Sempre que formos para a reunião, devemos ir com a intenção de encontrar o 
Senhor. “Ele irá diante de vós para a Galiléia; lá O vereis” (Mt 28:7). Quando formos 
para uma reunião, devemos perceber que estamos indo para encontrar nosso Senhor. 
Esta questão deve ser enfatizada. Nós sempre consideramos que estamos indo para a 
edificação ou para algum outro propósito. Mas precisamos ter uma profunda percepção 
de que nosso único propósito é encontrar nosso Senhor Jesus. Nós não deveríamos nos 
preocupar se haverá um bom orador ou uma boa mensagem. Devemos somente nos 
preocupar em encontrar nosso Senhor.  
Considere todas as reuniões que o Senhor Jesus teve com Seus discípulos. Nós 
quase   poderíamos   dizer   que   não   houve   uma   reunião   com   uma   mensagem.   Vocês 
perceberam isso? Mas Jesus sempre se levantava no meio deles. Eles viam o Senhor — 
isso   era   o   suficiente.   Não   precisamos   dos   ensinamentos,   não   precisamos   das 
mensagens; tudo o que precisamos é a presença do Senhor. Quando O vemos, podemos 
nos alegrar. Iremos para a reunião não para ouvir um grande orador; iremos para a 
reunião   para   encontrar   Jesus.   Não   iremos   para   a   reunião   para   ouvir   uma   boa 
mensagem. Iremos para a reunião para encontrar nosso Senhor. Quando virmos Jesus 
na reunião podemos dizer, Aleluia! Nos alegraremos em Sua presença. “Ele irá diante 
de vós para a Galiléia; lá O vereis”.  

6. REUNINDO PARA SATISFAZER O SENHOR
E SERMOS SATISFEITOS POR ELE

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O significado e propósito da reunião adequada é dar ao Senhor algo que comer e 
também para Ele nos dar algo que comer. Vocês perceberam que por duas vezes no 
registro destas reuniões o Senhor perguntou aos Seus discípulos se eles tinham algo 
que comer? “Filhinhos, tendes porventura algo para comer?” Responderam­Lhe, “Não” 
(Jo 21:5). Mas louvado seja o Senhor, numa outra ocasião eles disseram, “Temos um 
pouco” (Lc 24:41­43). Eles não tinham muito, eles tinham um pouco, um mero pedaço 
de peixe. Não era nem mesmo um peixe inteiro. Vejam a tradução de Darby e alguma 
outra tradução melhor — eles não dizem peixe, mas apenas uma parte de um peixe. 
Eles Lhe deram apenas uma parte de um peixe. Na Versão King James você tem “e de 
um favo de mel.” Mas no manuscrito mais confiável vocês não têm esta frase. O que 
eles Lhe deram era apenas uma parte de um peixe. Mas embora fosse tão pequeno, o 
Senhor o comeu.  
Os   discípulos   deram  o  Senhor   apenas   um   pouco,   mas   o  Senhor   lhes   deu  em 
abundância. Quando Ele lhes perguntou naquele dia na praia se eles tinham alguma 
comida e eles responderam “Nenhuma”, o Senhor deu­lhes muito. Ele não somente deu 
a eles uma parte de um peixe, mas abundância de peixe. E não somente peixe, mas 
também   pão.   O   Senhor   Jesus   disse,   “Vinde,   comei”,   e   eles   comeram   (Jo   21:12­15). 
Como se reunir? Devemos nos reunir para satisfazer o Senhor e sermos satisfeitos por 
Ele. Reunir é comer. Nossa reunião deve ser um tipo de comer, um tipo de banquete. 
Nós   trazemos   algo   como   um   banquete   para   Cristo,   e   Cristo   traz   algo   como   um 
banquete para nós. Cristo vem para a reunião para festejar conosco e nós com Ele. 
Toda   reunião   Cristã   deveria   ser   um   banquete   em   que   nós   e   o   Senhor   fiquemos 
satisfeitos.   Se   não   estivermos   satisfeitos   em   nossa   reunião,   nós   estaremos   sendo 
injustos para com o Senhor. Em todas as nossas reuniões precisamos de uma mesa, 
uma mesa mútua. Nós comemos junto com Ele. Nós temos algo para Ele, e Ele tem 
algo para nós. Indubitavelmente, Ele tem mais para nós do que nós temos para Ele. O 
que podemos proporcionar a Ele é muito pouco, somente uma porção limitada, mas o 
que Ele pode nos proporcionar é ilimitado e inesgotável.  
Precisamos   tomar   todos   estes   princípios   básicos   e   os   colocá­los   em   prática. 
Devemos sempre estar fora da religião sem qualquer formalismo; devemos sempre nos 
reunir em ressurreição como os irmãos do Senhor; devemos nos reunir com alguma 
experiência pessoal de Cristo no lugar escolhido e designado por Ele; e devemos nos 
reunir para encontrar o Senhor, satisfazê­Lo e sermos satisfeitos por Ele. Se pudermos 
encontrar   todos   estes   princípios   em   nossas   reuniões,   estaremos   corretos   e   teremos 
reuniões Cristãs adequadas.  

CAPÍTULO QUATRO
PRINCÍPIOS DE REUNIÕES DOS
EVANGELHOS E ATOS

PARTE DOIS

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No   último   capítulo   nós   abordamos   seis   princípios   de   como   nos   reunir   dos 
últimos capítulos dos Evangelhos e dos capítulos de abertura do livro de Atos. Agora 
consideraremos outros oito princípios. De todos os exemplos do Senhor Jesus ao reunir 
com   Seus   discípulos   após   a   Sua   ressurreição,   podemos   ver   quatorze   princípios 
relacionados à questão de se reunir. 
Nós devemos perceber que após a ressurreição do Senhor, inclusive o momento 
do   Pentecostes,   o   registro   que   temos   é   que   o   Senhor   Jesus   se   reunia   com   Seus 
discípulos   continuamente.   Vocês   haviam   percebido   que   quando   o   Senhor,   após   ter 
ressuscitado, solicitou que Seus discípulos se reunissem imediatamente? Em outras 
palavras, depois da ressurreição, os discípulos imediatamente se tornaram um povo de 
reunião. Quando lemos Mateus 28, Marcos 16, Lucas 24, João 20 e 21 e Atos 1 e 2, nós 
vemos que os discípulos não faziam nada além de se reunir. Eu acredito que eles se 
reuniam diariamente. Eles renunciaram seus trabalhos, eles abandonaram suas casas, 
eles deixaram tudo para se reunir. Na manhã do dia da ressurreição o Senhor começou 
reuni­los, não somente com um bom número de pessoas em um lugar, mas também 
com um ou dois. Na manhã do dia da ressurreição Ele primeiramente se reuniu com 
Maria (Jo 20:14­18), em seguida com algumas irmãs (Mt 28:8­10; Lc 24:9­11); pela 
tarde Ele se reuniu com dois irmãos (Lc 24:13­31); então a noite Ele veio e se reuniu 
todos os Seus discípulos (Jo 20:19­23; Lc 24:36­49). Daquele dia em diante o Senhor 
tornava Sua presença manifesta ou Ele se ocultava. Mas os discípulos continuamente 
se reuniam. Reunir tornou­se a vida deles, o trabalho deles, a ocupação deles. Eles 
eram um povo de reunião.  
Nos   últimos   anos,   os   cristãos   têm   prestado   muita   atenção   às   histórias   da 
ressurreição do Senhor, mas eles nem compreendem os princípios de se reunir nem 
aplicam estes princípios as reuniões Cristãs de hoje. Hoje o Senhor tem aberto nossos 
olhos e nos mostrado em todas estas histórias muitos princípios de como nos reunir. 
Portanto, devemos aplicar tudo isso as nossas reuniões atuais. Precisamos que eles 
sejam forjados em nosso ser. Tudo o que somos, onde quer que formos, devemos aplicá­
los,   esquecendo   da   velha   maneira   do   Cristianismo.   Precisamos   que   o   Senhor   nos 
liberte de todas as velhas maneiras de reunir.  
Eu   já   mencionei   que   Pedro   e   João   com   todos   os   outros   discípulos   no   inicio, 
embora tivessem visto e reunido com o Senhor em Sua ressurreição, automaticamente 
continuaram freqüentando o templo. Por que eles fizeram isto? Porque eles estavam 
habituados a isto, eles foram acostumados a ir ao templo. Não podemos encontrar uma 
palavra no Novo Testamento dizendo a Pedro e João para fazer isto ou aquilo. Em 
princípio o Senhor Jesus lhes disse, “Ide para a Galiléia; Eu os encontrarei lá.” E, “Ide 
para o monte; Eu os encontrarei lá.” O Senhor Jesus nunca lhes disse que fossem para 
o templo. Fazer isto, entretanto estava no sangue deles. Hoje acontece a mesma coisa. 
Temos alguns templos hoje — a velha maneira de “serviços” Cristãos. Eu não gosto de 
ouvir esta palavra “serviço” aplicada a nossa reunião — Nós vamos para o “serviço 
Dominical”. Este uso da palavra “serviço” danifica o verdadeiro significado da palavra. 
Serviço em seu significado espiritual refere­se a servir o Senhor. Você acredita que no 
Cristianismo de hoje há algum serviço verdadeiro prestado ao Senhor nas manhãs de 
domingo?   Todos   nós   devemos   sair   desta   velha   religião   e   deixar   tudo   o   que   estiver 
associado a ela. Eu tenho medo de que alguns que saíram, ainda estejam usando a 
velha   capa   religiosa.   Devemos   não   somente   sair   dela,   mas   deixar   todos   os   seus 

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ornamentos. Tire­os e jogue­os fora. Precisamos nos reunir de uma maneira atual e 
absolutamente nova.
A nova maneira de se reunir é revelada plenamente em todos os registros do 
Senhor Jesus reunindo com Seus discípulos. Após Sua ressurreição, Ele veio muitas e 
muitas vezes reunir com eles, e no registro destas ocasiões nós O vemos estabelecendo 
os princípios de se reunir. Pelos Seus exemplos nós temos os princípios. Nós vimos seis 
destes; agora consideraremos o sétimo.  

7. REUNINDO PARA ADORÁ­LO

Em   Mateus   28   lemos   nós   que   quando   eles   viram   o   Senhor   Jesus   no   monte, 
imediatamente eles O adoraram (Mt 28:16­17). Quando nos reunimos com o Senhor 
em Sua ressurreição, nós por um lado nos reunimos como Seus próprios irmãos, mas 
por outro lado nós temos que O adorar. Não é somente cumprimentá­Lo, nem apenas 
saudá­Lo como fez Seus discípulos, mas adorá­Lo. Isto não significa que precisamos 
nos ajoelhar. Podemos ou não nos ajoelhar. Adorá­Lo significa adorá­Lo e exaltá­Lo 
como o próprio Senhor em nosso espírito. Se a situação nos permitir ajoelhar, isso seria 
bom; mas muitas vezes não é tão conveniente. Em todo caso, não é uma questão de 
formas externas, mas absolutamente do espírito interiormente. Precisamos adorá­Lo. 
Precisamos adorá­Lo e exaltá­Lo em nosso espírito. Precisamos louvá­Lo, às vezes até 
mesmo com gritos — “Aleluia! Jesus é o Senhor!” Eu diria que gritar desta maneira é 
muito   melhor   do   que   ajoelhar­se   num   silêncio   mortal.   A   adoração   da   qual   estou 
falando não é a adoração morta do Cristianismo de hoje. Eu lhes digo, se uma jovem 
irmã   pudesse   gritar   na   reunião,   “Jesus   é   meu   Senhor,   Aleluia!”   isto   seria   uma 
adoração maravilhosa.
Esta adoração é viva e verdadeira. Isso não é uma performance religiosa. Ela 
está no Espírito exaltando, adorando e magnificando o Senhor Jesus. Não traga esta 
maneira velha, morta, religiosa de adorar para as reuniões. Devemos nos manter vivos 
na questão de adorar o Senhor.  

8. REUNINDO PARA SER SOPRADO PELO SENHOR

Em   João   capítulo   vinte   lemos   que   quando   o   Senhor   Jesus   reuniu   com   Seus 
discípulos, Ele soprou neles (v. 22). Oh, como precisamos do sopro do Senhor em nós 
quando nos reunimos! Eu ouvi os santos orarem muitas vezes antes de virem para a 
reunião: “Ó Senhor, nos dê um bom orador. Senhor, Tu conheces Tua igreja, hoje ela 
precisa de ensinamento saudável.” Eu creio que alguns de vocês no passado oravam 
deste modo. Mas devemos orar, “Senhor, precisamos do Teu sopro. Este dia, no dia de 
Sua   ressurreição,   sopra   em   nós.”   Irmãos   e   irmãs,   nós   não   precisamos   de   tanto 
ensinamento,   nós   precisamos   do   sopro.   Muito   ensinamento   nos   mata.   É   o   Senhor 
soprando em nós que nos fará vivos; é o sopro que dá vida e infunde Cristo para dentro 
de nós. Todos devemos orar, “Senhor, em nossas reuniões precisamos do Teu sopro 
muito mais do que qualquer espécie de ensinamento. Conceda­nos uma visita graciosa, 
Senhor, e sopre em nós; sopre em todo aquele que vier a reunião.” Nós precisamos orar 
desta maneira antes de cada reunião. Esqueça da velha maneira. Tome a maneira que 
o   Senhor   estabeleceu   a   nós   por   meio   das   reuniões   com   Seus   discípulos   após   Sua 

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ressurreição. Talvez em toda a sua vida Cristã você nunca tenha ouvido alguém falar 
sobre vir para uma reunião a ser soprado. Mas isto está claramente mencionado em 
João capítulo vinte. Na primeira noite após a Sua ressurreição, o Senhor reuniu com 
Seus discípulos, e a coisa principal que Ele fez foi soprar neles. Esta era a necessidade 
básica deles, e esta também é nossa necessidade básica. Portanto, este é um princípio 
básico para nossa reunião com o Senhor Jesus. Nós queremos receber Seu sopro?  
Esta questão de soprar tem dois aspectos: Ele expira e nós inspiramos; Ele exala 
e nós inalamos. Se nos fecharmos, embora Ele sopre em nós, não receberemos nada. 
Temos que aprender a nos abrir a Ele e dizer, “Senhor, não estamos abrindo apenas 
nossos ouvidos para ouvir ou nossa mente para compreender, estamos abrindo nosso 
espírito receptor. Nossos ouvidos estão abertos a Ti, nossa mente está aberta a Ti, e 
ainda mais, nosso espírito está aberto ao Teu soprar, Senhor. Ó Senhor, sopra a Ti 
mesmo em nós. Independente de estarmos entendendo ou não, Senhor, sopra em nós. 
Gostaríamos   de   receber   algo   profundamente   de   Ti   dentro   de   nosso   espírito.”   Nós 
precisamos   nos   preparar  desta   maneira   para   as   reuniões.   Uma   mudança   radical   é 
necessária para nos libertar das velhas maneiras. Até mesmo enquanto estamos na 
reunião precisamos dizer, “Ó Senhor, eu estou aqui aberto a Ti.  Eu quero apenas Ti 
inspirar. Ó Senhor, Amém, Aleluia!” Isto realmente refresca.  
Nós   realmente   desfrutamos   orar­ler   a   Palavra   juntos   nas   reuniões.   É   muito 
melhor do que pregar ou ensinar, porque inclui respiração. Quando oramos­lemos a 
Palavra,   nós   apenas   respiramos   o   Senhor   Jesus   para   dentro   de   nós.   Recebemos 
algumas cartas recentemente de alguém em uma terra distante que recentemente se 
familiarizou com o orar­ler a Palavra. Eles praticaram isto e ficaram muito impressio­
nados, mas escreveram expressando o medo de não estarem praticando corretamente. 
Porém, eu acredito que eles não precisam se preocupar. Tudo o que eles precisam é 
simplesmente se abrir à Palavra e inspirá­la. É pelo exercitar de nosso espírito que 
inalamos o que o Senhor exala. Este é sopro do Senhor Jesus em nós como o Espírito 
que dá vida. Quando Ele veio aos Seus discípulos após Sua ressurreição, Ele veio como 
o Espírito que dá vida e soprou sobre neles. Ele está fazendo o mesmo hoje. Se nós 
estivermos   abertos   a   Ele,   Ele   está   expirando   e   nós   inspirando.   Este   é   um   dos 
princípios fundamentais de se reunir. Todos nós precisamos ajudar os novos crentes 
quando nos reunirmos e darmos ao Senhor uma abertura para soprar algo Dele para 
dentro   deles.   Reunimos­nos   não   para   receber   algum   ensinamento,   mas   para   ser 
soprados pelo Senhor Jesus ― tomar o Senhor Jesus ao inspirar.  

9. REUNINDO PARA O FALAR DO SENHOR

Em   todos   estes   casos   do   Senhor   se   reunindo   com   Seus   discípulos   após   Sua 
ressurreição, Ele falou a eles. Todo o tempo em suas reuniões eles tinham o falar do 
Senhor, o novo falar do Senhor. Sempre que nos reunirmos, precisamos do falar do 
Senhor. Este ensinamento não tem nada a ver com o conhecimento morto, doutrina 
morta   ou   teologia   morta.   O   falar   do   Senhor   é   algo   novo,   algo   que   não   é   apenas 
presente, mas instantâneo e atual. Precisamos do falar vivo, atual e instantâneo do 

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Senhor. Ele é baseado no sopro do Senhor. Se o Senhor estiver liberdade para soprar 
em nós, Ele também terá liberdade para falar conosco. Este tipo de falar hoje pode ser 
através de você ou por meio de outro. Às vezes pode ser por meio de um irmão jovem, 
um novo convertido. Não queremos dizer que o falar do Senhor virá necessariamente 
por meio de um bom orador. Vamos esquecer o termo “orador.” Se usarmos este termo, 
devemos perceber que todos nós somos um orador. Você não é um orador? Você fala o 
dia todo. Algumas irmãs são excelentes oradoras em suas casas. Às vezes as pessoas 
perguntam, “Quem será o orador em sua reunião hoje?” O que você responde? Você 
pode   dizer,   “o   Senhor   Jesus.”   Isso   seria   correto   e   bom,   mas   você   também   deveria 
responder   que   todos   os   participantes   são   oradores.   Se   tivermos   501   participantes, 
deveríamos ter 501 oradores. Se tivermos 501 participantes e somente 499 oradores, 
estaremos   errados;   está   faltando   dois.   Eu   sei   que   alguns   não   dirão   amém   a   isto, 
porque eles têm medo de ser este tipo de orador.  
Há  uma  grande  diferença,  obviamente,  entre este  tipo de  reunir  e o  Cristia­
nismo caído. Nas reuniões vivas da igreja, todos os participantes são oradores. Todos 
nós devemos ser uma boca para o Senhor Jesus. Hoje o Senhor pode falar por você, e 
amanhã Ele pode falar por outros. Todos nós devemos estar prontos para o Senhor 
falar algo a Sua igreja por meio de nós. Leia todos os casos destas reuniões novamente 
nas Escrituras. Em cada caso o Senhor falou, e Ele falou muito.  

10. REUNINDO PARA CONHECER CRISTO
SEGUNDO AS ESCRITURAS

Os discípulos estiveram com o Senhor durante três anos e meio antes da Sua 
ressurreição, mas eles não O conheciam bem. Eles O conheciam na carne, mas não O 
conheciam no Espírito. Estavam com Ele, mas eram ignorantes a Seu respeito. Isto 
não foi até que após Sua ressurreição o Senhor os reuniu e propositadamente abriu­
lhes a compreensão das Escrituras. “E começando por Moisés e todos os profetas, Ele 
expôs a eles toda a Escritura com respeito a Ele mesmo (Lc 24:27). Naquele tempo 
havia somente o Antigo Testamento, inclusive os livros da Lei, os Salmos e os Profetas. 
O Senhor Jesus abriu todo o Antigo Testamento para mostrar a eles quem Ele era. Ele 
os ajudou a conhecê­Lo por meio das Escrituras (Lc 24:44­47).  
Hoje   nós   ainda   precisamos   disto.   Nós   ainda   precisamos   conhecer   Cristo   com 
uma   Bíblia   aberta.   Precisamos   de   uma   compreensão   espiritual   com   as   Escrituras 
aberta   de   tal   maneira   para   que   possamos   ver   todos   os   segredos   por   trás   das 
Escrituras. Assim em nossas reuniões devemos olhar para o Senhor para que Ele nos 
conceda isto, para que Ele nos dê uma Bíblia aberta para podermos ver mais coisas de 
Cristo.   Precisamos   que   Ele   sopre   em   nós,   mas   ainda   precisamos   da   compreensão 
adequada de quem Ele é. Cristo abriu a Bíblia e a compreensão dos discípulos para 
que eles realmente pudessem conhecê­Lo.  

11. REUNINDO PARA VER O CRISTO 
RESSURRETO E ASCENSO

Nas reuniões que o Senhor Jesus teve com Seus discípulos, eles viram o Cristo 
ressurreto. Antes  da  crucificação  do Senhor,  eles  viam  Cristo na  carne,  eles  não  O 

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viam como o Cristo ressurreto. Mas após Sua ressurreição, toda vez que eles O viam, O 
viam em ressurreição. Hoje em cada reunião precisamos ver o Senhor Jesus como o 
Cristo ressurreto – não apenas entendê­Lo, mas vê­Lo. 
Tomé   não   estava   na   primeira   reunião   com   o   Senhor   Jesus;   ele   perdeu   a 
oportunidade de ver o Cristo ressurreto com todos os outros. Então quando Tomé veio 
na próxima reunião (Jo 20:24­29), o Senhor Jesus Se mostrou a ele em ressurreição. 
Tomé   não   somente   entendeu   que   Ele   havia   ressuscitado,   mas   ele   O   viu,   o   Cristo 
ressurreto.  
Além disso, na última reunião que o Senhor teve com Seus discípulos, eles O 
viram como o Cristo ascendido (At 1:6­11). Esta não é uma questão pequena. Em todas 
as   nossas   reuniões   precisamos   ver   que   o   mesmo   Cristo   com   quem   estamos   nos 
reunindo   é   o   Cristo   ressurreto   e   também   o   Cristo   ascendido.   E   todos   nós   somos 
identificados com Ele. Ele é ressurreto e nós somos ressurretos Nele. Ele é ascendido, e 
nós somos ascendidos Nele. Se percebermos isto, nossas reuniões não somente serão 
em ressurreição, mas também em ascensão. O louvor explodirá. Todos nós diremos, 
“Aleluia, estamos nos céus!” 
Se   lermos   cuidadosamente   o   relato   das   reuniões   do   Senhor   Jesus   com   Seus 
discípulos, não encontraremos nenhuma evidência de que algum deles estivesse triste 
na reunião. Antes de o Senhor Jesus vir para reunir com eles, talvez alguns estivessem 
tristes, mas quando eles O viram, ficaram entusiasmados e contentes (Jo 20:20). Diga­
me,  se   vocês   estivessem   lá   naquele  dia  no   Monte  das   Oliveiras  e  vissem   o  Senhor 
Jesus   ascender   aos   céus,   vocês   ainda   poderiam   ficar   tranqüilos?   Esta   é   maneira 
adequada   para   nos   reunir:   sempre   que   nos   reunirmos,   devemos   ver   Aquele   que 
ressuscitou e ascendeu. Hoje nos reunimos não com o Jesus que estava na carne, mas 
com o Cristo ressurreto e ascenso.  
Nos Salmos temos os Cânticos dos degraus (Salmos 120 a 134). Quando povo de 
Israel  estava  subindo ao  Monte Sião  para   banquetear  na  presença  do  Senhor,   eles 
cantavam   os   Cânticos   dos   degraus.   Hoje   precisamos   de   alguns   Cânticos   novos   de 
degraus, algumas canções novas para virmos às reuniões. Eles deveriam vir com algo 
assim: “Oh, nós vamos ver o Cristo ressurreto, vamos ver o Cristo ascendido em nossa 
reunião!”
Os discípulos reuniam com o Cristo ressurreto e ascenso em suas reuniões. Isto 
não é maravilhoso? Então com que tipo de Cristo nos reunimos em nossas reuniões? 
Sim, o Cristo ressurreto e ascenso! Estamos com Ele em ressurreição e estamos com 
Ele em ascensão. Aprenda conhecê­Lo desta maneira nova. Se nos reunirmos com tal 
Cristo,  todos  os   problemas,  todas   as   tradições   e  toda   a  religião  estarão  debaixo  de 
nossos pés. Nós estaremos em ressurreição e ascensão. O Senhor Jesus não é somente 
nosso Salvador, Ele é o Cristo ressurreto e ascenso. Ele disse a Tomé, “Toque­Me e 
verás que tipo de Cristo Eu sou. Toque e veja”. 
Como Pedro e os cento e vinte puderam ser tão ousados no Dia de Pentecostes? 
Porque eles viram o Cristo ressurreto e ascenso. Depois que eles viram Cristo ascender 
aos céus, eles voltaram para o lugar deles, e independente do que outros pensassem 
deles, e independente do que os outros fizessem a eles, eles não se importavam. Eles 
eram   fortalecidos   e   libertos   por   tal   visão.   Nós   precisamos   de   ensinamentos?   Nós 
precisamos de doutrinas? Há um lugar para eles, mas acima de tudo precisamos ver o 
Cristo ressurreto e ascenso.  

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12. REUNINDO PARA O COMISSIONAMENTO DO SENHOR

O   Senhor   fez   algo   mais:   quando   Ele   reuniu   com   Seus   discípulos   após   Sua 
ressurreição Ele lhes deu uma comissão (Mt 28:19­20; Mc 16:15; Lc 24:47­48; At 1:8). 
Ele lhes disse para ir e pregar o arrependimento e perdão de pecados. Além disso, Ele 
lhes disse que fossem ser Suas testemunhas, Suas testemunhas vivas. E Ele lhes disse 
para discípular as nações e batizá­las para dentro do Deus Triúno. Esta é a pregação 
do   Evangelho;   na   Bíblia   a   pregação   do   Evangelho   inclui   todas   estas   coisas  ―  a 
pregação do evangelho, arrependimento e perdão, a realidade de todos os pregadores 
como testemunhas vivas de Jesus Cristo, e o batismo das pessoas para dentro do Deus 
Triúno. Trazer o Deus Triúno as pessoas e levá­las e introduzi­las para dentro do Deus 
Triúno é o Evangelho. Não estamos trazendo as pessoas para o Cristianismo ou uma 
espécie de religião, mas para dentro do Deus Triúno. Esta é a comissão que o Senhor 
deu aos Seus discípulos. 
Hoje, se nos reunirmos da maneira adequada, seguramente seremos comissio­
nados com algo pelo Senhor. Em João 21:15­23, depois de os discípulos terem jantado 
juntos, o Senhor perguntou a Pedro três vezes se ele O amava. E então o Senhor disse 
a ele, “Apascenta meus cordeiros” e “Apascenta minhas ovelhas.” Esta é a comissão 
nas reuniões. Não inclui somente a pregação do Evangelho, mas também o apascentar 
os   cordeiros,   os   mais   jovens   e   as   ovelhas,   os   mais   velhos.   Se   nos   reunirmos 
adequadamente em todas as reuniões, haverá algum tipo de encargo transmitido pelo 
Senhor a nós. Seremos encarregados pelo Senhor com algo para Seu mover. Se nos 
reunirmos   semana   após   semana   e   ano   após   ano   sem   receber   qualquer   espécie   de 
comissão,  podemos   estar  errados.  Eu  não  estou  coagindo   vocês   a  se  ocuparem   com 
alguma espécie de atividade Cristã, mas estou dizendo que se nos reunirmos de uma 
maneira viva, o Senhor nos comissionará repetidas vezes com algo de Sua obra. Nós 
seremos comissionados com algo do Senhor. Nas reuniões adequadas o Senhor está 
agindo todo o tempo para comissionar as pessoas.  

13. REUNINDO PARA ORAR

Em Atos capítulo um nós vemos que após os discípulos reunirem com o Senhor 
Jesus,   após   O   virem   ascender   aos   céus,   eles   voltaram   a   Jerusalém   e   estiveram 
continuamente envolvidos com a oração (At 1:12­14). Que tipo de orações eles faziam? 
Eles   pediam   ao  Senhor   que   lhes   desse  bons   empregos?   Este  é  o   tipo  de   oração   do 
Cristianismo   pobre   de   hoje.   Nós   precisamos   orar   para   o   mover   do   Senhor.   Nós 
precisamos orar para o cumprimento do propósito de Deus. Nós precisamos orar para a 
edificação das igrejas. Se buscarmos em primeiro lugar o Seu Reino e a Sua justiça, 
tudo o que precisarmos será acrescentado a nós (Mt 6:31­33). Nós não precisamos e 
nem   devemos   gastar   tanto   tempo   e   energia   orando   por   empregos   e   moradias,   etc. 
Esqueça   isto.   Às   vezes   não   há   nem   mesmo   necessidade   de   orar   pela   saúde.   Se 
cuidarmos do Reino do Senhor, Ele cuidará de tudo o que precisarmos. Se buscarmos o 
Seu Reino, Ele nos dará o Seu Reino com muitas outras coisas acrescentadas. Todos 
nós devemos aprender a orar. Este é um dos princípios relacionados à questão de como 

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nos reunir. Precisamos nos reunir desta maneira: orar de comum acordo pelo Reino, 
para a expansão da restauração do Senhor, para a edificação das igrejas locais. 

14. REUNINDO PARA RECEBER PODER 
DO ESPÍRITO SANTO

No Dia de Pentecostes quando os discípulos se reuniram juntos, de repente o 
Espírito Santo encheu o lugar onde estavam assentados, e todos eles foram revestidos 
com poder do alto (At 2:1­4). Em muitas reuniões precisamos desta espécie de poder. 
Enquanto  estivermos  nos  reunindo de uma  maneira  adequada, de repente seremos 
simplesmente empoderados pelos céus.  
Ore repetidas vezes sobre estes capítulos dos Evangelhos e no livro de Atos para 
serem impressionados profundamente com estes princípios. É inútil apenas conhecê­
los. Que  o  Senhor  possa  ser misericordioso  a nós  para  que possamos colocá­los  em 
prática. Esta é a maneira adequada para nos reunirmos com o Senhor.  

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