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DEZ 2000
NBR 14024
Centrais prediais e industriais de gás
liquefeito de petróleo (GLP) -
ABNT – Associação Sistema de abastecimento a granel
Brasileira de
Normas Técnicas
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www.abnt.org.br Origem: Projeto de Emenda NBR 14024:2000
ABNT/CB-09 - Comitê Brasileiro de Combustíveis (Exclusive Nucleares)
CE-09:402.01 - Comissão de Estudo de Instalações Internas para Gases
Combustíveis
NBR 14024 - Barn supply system on liquefied petroleum gases central storage
Descriptors: GLP. Suplly. Building central. Industrial central
Copyright © 2000,
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 29.01.2001
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/ Palavras-chave: GLP. Abastecimento. Central predial. 1 página
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Central industrial
- onde se lê: “NBR 9735:1990 - Conjunto de equipamentos para emergência no transporte rodoviário de produtos
perigosos”
- leia-se: “NBR 9735:2000 - Conjunto de equipamentos para emergência no transporte rodoviário de produtos
perigosos”
“5.2.5 Caso o veículo se encontre em via pública ou junto ao tráfego de pessoas, durante a operação, a área deve estar
sinalizada e isolada conforme 4.1.2 c) da NBR 9735:2000.”
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NORMATÉCNICA
Sumário 1 Objetivo
Prefácio
Introdução Esta Norma fixa as condições exigíveis para o abaste-
1 Objetivo cimento de recipientes estacionários ou transportáveis
2 Referências normativas nos consumidores, a partir de locais públicos ou não.
3 Definições
4 Condições gerais Esta Norma se aplica a instalações de centrais de GLP
5 Requisitos constituídas por recipientes estacionários ou transportá-
ANEXO veis com capacidade volumétrica individual igual ou su-
A Cálculo da vazão mínima de descarga das válvulas de perior a 0,108 m3 (108 L).
segurança
Esta Norma se aplica ao abastecimento realizado através
Prefácio de veículo abastecedor específico com sistema próprio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o de transferência de GLP.
Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês 2 Referências normativas
Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização
Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo As normas relacionadas a seguir contêm disposições que,
(CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no
(universidades, laboratórios e outros). momento desta publicação. Como toda norma está sujeita
a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito com base nesta que verifiquem a conveniência de se
dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os usarem as edições mais recentes das normas citadas a
associados da ABNT e demais interessados. seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor
em um dado momento.
Esta Norma contém o anexo A, de caráter normativo.
RT 5 INMETRO 03/87 - Veículo destinado ao trans- 3.4 ponto de abastecimento: Ponto de interligação entre
porte de produtos perigosos a granel - Inspeção pe- o engate de enchimento da mangueira e a válvula do
riódica veicular recipiente que deve ser abastecido.
RT 6 INMETRO 05/86 - Equipamentos para o trans- 3.5 gás liquefeito de petróleo (GLP): Produto constituído
porte de produtos perigosos a granel - Classe II - de hidrocarbonetos com três ou quatro átomos de carbono
Amônia, Anidrido Carbônico, Butadieno, Buteno, (propano, propeno, butano, buteno), podendo apresen-
Cloreto de Vinila, Dimetilamina Anidra, Gás Liquefeito tar-se em mistura entre si e com pequenas frações de
de Petróleo, Monoetilamina Anidra, Propeno, Trime- outros hidrocarbonetos.
tilamina Anidra, Acetaldeído - Construção e Inspeção
3.6 recipiente estacionário: Recipiente fixo, construído
RTQ 32 INMETRO 10/91 - Requisítos mínimos para
conforme especificações internacionais reconhecidas
a construção, instalação e inspeção de pára-choque
(ASME, DIN, BS, UNI, AFNOR).
traseiro na longarina de chassi do veículo rodoviário
que transporta produtos perigosos
3.7 recipiente transportável: Recipiente que pode ser
NBR 7500:1994 - Símbolos de risco e manuseio para transportado manualmente ou por qualquer outro meio,
o transporte e armazenamento de materiais - Sim- com capacidade até 0,5 m3 (500 L), construído conforme
bologia a NBR 8460, ou DOT 4BA, ou DOT 4BW, ou ASME
seção VIII.
NBR 8460:1997 - Recipiente transportável de aço
para gás liquefeito de petróleo (GLP) - Requisitos e NOTA - O recipiente transportável pode ser construído conforme
métodos de ensaio ASME seção VIII, desde que sejam acrescentados os acessórios
destinados ao manuseio e transporte.
NBR 9735:1990 - Conjunto de equipamentos para
emergência no transporte rodoviário de produtos 3.8 mangueira flexível: Tubo flexível de material sintético
perigosos - Procedimento com características comprovadas para o uso do GLP, po-
dendo ou não possuir proteção metálica ou têxtil.
NBR 11450:1990 - Conjunto de equipamentos para
emergência no transporte rodoviário de gases
3.9 módulo de operação: Conjunto de acessórios si-
liquefeitos de petróleo - Procedimento
tuados no veículo abastecedor, destinados ao controle
da operação de transferência de GLP.
NBR 11451:1991 - Conjunto de equipamentos de
proteção individual para avaliação de emergência e
fuga no transporte rodoviário de gases liquefeitos de 3.10 válvula de bloqueio: Válvula que permite a obstrução
petróleo - Procedimento total à passagem de fluido.
NBR 13419:1995 - Mangueira de Borracha para 3.11 válvula de excesso de fluxo: Dispositivo de blo-
condução de GLP/GN/Gnf - Especificação queio unidirecional contra fluxo excessivo.
NBR 13523:1995 - Central predial para gás lique- 3.12 válvula de segurança: Dispositivo destinado a aliviar
feito de petróleo - Procedimento a pressão interna do recipiente ou tubulação por liberação
do produto nela contido para a atmosfera.
ASME seção VIII Boiler and pressure vessel code
3.13 operador: Profissional habilitado a executar a ope-
DOT 4BA - Departament of Transportation - USA ração de transferência de GLP entre o veículo abastecedor
e a central de GLP, podendo acumular a função de mo-
DOT 4BW - Departament of Transportation - USA torista, desde que reúna as habilitações necessárias.
3.3 central Industrial de GLP: Central de GLP com capa- 3.17 máximo enchimento: Volume máximo de GLP em
cidade de armazenamento superior aos limites definidos estado líquido que um recipiente pode armazenar com
na NBR 13523. segurança.
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5.1.3 O recipiente do veículo abastecedor e todo equi- 5.2.4 O operador deve utilizar luvas de segurança ade-
pamento, válvulas e acessórios ligados diretamente ao quadas à manipulação de GLP, durante a operação de
recipiente, bem como todas as válvulas que sirvam para abastecimento.
conter o GLP em fase líquida, embora não diretamente
conectadas a ele, devem ter pressão de trabalho de no 5.2.5 Caso o veículo se encontre em via pública ou junto
mínimo 1,7 MPa. ao tráfego de pessoas, durante a operação, a área deve
ser isolada por cones de sinalização e placas com as
5.1.4 Todo recipiente deve ser provido de válvula de segu- advertências:
rança com características conforme definido no anexo A.
Não é permitido interpor válvulas entre o recipiente e a
a) “PERIGO - INFLAMÁVEL”;
válvula de segurança, a não ser um dispositivo adequado
para facilitar o reparo e a substituição da válvula de se-
gurança, sem prejudicar a vazão para a qual a mesma foi b) “PERIGO - NÃO FUME”.
calculada.
5.2.6 Recomenda-se a não permanência de pessoas na
5.1.5 Os recipientes a serem abastecidos devem ser pro- cabine do veículo abastecedor durante a operação de
vidos obrigatoriamente de indicador de nível máximo de abastecimento.
líquido, adequado à sua capacidade volumétrica. Outros
dispositivos complementares de medição de nível líquido
5.2.7 O operador deve estar posicionado no ponto de abas-
podem ser empregados, desde que adequados ao uso
tecimento com acesso rápido e desimpedido ao módulo
com GLP. Medidores de nível tipo coluna de vidro não
de operação, tendo visível o veículo abastecedor e o indi-
são permitidos.
cador de nível máximo do recipiente em abastecimento.
5.1.6 As saídas do recipiente para GLP em fase líquida
Caso contrário, é necessário ter mais operadores e um
devem ser providas de dispositivo contra excesso de fluxo, sistema de comunicação adequado.
dimensionado para tal fim.
5.2.8 Durante o abastecimento a mangueira não deve
5.1.7 O veículo abastecedor deve dispor de sistema auto- passar pelo interior de habitações, em locais sujeitos ao
mático que, quando em movimento e independente da tráfego de veículos sobre a mangueira, sobre ou nas proxi-
ação do operador, garanta que a válvula interna esteja midades de fontes de calor ou fontes de ignição, como
fechada e, em caso de emergência, esta válvula deve ser tubulações de vapor, caldeiras, fornos, etc.
acionada por no mínimo dois pontos, sendo um obriga-
toriamente no módulo de operação. 5.2.9 Locais sujeitos a aglomeração de pessoas podem
ter abastecimento permitido se a mangueira ao longo do
5.1.8 As mangueiras flexíveis devem ser compatíveis para
percurso estiver devidamente isolada conforme descrito
a utilização com GLP e atender ao estabelecido na
em 5.2.5.
NBR 13419.
5.1.9 O sistema de transferência do veículo abastecedor 5.2.10 O veículo abastecedor durante a operação de abas-
deve ser provido de dispositivo destinado a evitar a tecimento deve atender aos afastamentos mínimos esta-
sobrepressão na mangueira de abastecimento. belecidos na tabela 1.
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Tabela 1 - Afastamentos mínimos para o veículo 5.4.2 Estacionar o veículo abastecedor em local apropria-
abastecedor do, observando se não existe risco à sua integridade ou
fontes de ignição.
Do recipiente ou do ponto de
abastecimento 1,5 m 5.4.3 Obedecer às limitações de peso e volume permitidos
para o veículo.
De poços, ralos, bueiros, porões ou
qualquer abertura ao nível do solo 1,5 m 5.4.4 Verificar se a central de GLP a ser abastecida oferece
condições mínimas de segurança.
De qualquer edificação medida através
de sua projeção horizontal 3,0 m 5.4.5 Verificar se os recipientes a serem abastecidos não
apresentam vazamentos, corrosão, amassamentos,
5.2.11 Os equipamentos e procedimentos de seguran- danos por fogo, ou outras evidências de condição inse-
ça devem atender ao estabelecido na NBR 11451, gura.
NBR 9735, NBR 11450 e Resolução 560/80 do
CONTRAN. 5.4.6 Verificar o estado de conservação das válvulas, co-
nexões e acessórios dos recipientes da central de GLP,
5.3 Válvula(s) de segurança antes do abastecimento.
5.3.1 O cálculo da vazão mínima de descarga é feito de 5.4.7 Verificar as condições da válvula de segurança
acordo com as regras indicadas no anexo A, tabela A.1. quanto à sua integridade e proteção quanto a intempéries.
A vazão de descarga deve ser atingida a uma pressão
que não ultrapasse em mais de 20% a pressão marcada 5.4.8 Zelar pela integridade da mangueira de abaste-
na válvula. A comprovação deve ser feita com ar, em cimento, instalações, equipamentos e medidas de segu-
banco de ensaio. rança aplicáveis.
5.3.5 A entrada das válvulas de segurança comunicará 5.5.4 Concluída a transferência, o operador deve se certi-
sempre diretamente com a fase gasosa do recipiente. ficar que não existem vazamentos nos recipientes e nas
válvulas.
5.4 Responsabilidades do operador
5.6 Inspeção periódica veicular
5.4.1 Verificar se o veículo abastecedor se encontra em
perfeitas condições de funcionamento, com acessórios, A inspeção periódica veicular deve atender ao estabe-
equipamentos de segurança e documentação atualizada. lecido no RT 5 e RT 6 INMETRO.
/ANEXO A
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Anexo A (normativo)
Cálculo da vazão mínima de descarga das válvulas de segurança