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O Império Carolíngio

Os Francos foram uma tribo bárbaro-germânica que invadiu a Gália durante o século V,
acabando com a dominação romana sobre a Gália. Até o século IX, eles dominaram a Europa
Central, acreditando que fariam renascer a grandeza do Império Romano. A fase de ouro dos
Francos foi o Império Carolíngio, quando seu reino acumulou mais riquezas e atingiu a maior
extensão territorial.
Os Francos não valorizavam a leitura, por isso a maior parte dos registros escritos que
temos desta época vem de fontes eclesiásticas. Outra conseqüência deste fato é que, como os fiéis
não conseguiam ler a Bíblia, o clero se tornou ainda mais importante.
Durante a dinastia merovíngia, uma figura importante era o Mordomo do Paço (ou
Prefeito do Palácio), uma espécie de braço direito do rei. O Mordomo do Paço era responsável
pela administração do reino, enquanto o rei cuidava dos assuntos políticos. Com o passar dos
anos, os Mordomos do Paço foram se tornando importantes, ao ponto de um deles, conhecido
como “Pepino, o Breve”, tomar o lugar do rei a quem servia (Childerico III), iniciando a Dinastia
dos Pepênidas.

Dinastias
Os Francos tiveram duas dinastias: a primeira foi a dos Merovíngios, e a segunda, dos
Pepênidas, ficou mais conhecida como dos Carolíngios, devido à grande fama atingida pelo
imperador Carlos Magno.

• Os Merovíngios
A palavra merovíngio significa “descendentes de Meroveu”, um importante rei franco da
Antigüidade.
O primeiro e mais importante merovíngio foi Clóvis, provavelmente um dos netos do rei
Meroveu.
Entre os feitos de Clóvis, estão a unificação dos francos sob seu governo, a conquista da
Gália aos romanos em 486 e o estabelecimento de sua capital em Lutetia Parisiorum (atual
Paris).
No ano de 496, Clóvis converteu-se ao cristianismo, e com isso ganhou apoio da Igreja e
simpatia dos romanos a quem tinha conquistado.
Após o reinado de Clóvis, se destaca a figura de Carlos Martel, o mordomo do paço que
liderou o exército franco contra a invasão árabe (Batalha de Poitiers, 732 d.C.).

• Os Carolíngios
Com o assentimento do Papa, um mordomo do paço chamado Pepino, o Breve, depôs o
rei, iniciando a dinastia dos Pepênidas (ou “descendentes de Pepino”, 751 d.C.).
O filho de Pepino, Carlos Magno, foi o mais importante dos reis francos. Por isto a
dinastia dos Pepênidas ficou mais conhecida como dinastia Carolíngia (descendentes de Carlos).
Carlos Magno esteve constantemente envolvido em guerras, conquistou muitas terras, e
incentivou as artes e a educação (o que alguns historiadores chamam de “Renascimento
Carolíngio”).
No natal do ano 800, Carlos Magno foi coroado Imperador dos Francos pelo Papa. A
coroação simbolizava a relação estreita do imperador com a Igreja. Para os homens da época, era
como se seu sucesso nas batalhas fosse concretização da vontade divina.
Fragmentação do Império
Após a morte de Luís, o Piedoso (filho de Carlos Magno, 841 d.C.), o império foi dividido
em três reinos, cada uma entregue a um de seus herdeiros. Os três foram assolados por lutas
internas, e se dividiram em partes menores, que foram assoladas por lutas e se dividiram em
partes menores, e daí por diante. O único que resistiu até o fim da Idade Média (e depois), mas
muito diminuído, foi o reino de Luís, o Germânico, que após o século XII ficou conhecido como
Sacro-Império Romano-Germânico.

Conceitos trabalhados:
Bárbaro: termo pejorativo pelo qual os romanos se referiam aos povos estrangeiros, que
consideravam menos civilizados. Os historiadores conservam este termo, apenas por praticidade,
para se referir aos povos não-romanos.

Germânico: relativo à Germânia, região da Europa central e oriental parcialmente dominada pelos
romanos, onde hoje ficam Alemanha, Áustria, Hungria e alguns outros países. Assim como o
Latim deu origem a vários idiomas modernos (o Português entre eles), a língua germânica deu
origem a alguns idiomas atuais, como o Alemão e o Inglês.

Gália: região onde atualmente fica a França, conquistada pelo então general Júlio César, no
século I d.C.. Ficou famosa nas historinhas de Asterix e Obelix.

Dinastia: é uma sucessão de reis de uma mesma família. Quando alguém (como fez Pepino, o
Breve) toma o trono para si, ele e seus descendentes formam uma nova dinastia.

Mordomo do Paço: Funcionário do rei que originalmente cuidava da administração do palácio


real. Com o tempo, passaram a administrar o próprio reino, tornando-se mais importantes que o
rei.

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