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IMPLANTAÇÃO DE ESTAÇÃO DE MONTA EM REBANHOS DE CORTE1

IMPLANTATION OF STATION OF SUM IN CUT FLOCKS

Ednira Gleida Marques2, Klayto José Gonçalves dos Santos3

Wanessa Neves de Faria2

1 – Trabalho realizado através de revisão


2 – Zootecnista, Especializanda em Produção Animal – FMB/ISEMB.
3 – Professor da UEG e Coordenador FMB/ISEMB.

RESUMO - Entende-se por estação de monta (EM) ou estação reprodutiva o período do ano em
que submetemos as matrizes aptas à reprodução, ao acasalamento, podendo este ser efetuado com
Touros (Monta Natural ou Controlada) ou por Inseminação Artificial, uma prática de baixo custo e
de fácil adoção que tem efeito positivo considerável sobre a produtividade geral da fazenda. Seu
principal objetivo é concentrar os partos e subseqüentes operações (desmama, suplementações
alimentares, castração, vacinações / vermifugações, etc) em épocas mais propícias, facilitando e
disciplinando sobremaneira o controle e o manejo do rebanho. Uma outra vantagem de uma estação
de monta curta e definida diz respeito ao reprodutor. Um período longo de descanso garante uma
plena recuperação do touro, proporcionando menos desgaste e melhores condições para a
manutenção da atividade reprodutiva. Assim sendo, bem antes do início dessa estação, os machos
inférteis e subférteis podem ser identificados e substituídos, por meio de exames andrológicos
completos. O estabelecimento do período de monta vai depender da disponibilidade e qualidade de
forragem, melhor época de nascimento dos bezerros, sistema de produção e categoria das fêmeas
(vaca ou novilha). À medida que se intensifica o sistema de produção, o uso de uma estação de
monta curta e bem definida, assume maior importância.
PALAVRAS CHAVES: Acasalamento, eficiência reprodutiva

SUMMARY - Station of sum (IN) or reproductive station is understood per the period of the year
where we submit the matrices apt to the reproduction, to the coupling, being able this being effected
with Bulls (Sum Natural or Controlled) or by Artificial Insemination, practical one of low cost and
easy adoption that positive effect has considerable on the general productivity of the farm. Its main
objective is to concentrate the childbirths and subsequent operations (weans, alimentary

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supplement, castration, vaccinations/ vermifugal, etc) at more propitious times, facilitating and
disciplining excessively the control and the handling of the flock. One another advantage of a short
and defined station of sum says respect to the reproducer. A long period of rest guarantees a full
recovery of the bull, providing to little consuming and better conditions for the maintenance of the
reproductive activity. Thus being, well before the beginning of this station, the infertile and sub
fertile males can be identified and be substituted, by means of complete andrology
examinations. The establishment of the period of sum goes to depend on the availability and quality
of fodder plant, better time of birth of the year-old calves, system of production and category of the
females (cow or heifer). To the measure that if intensifies the production system, the use of a short
station of sum and defined well, it assumes greater importance.
KEY WORDS: Coupling, efficiencies reproductive

INTRODUÇÃO

O objetivo principal da estação de monta é aumentar a eficiência reprodutiva. O segredo dessa


condição está na palavra sincronismo. O que a estação de monta pretende é sincronizar o período de
maior requerimento nutricional da vaca, que é o período de lactação. Com isso pode se conseguir
melhores índices reprodutivos (Rocha et al., 2005).
O método de monta mais utilizado no Brasil Central é aquele em que o touro permanece com o
rebanho durante o ano todo. Como conseqüência, os nascimentos se distribuem ao longo do ano,
apesar de uma maior concentração durante os meses de julho a setembro. A ocorrência de
nascimentos em épocas inadequadas prejudica o desenvolvimento dos bezerros, devido à maior
incidência de doenças e de parasitos, ou à menor disponibilidade de pastagens para as matrizes,
durante o período de lactação. A maior desvantagem, entretanto, que limita a utilização da monta
durante todo o ano, diz respeito à dificuldade do controle zootécnico e sanitário do rebanho, devido
à falta de uniformidade (idade e peso) dos animais. Estes fatores acabam por prejudicar a seleção
dos bovinos de maior potencial reprodutivo, em detrimento da fertilidade do rebanho (Embrapa,
2005).
Segundo Santos (2003), a EM é uma das primeiras medidas de manejo a ser implantada em
uma fazenda quando se quer melhorar a eficiência reprodutiva. O primeiro impacto desta prática é
permitir, ao final da estação, conhecer a real situação reprodutiva de cada vaca, tornando fácil para
o técnico o planejamento e a eliminação das reprodutoras indesejáveis, isto é, aquelas que nas

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mesmas condições das outras não ficaram prenhas. A isto chama seleção de fertilidade e, sem
dúvida, é a maior vantagem da estação de monta.
Como no sistema de criação extensivo de bovinos de corte, a fertilidade do rebanho apresenta
variações vinculadas às condições climáticas, o estabelecimento de uma estação de monta limitada é
uma decisão importante e de grande impacto na fertilidade. Ela possibilita um melhor controle
sobre o rebanho de cria, adequando o período de maior exigência nutricional (lactação), com o fim
da estação seca e início das águas (Santos 2003).
Como resultado desta prática as fêmeas terão tempo e condições suficientes para se
recuperarem, fisiologicamente, até a monta subseqüente. A concentração dos nascimentos na época
mais adequada do ano resulta em lotes uniformes de bezerros e permite a adoção de diferentes
práticas de manejo, que visam à redução da mortalidade e ao aumento do peso à desmama. Desta
forma, os esquemas de vacinação, de vermifugação, castração e desmama de bezerros, ocorrerão
nas idades e épocas corretas. Essa concentração de parições, além de disciplinar as referidas
atividades rotineiras de manejo reprodutivo, facilita também a adoção de outras práticas, tais como,
a desmama precoce, a suplementação dos bezerros, a sincronização dos cios e a inseminação das
matrizes. Em última análise, lotes uniformes de bezerros proporcionam facilidade na
comercialização dos animais, ou para a recria na própria fazenda (Santos 2003).

DESENVOLVIMENTO

Nas Regiões Centro – Oeste e Sudeste, a época da estação de monta (EM) natural, não
controlada, concentra-se entre os meses de outubro a fevereiro, Coincidindo com o período de
maior digestibilidade de pastagem. Em conseqüência ocorre o nascimento de junho a outubro e a
desmama de abril a maio (Tundisi et al., 1972). O período de monta adotado pelos criadores é
variável mas, geralmente, entre os meses de março e abril os touros não permanecem com as vacas.
Qualquer que seja o manejo da EM, o período de outubro a janeiro é o de maior consenso
entre os criadores, quanto a permanência dos touros junto as vacas, segundo (Trovo & Duarte,
1981). Segundo Sereno et al. (1996), no pantanal a partir do mês de março até fins de julho os
touros permanecem longe e separados das fêmeas, sendo vistos geralmente em grupos, dificilmente
isolados, ocorrendo a estação de nascimento no período de abril a novembro, com pico de
nascimento em setembro e outubro. Entretanto, Alburquerque (1987), trabalhando em clima
temperado relatou que no segundo semestre, especialmente nos meses de outubro e novembro,
nascem mais bezerros que em qualquer outra época do ano, e estes são desmamados geralmente em
pastos secos.

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A escolha da estação de monta depende de diversos fatores, tais como, condições climáticas,
disponibilidade de pastagens, mão-de-obra, época adequada para o nascimento dos bezerros e
finalidade da produção, isto é, animais puros ou comerciais.
Partindo desses fatos, é muito mais fácil trabalhar a favor da natureza a implantação de uma
estação de monta na propriedade, tem por objetivo racionalizar a atividade reprodutiva tanto no
aspecto biológico como prático (Costa, 2005 ).
Para o Brasil Central, a estação de monta mais recomendada para sistemas de criação
extensiva a pasto, é a de novembro a janeiro (três meses), por apresentar as seguintes
características: Parição ocorre na época mais propícia do ano para os nascimentos dos bezerros
(agosto a outubro), quando é baixa a incidência de doenças, como a pneumonia, e de parasitos como
carrapatos, bernes, moscas e vermes. A estação de monta coincide com a época de melhor qualidade
e maior disponibilidade de forragem, o que proporciona condições adequadas para o
restabelecimento da atividade reprodutiva de fêmeas e reprodutores, resultando em maiores índices
de prenhez. O diagnóstico de gestação realizado em abril ou maio, antes do início da seca, permite
identificar os animais improdutivos. (Rocha et al., 2005)
A desmama dos bezerros aos 6-7 meses de idade, efetuada de fevereiro a abril, elimina o
estresse da amamentação durante a seca. O descarte de vacas vazias (identificadas durante o
diagnóstico de gestação) e de baixo potencial produtivo (bezerros leves à desmama), antes da seca,
além de liberar o pasto para as fêmeas prenhes, possibilita a seleção de matrizes para melhor
eficiência reprodutiva. Como o intervalo parto-concepção é maior em novilhas de primeira cria,
recomenda-se que o início e o término da estação de monta para novilhas nulíparas sejam
antecipados em pelo menos 30 dias, em relação ao das vacas, a fim de proporcionar maior tempo
para o restabelecimento da atividade reprodutiva. Recomenda-se também que o peso mínimo à
primeira monta deve ser de 280 kg, para não prejudicar seu desenvolvimento (Embrapa, 2005).
De acordo com Pineda (2001), a idade de puberdade em fêmeas é avaliada pelo primeiro cio
fértil. É necessário que o criador de oportunidade às novilha para que esta característica seja
expressada, utilizando duas estações de monta curta, a primeira no outono denominada “desafio da
fertilidade” e decalada de alguns meses da estação de monta normal, quando as novilhas estão com
16-18 meses de idade. As novilhas vazias nessa primeira estação de monta teriam uma segunda
chance na estação de monta normal na fazenda e as prenhes dessa primeira estação de monta
formariam um núcleo precoce de seleção parindo fora da época normal da fazenda e chegando a
segunda estação de monta com o primeiro bezerro desmamado e com uma melhor condição
corporal, resolvendo dessa forma o grande problema de emprenhar a vaca primípara.

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Apesar do estabelecimento de uma estação de monta ser uma prática de fácil adoção e sem custo
para o produtor, sua introdução deve ser gradativa.
A mudança brusca do sistema primitivo, onde os touros permanecem com a vacada durante
todo o ano, para uma estação de curta duração (dois a três meses), não é recomendável, pois poderá
reduzir drasticamente os índices de fertilidade no ano seguinte. A título de sugestão, para o Brasil
Central, poder-se-ia iniciar com seis meses (outubro a março). Com o tempo, excluiriam-se os
meses da extremidade (outubro e março), depois se eliminaria fevereiro, até a instituição de um
período de monta mais curto, de novembro a janeiro (Hafez, 1995). Após, definida a implantação da
estação de monta nas propriedades rurais, é necessária seguir alguns pontos, dentre eles:
Avaliar a condição corporal das matrizes e o estado sanitário do rebanho
As vacas que parem em boa condição corporal e no início da estação de nascimento não
necessitam de nenhum manejo especial. Entretanto, aquelas que o fazem mais tardiamente dentro da
estação não terão tempo de exibir cio fértil antes da retirada dos touros e certamente serão as futuras
vacas falhas. As fêmeas devem estar livres de doenças, sem a presença de ectoparasitos e
endoparasitos (Santos, 2005 ).
Organizar a estação de monta ao genótipo dos reprodutores
Importante avaliar a adaptação do reprodutor as condições regionais, principalmente
temperatura e umidade nas raças taurinas. Os touros não adaptados ao trópico também sofrem
queda de desempenho, baixa condição corporal, baixo libido e baixo poder de fertilidade (Santos,
2005 )..
Preparação dos touros para a estação de monta
Os testes de diagnóstico para brucelose, campilobacteriose e tricomonose devem ser eleitos
como os principais no controle das doenças que podem influenciar na capacidade reprodutiva dos
touros, mas, também, devem ser lembradas outras doenças importantes, como as causadas por vírus:
rinotraqueíte infecciosa bovina (IBR) e diarréia bovina a vírus (BVD) (Andreotti et al. 1998).
Conforme Andreotti et al. (1998), o controle dessas doenças deve ser sistemático e orientado
por um técnico, pois a convivência com as mesmas durante a estação de monta prejudica
diretamente o desfrute do rebanho, resultando em um número maior de vacas com retorno ao cio,
processos de aborto, nascimento de bezerros com porte inferior e um maior número de bezerros
nascidos no final da época de parição.
A brucelose é uma doença causada pela bactéria Brucella abortus que acarreta subfertilidade
ou infertilidade no touro. O tratamento tem custo elevado e com pouco sucesso, sendo recomendado
o descarte dos animais positivos ao exame sorológico (Andreotti et al. 1998),

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A tricomonose é uma doença contagiosa, sexualmente transmissível, causada pelo


Trichomonas foetus. Podem ocasionar morte embrionária precoce, com repetição de cio a intervalos
irregulares, abortos e infecções após o coito (Andreotti et al. 1998).
O touro é um foco de infecção importante, principalmente os mais velhos que alojam o
parasito nas lâminas prepuciais, geralmente sem apresentar sintomas clínicos evidentes. O controle
pode ser feito por tratamento individual dos touros positivos; o custo, entretanto, é elevado. O
descarte dos touros infectados, reconhecidos por exame laboratorial, bem como dos touros mais
antigos, é uma boa alternativa de controle Andreotti (1998).
Segundo Fonseca (1982), a campilobacteriose é uma doença causada pelo agente
Campilobacter fetus veneralis. Normalmente, é transmitido pelo touro contaminado no momento da
monta. Essa bactéria pode causar infertilidade temporária nos touros e morte embrionária precoce.
A identificação dos animais positivos por meio de exame laboratorial, que auxilia na seleção dos
touros, e a vacinação são alternativas de controle que devem ser levadas em consideração.
A IBR, causada por um herpesvírus tipo I, acarreta perdas econômicas principalmente por
abortos e morte de bezerros recém-nascidos. Após a infecção, o vírus se mantém no animal de
forma latente e pode ser "reativado" periodicamente após estresse de qualquer origem (seca
prolongada, transporte dos animais, rodeios demorados, movimentação freqüente do rebanho) ou
tratamento com corticóides (substâncias que debilitam o sistema de defesa orgânica). Esses animais
servem como fonte de infecção por meio de secreções nasal, ocular, vaginal e fetos abortados. A
transmissão ainda pode ocorrer pelo coito e por sêmen congelado.
O controle pode ser realizado por meio de vacinação, utilizando como referência a análise dos
resultados do diagnóstico laboratorial.
Preparação das vacas para a estação de monta
As vacas que vão para a estação de reprodução devem apresentar boa condição corporal, estar
ciclando (apresentando cio) normalmente e livres de doenças que comprometam a fertilidade. Além
disso, deve ser realizado o exame físico do úbere para identificar a possibilidade de disfunção dos
quartos e tetos. A mastite bovina pode ser um problema no pós-parto, diminuindo a oferta de leite
para o bezerro, depreciando a qualidade nutritiva deste, e podendo infectar o bezerro com algum
agente infeccioso (Noakes, 1991).
Na maioria das doenças da esfera reprodutiva, o sinal mais freqüente é a repetição de cio e,
bem menos observado, o aborto, em conseqüência do tamanho dos pastos e do sistema de manejo
extensivo.

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Vacas em descanso reprodutivo, com mais de quatro meses, em geral, estão livres de
campilobacteriose e tricomonose, mas, no caso dos touros, é recomendado o controle pelo menos 60
dias antes da estação.
Com brucelose, a vaca contaminada libera a bactéria no leite e em descargas uterinas e fetos,
podendo contaminar as pastagens e as aguadas por vários meses o que é considerado como fonte de
infecção para o rebanho. Os principais sintomas são: retenção de placenta após o parto e abortos
(natimortos) no terço final da prenhez (Andreotti, 1998).
O controle da brucelose deve ser feito por vacinas ministradas em dose única em fêmeas com
três a oito meses de idade. Estas devem ser marcadas com um "V" no lado esquerdo da cara
acompanhado do último número do ano de vacinação.
É importante lembrar que as vacas que vão para a estação de reprodução já devem ter sido
vacinadas contra brucelose conforme recomendação. Os machos não devem ser vacinados. O exame
sorológico para a identificação dos animais positivos e o descarte dos mesmos é uma ferramenta
importante, ao lado da vacinação das fêmeas, na realização do controle da doença.
Tanto os animais portadores ou doentes, bem como as vacinas, podem contaminar o operador
durante o manejo. Desta forma, deve-se ter todo o cuidado necessário para se proteger desta doença,
principalmente durante a vacinação e o manejo com os animais recém-paridos.
O controle de doenças a vírus como a IBR e BVD também é importante para prevenir
possíveis riscos no manejo reprodutivo. Destaca-se aqui a importância do médico-veterinário na
condução do diagnóstico e controle do manejo sanitário, pois os agentes que influenciam os
processos são diversos e as medidas de controle devem ser realizadas em função das endemias
regionais, do status do rebanho e do perfil do sistema de produção (Embrapa,1997).
Preparar os pastos que irão receber os bezerros desmamados
Qualquer que seja a estação de monta adotada, os pastos que irão receber os bezerros
desmamados,devem apresentar-se os mais próximos da sede, com pasto de boa qualidade com
maiores taxas de proteína , digestibilidade e água à vontade.
Realizar andrológico antes de cada estação de monta
De acordo com Noakes (1991), após a realização de exame andrológico e identificação dos
touros inférteis ou doentes, realiza o descarte e aquisição de novos touros, pelo menos quarenta dias
antes do início da EM, tempo suficiente para a adaptação dos touros.

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Duração da estação de monta


Segundo Encarnação (1999) recomenda o entoure das fêmeas entre novembro / dezembro e
janeiro / fevereiro (90 dias). Novilhas que já estejam com maturidade sexual podem ser
aproveitadas e introduzidas em uma estação de monta adicional em outono (abril e maio), de dois
meses.
Produtores que, porventura, mantenham os touros na vacada durante todo o ano devem
instituir uma estação de monta de seis meses, de outubro a março. Sua redução deve ser gradativa,
para que não haja prejuízo na produção de bezerros. Já no segundo ano, ela pode cair para quatro
meses (novembro à fevereiro) e depois partir definitivamente para três meses.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A introdução da estação de monta deve ser realizada gradativamente e com bom


planejamento, pois mudanças bruscas do sistema poderão reduzir drasticamente os índices de
fertilidade nos anos seguintes. É importante salientar a necessidade de se estabelecer uma estação
de monta diferenciada para as novilhas, pos estas, após o primeiro parto, sofre um grande desgaste e
encontram dificuldades para retorno da atividade reprodutiva.
Deve-se adotar um programa de controle sanitário de rebanho, preparatório para a estação de
monta. O somatório das atividades de manejo, sanidade e de alguns procedimentos técnicos levará a
pequenos avanços que quando agregados poderão obter ganhos consideráveis de produtividade.

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