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[Bioenergia-l] RES: Se eles podem, logo tambem podemos veja

[Bioenergia-l] RES: Se eles podem, logo tambem


podemos veja
Fendel thomas em fendel.com.br
Quarta Agosto 9 18:02:37 BRT 2006

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agroflorestais
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Meu caro Dunas

Fazendo a neutralização, a filtragem e a retirada de água das gorduras


animais, necessárias para a transesterificação, as banhas qualificadas
resultantes podem ser utilizadas diretamente em motores adaptados
para óleos
vegetais, com tanque e tubulação aquecidos, tornando desnecessários a
energia, os insumos, o frete e o custo adicional de processamento em
biodiesel.
Além é claro de possibilitar uma renda maior ao pequeno produtor
familiar.
Segundo a receita do Bioprofessor Nikolaus da Nicarágua, a criação de
porcos
energéticos resulta em produção maior de triglicerídios animas, em
mesma
área de plantio, do que triglicerídios vegetais, além da produção de
carne e
estrume.

HidroBioabraços
Eng. Thomas Renatus Fendel
www.fendel.com.br
Divulgação autorizada, desejável e nem precisa citar a fonte...
"Quem tem os inimigos internos que o Brasil tem não precisa de
inimigos

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externos" - Otacílio

-----Mensagem original-----
De: dunas [mailto:omles em brturbo.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 9 de agosto de 2006 15:03
Para: thomas em fendel.com.br
Assunto: Se eles podem, logo tambem podemos veja

Perspectivas para produção de biodiesel de sebo animal


Otavio A. Negrelli
Graduando em Eng. de Produção Agroindustrial pela
UFSCar e
analista de mercado da Equipe BeefPoint

O complexo do boi gordo sempre teve uma importância estratégia para


a
economia. Ao se abater (e desmontar) um animal, os diversos produtos e
subprodutos alimentam cadeias produtivas de mais de 40 segmentos
industriais, tais como alimentos, indústria de curtume, produção
utensílios
para diversos fins, rações animais etc. Com o crescimento das
perspectivas
de produção de biodiesel no Brasil, acrescente a essa lista a
indústria de
combustíveis.

Um dos produtos da agroenergia, o biodiesel é uma alternativa que


vem
sendo discutida como forma fortalecer o agronegócio, economizar
divisas para
o Brasil com importação do petróleo fóssil, reduzir o impacto da
emissão de
gases poluentes no meio ambiente e promover a inclusão social. Devido
a este
último objetivo, o programa do Governo Federal de incentivo à
produção de
biodiesel prioriza a agricultura familiar, através do selo
"combustível

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social".

Para identificar o grau de biodiesel que contém o combustível, é


utilizada
a nomenclatura B"X", onde o X é a porcentagem de biodiesel misturado.
Exemplificando, no combustível com 2% de biodiesel, a nomenclatura é o
diesel B2. O puro é o diesel B100.

Em 13 de janeiro de 2005, o Governo Federal publicou lei


estabelecendo um
prazo de 8 anos, após o qual será obrigatória a adição de 5% (B5), em
volume, no diesel fóssil comercializado nos postos. No prazo de 3
anos, já
estabelece a adição obrigatória de 2% (B2). Isso significa que, a
partir de
2008, a lei irá gerar uma demanda por 800 milhões de litros por ano.
Autoridades admitem ainda a possibilidade de antecipar as duas etapas
de
adição de biodiesel no combustível fóssil. A primeira (B2), poderá ser
antecipada ainda para 2007. Para a meta de adicionar 5%, existe a
possibilidade de criar etapas intermediárias.

Segundo o Ministério de Minas e Energia, a adição de 2% de


biodiesel ao
diesel de petróleo não exigirá alteração nos motores. Os motores que
passarem a utilizar o biodiesel misturado ao diesel nesta proporção
têm
garantia de fábrica assegurada pela Associação Nacional dos
Fabricantes de
Veículos Automotores (Anfavea).

Fontes de matéria prima

O processo produtivo tem uma certa flexibilidade quanto à


utilização de
matéria prima, já que o biodiesel pode ser produzido a partir de óleos
vegetais, gorduras animais e até mesmo restos de óleos de fritura. No
primeiro caso, destacam-se as oleaginosas, como a soja, mamona,
girassol
etc. O segundo caso traz uma grande perspectiva de geração de riqueza
na
pecuária, já que o sebo bovino é uma alternativa barata em relação às
fontes

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vegetais.

Cada fonte, seja animal ou vegetal, deve passar por um tratamento


para que
tenha as especificações adequadas ao processo. Tendo esse requisito
atendido, o equipamento não é dedicado, ou seja, aceita matéria prima
de
qualquer fonte, desde que atenda às especificações, conforme explicou,
Ernesto Del Vecchio, responsável pela área comercial de equipamentos
de
produção de biodiesel da Dedini S/A (indústria que fornece a
tecnologia, com
sede em Piracicaba/SP).

Processo e utilização de sebo bovino

No caso do sebo bovino, é necessário adequar a acidez e a


quantidade de
água. A etapa seguinte é a transesterificação etílica ou metílica,
que é a
separação da glicerina do óleo vegetal ou gordura animal com adição
etanol
ou metanol. Durante esse processo, com ajuda de um catalisador, a
glicerina
é removida, reduzindo a viscosidade do óleo. Outra vantagem é que a
glicerina, que é subproduto do processo, tem valor comercial.

Ernesto explicou que um dos fatores complicadores da utilização do


sebo
bovino na transesterificação, é que a matéria prima se oxida com o
tempo se
não for utilizada imediatamente. Isso aumenta sua acidez e o custo
decorrente para a neutralização, necessária para a adequação das
especificações do processo. Esse custo pode retirar a vantagem de
custo em
relação a outras fontes, quando há necessidade de estocagem ou
transporte em
grandes distâncias. Atualmente, segundo a Intercarnes, o sebo bovino
está
cotado entre R$ 0,65 e 0,70/kg no estado de São Paulo.

De acordo com o Professor Pedro Eduardo de Felício, da Faculdade de


Engenharia de Alimentos, da Unicamp, um boi gordo, de 468 kg pesado na

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balança da fazenda, irá gerar 48 kg de sangue, ossos e gorduras, que


são
encaminhados à graxaria. Nesta seção, desses 48 kg, devem ser
produzidos 16
kg de sebo.

Segundo o Sistema Brasileiro de Respostas Técnicas (SBRT - órgão do


Ministério da Ciência e Tecnologia), cada 100 kg de sebo bovino,
junto a 15
kg de álcool, são capazes de produzir 99,75 kg de biodiesel, o
equivalente a
aproximadamente 99,75 litros.

Com essas informações, é possível estimar que uma planta um


frigorífico
com uma capacidade de abate de 1.000 animais/dia tem um potencial
produtivo
de 16 mil litros/dia de biodiesel a partir de sebo bovino,
considerando o
animal e os rendimentos citados neste artigo. A FNP estima que em
2006 serão
abatidos no Brasil 40 milhões de bovinos, o que segundo os mesmos
critérios,
oferece um potencial produtivo de mais de 600 milhões de litros/ano de
biodiesel. No entanto, é necessário ponderar que o peso de abate e
acabamento variam e existem complicações logísticas com a produção a
partir
de sebo.

Certamente, este novo "produto" do complexo do boi gordo deve


fortalecer o
setor, pois cria alternativas e aumenta o valor total da carcaça do
boi. De
qualquer forma, é provável que a oferta de sebo continuará sendo
determinada
pela produção de carne, e não o inverso. Além disso, o custo de fontes
alternativas estabelece um teto para o crescimento da demanda pelo
sebo para
produção de biodiesel.

Divisão Biodiesel do Grupo Bertin

A assessoria de imprensa do Banco do Brasil informou que foi

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aprovada
recentemente a liberação de R$ 14,6 milhões para o projeto de
produção de
biodiesel do Grupo Bertin, na planta localizada no município de Lins/
SP. Os
recursos foram concedidos por meio da linha Finame e destinam-se a
aquisição
de máquinas e equipamentos, fornecidos pela Dedini, para fabricação de
biodiesel em processo contínuo. A assessoria de imprensa do Grupo
Bertin
afirmou o início das operações está prevista para ocorrer entre
outubro e
novembro deste ano.

É primeira iniciativa do grupo Bertin nesse segmento. Segundo Cesar


Abreu,
diretor industrial da Divisão Biodiesel do Grupo Bertin, o projeto
será
instalado em Lins em função da proximidade das unidades produtoras de
matéria-prima e do potencial logístico.

A assessoria de imprensa do Bertin não informou precisamente o


montante
investido no projeto, podendo variar de R$ 20 a 40 milhões. A planta
terá a
maior capacidade já instalada no país para a produção do combustível,
com
uma estimativa de 100 mil toneladas por ano, o equivalente a 100
milhões de
litros de biodiesel. O objetivo é atender 14% da demanda nacional,
por meio
da adição de 2% do produto no diesel, de acordo com Abreu.

A partir dos rendimentos de sebo por animal e de produção de


biodiesel
apresentados neste artigo, é possível estimar que, se somente sebo for
utilizado, serão necessários cerca de 19 mil animais por dia nesses
parâmetros para abastecer a produção da planta do Bertin,
considerando que a
planta opere 330 dias por ano, com capacidade total. Abreu explicou
que,
além de grande produtor, o grupo é também um "trader" de sebo bovino.
A

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planta de biodiesel poderá receber e trabalhar com matéria-prima de


várias
unidades, como também buscar no mercado. Além disso, o equipamento
oferece a
flexibilidade de se utilizar outras fontes, como óleos vegetais, o que
segundo Abreu, poderá ocorrer com o mesmo rendimento.

Atualmente, o Bertin tem uma capacidade instalada para abate de 7


mil
cabeças por dia, em 5 plantas distribuídas no país: Lins/SP,
Mozarlândia/GO,
Itapetinga/BA, Naviraí/MS e Ituiutaba/MG.

O produto será utilizado tanto para abastecer a frota do grupo


quanto para
comercialização no mercado. Atualmente, a ANP autoriza a utilização do
diesel B2. Para que o Bertin possa utilizar a forma pura (B100), é
necessário um acordo com a Anfavea para "manutenção da garantia dos
motores", conforme explicou Abreu.

Estimativa de custo

Segundo informações da Petrobio, outra empresa que fornece e


desenvolve a
tecnologia para produção de biodiesel, mais de 80% do custo final de
produção do biodiesel é decorrente do custo da matéria prima. Por esta
razão, o sebo se torna uma excelente alternativa de fonte de matéria
prima
devido ao custo reduzido.

Hoje, com o custo do sebo em torno de R$ 0,65/kg, Felipe Aguiar,


diretor
técnico e comercial da Petrobio, estima que o custo operacional de
produção
esteja em torno de R$ 0,90/litro utilizando o metanol no processo, sem
contar a comercialização da glicerina. Lembrando que essa aproximação
não
prevê a adequação da matéria prima, que pode incorrer em custos
adicionais
para neutralização. O custo da neutralização do sebo depende do
investimento
nos equipamentos. Este processo, que é físico, consiste na destilação
para

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separar a água e os ácidos.

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Mais detalhes sobre a lista de discussão Bioenergia-l

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