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1) Ao nível fonético, nota-se uma forte tendência por parte do povo para
evitar as palavras proparoxítonas.
As invasões não pararam por aí, uma vez que no século VIII a península foi
tomada pelos árabes. O domínio mouro foi mais intenso no sul da
península. Formou-se então a cultura moçárabe, que serviu por longo
tempo de intermediária entre o mundo cristão e o mundo muçulmano.
Apesar de possuírem uma cultura muito desenvolvida, esta era muito
diferente da cultura local, o que gerou resistência por parte do povo. A
sua religião, língua e os seus hábitos eram completamente diferentes. O
árabe foi falado ao mesmo tempo que o latim (romanço). As influências
linguísticas árabes acabaram por limitar-se ao léxico, em que os
empréstimos são geralmente reconhecíveis pela sílaba inicial al-
correspondente ao artigo árabe: alface, álcool, Alcorão, álgebra,
alfândega, Alcácer, Alcântara, Algarve, tendo também ficado outros
vocábulos de origem árabe, por exemplo: bairro, berinjela, café, califa,
garrafa, quintal, sofá, xarope.
Durante a Guerra Santa, vários nobres lutaram para ajudar D. Afonso VI,
rei de Leão e Castela. Um deles, D. Henrique, conde de Borgonha,
destacou-se pelos serviços prestados à coroa e por recompensa recebeu a
mão de D. Tareja (ou Teresa), filha do rei. Como dote recebeu o Condado
Portucalense. Continuou a lutar contra os árabes e a anexar novos
territórios ao seu condado, que foi tomando os contornos do que hoje é
Portugal.
D. Afonso Henriques, filho do casal, fundou a Nação Portuguesa, que se
tornou independente em 1143. A língua falada nessa parte ocidental da
Península era o galego-português que, com o tempo, se foi diferenciando:
no sul, português, e no norte, galego, que foi sofrendo cada vez maior
influência do castelhano. Em 1290, o rei D. Diniz fundou a Escola de
Direitos Gerais e obrigou, por decreto, que se tornasse oficial o uso da
Língua Portuguesa.
Polémica
Esta última reforma do Acordo Ortográfico non estivo exenta de
polémicas, sobre todo en Portugal, onde case o 2 por cento do vocabulario
cotián se verá afectado. Pola contra, no Brasil só vai afectar ao 0,5 por
cento das verbas empregadas no día a día.
Trabalho
Sobre
Língua
Portuguesa
Escola: Est.dep.manoel novais
Data: 21/03/2011
Aluno: lucas trindade
Professora: