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Litisconsórcio é um instituto do Direito Processual Civil Brasileiro que

representa a pluralidade de partes nos processos judiciários. Sua origem vem


do latim litis consortium, do verbolitigo (litigar).

As partes, quando em litisconsórcio, são denominadas litisconsortes.


Requisitos básicos

Segundo o artigo 46 da Lei nº 5.869, de 1973, que instituiu o Código de


Processo Civil Brasileiro, ocorre litisconsórcio quando:

 Houver entre diferentes pessoas, comunhão de direitos ou de


obrigações relativamente à lide;
 Esses direitos ou essas obrigações derivarem do mesmo fundamento de
fato ou de direito;
 Entre as causas houver conexão pelo objeto ou pela causa de pedir;
 Ocorrer afinidade de questões por um ponto comum de fato ou de direito
(são os processos chamados de "repetitivos" ou processos em "blocos").

[editar]Classificação

O litisconsórcio classifica-se segundo critérios relativos às partes envolvidas no


processo e ao momento de estabelecimento do litisconsórcio.

 Quanto às partes:
 Litisconsórcio ativo: quando ocorre pluralidade de autores da
ação;
 Litisconsórcio passivo: quando a pluralidade se refere aos réus
da ação;
 Litisconsórcio misto: existe pluralidade tanto de réus, quanto de
autores.

 Quanto ao momento do estabelecimento do litisconsórcio:


 Litisconsórcio inicial: ocorre quando é estabelecimento
na inicial do processo, no momento da propositura da ação;
 Litisconsórcio incidental ou ulterior: surge no decorrer do
processo ou quando ocorre por ordem do magistrado, na fase de
saneamento do processo judicial.

[editar]Espécies
O litisconsórcio se divide em espécies quanto a possibilidade das partes
dispensar este instituto ou não e em relação a uniformidade da decisão.

Quanto a possibilidade de as partes dispensarem a formação do litisconsórcio,


ou seja quanto a obrigatoriedade, temos o litisconsórcio necessário e
o facultativo.

O litisconsórcio necessário decorre de duas hipóteses: a)de imposição legal,


ou seja, a lei determina a existência de litisconsórcio, não podendo ser excluído
por acordo entre os litigantes. Quando não ocorre a citação de todos os
litisconsortes necessários, ocorrendo o julgamento do processo, este não terá
efeito sobre nenhum dos litisconsortes, citados ou não; e b) pela natureza
incíndivel da relação jurídica.

Por sua vez, no litisconsórcio facultativo, é possível a continuidade do


processo e seus plenos efeitos mesmo não havendo a participação de todos
aqueles quantos poderiam ingressar como litisconsortes, uma vez que o
ingresso no processo é facultativo. Assim, no litisconsórcio facultativo, todos
aqueles que se apresentarem como interessados, seja como autores, seja
como réus, não havendo hipótese de litisconsórcio necessário e cumprindo-se
os requisitos básicos para ocorrência de litisconsórcio, poderão ingressar no
processo ativamente (como autores) ou passivamente (como réus),
constituindo, desta forma, litisconsórcio facultativo.

O litisconsórcio pode, ainda, ser classificado quanto a uniformidade da decisão


em unitário ou simples.
Ocorre litisconsórcio unitário quando a decisão deve ser proferida
uniformemente para todos os envolvidos, ou seja, uma única decisão que
surtirá efeitos para todos os litisconsortes.

Por outro lado, ocorre litisconsórcio simples toda vez que se admitirem
decisões individualizadas para cada um dos litisconsortes.
[editar]A posição de cada litisconsorte no processo

O litisconsórcio passivo pode ser necessário ou facultativo. Quando necessário,


este deverá integrar o processo, devendo fazê-lo a qualquer tempo, de forma
espontânea ou por ordem do juiz. Quando se tratar de litisconsórcio passivo
facultativo, o interessado somente poderá entrar no processo como
litisconsorte caso exista aceitação por ambas as partes, autor e réu, não sendo
permitido ao juiz determinar sua participação, apenas admiti-la.
Ocorre litisconsórcio inicial, também quando o juiz manda citar litisconsortes
necessários não citados no momento do pedido da ação porque não foram
arrolados pelo autor na inicial, ocorrendo isto na fase de saneamento do
processo.

Quanto ao litisconsórcio necessário, existem duas


correntes doutrinárias no Direito Brasileiro: uma que admite o litisconsórcio
necessário tanto na forma ativa quanto na forma passiva; outra que admite
apenas litisconsórcio necessário passivo, esta a dominante, uma vez que a lei
não pode compelir ninguém a ser autor, podendo, tão somente, fazer incorrer a
condição de réu.

O litisconsórcio facultativo pode ser recusável ou irrecusável.

Segundo o artigo 49 do Código de Processo Civil Brasileiro, os litisconsortes


são litigantes autônomos quanto ao seu relacionamento com a parte contrária.
Sua principal aplicação se dá em relação ao litisconsórcio simples que funciona
como cumulação de ações de vários litigantes podendo existir decisões
diferentes para cada um deles. No litisconsórcio unitário, por sua vez, sua
aplicação deste princípio é limitado ou nula, já que a decisão deve ser
obrigatoriamente igual para todos.

Além disso, Sempre que algo beneficie um dos litisconsortes, irá beneficiar a
todos, inclusive recursos e confissões, porém o contrário não acontece.

Litisconsorcio

A relação processual possui uma configuração tríplice, ou seja, apresenta três


sujeitos: Estado – juiz, autor e réu. Porém, é possível ocorrer uma mudança
nesta configuração com a entrada de outros sujeitos na relação processual.

Assim se configura o Litisconsórcio, que nada mais é do que a pluralidade de


demandantes e demandados em umprocesso. Toda vez que mais de um
sujeito pleiteia em seu favor a tutela jurisdicional, ter-se-á litisconsórcio.
São quatro as formas de se classificar o litisconsórcio: Quanto à posição,
quanto à sua formação, quanto ao regime de tratamento dos litisconsortes, e
quanto ao momento de sua formação.

Quanto à sua posição, o litisconsórcio pode ser ativo, passivo ou misto.

Ocorre litisconsórcio ativo quando, em um processo, houver diversos autores


demandando em face de somente um réu. Há litisconsórcio passivo quando
somente um autor demanda em face de vários réus. Por fim, há litisconsórcio
misto quando diversos autores demandarem em face de diversos réus.

Quanto à sua formação, o litisconsórcio pode ser necessário ou facultativo.

O litisconsórcio necessário decorre de imposição legal (como na ação de


usucapião) ou da natureza da relação jurídica (como em uma ação de anulação
de casamento). Nesta hipótese, impõe-se a presença de todos os
litisconsortes. A ausência de algum deles resulta na falta de legitimidade dos
que estiverem presentes e na extinção do processo sem resolução de mérito.

O Litisconsórcio facultativo é aquele que se forma em função da vontade de


quem propõe a demanda. Neste caso, a formação do litisconsórcio não é
obrigatória.

O artigo 46 do Código de Processo Civil apresenta o conceito de litisconsórcio


e as hipóteses em que ele pode se formar.

Quanto ao regime de tratamento dos litisconsortes, pode se falar


em litisconsórcio unitário e litisconsórcio simples. No litisconsórcio unitário
a situação jurídica litigiosa deverá receber disciplina uniforme, ou seja, a
decisão da lide não poderá uma para uma para uma parte e outra para a outra.
No litisconsórcio simples, os litisconsortes serão tratados como partes distintas,
o destino de cada um é independente do destino dos demais.

Por fim, o litisconsórcio se classifica pelo momento de sua formação. Neste


caso ele pode ser inicial (originário) ou ulterior (superveniente). O litisconsórcio
inicial ou originário é aquele que já nasce juntamente com a propositura da
ação, ou seja, quando vários são os autores que a propõem ou quando vários
são os réus convocados pela citação inicial. O litisconsórcio ulterior ou
superveniente é aquele que surge no curso do processo em razão de um fato
posterior à propositura da ação.

O artigo 149 do Código de Processo Civil aborda a questão do prazo que


envolve os litisconsortes. Conforme o texto do artigo, para a dobra do prazo,
são necessários procuradores distintos para cada um dos litisconsortes.

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