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Capítulo I
- A INFORMÁTICA NO GERAL -
SIMBOLOGIA:
DICA - Trará sempre uma dica de uso de um determinado comando (comando pode
ser entendido como uma ordem que se dá ao computador para alcançar um resultado
esperado).
DÚVIDA - Aparecerá sob a forma de uma pergunta seguida de sua resposta, com o
objetivo principal de esclarecer uma dúvida do leitor.
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© 1996, Rodrigo Maruxo Peres
O Básico da Microinformática
Com o surgimente da Internet (há um capítulo especial sobre a Internet na pág.
XX), com a baixa dos preços dos produtos de informática e a facilidade de uso dos novos
programas, a informática tornou-se a área de maior desenvolvimento atual e a mais
comum em nosso dia-a-dia.
P: Se com o Windows tudo fica mais fácil, porque eu tenho que saber DOS?
R: Hoje em dia você não tem a obrigação de saber tudo sobre MS-DOS. É por isso
mesmo que esta apostila aprofunda-se mais em explicações sobre o Windows. Mas
apesar das facilidades que o Windows trouxe para os usuários, ainda hoje existem
programas que rodam exclusivamente em DOS!! Isto quer dizer que você muitas vezes
será obrigado a abandonar as facilidades do mouse e dos ícones para desbravar o estranho
e sombrio mundo do DOS e, graças aos conhecimentos adquiridos com esta apostila, tudo
será mais fácil.
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© 1996, Rodrigo Maruxo Peres
O Básico da Microinformática
Nesta apostila conheceremos o Windows em suas versões 3.x (onde “x” quer
dizer qualquer número) e o MS-DOS em suas versões 6.x.
Já se sabe que o Windows não é sistema operacional. Isto até sua versão 3.11. Com
a implantação da nova versão do Windows, o Windows 95, o sistema operacional passou
a ser ele mesmo, deixando o MS-DOS de lado. Mas mesmo com o Windows 95, ainda é
possível utilizar o MS-DOS, e conseqüentemente, os programas para DOS.
Hardware - é o nome que se dá para a parte física do computador. É tudo que você
pode tocar (mouse, teclado, caixas de som, etc). O hardware de um computador divide-se
em CPU e seus periféricos:
divisão do hardware
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O Básico da Microinformática
Atenção! Não abra o gabinete de seu computador se você não tem bons
conhecimentos de hardware, para evitar problemas. O simples encostar de um dedo
seu em um chip da placa-mãe poderá queimá-lo e o simples encostar de um dedo seu na
fonte de energia com o computador ligado poderá queimar você!
Os periféricos, como o nome já diz, são as partes que ficam na periferia da CPU e
podem ser de entrada (teclado, mouse, etc.) e de saída (impressora, monitor, etc.).
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O Básico da Microinformática
Um bit, para o computador, é uma informação tão pequena, que ele junta os
pequenos bits em grupos de 8, formando 1 byte cada grupo. Os bits, são entendidos pelo
computador em código binário (formado unicamente por zero e um). Por exemplo, a letra
“A” que você digita em seu teclado, ocupa um byte para o computador e é entendida por
ele como “11000001”.
Conforme os bytes vão se acumulando, eles vão ganhando novos nomes. Mil
bytes aproximadamente, são representados pelo nome Kb, um milhão de bytes
aproximadamente, são representados pelo nome Megabyte, já um bilhão
(aproximadamente) de bytes recebe o nome de Gigabyte e assim vai.
Já entendemos como são armazenados os dados pelo computador. Mas onde são
colocados estes dados?
São diversos os locais de armazenamento. Nesta apostila vamos estudar os
disquetes, os discos rígidos, o CD-ROM e a memória RAM, que são os principais locais
de armazenamento de que o usuário doméstico dispõe.
• Os disquetes
Quem não viu ou já usou um disquete? Provavelmente todo mundo que entra no
mundo da informática se depara com um disquete, seja ele grande e flexível (floppy)
ou pequeno e rígido. Os disquetes são feitos de plástico. São lentos se comparado
aos discos rígidos, e possuem pouca capacidade de armazenamento de dados. Mas,
em contrapartida, são a mídia mais comum e mais barata de armazenamento que
existe no mundo da informática.
Para podermos utilizar os disquetes é necessário termos, instalado em nosso
computador, um drive, que nada mais é do que uma leitora de dados. Os drives de
disquetes possuem cabeçotes de leitura e gravação que servem para ler, encontrar e
gravar os dados nos diquetes.
Podemos conhecer um disquete por sua capacidade de armazenamento. Existem
disquetes com capacidade de armazenamento de apenas 360 Kb e outros de até 2.88 Mb.
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O Básico da Microinformática
Os drives também respeitam esta capacidade de armazenamento e não conseguem ler
disquetes de capacidade de armazenamento maior que o suportado por eles.
Um simples toque de seu dedo em uma parte exposta de um disquete, não importando
quão seca sua pele estiver, terá óleo suficiente para atrapalhar a leitura do drive.
Os microdisquetes ou disquetes de três polegadas e meia
Estes disquetes, mais modernos que seus antecessores, são menores (seu drive
ocupa menos espaço no gabinete), não são tão flexíveis, têm proteção nas suas partes
expostas e possuem maior capacidade de armazenamento. Graças a tantas vantagens
sobre os antigos disquetes flexíveis, já são o tipo de disquete padrão: todo mundo tem
pelo menos um drive de disquete de três e meia (como também são conhecidos) em seu
gabinete.
Com relação ao armazenamento, também existem os microdisquetes de alta (1.44
Mb) e de baixa capacidade (720 Kb), além de existirem os microdisquetes de capacidade
extra-alta (2.88).
Em síntese: os disquetes podem ser do tipo 5.25” () ou de 3.5” (). Os de maior
capacidade são os menores em tamanho e podem armazenar de 720 Kilobytes até 2.88
Megabytes. Os de menor capacidade são flexíveis, maiores e possuem de 360 Kb até 1.22
Mb de capacidade de armazenamento. Existe o disquete de capacidade extra-alta que
pode armazenar até 2.88 Megabytes, mas este ainda é pouco difundido.
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Os discos rígidos, discos fixos ou winchesters são discos magnéticos formados por
várias chapas de alumínio que giram em altíssima velocidade. Cada chapa de alumínio
tem um cabeçote de leitura que faz a leitura e a gravação de dados. São os discos com
capacidade de leitura mais rápida, além de existirem modelos que ultrapassam um
Gigabyte de capacidade. Ficam localizados geralmente no interior do gabinete e os mais
modernos ocupam o mesmo espaço de um drive de 3.5”.
Um winchester é uma caixa lacrada onde não entra sequer um grão de areia. A
distância entre o cabeçote de leitura e o disco de alumínio é menor que a espessura de um
fio de cabelo. Por isso é lacrado, já que um fio de cabelo numa das chapas poderia causar
um dano irreparável.
Jamais abra seu Winchester! Se você fizer isso, o mínimo que pode ocorrer é seu
disco se negar a funcionar.
• Os discos ópticos
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ou 6x), óctupla (8x), etc. Quanto mais rápido é o drive de CD-ROM, mais rápido serão
lidos os dados e executados os programas em CD-ROM.
• A memória RAM
A memória RAM (RAM quer dizer Random Acess Memory - Memória de Acesso
Randômico) é um outro exemplo de local para armazenamento de dados, com uma
simples diferença dos demais: assim que você desliga o computador, tudo que estava
armazenado na RAM é perdido. Ou seja, a RAM guarda uma informação até que o
computador seja desligado ou a tirem de lá.
A RAM não é um disco ou coisa parecida. É formada por um ou mais chips,
chamados chips de memória. A sua vantagem, em relação a outras formas de
armazenamento é a velocidade com que as informações são alocadas (armazenadas) e
lidas.
A Memória RAM é utilizada pelo processador (chip instalado na placa-mãe) para
armazenar algo entre uma ação e outra. Se a memória está ocupada no momento, ele tem
que esperar um pouco para poder alocar as novas informações. Isso acontece muito
rápido, mas, se o computador tem pouca memória RAM, pode parecer, em certas
situações, que o computador está trabalhando a passos de tartaruga.
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O Básico da Microinformática
Capítulo II
- OS CONCEITOS BÁSICOS DO SISTEMA OPERACIONAL -
1. Os drives e arquivos
Os drives, como já foi visto, são os locais onde pode-se ter acesso às informações
armazenadas.
O DOS nomeia os drives através de letras. Estas letras vêm sempre seguidas de
dois pontos (:), sem espaço entre a letra e os dois pontos.
Exemplo: A: B: C: Z:
Assim, cada drive de seu computador ganhará uma letra para representá-lo.
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Extensão Descrição
.BAT um arquivo de lote (BATch)
.BAK um arquivo de BAcKup
.BMP um arquivo de figura Bitmap do Windows
.COM um arquivo de comandos executáveis
.DAT uma arquivo de dados
.DOC um arquivo de documentos
.EXE um arquivo executável
.GIF um arquivo de figura
.HLP um arquivo de ajuda (HeLP)
.INI um arquivo de configurações INIciais de um programa
.LST um arquivo de listagem
.MSG um arquivo de mensagem
.SYS um arquivo de sistema
.TMP um arquivo temporário
.TXT um arquivo de texto
.$$$ um arquivo temporário
.XLS um arquivo de planilha do Excel
2. O prompt do MS-DOS
Prompt quer dizer que o DOS está pronto para receber ordens. Ligue o
computador normalmente (não execute o Windows ou outro software qualquer) e olhe
para a tela do seu monitor. Provavelmente você estará vendo uma série estranha de
palavras seguida de um cursor (é uma barra horizontal que fica piscando e diz para você
onde a próxima letra será digitada), que é mais ou menos assim: C:\>_ .
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Este é o prompt ou linha de comando do DOS. Será a partir desta linha de
comando que você dirá ao DOS o que quer fazer.
Toda vez que você não estiver usando um software aplicativo, você estará no prompt
do DOS ou, simplesmente, pode-se dizer que você estará “no DOS”
Drive corrente: o prompt do DOS sempre nos apresenta o drive em que as ações
estão sendo feitas. Logo que se liga o computador, o padrão é o prompt estar
representando o drive C.
Diretório atual: o diretório atual mostrado na figura é o chamado diretório raiz, que
será abordado mais adiante.
Símbolo divisor: é um símbolo que tem como função separar as informações
mostradas no prompt do que é digitado pelo usuário.
Cursor: pequena barra horizontal piscante.
Nem sempre o prompt do DOS apresenta-se igual ao mostrado acima. Isto graças às
modificações que são possívis de se fazer utilizando-se o comando prompt, abordado
com mais profundidade na pág. XX.
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CLS RENAME XCOPY RESTORE
DEL PATH
CD
Além dos comandos internos e externos do DOS, vamos ainda estudar alguns dos
utilitários que vêm com o DOS 6.x. São eles:
• MSBACKUP • EDIT
• MSD • QBASIC
• MSAV • SCANDISK
• DOSKEY • DEFRAG
Para mudar de um drive para outro, digita-se o nome do drive e depois, tecla-se
ENTER (dependendo do teclado, ENTER pode ser chamado de RETURN). Por exemplo,
para ir para o drive E, você deve digitar: “E: [ENTER]” (o “E” não precisa ser maiúsculo
e as palavras que aparecerem entre colchetes não devem ser digitadas).
Pode-se usar quantas opções forem possíveis de uma vez só quando estamos entrando
com um comando na linha de comando do DOS.
Em caso de dúvida quanto ao uso das opções dos comandos, digite o comando no
qual deseja obter informações e a opção /?, seguida de ENTER. Esta opção
funciona em qualquer comando ou utilitário do DOS.
O BOOT. Boot da máquina é todo o processo pelo qual o computador passa quando é
ligado. a primeira coisa que seu computador faz é procurar pelo DOS. Primeiro ele
procura pelo DOS no drive A (você já notou que a luz de seu drive A acende e apaga
quando você liga o computador?) e, depois, procura no drive C (onde geralmente
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encontra o DOS). Se não há nada de errado, você verá no final desse processo o famoso
prompt do DOS.
Force o boot do DOS na hora que você quiser. Para isso tecle na combinação
Ctrl+Alt+Delete, segurando-se o Ctrl e o Alt apertados e teclando Del (ou Delete)
uma vez. Se isso falhar, aperte o botão RESET geralmente localizado no gabinete do seu
computador. Vale lembrar que o boot forçado é aconselhável apenas para o caso de o
computador travar (o computador não responder mais aos seus comandos).
Capítulo III
- OS COMANDOS BÁSICOS DO DOS -
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Agora que já compreendemos o prompt e como entrar com comandos e suas opções,
vamos agora conhecer alguns comandos do DOS, que serão os mais usados por você.
1. CLS
O comando CLS (CLear Screen) limpa a tela e posiciona o prompt no canto
superior esquerdo do vídeo.
2. VER
O Comando VER apresenta para o usuário a versão do DOS que ele está
utilizando.
3. VOL
Este comando mostra o nome de volume (nome ou apelido que se dá ao disco) e o
número de série do disco, se os mesmos existirem.
4. LABEL
O comando LABEL cria, altera ou exclui um nome de volume de uma unidade de
disco (drive).
Obs: O parâmetro NOME DO VOLUME pode conter até 11 caracteres, sem espaços em branco entre eles.
5. TIME
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Exibe e permite que se altere a hora do relógio interno do MS-DOS. Sem nenhum
parâmetro, mostra o horário corrente e solicita um novo. Pressione ENTER para manter a
mesma hora.
6. DATE
Exibe e permite que se altere a data interna do MS-DOS. Sem nenhum parâmetro,
mostra a data corrente e solicita uma nova data. Pressione ENTER para manter a mesma
data.
7. DIR
Um dos comandos mais utilizados, o DIR mostra os arquivos especificados do
drive solicitado informando nome, extensão, tamanho, data e hora de criação do(s)
arquivo(s).
8. TYPE
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Exibe o conteúdo de um arquivo de texto. Se o arquivo estiver em linguagem de
máquina, você visualizará uma série de símbolos sem sentido aparente.
Geralmente, é possível visualizar o conteúdo de arquivos que possuem a extensão
TXT, LST, BAT, BAK, INI, SYS, entre outras.
9. CHKDSK
O comando CHKDSK (CHecK DiSK) verifica e exibe informações de um disco.
Atenção! Tome muito cuidado com o uso deste comando. Só apague os arquivos que
você conhece e sabe que não irá precisar mais.
11. UNDELETE
Este comando é a solução para o problema de uma deleção acidental. Utilizando-o
pode-se recuperar um ou mais arquivos deletados. O problema é que nem sempre um
arquivo deletado poderá ser recuperado.
13. RESTORE
Restaura os arquivos de segurança (são cópias de reserva dos arquivos originais
de um determinado programa, com o objetivo de recuperar algum dano que pode ocorrer
com o original) gerados pelo comando BACKUP.
Você raramente usará este comando. Isto porque na versão 6.0 já não existe mais o
comando BACKUP e, consecutivamente, você não precisará usar o RESTORE.
14. PROMPT
O comando prompt permite ao usuário personalizar o prompt do DOS. Para isso,
seria muito útil consultar a lista de opções que acompanham o comando prompt /?.
Uso do Comando: PROMPT [nome que quer para o prompt] [$opções] [ENTER]
Algumas opções deste comando:
$v - mostra, no prompt do DOS, a versão corrente do DOS
$d - mostra a data do sistema
$t - mostra a hora do sistema
$p - mostra o diretório atual do drive corrente
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$g - mostra o símbolo >
15. DISKCOMP
Compara o conteúdo de dois disquetes, procurando saber se o conteúdo de ambos
é exatamente igual.
16. DISKCOPY
Este comando faz uma cópia idêntica de um disquete para outro do mesmo tipo.
Uso do Comando: DISKCOPY [drive de origem dos dados] [drive de destino] [/opções]
[ENTER]
Algumas opções deste comando:
/v - verifica se os discos estão sendo copiados corretamente
Exemplos de uso do comando:
DISKCOPY A: B: /v [ENTER] - faz uma cópia exata do conteúdo do disquete do drive A
para o do drive B, verificando se não há erro
Se houver algum dano no disquete de origem que faz com que partes do disquete
estejam inutilizadas e estes não são danos físicos, estes danos também serão copiados
para o disquete de destino. Para corrigir danos em unidades de disco, consulte o utilitário
SCANDISK, na página XX.
17. MEM
Mostra a quantidade de memória sendo utilizada pelo sistema e outros programas
e a memória RAM livre.
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18. SYS
Copia os arquivos de sistema para o disco definido.
Não apague os arquivos de sistema de seu disco rígido. Se isto acontecer, é melhor
você ter em mãos um disquete de sistema (ver dica do comando FORMAT) para
poder usar seu computador depois disso.
19. FORMAT
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