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Alterações climáticas:
impacto na Agricultura
Lisbon 38 44 N
Main climate differences
25
London
Lisbon
20
15
Average monthly air temperature
10
0
January February March April May June July August September October November December
Rainfall (mm)
0
20
40
60
80
100
Ja
120
nu
a ry
Fe
br
ua
ry
M
ar
ch
Ap
Lisbon
London
ril
• Annual rainfall
– London 754 mm
– Lisbon 752 mm
M
ay
Ju
ne
Ju
ly
Au
Rainfall
gu
s t
Se
pt
em
be
r
O
ct
ob
er
No
ve
m
be
r
De
ce
m
be
r
Seasonal rainfall pattern
Mora (617 mm)
20%
39%
6%
Spring
Summer
Fall
Winter
35%
Water deficit during the
growing season
Rainfall ETo Soil water
mm
180
155
Soil moisture utilization
130
55
30
-20 J F M A M J J A S O N D
-45
-70
-95
550
475
400
325
Temperatura do ar
Trocas de
CO2 e H2O
Balanço da radiação
.
líquida e visível
Superfície
do solo
Temperatura do solo
N, P, K, etc. H2O
Duração média do
1
período de crescimento
das plantas de 1961-
1998
Dados de detecção
remota por satélite
mostraram um avanço
de 8 dias na data de
abrolhamento nas
florestas de altitude na
Europa entre 1982 e
1990 (Myneni et al.
1997).
No futuro a estação seca poderá ser de maior duração
A B
Number of dry months, i.e.
P/PET <0.5, in the present
(A) and in the future
climate scenario (B) for
Contientel Portugal under
a [CO2] in the atmosphere
twice the present. The
future scenario suggests a
longer dry season (Hadley
Centre Regional Climate
Model - HadRM).
Como “avaliar” o efeito sobre as
culturas?
Milho [C4]
50
Trigo [C3]
0
0 200 400 600 800
Fonte: Parry, 1990.
CO2 (ppmv)
Projecto SIAM (Alterações Climáticas em Portugal:
Cenários, Impactes e Medidas de adaptação)
• primeiro projecto de estudo de vulnerabilidade às alterações climáticas em
Portugal, coordenado pelo Prof. Filipe Duarte Santos (FC/UL)
• abordagem interdisciplinar
http://www.siam.fc.ul.pt/
CLIMA
Uso de modelos climáticos (GCM e RCM)
para gerar cenários climáticos
(a) GCM
Cenário Baseline
Série de x anos simulados com as
características do clima presente
(b) RCM
Cenário Futuro
Série de x anos simulados com as
características do clima futuro
(2080)
(c) Observações
4500
4000 4
3500
3000 3
2500
2000 2
1500
1000 1
500
0 0
50 100 150 200 250 300
Days after Planting
GRAIN WT kg/ha (PLANT GRO) Run 1 GRAIN WT kg/ha (KSAS8101 WHT ) T RT 6/1
LAI (PLANT GRO) Run 1 LAI (KSAS8101 WHT ) T RT 6/1
Dados - “input” do modelo
Local Cultura Solos Dados climáticos
diários
Sigla Bp Bp Bp
Horizonte Ap B BC
Prof_topo 0 30 45
Prof_base 30 45 65
Areia_grossa 7.8 6.9 11.1
Areia_fina
Limo
25.0
21.6
24.6 19.7
18.5 21.5
Provenientes
Argila
C_org
45.6
0.37
50 47.7 de cenários
pH_agua 6.7 7.0 7.1 climáticos
DAP 1.26 1.2 1.22
4500
4000 4
3500
3000 3
2500
2000 2
1500
1000 1
500
0 0
50 100 150 200 250 300
Days after Planting
GRAIN WT kg/ha (PLANT GRO) Run 1 GRAIN WT kg/ha (KSAS8101 WHT ) T RT 6/1
LAI (PLANT GRO) Run 1 LAI (KSAS8101 WHT ) T RT 6/1
Cenários de produtividade do
trigo
a b c d
10 Norte Trigo
8 RM3A
6
4
2
0
9
5
12 0
10 LVT
8
6
4
2
0
Alentejo 25
20
15
10
5
4 0
3 Algarve
2
1
0
-50 - -25%
-25 - 0%
25 - 50%
< -50%
0 - 25%
50 - 75%
> 75%
0
00
00
00
00
00
00
00
kg/ha
20
30
60
10
40
50
70
Variação de produtividade
Produtividade de trigo simulada com dados do modelo HadRM3: (a) controlo, (b)
cenário A2, (c) variações de produtividade, (d) histogramas da distribuição da área
por classes de diferença de produtividade.
Cenários de produtividade do milho
a b c d 12 Norte Milho
RM3A
10
8
6
4
2
0
16
9
10
8
6
4
2
10 0
8 LVT
6
4
2
0 20
Alentejo 15
10
5
3 0
Algarve
2
50 - 75%
> 75%
< -50%
-50 - -25%
-25 - 0%
0 - 25%
25 - 50%
0
00
0
0
00
00
00
kg/ha
50
20
10
15
Variação de produtividade
Produtividade de milho simulada com dados do modelo HadRM3: (a) controlo, (b)
cenário A2, (c) variações de produtividade, (d) histogramas da distribuição da área
por classes de diferença de produtividade.
Variação do consumo de água em vários cenários
de produção de milho (Vale do Sado)
HadRM2
a b c
HadRM3
d e f
Volume de rega estimado para a cultura de milho: para a situação actual com os dados climáticos dos modelos HadRM2 (a) e
HadRM3 (d); para a situação futura com os dados climáticos dos modelos HadRM2 (b) e HadRM3 - cenários A2 (e); e diferenças
entre futuro e actual com os dados climáticos dos modelos HadRM2 (c) e HadRM3 - cenários A2 (f).
8.000 Milho HadRM3 A2c
Área (10 m )
Continente
6.000
7
4.000
2
Necessidades de rega (mm) 2.000
0
8.000
Braga
Área (10 m )
6.000
2
6
4.000
2.000
0
8.000 Santarém
6.000
Área (10 m )
Variação das 4.000
necessidades de rega (%)
6
2.000
2
0
=< 0
0 - 25
25 -50
50 -75
> 75
Variação das necessidades de rega (%)
Simulação A2c Simulação B2a
WUE
(kg m-3) 1,65 1,31 1,63 1,54
WUE
(kg m-3) 1,31 1,44 1,36 1,47
Medidas de adaptação
O Instituto de Meteorologia (IM) informou hoje, em comunicado, que este Inverno foi
caracterizado pela ocorrência de "fenómenos extremos", sendo "mais frio que o normal"
pelo terceiro ano consecutivo.
Os "fenómenos extremos" a que o IM se refere são o tornado que afectou a zona oeste em
Dezembro, os episódios de neve no Norte e no Centro, as duas ondas de frio em Janeiro e
em Fevereiro, a chuva com queda de granizo em Dezembro e Janeiro e os ventos fortes de
Fevereiro.
O valor total da precipitação foi de 394,0 mm, superior ao valor normal [período de 1971-
2000] de 352,5 mm, informa o IM, acrescentando que o inverno se classificou como
"normal a chuvoso em quase todo o território do Continente, sendo muito chuvoso na
região de Lisboa e no barlavento algarvio".
Quanto ao valor médio da temperatura máxima, média e mínima, este foi "ligeiramente
inferior aos respectivos valores normais, com anomalias de -0,3ºC". "Nos últimos dias do
mês de Janeiro e início de Fevereiro, ocorreram valores da temperatura mínima do ar muito
baixos, nomeadamente nas regiões do interior Norte e Centro do Continente, verificando-se
pelo terceiro ano consecutivo um inverno mais frio que o normal", adianta ainda o IM.