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Sabe-se que o Brasil adota o sistema trifásico para aplicação da pena. Fale sobre
cada fase desse sistema e sobre a doutrina que se posiciona no sentido de haver
uma quarta fase. (2 laudas)
Nesse sistema existem três fases pelas quais o Juiz deve passar no processo de
dosimetria da pena:
1ª) o Juiz fixa a pena-base, levando em conta as circunstâncias judiciais do art. 59,
caput, do Código Penal;
2ª) encontrada a pena-base, o juiz aplica as agravantes e atenuantes dos arts. 61, 62
e 65 do Código Penal;
3ª) sobre a pena fixada na segunda fase, o juiz faz incidir as causas de aumento ou
de diminuição, se existirem.
Passa-se a uma análise mais detida de cada etapa do sistema trifásico, para
finalmente tecer considerações sobre doutrina que não adota o sistema trifásico.
Na primeira fase, o juiz está atrelado aos limites mínimos e máximos fixados para a
pena. Dentre desse limite, deve fixar a pena-base considerando inicialmente as circunstâncias
judiciais do art. 59, caput do CP. A jurisprudência tem sugerido 1/6 da pena para cada
circunstância, já que não há previsão legal. Tais circunstâncias são:
Há autores que defendem uma quarta fase na dosimetria da pena, como Damásio de
Jesus1 e Fernando Capez2. Para tais doutrinadores, a quarta fase corresponderia à
substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos ou multa, nos termos do
art. 59, IV do Código Penal.
1
JESUS, Damásio de. Direito Penal, Parte Geral, 1º Vol., São Paulo: Saraiva, 27ª ed., 2003, p. 588.
2
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal: Parte Geral. 1º Vol., São Paulo: Saraiva, 10ª ed., 2006, p. 434.
Referências
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal: Parte Geral. 1º Vol., São Paulo: Saraiva, 2006.
JESUS, Damásio de. Direito Penal, Parte Geral, 1º Vol., São Paulo: Saraiva, 27ª ed., 2003.