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QUESTAO:

O recurso tem por efeito propiciar o exame da matéria impugnada. Mas, antes
de examinar o pedido, que é de reforma, anulação, esclarecimento, o tribunal
verifica se se estão presentes os pressupostos de admissibilidade do recurso,
que leva ao conhecimento ou não do recurso. Se conhecido ou admitido é que
se examina o mérito, que leva ao provimento do recurso.
Conforme o recurso, o juízo de admissibilidade se faz parte pelo juízo a quo e
parte pelo juízo ad quem e às vezes só pelo Tribunal.
Agravo de instrumento é o recurso cabível contra as decisões interlocutórias, ou
seja, contra os atos pelos quais o juiz, no curso do processo, resolve questão
incidente.O agravo de instrumento, a partir da Lei nº 10.532/2001, somente vai
ser admitido se: a) estivermos diante de uma tutela de urgência ou b) o
agravante não puder utilizar-se, pela ausência de interesse, do agravo retido
contra a decisão interlocutora.
No agravo de instrumento, "o recurso será processado fora dos autos da causa
onde se deu a decisão impugnada. A petição segue diretamente ao tribunal ad
quem, contendo obrigatoriamente a exposição do fato e do direito, as razões do
pedido de reforma da decisão e o nome e endereço completo dos advogados
do agravante e do agravado. A tempestividade do agravo,por sua vez,
dependerá do meio utilizado: vista do recibo de protocolo (mero protocolo),
comprovante de remessa postal (data do registro e não do recebimento pelo
tribunal), ou documento indicado na norma de organização judiciária. O efeito é
devolutivo. Em casos raros, haverá efeito suspensivo para eliminar o risco de
danos sérios e de reparação problemática.O relator, no tribunal, poderá
declarar o agravo de instrumento inadmissível, quando não cumprir obrigação
processual (juízo de admissibilidade), ou improcedente, quando sem razão
material (juízo de mérito). Pode também analisar o prejuízo do recurso, em
decorrência de retratação do juiz singular ou por outra questão ter sido decidida
gerando tal efeito.
A análise do juízo de admissibilidade e juízo de mérito, na fase recursal é feita
em duas etapas. A primeira, onde o órgão julgador aprecia se estão presentes,
ou não, os requisitos de admissibilidade (juízo de admissibilidade). Tais
requisitos (ou pressupostos) dividem-se em dois gêneros, o dos requisitos
intrínsecos (cabimento, legitimação para recorrer e o interesse recursal) e o dos
requisitos extrínsecos (tempestividade, regularidade formal, inexistência de fato
impeditivo ou extintivo do poder de recorrer e o preparo). Os requisitos (ou
pressupostos) intrínsecos, dizem respeito à decisão recorrida e ao poder de
recorrer. Os requisitos extrínsecos, por sua vez, referem-se a fatores externos
da decisão recorrida e às formalidades inerentes ao ato recursal. Tendo sido
analisado estes requisitos (intrínsecos e extrínsecos), e sendo verificada a
presença de todos eles, o órgão julgador então procederá ao juízo de
admissibilidade positivo e passará à análise do juízo de mérito, voltando a
cognição à pretensão recursal – mérito – do recorrente

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