A inseminação artificial é um método de reprodução assistida que envolve a transferência de espermatozóides para o útero ou cérvix para aumentar as chances de gravidez. Existem dois métodos principais: a inseminação intracervical, com taxas de sucesso de 10-15% por ciclo, e a inseminação intrauterina, com taxas de 15-20% e 60-70% das mulheres engravidando após 6 ciclos.
A inseminação artificial é um método de reprodução assistida que envolve a transferência de espermatozóides para o útero ou cérvix para aumentar as chances de gravidez. Existem dois métodos principais: a inseminação intracervical, com taxas de sucesso de 10-15% por ciclo, e a inseminação intrauterina, com taxas de 15-20% e 60-70% das mulheres engravidando após 6 ciclos.
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A inseminação artificial é um método de reprodução assistida que envolve a transferência de espermatozóides para o útero ou cérvix para aumentar as chances de gravidez. Existem dois métodos principais: a inseminação intracervical, com taxas de sucesso de 10-15% por ciclo, e a inseminação intrauterina, com taxas de 15-20% e 60-70% das mulheres engravidando após 6 ciclos.
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Como funciona? Existem 2 principais métodos de inseminação artificial:
Inseminação Intracervical (IC)
Inseminação Intrauterina (IU)
Inseminação Artificial é método no qual se transfere, para o interior do útero (IU) ou para o cérvix (IC), espermatozóides previamente recolhidos e tratados para aumentar as probabilidades de uma gravidez bem sucedida. Nos humanos é usado como uma técnica de reprodução assistida, tratando problemas de infertilidade. É usado esperma do parceiro ou de um dador, caso o parceiro não consiga possibilitar espermatozóides viáveis. A inseminação artificial possibilita também mulheres sem parceiro (e.g. solteiras ou lésbicas) reproduzir usando esperma de um dador. Por ciclo menstrual, a IC tem uma taxa de sucesso de 10-15% e a IU 15-20% - na IU, 60% a 70% das mulheres engravidam após 6 ciclos. As técnicas modernas de inseminação surgiram a partir da reprodução selectiva do gado, usando esperma manipulado para obter os melhores e mais produtivos espécimes. Hunter, médico inglês, foi o primeiro a obter bons resultados numa inseminação no final do século XVIII. Por volta dos anos 70 este foi um método bastante utilizado por vários ginecologistas, nem sempre com as indicações mais correctas, resultando numa baixa taxa de sucesso. A chegada da técnica in vitro nos anos 80 provocou o abandono da inseminação artificial, tornando-a obsoleta. Entretanto, a IA regressou ao cenário do tratamento da infertilidade:
Um conhecimento mais aprofundado acerca das várias etapas da fecundação
A busca por um método menos agressivo que a fertilização in vitro
A inseminação artificial intrauterina consiste na colocação de forma artificial do sémen do parceiro ou dador no interior do útero da mulher. Todo este processo pode ser diferenciado em três etapas:
1. O processo de inseminação artificial inicia-se com a estimulação dos
ovários através de substâncias que induzem a ovulação. É muito importante que a ovulação ocorra de forma eficaz para que se possam conseguir os resultados esperados. A provocação da ovulação conduz por vezes ao desenvolvimento de vários óvulos, o que aumenta em 15-20% o risco de gravidezes múltiplas. 2. Posteriormente, é feita uma selecção e concentração dos espermatozóides móveis. As amostras de sémen são preparadas através das técnicas de capacitação ou preparação seminal. Com estas técnicas, eliminam-se o ejaculado dos restos celulares ou de espermatozóides mortos, imóveis ou lentos.
3. A terceira etapa consiste no processo de inseminação em si. Todo o processo
é realizado durante as consultas e não é necessário qualquer tipo de anestesia. A mulher é geralmente inseminada durante dois dias seguidos, depois de se ter induzido a ovulação.