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Informações técnicas – Sinal de vídeo
1080i um dos dois tipos de formatos HD ; o formato 1080i possui resolução vertical de
1080 linhas e seus quadros de imagem são montados através da forma entrelaçada (daí o
"i" após "1080").
23,97 (frames / seg) O frame rate real do sinal de vídeo no padrão NTSC é 29,97qps e
não 30qps, uma redução de 0,1%, correspondentes a, mais precisamente, um fator de
1000/1001. Já os filmes empregam desde o estabelecimento do cinema sonoro a
frequência de 24qps. Várias câmeras de vídeo permitem a gravação em 24qps, para
possibilitar a transferência do conteúdo gravado para película cinematográfica (processo
denominado transfer) com mais facilidade. No entanto as câmeras voltadas para o
segmento semi-profissional com esta característica geram os 24 quadros embutidos
dentro de um sinal padrão NTSC, utilizando a técnica Pull Down. Ou então o Pull
Down pode opcionalmente não ser feito (na opção de gravação direta em cartões de
memória como o cartão P2 por exemplo) mas ainda assim, a captura original das
imagens dentro da câmera antes das transformações internas para gerar os diversos tipos
de saída segue o padrão NTSC em termos de frame rate (mesmo utilizando 60qps no
modo progressive scan, como muitas câmeras HD fazem, o frame rate real é na verdade
59,94qps).
No caso das câmeras que não gravam 24 quadros reais (e sim 23,97 como visto acima),
se o conteúdo de imagem gerado sofrer transfer, após o mesmo, o filme será exibido em
uma cadência ligeiramente mais rápida do que a utilizada na captura.
24p referência ao padrão de sinal de vídeo NTSC utilizado em sua variação progressive
com 24 quadros por segundo. Cada quadro é montado linha a linha em 1/24seg., e essa
cadência (frame rate) é a mesma utilizada no cinema. O objetivo é obter um sinal que
possa com mais facilidade ser transferido para película - devido à coincidência de
frequência de quadros - além de imitar o aspecto de "borrão" existente nas películas
para imagens em movimento. O "24" em "24p" faz referência a 24 quadros progressivos
e o "p" ao referido modo.
25p o mesmo que 30p, porém para o sistema PAL, que utiliza frame rate de 25
quadros/segundo.
29,97 (frames / seg) No início da década de 50, nos EUA, o comitê National Television
System Committee estabeleceu o padrão para TV colorida conhecido como NTSC.
Como já existia uma grande base de aparelhos P&B funcionando, para manter a
compatibilidade com eles o novo sistema deveria ter suas imagens captadas sem
problemas por esses aparelhos também. Desenvolver um sistema completamente novo
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faria com que todos esses televisores tornassem-se obsoletos da noite para o dia,
exigindo assim sua troca, e a coexistência de 2 sistemas não era algo prático nem viável.
A solução encontrada foi embutir os sinais de cores dentro do sinal já existente P&B, de
modo que televisores antigos simplesmente o ignorassem. Para isso, através da técnica
de multiplexação (que, de maneira simplificada, nesse caso significa ter diferentes tipos
ondas eletromagnéticas (chamadas subportadoras) "montadas" sobre uma mesma onda
principal (chamada portadora) onde varia-se a frequência dessas ondas subportadoras)
foi incluída uma nova onda no sinal, correspondendo a sua parte de cor. Como os
aparelhos antigos não "liam" essa frequência nova, estava revolvido o problema.
Com isso, ao invés de se ter 30qps, passou a ter-se 30000/1001 = 29,97qps (ou, mais
precisamente, 29,97002997002997002997002997... qps). Esse fato levou a criação de
técnicas como a do drop frame Timecode, para opcionalmente ajustar a contagem de
tempo do vídeo com a do tempo real. Como o vídeo "corre" mais lentamente do que o
tempo real (em uma taxa de 0,1%, como visto acima), ao término de cada minuto
(exceto os terminados em "0") a numeração de contagem dos quadros no Timecode
avança 2 quadros, para compensar essa diferença do frame rate do sistema NTSC com o
tempo real.
Filmes produzidos por esses estúdios só seriam liberados para projeção digital nas salas
equipadas para garantir as resoluções de imagem acima. O "K" em "2K" e "4K" refere-
se à resolução vertical em quantidade de linhas ( pixels ) dessas imagens: em Física,
K=1.000 unidades e em Informática, K=1024. A indicação "(a)" acima faz a ressalva de
que esta opção propicia qualidade de imagem visualmente idêntica à da opção 2K para
telas de até 12m de largura e é indicada pelo consórcio somente para projeções 3D (nas
quais os expectadores utilizam óculos especiais para visualizar o efeito tridimensional).
Em "(b)" a projeção é mais nítida e estável do que a 2K a 24qps, porém o espaço
consumido para armazenamento dos dados é maior.
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Cinemas que não possuem projetores digitais dentro dessas especificações optam por
trabalhar digitalmente com filmes provenientes de estúdios paralelos, fora do circuito
Hollywoodiano ou então utilizam seu projetor para a exibição de traillers e comerciais
antes do filme em película.
Isso significa que a cada 3 pixels em uma linha de pixels da imagem, para todos é feita a
amostragem de luminosidade e para somente um é feita a amostragem de cor dos sinais
U / V, como ilustra o desenho abaixo:
Cada retângulo azul corresponde a um pixel, em uma dada linha do vídeo DV. Os
pequenos quadrados brancos representam a amostragem de luminosidade, efetuada para
todos os pixels. Os pequenos quadrados vermelhos e azuis representam os sinais color
difference U / V, ou seja, a amostragem de cor. Como indicado, ela é efetuada a cada 3
pixels.
30p referência ao padrão de sinal de vídeo NTSC utilizado em sua variação progressive,
onde cada quadro é montado linha a linha em 1/30seg. O "30" em "30p" faz referência a
30 quadros progressivos e o "p" ao referido modo.
Isso significa que a cada 4 pixels em uma linha de pixels da imagem, para todos é feita a
amostragem de luminosidade e para somente um é feita a amostragem de cor dos sinais
U / V, como ilustra o desenho abaixo:
Cada retângulo azul corresponde a um pixel, em uma dada linha do vídeo DV. Os
pequenos quadrados brancos representam a amostragem de luminosidade, efetuada para
todos os pixels. Os pequenos quadrados vermelhos e azuis representam os sinais color
difference U / V, ou seja, a amostragem de cor. Como indicado, ela é efetuada a cada 4
pixels.
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Cada retângulo azul corresponde a um pixel, em uma dada linha do vídeo DV. Os
pequenos quadrados brancos representam a amostragem de luminosidade, efetuada para
todos os pixels. Os pequenos quadrados vermelhos e azuis representam os sinais color
difference U / V, ou seja, a amostragem de cor. Como indicado, ela é efetuada uma
linha sim, outra linha não.
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Isso significa que a cada 4 pixels em uma linha de pixels da imagem, para todos é feita a
amostragem de luminosidade e para dois deles é feita a amostragem de cor dos sinais U
/ V, como ilustra o desenho abaixo:
Cada retângulo azul corresponde a um pixel, em uma dada linha do vídeo DV. Os
pequenos quadrados brancos representam a amostragem de luminosidade, efetuada para
todos os pixels. Os pequenos quadrados vermelhos e azuis representam os sinais color
difference U / V, ou seja, a amostragem de cor. Como indicado, ela é efetuada a cada 2
pixels.
Isso significa que a cada 4 pixels em uma linha de pixels da imagem, para todos é feita a
amostragem de luminosidade e também para todos é feita a amostragem de cor dos
sinais U / V, como ilustra o desenho abaixo:
Cada retângulo azul corresponde a um pixel, em uma dada linha do vídeo DV. Os
pequenos quadrados brancos representam a amostragem de luminosidade, efetuada para
todos os pixels. Os pequenos quadrados vermelhos e azuis representam os sinais color
difference U / V, ou seja, a amostragem de cor. Como indicado, ela também é efetuada
para todos os pixels.
50i o mesmo que 60i, porém para o sistema PAL (o frame rate é 50 e não 60).
59,97 (frames / seg) O frame rate real do sinal de vídeo no padrão NTSC é 29,97qps e
não 30qps. Nas câmeras voltadas para o segmento semi-profissional que disponibilizam
sinais HD utilizando frame rate 60p (60 quadros no modo progressive scan), a captura
original das imagens dentro da câmera antes das transformações internas para gerar os
diversos tipos de saída segue o padrão NTSC em termos de frame rate. Assim, como
neste a cadência das imagens é 0,1% menor (mais precisamente o resultado da divisão
de 1000/1001, ou seja, 0,999000999...), a cadência das imagens na captura é
60000/1001, ou seja, 59,9400599... . Já equipamentos profissionais HD permitem
geralmente a opção de se gerar conteúdo a exatos 60p ou então em 59,97p.
60i referência ao padrão de sinal de vídeo NTSC tradicional, onde 60 campos são
capturados / exibidos por segundo (daí o "60" em "60i") e no modo interlaced (daí o "i"
em "60i").
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720p um dos dois tipos de formatos HD ; o formato 720p possui resolução vertical de
720 linhas e seus quadros de imagem são montados através da forma progressiva (daí o
"p" após "720").
analógico, sinal o sinal de vídeo é gerado a partir da leitura sequencial, da esquerda para
a direita e de cima para baixo, da intensidade da voltagem de cada ponto do chip sensor
( CCD ) onde a imagem é projetada através das lentes da câmera. Quanto maior a
intensidade de luz em determinado ponto, maior a voltagem produzida pelo mesmo, ou
seja, existe uma analogia direta entre o brilho da imagem e a voltagem produzida, por
isso o sinal é dito analógico.
No sinal digital esta analogia também existe, porém não é direta: o sinal é dividido em
trechos com mesmo tamanho e para cada trecho é calculada a média da intensidade da
voltagem, sendo posteriormente o número obtido codificado no formato de número
binário (sistema de numeração que só possui 2 algarismos - o '0' e o '1' ) e assim
gravado por exemplo em uma fita do tipo DV. O sinal analógico por outro lado é
gravado em uma fita do tipo VHS por exemplo, com todas as milhares de variações de
voltagem obtidas.
AVC (Advanced Video Coding ou H.264 ou MPEG4 Part-10) padrão criado em 2003
pelo grupo MPEG em conjunto com o grupo Video Coding Experts do ITU-T
(International Telecommunication Union) para digitalização de imagens de vídeo. O
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objetivo foi desenvolver um padrão que tivesse a qualidade apresentada pelo MPEG2
ou pelo MPEG4, porém que pudesse opcionalmente fazer isso utilizando taxas menores
de bit rate e sem ser excessivamente complexo, para viabilizar sua implementação em
circuitos não muito dispendiciosos. A flexibilidade de uso do padrão foi bastante
extendida em relação aos originais MPEG2 e MPEG4, permitindo sua utilização tanto
em sistemas de alta resolução (HD) quanto de baixa resolução (SD).
O nome H.264 deriva do grupo Video Coding Experts (que iniciou seu
desenvolvimento) e o nome AVC do grupo MPEG4 (que completou o trabalho). É
comum por este motivo o uso da referência "H.264/AVC". Foi incorporado ao padrão
MPEG4 original como sub-padrão 10, ou "part 10" do MPEG4.
bit rate nome dado à taxa que mede a quantidade de bits que trafega por segundo em um
sinal digital. Formatos que utilizam fitas trabalham normalmente com valores sempre
constantes de bit rate, como os da família DV por exemplo, com 25Mbps (milhões de
bits por segundo) e o formato DVCPRO50 com 50Mbps. A este modo de gravação dá-
se o nome de CBR (Constant Bit Rate).
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BNC (British Naval Connector ou Bayonet Neil Concelman ou Bayonet Nut Connector)
Conector para cabos coaxiais (cabos que contém 2 condutores, um central - fio grosso
de cobre - e outro em forma de malha de fios de cobre envolvendo-o, sendo o condutor
central isolado da malha por uma camada de plástico) utilizado em aplicações de rede
de computadores, no transporte de sinais de aparelhos de medição de altas frequências
(osciloscópios por exemplo) e no transporte de sinais de vídeo (imagem) em aplicações
profissionais:
Este tipo de conector possui um engate que prende-o firmemente à fêmea (através de
um pino localizado nesta e encaixe do tipo girar/travar), impossibilitando com isso o
desencaixe acidental - cabo tracionado por exemplo. Inventado pelos americanos Paul
Neil e Carl Concelman, possui várias traduções de sua sigla, como Bayonet Neil
Concelman por exemplo, em alusão ao encaixe do engate (do tipo baioneta) e a seus
criadores. Ou então British Naval Connector, em referência à sua utilização na marinha
inglesa.
Assim, por exemplo, no Brasil, onde a frequência da corrente alternada é 60Hz, cada
campo é desenhado em 1/60 seg. e o sistema utilizado é o PAL-M:
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O desenho original (do qual apenas uma parte é mostrada acima) é denominado
EIA1956, padrão criado pela EIA (Electronic Industries Association - EUA).
Assim, para o exemplo acima, ao ligar-se o sinal de imagem gerado pela câmera em um
osciloscópio, poderia ser lido o valor 7,0 Mhz de largura de banda, que multiplicado por
80 resulta em 560 linhas de resolução horizontal.
A resolução medida tanto pelo método do chart quanto via osciloscópio refere-se à
luminância. A resolução relativa à parte de cor da imagem é sempre bem menor do que
a de brilho (definição de tons claros-escuros), uma vez que o olho humano é menos
sensível a este tipo de informação do que ao outro. Assim, geralmente nas câmeras do
segmento consumidor este tipo de resolução gira em torno de 500 Khz (e não Mhz, ou
seja, metade). Assim, no exemplo a resolução de cor na câmera avaliada seria 280
linhas (560 / 2).
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específicos para cada tipo de formato, ou então players de DVDs reproduzem o sinal
gravado nos discos também utilizando CODECS.
Da esquerda para a direita, a figura apresenta as seguintes cores nas barras verticais
superiores: cinza (80%), amarelo, ciano, verde, magenta, vermelho e azul. Nos
segmentos intermediários, da esquerda para a direita, azul, preto, magenta, preto, ciano,
preto, cinza (80%). No segmento inferior, à esquerda um quadrado branco ladeado por
quadrados azuis e à direita, várias tonalidades de preto.
As cores vermelho, verde e azul são as cores primárias do sistema RGB e amarelo,
ciano e magenta a combinação de duas das cores primárias - estas, denominadas cores
secundárias. As cores estão arranjadas em ordem decrescente de brilho total, da
esquerda para a direita.
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Ajustar então o controle de brilho de modo que a faixa B fique praticamente invisível -
preta. Neste momento a faixa C à direita deve ficar ligeiramente visível. A faixa B
representa a parte mais escura capaz de ser representada na imagem do vídeo; como a
faixa A é mais escura do que ela, deve ter ficado neste momento totalmente invisível, ou
seja, não deve ser notada nenhuma divisão entre as faixas A e B. A única divisão que
deve ser mostrada é entre as faixas B e C.
A seguir efetua-se o ajuste de cor, buscando-se um equilíbrio geral nos tons das cores e
observando-se que a cor com maior tendência à saturação é a vermelha, ao lado da
magenta à sua esquerda.
color depth quando um sinal de vídeo analógico (proveniente de um CCD por exemplo)
é digitalizado, sofre um processo de sampling, através do qual é gerada uma imagem
composta por um determinado número fixo de pixels, de acordo com a quantidade de
linhas e a resolução horizontal do formato empregado (no formato NTSC DV por
exemplo, este número é de 720 pixels de largura por 480 pixels de altura, ou seja
345.600 pixels). Cada um destes pixels possui características individuais de brilho e cor.
O sinal analógico de origem da imagem (video componentes) consegue reproduzir as
cores através da combinação das cores básicas do modelo RGB. Adicionalmente, este
sinal possui a indicação de brilho (luminância). Estas duas informações (brilho e cor)
são então combinadas durante o processo de digitalização, gerando 3 sinais, um para
cada cor RGB. Para um determinado pixel, o sinal Red possuirá um determinado valor
de intensidade luminosa, idem para o Green e idem para o Blue. Assim, cada um desses
sinais indica qual cor e que intensidade (brilho) a mesma deve ter para formar a imagem
do pixel.
O sinal cor+brilho recebe o nome de canal (channel); assim pode-se dizer que a imagem
colorida de cada pixel do vídeo digitalizado é representada através de 3 canais, um para
o vermelho, um para o verde e um para o azul. Existe em computação uma grande
diversidade de tipos de formatos de imagens digitais, onde a quantidade de canais
utilizados varia conforme o formato. O formato grayscale (escala de cinza) utilizando
somente 1 canal com 254 variações de tonalidades de cinza e mais o preto e o branco e
o formato CMYK com 4 canais (ciano, magenta, amarelo e preto) e 256 variações de
tonalidade para cada uma das 4 cores são alguns exemplos. No caso do RGB, a forma
mais utilizada emprega também 256 variações possíveis de tonalidade para cada canal.
O desenho abaixo simula essas 256 tonalidades, mostrando que o número total de cores
obtidas, combinando-se os 3 canais, ultrapassa 16 milhões de cores:
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Cada canal precisa de 3 dígitos no máximo para ser representado (até "255", mais o "0",
totalizando as 256 variações). Informações digitais são armazenadas na forma de bits
(estados "0" e "1"), que constituem o sistema binário de numeração. O maior número de
tonalidade, "255", necessita de 8 bits para ser representado no sistema binário:
2 = 10 (dois bits)
3 = 11 (dois bits)
4 = 100 (três bits)
5 = 101 (três bits)
...
253 = 11111101 (oito bits)
254 = 11111110 (oito bits)
255 = 11111111 (oito bits)
color differencenome dado aos sinais de cor B-Y e R-Y do color space YUV, em alusão
à diferença entre os sinais de cor e luminosidade.
compatibilidade de sinais os sinais PAL, NTSC e SECAM não são compatíveis entre si:
assim por exemplo uma fita gravada no sistema PAL de 50 ciclos com 625 linhas não
apresentará imagem alguma quando reproduzida em um VCR também do sistema PAL,
porém com 60 ciclos e 525 linhas (sistema utilizado no Brasil). No entanto, em algumas
combinações de sistemas é possível obter-se a imagem, porém em preto e branco. O
quadro abaixo mostra as diferentes combinações desses sistemas, indicando onde não é
possível observar nenhuma imagem ( "X" ), onde a imagem aparece em preto e branco (
"P&B" ) e onde a imagem é OK (quando o sistema é o mesmo):
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Este tipo de sinal, por manter as informações de cor separadas, possui uma melhor
definição de cores do que a de outros sinais, como o Y/C, o composto e o rf (nessa
ordem, ordenados da maior para a menor qualidade).
compressão o sinal de vídeo armazenado na quase totalidade dos formatos digitais sofre
compressão antes de ser armazenado no meio magnético (fita, disco). Neste processo,
partes de informação da imagem são descartadas, de maneira que o resultado final
ocupe menos espaço para ser armazenado. Existem duas formas de se comprimir dados
de imagens digitais, com perda de qualidade (processos conhecidos como 'lossy', onde
há perda de detalhes) e sem perda ('lossless'). A maioria dos processos utilizados em
vídeo é do primeiro tipo, porém com perda mínima observável na qualidade da imagem.
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Quanto maior a taxa de compressão empregada maiores serão estas perdas de qualidade,
gerando artefatos de compressão observáveis na imagem final.
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Quanto menor a taxa de compressão, mais dados são trafegados: com compressão de
5:1 por exemplo, a família DV trafega 25Mbps (taxa bit rate) e com 3,3:1 a DVCPRO50
trafega 50Mbps por exemplo. Outros formatos utilizam taxas ainda menores de
compressão e por isso possuem bit rates maiores, como o DVCPRO HD com 100Mbps
e o HDCAM com 140Mbps. Em outras palavras, a qualidade da imagem é medida pela
taxa de compressão utilizada: quando menor a compressão, melhor a imagem. Em
relação ao componente cor do sinal, taxas mais baixas permitem somente o sampling a
4:1:1 e as mais altas, sampling a taxas mais altas.
Os formatos que empregam compressão intra-frame são gravados em fita, o que exige
taxas fixas de bit-rate (25 Mbps, 50Mbps por exemplo, conforme o formato). Duas fitas
gravadas no mesmo formato a partir do mesmo original terão sempre a mesma
qualidade de imagem.
Uma determinada imagem pode ser mais "simples" ou mais "complexa" em termos de
compressão: a imagem de uma estátua sobre o fundo azul do céu é mais fácil de ser
comprimida do que sobre o fundo cheio de detalhes de uma floresta. A uniformidade do
céu permite o armazenamento de poucos dados para que o mesmo possa ser
reproduzido, como se houvesse um "carimbo" de pixels azuis que pudesse ser utilizado
ao longo da maior parte do céu. O mesmo já não é possível para reproduzir os detalhes e
nuances particulares de cada folha das árvores no segundo exemplo, cujas informações
tem que ser individualmente armazenadas.
Enquanto os formatos que empregam compressão intra-frame são gravados em fita com
taxas fixas de bit rate, o mesmo não ocorre nos formatos que utilizam compressão
multi-frame. Estes formatos foram desenvolvidos originalmente para uso em discos
ópticos (como DVD-Vídeo por exemplo): esse tipo de mídia pode ser gravada com
diferentes taxas de bit-rate, resultando em imagens com qualidade diferente.
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Todo o controle de PLAY, PAUSE, FF, etc... necessário sobre os VCRs é efetuado
através de cabos de controle remoto conectando o controlador aos VCRs. Conforme o
equipamento utilizado, diferentes tipos de sinais de controle (protocolos de edição)
podem ser empregados, desde os mais simples, de uma única via, como o infravermelho
(que não utiliza cabo e comanda as funções básicas do controle remoto da mesma
maneira que este) até os de duas vias, como o Control-L (LANC) ou o Control-M que
conseguem, além dessas funções, receber informações de retorno sobre o
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corretor de cor (Color Corrector ou Proc Amp) este equipamento permite efetuar ajustes
nas tonalidades de cor da imagem. Alguns TBCs possuem esta função embutida nos
mesmos.
DCT (Discrete Cosine Transform) algoritmo utilizado para preparar para compressão
um sinal de vídeo já digitalizado no formato vídeo componentes para posterior gravação
em fita em formatos digitais, como DV ou Digital Betacam por exemplo. O algoritmo
DCT em si não reduz a quantidade de dados do arquivo digital, mas reorganiza os
componentes das imagens de forma a reduzir a presença de detalhes não percebidos
com tanta acuidade pelo olho humano, como os detalhes das cores por exemplo.
Nesses formatos (como o citado DV), após tratado pelo DCT, o arquivo entra
efetivamente na etapa de redução de tamanho (compressão) através da técnica intra-
frame, onde os valores gerados pelo DCT são reduzidos em um processo denominado
quantização. O conjunto DCT + compressão intra-frame supera o algoritmo MJPEG em
qualidade de imagem por utlizar processos mais sofisticados para comprimir as
informações. A forma de compressão também difere em um e outro algoritmo: enquanto
o MJPEG utiliza compressão do tipo multi-frame, aqui a compressão é do tipo intra-
frame. Os dois algoritmos (DCT + intraframe) e MJPEG são incompatíveis, isto é, não é
possível decodificar via DV algo gravado em MJPEG e vice-versa. O processo de
decodificação é rápido nos dois algoritmos, porém o de codificação é mais lento no
MJPEG quando comparado ao DCT + intra-frame.
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Digital Component nome dado ao sistema de gravação de sinais de vídeo que digitaliza
sinais no formato vídeo componentes, comprimindos-os em seguida para gravar em fita.
DivX novo nome do padrão DivX;-) criado pelo hacker francês Jereme Rota.
O nome "DivX" faz referência ao fracassado sistema DIVX (Digital Video Express)
tentado nos EUA, um sistema de aluguel de vídeos onde um disco semelhante a um
DVD comum (denominado "DIVX") podia ser alugado e ser visto nas primeiras 48
horas após o início do aluguel. A seguir, poderia ser visto novamente através do
pagamento de uma taxa ao provedor do serviço. O disco funcionava somente em players
especiais, conectados via telefone com o provedor. O emoticon em "DivX;-)" faz
referência ao insucesso desse sistema. Em 2000 Rota criou a companhia DivX Inc para
melhorar e desenvolver o padrão, mudando seu nome para DivX (sem o emoticon no
final). O DivX é baseado no MPEG4 Part 2 (padrão original de vídeo do MPEG4, antes
do desenvolvimento do AVC - MPEG4 Part 10).
DSS (Digital Satellite system) sistema em que os sinais de vídeo e som são
comprimidos utilizando o algoritmo MJPEG, enviados a seguir a um satélite e
posteriormente direcionados à Terra, onde aparelhos nas residências os captam e fazem
a decodificação. Ao contrário dos sistemas de recepção de TV via antena mini-
parabólica, que também recebem sinal diretamente de um satélite, é possível selecionar
no momento em que se quiser o programa a ser visto / gravado. No caso de gravação, o
sinal é gravado sem decodificação, ou seja, em MJPEG, em um formato denominado D-
VHS. Somente no momento da reprodução é que o sinal é decodificado.
DVI (Digital Visual Interface) conexão para áudio e vídeo em alta definição (HD), do
tipo digital sem compressão; assim como a conexão HDMI, é voltada para o segmento
consumidor, conectando televisores HD, DVD players, dispositivos com sinais HDTV e
outros, principalmente em home theaters. Proposta em 1999 por um consórcio de
empresas (Compaq, Fujitsu, HP, IBM, Intel, Silicon e NEC) denominado Digital
Display Working Group (DDWG). A conexão DVI prevê o uso de um ou dois links
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(conjuntos independentes de fios), o que se reflete em seu conector, que possui espaço
para os dois conjuntos de links, mas pode usar somente um deles. Se for necessário o
uso de maior largura de banda (bandwidth) para transmissão das informações (como nos
formatos HD por exemplo) os dois conjuntos são utilizados. Este esquema foi pensado
com a idéia de que o conector DVI pudesse ter utilização a mais abrangente possível,
possibilitando seu uso para ligação de aparelhos tanto SD como HD. A abrangência de
seu uso é ainda maior ao possibilitar também a transmissão de sinal analógico para
monitores de vídeo tradicionais do tipo VGA, o que é feito através de pinos adicionais
incluídos no conector. A figura abaixo mostra os 5 tipos possíveis de plugs DVI:
A figura abaixo mostra um cabo com plug DVI e uma entrada para o mesmo em um
painel:
Este tipo de conexão também permite ligar monitores a computadores, servindo como
alternativa à tradicional conexão do tipo VGA, porém com qualidade bem melhor de
imagem. Para isso, o computador deve possuir uma placa gráfica com este tipo de saída
e o monitor uma entrada DVI.
Não é possível corrigir um sinal analógico que chegou defeituoso no destino, pois
inexiste forma de se saber como era o sinal quando saiu da origem, daí os conhecidos
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Já com os sinais digitais normalmente este problema não acontece, pois juntamente com
o envio do sinal, a fonte origem envia também junto com ele informações codificadas
que permitem que o receptor, no destino, efetue alguns cálculos matemáticos com essas
informações e descubra se algo ocorreu no caminho. Um exemplo simples que pode dar
a idéia do que ocorre é o cálculo dos dígitos de controle do número do CPF; o cálculo é
feito com os números anteriores aos dígitos de controle (o número de fato do CPF, o
principal), obtendo-se assim um número - o primeiro algarismo de controle. A seguir,
juntando-se o número principal com esse primeiro dígito de controle e re-efetuando o
cálculo, obtém-se o segundo dígito de controle. Quanto o computador tem que verificar
a validade da informação, refaz os cálculos com o número fornecido - qualquer
mudança em um dos algarismos, tornando-o diferente do número original, fará com que
o cálculo resulte em dígitos de controle diferentes, indicando assim ao sistema que
aquele número é um número de CPF inválido.
Com o sinal de vídeo, tudo se passa como se fosse efetuado um cálculo com trechos da
informação do sinal, obtendo-se "números de controle", que são enviados juntamente
com esse sinal. No destino, o cálculo é refeito, para verificar se houve algum problema
durante a transmissão. Dependendo do que ocorreu, o próprio sistema no destino pode
corrigir o erro, através de diferentes algoritmos matemáticos. Caso contrário, ele solicita
novamente à origem que efetue uma retransmissão do trecho da informação com
problema.
No caso da maioria dos sinais digitais de vídeo acontece a mesma coisa, no entanto,
para o SDI (e não o HD-SDI por exemplo), não há geração desses controles na emissão
(origem). Assim, um eventual problema durante a transmissão não seria detectado.
Desta forma, os sistemas que fazem a emissão desses sinais podem eles próprios
acrescentar seus dispositivos de controle particulares de integridade do sinal. E para não
alterar o conteúdo transmitido (os quadros de imagem), só existe um local onde o
mesmo pode ser colocado: o intervalo de controle vertical (vertical sync pulse) que fica
entre os quadros. Nos formatos digitais esse intervalo, próprio dos sistemas analógicos,
não existe - não é necessário para controlar as informações de desenho da imagem na
tela. No entanto, em estúdios é comum a comunicação de sinais entre equipamentos, e
em determinadas situações este sinal deve estar preparado para a forma padrão de
transmissão de TV - analógica, contendo portanto elementos como este intervalo.
Nesse local há uma área deixada vazia originalmente no projeto NTSC (ou pelo menos
não utilizada na quase totalidade das situações). É nessa áreas que é gravado por
exemplo o Timecode VITC (Vertical Interval Timecode) nos sistemas analógicos, e
também é nessa área que os sistemas que trabalham com SDI gravam o conteúdo de
controle chamado EDH (Error Detection and Handling).
Ao contrário dos procedimentos padrão existentes nos sinais digitais, que como
ilustrado acima permitem muitas vezes corrigir o defeito do sinal que chegou no
destino, ou então pedir sua retransmissão, no caso do EDH nada disso é feito: a
tecnologia utilizada é muito simples, pois no destino somente é refeito o cálculo e
verificado se a informação está correta. Se estiver, o sinal chegou sem problemas pelo
caminho. Se não estiver, isso indica que houve problemas e que o que está chegando no
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Informações técnicas – Sinal de vídeo
destino não é idêntico ao que está sendo transmitido. Isso fará por exemplo acender uma
luz de alerta no hardware de destino, indicando a necessidade de procedimentos de
correção que, como visto, nesse caso não são automáticos.
A televisão, assim como o cinema, passou pelo uso de diferentes valores de frame rate.
No entanto, ao contrário deste, que usou durante um certo tempo 16qps antes de passar
para 24qps, a televisão consolidou-se com a criação do padrão NTSC, na década de 40,
exibindo, ainda em preto e branco, 30 qps. O sistema utilizado, em uso até hoje, é o
interlaced, onde um quadro é formado por 2 campos. Como cada campo representa uma
leitura da imagem de alto a baixo em um determinado intervalo de tempo, é usual
indicar seu frame rate como 60i (60 campos por segundo, no modo interlaced). Nos
sistemas PAL, existem 2 valores de frame rate em uso: 60i (sistema PAL-M) e 50i (nos
demais). No sistema SECAM o valor do frame rate é 50i.
O valor escolhido para frame rate nestes sistemas (60 e 50) tem ligação direta com a
ciclagem da corrente elétrica utilizada no país. Nos EUA, onde o sistema NTSC foi
criado, a corrente elétrica funciona em 60 ciclos; na maioria dos países europeus (onde
SECAM e sistemas PAL foram criados) a corrente elétrica funciona em 50 ciclos e no
Brasil (onde o sistema usado é o PAL-M) a corrente elétrica funciona em 60 ciclos.
A associação entre ciclagem e frame rate para televisão tem origem em várias questões
técnicas. Na época, o isolamento dos circuitos eletrônicos dos aparelhos de TV da rede
elétrica não era ainda muito desenvolvido: nos primeiros sistemas de TV criados, eram
comuns instabilidades na imagem causadas por interferências de frequência da rede
sobre o circuito de imagem. Pensou-se assim em minimizar estas interferências fazendo
com que a frequência de montagem da imagem fosse a mesma do sinal elétrico e
estivesse associada (em fase) com ela.
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Informações técnicas – Sinal de vídeo
cinema (dispositivo com lâminas metálicas que abrem e fecham a passagem de luz) na
realidade abre e fecha duas vezes para cada quadro exposto. Assim, a película é
avançada e um quadro é posicionado em frente à objetiva. O obturador abre e fecha. A
seguir, abre novamente e fecha e só então o quadro seguinte é posicionado. Com isso, a
luz projetada pisca 48 vezes por segundo (frequência de 48Hz), o que é tolerável para o
expectador.
Alem do modo interlaced, imagens em vídeo podem ser gravadas e exibidas no modo
progressive. No sistema NTSC, no modo progressive os principais valores de frame rate
utilizados são 24 e 30, indicados por 24p / 30p (24 ou 30 qps, no modo progressive). Os
sistemas PAL também possuem a opção do modo progressive, utilizando frame rate de
25 qps, ou, 25p.
O quadro abaixo mostra alguns valores de frame rate utilizados em cinema e vídeo:
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Informações técnicas – Sinal de vídeo
encontrada foi embutir os sinais de cores dentro do sinal já existente P&B, de modo que
televisores antigos conseguissem interpretar como P&B imagens transmitidas em cores.
Esta modificação exigiu algumas alterações, no entanto; assim, diversos requisitos
técnicos fizeram com que o frame rate tivesse que ser alterado ligeiramente, de 30 qps
para 29,97 qps (uma diferença de 0,1%).
Consequentemente, passaram a ser exibidos 59,94 campos por segundo neste sistema.
Este é o valor preciso utilizado até hoje, embora para facilidade de comunicação seja
usual a referência simplificada de "30" e "60". Esta diferença, que não ocorre em outros
sistemas, onde os valores são exatos (sistemas PAL (exceto PAL-M) e SECAM com 25
e 50), afeta a contagem e numeração dos quadros (processo denominado Timecode),
gerando os tipos drop e non-drop Timecode.
Apesar desta diferença, o frame rate para o sistema NTSC é indicado como 60i (e a
quantidade de quadros como 30qps) para facilidade de documentação e comunicação.
full HD termo aplicado a imagens com resolução vertical de 1080 pixels e resolução
horizontal de 1920 pixels (resolução de imagens digitais). Existem diversos sistemas
que propiciam imagens HD, com diversos níveis de resolução. Dentre estas, a resolução
1080x1920 pixels é a maior disponível em vários equipamentos de vídeo
comercializados e utilizados em diferentes aplicações, com exceção de alguns sistemas
experimentais e do cinema digital, que utiliza padrões de resolução acima destes, como
por exemplo 2K / 4K. Por este motivo, esta resolução (1080x1920) tornou-se conhecida
como full HD. O termo engloba ainda outras 2 características dessas imagens: o modo
progressive scan e o aspect ratio 16:9.
Assim, o conjunto de quadros que compõem a cena de um avião cruzando o céu azul é
dividida em diversos sub-conjuntos. Para cada um desses subconjuntos, o primeiro
quadro é comprimido no modo intra-frame e a seguir armazenado: é o "I-frame". A
seguir, os quadros subsequentes ("P-frames") irão armazenar somente as diferenças em
relação ao "I-frame", ou seja, as diferentes posições ocupadas pelos pixels
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Informações técnicas – Sinal de vídeo
Esta modificação pode ser devida a algum movimento ocorrido nos elementos da cena
ou então porque uma nova cena completamente diferente da primeira apareceu. O
processador tenta verificar a primeira hipótese, procurando o macrobloco a um pixel de
distância à direita, à esquerda, acima e depois abaixo. Caso ainda não encontre
correspondência, aumenta a distância da procura em 1 pixel, passando agora a procurar
o macrobloco a 2 pixels de distância em todas as 4 direções. Se não houver
correspondência, o processador vai aumentando a distância da procura, e se não
encontrá-lo em nenhum local conclui que houve mudança de cena.
A seguir este quadro montado é subtraído da segunda imagem: como ele contém o que
ficou igual entre a primeira e a segunda imagem, o resultado desta subtração é
exatamente a diferença entre as imagens. Este conteúdo então será o conteúdo do
predicted-frame , como mostra a figura abaixo:
Existe no entanto ainda outro tipo de quadro utilizado na compressão multi-frame: o "B-
frame" (de bi-directionally frame). Após gerar sequências IPPPP ("I-frame" seguido de
vários "P-frames"), ou seja, IPPPPIPPPP, e armazená-las na memória, o processador
analisa as diferenças entre o primeiro "P" da sequência e o segundo "P" a seguir.
Registra então estas informações, que ocupam menos espaço do que o primeiro "P-
frame" isoladamente da sequência, e o substitui. Ou seja, a sequência torna-se
IBPPPIPPPP. O segundo quadro é portanto representado com base nas informações do
"I-frame" anterior e do "P-frame" posterior, ou seja, um processo nas duas direções (daí
o nome bi-directionally frame).
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Informações técnicas – Sinal de vídeo
O formato HDV tem sua edição facilitada em relação à edição de formatos MPEG2
tradicionais por utilizar GOPs menores, com 6 quadros.
diz-se que este tipo de GOP é um GOP aberto. Caso contrário, se forem só dependentes
de informações existentes dentro do próprio GOP, como mostrado abaixo
diz-se que este tipo de GOP é um GOP fechado. Um vídeo codificado com GOPs
abertos introduz problemas na edição: se em algum corte for deletado o GOP da direita,
no exemplo acima de GOPs abertos, será impossível o "B-frame" do GOP da esquerda
conseguir reconstruir o último quadro da imagem correspondente a esse GOP. Para
evitar este problema, os arquivos gerados no computador para edição MPEG2 codificam
suas informações através de GOPs fechados e não abertos. Mesmo assim, problemas
podem ocorrer se o corte for efetuado por exemplo no "P-frame" do primeiro GOP:
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Informações técnicas – Sinal de vídeo
o primeiro GOP ficou incompleto, seus "B-frames" não podem mais reconstruir os
quadros porque dependem da informação do "P-frame" eliminado. Assim, mesmo cortar
dentro de um GOP fechado pode ser problemático.
Não existe um padrão para montagem dos quadros dentro dos GOPs, diferentes
fabricantes adotam diferentes métodos, efetuando a codificação utilizando todos os tipos
de frames (I, B e P), utilizando somente alguns deles (somente I e P) ou até mesmo
somente (I). Neste último caso o conteúdo comprimido torna-se essencialmente
semelhante ao comprimido com o modo intra-frame. No caso do MPEG2 por exemplo,
se comprimido nesta forma, torna-se de alta qualidade e de fácil manipulação em
edição-não-linear, porém perde bastante em economia de espaço.
Os GOPs gravados com somente um frame/GOP acima referidos (do tipo I),
denominam-se short GOPs e os que contém mais de um frame (combinando os tipos I
e/ou B e P) denominam-se long GOPs.
HD (High Definition) termo genérico que descreve qualquer formato de vídeo que
possua vertical maior do que 480 linhas (definição válida para o padrão NTSC, para
outros padrões, o número de linhas da resolução HD excede a quantidade de linhas
utilizada em SD). A maior qualidade de seu conteúdo só pode ser observada em
aparelhos (TVs, monitores, etc...) especiais, de alta resolução. Quando exibidos em
aparelhos convencionais não apresentam diferença perceptível em relação aos sistemas
e formatos SD.
HD-SDI (High Definition Serial Digital Interface) conexão para áudio e vídeo utilizada
no segmento profissional em estúdios, conectando câmeras e VCRs entre si ou com
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Informações técnicas – Sinal de vídeo
helical scan processo de leitura / gravação de fitas de vídeo (e alguns tipos de áudio,
como por exemplo o DAT), onde as cabeças de leitura / gravação são fixas em um
cilindro giratório inclinado em relação ao plano de deslocamento da fita, fazendo com
que as trilhas nela registradas fiquem também inclinadas.
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Informações técnicas – Sinal de vídeo
plasma) que o desenho de uma determinada linha terminou. Juntamente com o vertical
sync pulse, é um dos pulsos utilizados para efetuar o sincronismo da imagem do vídeo.
i.Link nome para a interface baseada no protocolo IEEE-1394 utilizada pela Sony.
FireWire é o nome utilizado pela Apple para sua versão do IEEE-1394 e por diversas
empresas que o empregam em seus produtos, i.Link é o nome criado pela Sony para a
mesma interface e DTVLink o nome padronizado pelo CEA (Consumer Electronics
Association) também para a mesma interface.
O formato DV foi a primeira aplicação a utilizar esta tecnologia, sendo parte opcional
do mesmo - pode ou não ser implementada, conforme o fabricante. Deverá no futuro ser
o substituto de protocolos como IDE, SCSI, etc...
Existem dois tipos de conectores usados: com 4 e com 6 pinos (unpowered e powered).
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Informações técnicas – Sinal de vídeo
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Informações técnicas – Sinal de vídeo
volume de dados máximo possível de ser transportado aumentou de 400 Mbps - (Mega
= 1 milhão), 400 milhões de bits por segundo, para 3 níveis, o primeiro com 800Mbps,
o segundo com 1,6Gbps (Giga = 1 bilhão) e o terceiro com 3,2Gbps.
Seus conectores utilizam 9 pinos (ao invés dos 4 ou 6 utilizados nos conectores do
protocolo FireWire tradicional). E assim como ocorre no FireWire tradicional, também
aqui existem conversores de plugs, de 9 pinos para 6 ou para 4 pinos. Assim, uma
câmera digital de vídeo, que normalmente possui encaixe para plugs de 4 pinos, pode
com um cabo conversor 4-9 pinos ser conectada a um periférico de computador que
trabalhe com FireWire 800. Dos 9 pinos utilizados, 2 são utilizados para transporte de
energia, da mesma forma que ocorre na versão 6 pinos do protocolo tradicional,
servindo para acionar determinados periféricos de computadores, como câmeras
utilizadas em vídeoconferência e HDs portáteis. Um outro exemplo de uso desta
tecnologia (dados & energia no mesmo cabo) são tocadores de mp3 que conectam-se ao
computador recebendo músicas e carga para suas baterias através de um único cabo
FireWire.
image enhancer equipamento semelhante ao TBC, porém menos preciso e com menor
possibilidade de ajustes.
I.R.E. (Institute of Radio Engineers) unidade utilizada para medir o brilho da imagem
na tela. A escuridão total recebe o valor 0 IRE e o branco total, 100 IRE. Um sinal ideal
de vídeo não deve nunca ter intensidade de brilho inferior a 7,5 IRE e nunca superior a
100 IRE - fora destes limites, haverá distorção na reprodução da imagem no monitor.
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Informações técnicas – Sinal de vídeo
imagens fotográficas. No entanto padrões como o GIF são apropriados para gráficos por
exemplo e não imagens fotográficas, por que o conjunto de cores tratados por eles (256
cores) é muito menor do o utilizado em padrões como o JPEG.
Serviços especializados de assistência técnica usam também essa conexão para obter
dados específicos da câmera, como por exemplo a leitura do contador de giros do
cilindro das cabeças de vídeo da mesma.
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Informações técnicas – Sinal de vídeo
analógico que pode, opcionalmente, ser digitalizado logo em seguida ou não, resultando
nos formatos analógicos (VHS por exemplo) e digitais (MiniDV por exemplo).
As figuras abaixo mostram o sinal de vídeo para o padrão NTSC, como é desenhado na
tela de um tubo de imagens (CRT):
A primeira das 3 figuras, à esquerda, mostra a formação das linhas ímpares e o segunda
a formação das linhas pares. O sinal de vídeo trabalha com o processo de alternância
tanto na leitura como na apresentação das linhas porque, quando foi patenteado pela
RCA, em 1929, a camada de fósforo que recobria internamente o CRT possuía tempo
de resposta muito lento (tempo para um determinado ponto da tela ficar luminoso e em
seguida apagar-se) para trabalhar com um novo desenho de linha a intervalos muito
curtos; este fato, associado a outras limitações técnicas época, como restrição na largura
de banda (bandwidth) disponível para efetuar a transmissão do sinal até as residências
levou à criação desse sistema, onde o desenho das linhas é dividido em duas etapas,
linhas ímpares e linhas pares.
Na figura das linhas ímpares, a palavra "início" em azul mostra o ponto de partida da
trajetória do canhão no desenho da imagem no tubo. Ao chegar ao término da primeira
linha, o canhão tem que retornar seu feixe de elétrons para desenhar a segunda linha.
Neste momento o feixe é desligado, enquanto o canhão retorna para iniciar o desenho da
segunda linha, parte da trajetória denominada retrace horizontal, indicada na figura por
uma linha pontilhada. A trajetória do desenho das linhas não é perfeitamente horizontal,
como mostra a figura, sendo ligeiramente inclinada para baixo, ao contrário da trajetória
do retrace horizontal. Na figura, para facilidade de comunicação a inclinação das linhas
foi bastante exagerada. No tubo de imagem de um televisor comum a inclinação não é
percebida devido ao ajuste do mesmo na estrutura do aparelho (inclinação contrária para
compensar). A figura ilustra o que acontece em um tubo de imagem P&B; em um tubo
colorido existem algumas diferenças como a presença de uma máscara de pontos
coloridos e a existência de 3 canhões, mas a forma de desenhar as linhas é a mesma.
São desenhadas 262 linhas e meia (conforme a figura da esquerda); a última linha, de
número 525, é desenhada somente até a metade. A linha verde na figura mostra o
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Informações técnicas – Sinal de vídeo
movimento de retrace vertical do canhão (com o feixe desligado) até atingir o topo
novamente, porém desta vez no meio da imagem ("fim" em azul na figura). O conjunto
todo destas linhas (incluindo os retraces) leva 1/60 seg. para ser desenhado e recebe o
nome de campo. Neste caso, trata-se portanto do campo ímpar (odd field).
O sinal de vídeo possui, embutido dentro do mesmo, indicações para o canhão de que
uma linha horizontal chegou ao fim ou de que um campo teve seu desenho completado.
Estas informações, denominadas pulsos de sincronismo, permitem que os retraces
sejam efetuados quando necessário.
A figura do meio mostra o desenho do campo par (even field), e a linha vermelha a
trajetória do retrace vertical até a posição de início do campo ímpar. São desenhadas
também 262 linhas e meia, sendo que a primeira linha tem início na metade da tela e
não é contada na numeração das linhas: a primeira do campo par é a linha 2 ("L2" no
desenho). A última linha deste campo é a de número 524. O processo todo também leva
1/60 seg. para ocorrer.
A soma dos dois campos, ilustrado na figura mais à direita recebe o nome de quadro,
sendo portanto desenhado em 1/30 seg. (1/60 + 1/60). Em outras palavras, a cadência de
apresentação das imagens (frame rate) é de 30 quadros por segundo (30qps). Ao término
deste tempo todas as linhas foram desenhadas na tela e o processo reinicia-se
novamente. Neste momento, as linhas do primeiro campo já estão-se tornando quase
que totalmente apagadas (o fósforo vai perdendo luminosidade gradativamente). Com a
criação do processo de alternância no desenho das linhas foi possível atender as
limitações de banda da época e ao mesmo tempo obter-se uma boa resolução na
imagem. Daí originou-se o nome interlaced para este tipo de sinal: o desenho das linhas
é entrelaçado, ou seja, ímpares / pares / ímpares e assim por diante.
Nem todas as 525 linhas disponíveis no sistema NTSC no entanto são visíveis na tela.
Das 262 linhas e meia de cada campo, as últimas 21 linhas são sempre reservadas para
armazenar diversas informações de controle do próprio sinal e outras mais. Assim, tem-
se um total de 483 linhas visíveis, 241 linhas e meia em cada campo (241,5 + 21 =
262,5 para cada campo):
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Informações técnicas – Sinal de vídeo
visíveis, sem imagem, que formam a faixa preta que pode ser vista quando o ajuste
vertical do monitor está fora da posição correta, como mostra a figura abaixo:
monitor de forma de onda (waveform monitor) utilizando como fonte geralmente uma
imagem do tipo color bars permite identificar e corrigir problemas referentes ao brilho,
cores e estabilidade da mesma. Analisa a variação de voltagem no sinal de vídeo (1V de
um extremo a outro) exibindo-a graficamente. Aparelhos deste tipo geralmente são
capazes de exibir diversos tipos diferentes de gráficos, propiciando a visualização e
análise de vários aspectos do sinal.
No exemplo abaixo, um monitor de forma de onda exibe o sinal gerado pela imagem
color bars. O tipo de gráfico selecionado exibe metade das linhas do sinal à esquerda e
metade à direita (desenho repetido). No eixo vertical, a intensidade do sinal é medida
em unidades I.R.E.. O pico máximo do branco (o gráfico mostra um sinal corretamente
ajustado) situa-se em 100 I.R.E.. A menor intensidade do sinal (cor preta) é ajustada em
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Informações técnicas – Sinal de vídeo
7,5 I.R.E.. O eixo horizontal mostra informações de timing do sinal. As faixas cinza
claro verticais (7 em cada lado) representam a intensidade total do sinal ao longo do
eixo horizontal da imagem do color bars.
MPEG (Motion Picture Experts Group) grupo de trabalho formado em janeiro de 1988
para criar padrões internacionais de CODECs (esquemas de compressão /
descompressão - COmpression / DECompression) de áudio e vídeo. Em 1989 era
formalizado o padrão MPEG1, tendo sido aprovado como padrão internacional em
1992. Em 1990 começava a ser concebido um novo padrão para substituí-lo,
denominado MPEG2, tendo sido aprovado em 1994. Novas melhorias, que levariam ao
padrão MPEG3, acabaram por ser incorporadas ao já existente MPEG2, fazendo com
que a sigla MPEG3 não fosse utilizada. Assim, em 1993 começou a ser estruturado o
padrão MPEG4, aprovado em 1998. O grupo ainda desenvolveu a partir de 1997 o
padrão MPEG7, voltado para técnicas facilitadoras de pesquisa de conteúdo de áudio e
vídeo (aprovado em 2002) e atualmente desenvolve o padrão MPEG21, denominado
multimedia framework. Trabalha ainda com outros padrões relacionados ao uso na
prática dos padrões de áudio e vídeo acima mencionados, como o IPMP (Intellectual
Property Management and Protection). O grupo MPEG faz parte da organização ISO -
International Standards Organization.
MPEG1 (Motion Picture Experts Group-1) primeiro padrão criado pelo grupo MPEG
para compressão de imagens de áudio e vídeo previamente digitalizadas. O padrão
MPEG1 começou a ser concebido em julho de 1989, tendo sido aprovado como padrão
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Informações técnicas – Sinal de vídeo
MPEG2 (Motion Picture Experts Group-2) segundo padrão criado pelo grupo MPEG
para compressão de imagens de áudio e vídeo previamente digitalizadas. O padrão
MPEG2 começou a ser concebido em julho de 1990, pelo grupo MPEG, em conjunto
com o grupo Video Coding Experts do ITU-T (International Telecommunication
Union), tendo sido aprovado como padrão internacional em 1994. É conhecido dentro
da comunidade ITU-T também como H.262, o nome do projeto dentro desse grupo.
Discos do tipo DVD e transmissão digital de TV utilizam este padrão. É um padrão
mais avançado do que o MPEG1 produzindo uma imagem de melhor qualidade do que
este. A taxa de compressão, assim como no MPEG1 também é variável (um mesmo
padrão, como o MPEG2, pode ser utilizado para comprimir mais ou comprimir menos o
conteúdo original); normalmente utilizam-se valores em torno de 40:1 (o original
comprimido fica com tamanho 40 vezes menor). Essa taxa é um pouco maior do que a
utilizada geralmente com MPEG1 (valores menores do que 50:1), no entanto o que
diferencia a qualidade da imagem obtida não é somente a taxa de compressão e sim o
processo (algoritmos) utilizado. No caso, o padrão MPEG2 é muito mais eficiente em
comprimir sem perda aparente de qualidade do que o MPEG1. Por outro lado, isso
exige um esforço computacional bem mais intensivo no processo, exigindo um
hardware mais potente do que o exigido no uso do MPEG1. A resolução horizontal
obtida após a compressão é superior à do formato VHS. A compressão utilizada é do
tipo multi-frame. Devido ao processo de montagem dos GOPs utilizados pela técnica
multi-frame, é muito mais trabalhoso comprimir um conteúdo MPEG2 do que
descomprimí-lo.
MPEG4 (Motion Picture Experts Group-4) padrão criado pelo grupo MPEG para
compressão de imagens de áudio e vídeo previamente digitalizadas. O padrão MPEG4
começou a ser concebido em julho de 1993, tendo sido aprovado como padrão
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Informações técnicas – Sinal de vídeo
internacional em 2000. Vários vídeos transmitidos pela Internet fazem uso deste padrão,
assim como telefones celulares que utilizam imagens. Também é utilizado em diversos
padrões de transmissão de TV digital, especialmente os de alta definição (HDTV) em
sua versão AVC, como visto adiante. Assim como o padrão MPEG1 e MPEG2, o
MPEG4 permite o uso de diferentes "profiles", estabelecendo valores diversos de taxas
de compressão, conforme a aplicação a ser efetuada (em outras palavras, tem-se um
mesmo padrão sendo utilizado para comprimir mais ou comprimir menos o conteúdo
original). No entanto, ao contrário do MPEG2, cuja qualidade é mais ou menos fixa em
torno do padrão DVD-Vídeo de qualidade, para o MPEG4 essa variação é bem maior:
uma gama muito grande de valores pode ser utilizada, permitindo a visualização das
imagens do vídeo não importando a capacidade do meio de transmissão (Internet de
banda larga ou linha discada por exemplo). É por este motivo, entre outros, que sistemas
de transmissão de HDTV o tem escolhido como padrão de codificação, como alternativa
ao MPEG2.
MPEG4, assim como MPEG1 e MPEG2, são na verdade nomes dados a um conjunto de
diversos tópicos denominados "parts". Cada parte aborda um aspecto diferente do
padrão. Assim por exemplo, no MPEG4 a parte 1 descreve a sincronização de áudio e
vídeo, a parte 2 o processo de compressão das imagens, a parte 3 o processo de
compressão do áudio, a parte 4 procedimentos para verificar a conformidade de
determinada amostra com outras partes do padrão, a parte 5 software para demonstrar e
ilustrar determinadas partes do padrão e assim por diante. A parte 10 do padrão foi
incluída quando uma versão mais otimizada da parte 2 (compressão de vídeo) foi
desenvolvida. Esta parte recebeu o nome AVC (Advanced Video Coding). Também
ficou conhecida como H.264, porque este foi o nome dado pelo grupo Video Coding
Experts do ITU-T (International Telecommunication Union), que o desenvolveu
conjuntamente com o grupo MPEG.
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Informações técnicas – Sinal de vídeo
NTSC (National Televison Standards Committee) padrão definido por uma associação
entre um comitê com este nome, emissoras de TV e fabricantes de receptores, nos EUA,
no início dos anos 50, originalmente especificando como imagens em preto e branco
deveriam ser transmitidas analogicamente de um ponto a outro. O espectro de altas
frequências VHF havia sido dividido em 13 canais em 1945 pelo US Federal
Communications Commission, determinando com isso um tamanho máximo de banda
para cada um. Os engenheiros deste comitê tiveram então de criar especificações que
fizessem com que a quantidade de informação transmitida coubesse no espaço destinado
a cada canal.
Assim, foi estabelecido que a frequência de troca de quadros na imagem seria de 60/seg,
igual aos 60 Hz (ciclos/seg) utilizados na corrente elétrica nos EUA, a quantidade de
linhas na tela 525, a resolução horizontal 330 linhas e o sinal monoaural. Como a
largura de banda disponível não era suficiente para transmitir uma imagem completa,
com todas as linhas, 60 vezes por segundo, optou-se por dividi-la em 2 partes, uma com
as linhas pares e outra com as ímpares, mostradas alternadamente, a cada 1/60 seg -
conceito denominado interlace de imagem - fato para o olho humano imperceptível.
Além disso, o frame rate utilizado teve que ser modificado de 30qps para 29,97qps por
uma série de questões de engenharia exigidas na mistura dos sinais de cor no de
luminância acima descrita. Enquanto a mudança não afetava de maneira perceptível a
imagem dos televisores P&B, era exigida para os novos aparelhos coloridos. Isso fazia
com que o ajuste da frequência de desenho das imagens na tela baseada no sincronismo
com a corrente elétrica que entrava pelo fio do aparelho conectado à tomada não era
mais possível, exigindo técnicas mais elaboradas e dispendiciosas para ser realizado.
Mas então a eletrônica já estava bem mais desenvolvida e avançada do que na época do
surgimento da TV P&B, o que possibilitou a realização desta mudança.
A forma como os sinais foram misturados apresentava no entanto muitas vezes falhas
nas cores, como enfraquecimento em determinados pontos, mistura com partes de outra
cor e supersaturação de determinadas cores - principalmente o vermelho. A ausência de
indicação de referência absoluta no sinal de cor ( x % de azul, mas em relação a qual
padrão de azul?) deixava os aparelhos livres para reproduzir as cores conforme seus
ajustes individuais (receptores colocados lado a lado mostravam a mesma cor com tons
diferentes); para ajustá-los eram necessários recursos como color bars e vetorscópios
por exemplo. Como melhoria deste padrão, foi proposto o padrão PAL, no final dos
anos 60. Mais tarde, dentro do possível permitido pelas restrições já estabelecidas nas
especificações de engenharia do sinal, diversas modificações foram feitas, propiciando a
minimização dos defeitos acima descritos.
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Informações técnicas – Sinal de vídeo
Alguns países que utilizam NTSC: Bahamas, Barbados, Bermudas, Bolívia, Cambodja,
Canadá, Chile, Colômbia, Coréia, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Equador, Estados
Unidos, Filipinas, Guatemala, Honduras, Japão, México, Panamá, Peru, Porto Rico,
República Dominicana, Suriname, Trinidade e Tobago, Venezuela.
PAL (Phase Alternate Lines) padrão criado na Alemanha no final dos anos 60, para
eliminar vários problemas existentes no padrão NTSC referentes à reprodução de cor,
invertendo-se a fase do sinal de cor para linhas alternadas na tela. A reprodução de cores
resultou mais precisa do que no padrão NTSC e o sistema foi adotado em vários países
do mundo, exceto os já comprometidos com investimentos no sistema NTSC.
Neste países a corrente elétrica alternada era gerada em 50 ciclos/seg (ao invés de 60,
como nos EUA), por isso a frequência de mudança de campos foi especificada como 50
e não 60, sendo as imagens transmitidas a 25 quadros/seg ao invés de 30/qps (frame
rate). Esta redução na cadência de mudança das imagens faz com que as mudanças
sejam um pouco mais 'visíveis' do que no padrão NTSC - a imagem 'pisca' mais.
Há um único país onde este problema não ocorre, o Brasil, porque a corrente utilizada é
de 60 ciclos/seg - e portanto as imagens são transmitidas com frequência de 30
quadros/seg.
Nos sistemas PAL de 50 ciclos, para compensar a perda na qualidade visual ao mostrar-
se 25 quadros/seg a quantidade de linhas na tela foi ampliada: estes sistemas mostram
625 linhas ao invés das 525 do sistema NTSC - a imagem aparenta-se mais nítida e
definida. Há outros fatores também no sinal PAL que o tornam superior ao NTSC:
maior contraste obtido nas imagens (a parte do sinal que controla esta característica é
mais abrangente) e maior detalhamento geral, por sobrar mais espaço de banda para a
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Informações técnicas – Sinal de vídeo
luminância uma vez que o sinal de cor ocupa menos espaço por utilizar frequência
maior do que no NTSC.
A alternância de fase no sinal de cor exige mais campos para completar-se o ciclo
completo de cor, limitando ligeiramente a precisão dos equipamentos de edição neste
sistema em relação ao NTSC. Também em relação ao NTSC os sistemas PAL de 625
linhas ficam mais sujeitos a interferências em transmissões de um equipamento a outro,
devido a requerer maior banda. Outro problema frequente é a saturação das cores,
muitas vezes fugindo do original. Na mesma época em que o padrão PAL era
desenvolvido, também era criado o padrão SECAM.
O padrão PAL não é exatamente idêntico nos diversos países onde é adotado: ligeiras
variações em suas características básicas diferenciam um padrão de outro e para
identificá-los são adotados sufixos conforme o subtipo de PAL: PAL-M, PAL-N, PAL-
D, PAL-I, PAL-B, PAL-G e PAL-H.
Destes, PAL-D, PAL-I, PAL-B, PAL-G e PAL-H são todos todos essencialmente o
mesmo PAL, com as mesmas especificações (resolução vertical de 625 linhas, frame
rate de 50qps, etc..); o que os diferencia é o modo como o sinal é modulado para ser
transmitido para as residências. Desta forma, televisores de países que utilizam esses
padrôes devem estar preparados para receberem um (ou mais de um, como é comum em
televisores do continente europeu) desses tipos de sinais para poderem exibir as
imagens. Os sinais de vídeo desses padrões são gravados de forma idêntica em uma fita
/ disco (diz-se abreviadamente que o conteúdo está gravado em PAL). Assim, não
necessitam conversão de um padrão para outro (não existem aparelhos conversores de
padrão PAL-G para PAL-H por exemplo). No entanto, é necessária a conversão para os
padrões PAL onde as características de resolução vertical e frame rate sejam diferentes,
como o PAL-N e o PAL-M. Desta forma, pode-se dividir os padrões PAL em 3 tipos
(PAL / PAL-N / PAL-M), sendo que no caso do PAL, existem subdivisões utilizadas
somente para broadcast (transmissão). Um VCR ao gravar um sinal recebido da TV
aberta em PAL-B gravará conteúdo idêntico a outro fazendo o mesmo a partir de um
sinal PAL-G: ambos serão gravados em PAL. Já um VCR gravando sinal PAL-N e um
gravando sinal PAL-M gravarão sinais diferentes, PAL-N e PAL-M respectivamente.
Alguns países que utilizam PAL: Açores, Afeganistão, África do Sul, Albânia,
Alemanha, Algéria, Angola, Argentina, Austrália, Áustria, Bangladesh, Bélgica,
Botswana, Camarões, China, Dinamarca, Emirados Árabes, Espanha, Etiópia,
Finlândia, Gâmbia, Gibraltar, Grécia, Hong Kong, Ilhas Canárias, Índia, Indonésia,
Irlanda, Itália, Iugoslávia, Jordânia, Israel, Kuwait, Libéria, Luxenburgo, Madeira,
Malásia, Malta, Namíbia, Nepal, Nova Zelândia, Paquistão, Paraguai, Portugal, Reino
Unido, República Tcheca, Romênia, Serra Leoa, Singapura, Somália, Sudão, Suécia,
Suíça , Tailândia, Tanzânia, Turquia, Uganda, Uruguai, Vietnam, Yemen, Zâmbia,
Zimbabwe.
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Informações técnicas – Sinal de vídeo
PAL-B variação do padrão PAL, utilizando 5,0 Mhz como largura de banda ; muito
semelhante ao PAL-G e PAL-H ; alguns países que o utilizam: Alemanha, Açores,
Albânia, Algéria, Austrália, Áustria, Bangladesh, Bélgica, Camarões, Dinamarca,
Espanha, Etiópia, Finlândia, Índia, Indonésia, Israel, Itália, Jordânia, Kuwait, Libéria,
Madeira, Malásia, Malta, Nepal, Nigéria, Nova Zelândia, Paquistão, Portugal,
Singapura, Sudão, Suécia, Suíça, Tailândia, Tanzânia, Turquia, Uganda, Vietnam,
Zâmbia, Zimbabwe.
PAL-D variação do padrão PAL, utilizando 6,0 Mhz como largura de banda (em alguns
tipos como PAL-M e PAL-N a largura é menor); alguns países que o utilizam: China,
Romênia.
PAL-G variação do padrão PAL, utilizando 5,0 Mhz como largura de banda ; muito
semelhante ao PAL-B e PAL-H ; alguns países que o utilizam: República Tcheca,
Suécia e Suíça (em UHF).
PAL-H variação do padrão PAL, utilizando 5,0 Mhz como largura de banda ; muito
semelhante ao PAL-B e PAL-G ; alguns países que o utilizam, em UHF: Gibraltar,
Libéria, Malta.
PAL-I variação do padrão PAL, utilizando 5,5 Mhz como largura de banda ; alguns
países que o utilizam: África do Sul, Angola, Botswana, Gâmbia, Irlanda, Namíbia,
Reino Unido (em UHF).
PAL-N variação do padrão PAL, utilizando 4,2 Mhz como largura de banda (a mesma
do PAL-M): nos demais tipos a largura é maior; alguns países que o utilizam:
Argentina, Paraguai.
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Informações técnicas – Sinal de vídeo
estabelecidos para DVD players prevê a geração de sinais nos sistemas NTSC e PAL60.
O PAL60 é utilizado sobretudo nos países europeus.
Uma alternativa ao modo PAL60 é o uso de VCRs e DVD players que convertem o
sinal de fitas e discos NTSC para um dos sistemas PAL (como um VCR que lê uma fita
NTSC e converte o sinal de saída para o sistema PAL-M, permitindo a conexão com um
televisor neste sistema).
Outra alternativa é o uso de VCRs e DVD players emitindo o sinal de vídeo no sistema
NTSC, conectados a televisores que também aceitem sinais neste sistema.
Assim por exemplo, a profile "SP" (Simple Profile) estabelece que o conteúdo seja
comprimido utilizando somente os P-frames e os I-frames dos GOPs do string MPEG2
e que a taxa de sampling do sinal seja 4:2:0. Já a profile "MP" (Main Profile) estabelece
que o conteúdo seja comprimido utilizando todos os frames (P-frames , I-frames e
B-frames) e que a taxa de sampling seja também 4:2:0. Existem outras profiles
intermediárias, e a profile de maior qualidade é a "HP" (High Profile), que utiliza todos
os frames com sampling 4:2:2.
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Informações técnicas – Sinal de vídeo
novo padrão HDTV a proporção é mais parecida com as utilizadas em cinema, (16:9) .
Para exibição de filmes na proporção original com que foram captados (OAR - Original
Aspect Ratio) no sistema atual de TV utiliza-se um processo denominado widescreen
(ou letterbox).
quadro conjunto formato por 2 campos, um constituído pelas linhas pares e outro pelas
ímpares. A cadência de quadros/segundo gravada/mostrada na tela varia conforme o
padrão de transmissão utilizado: PAL, NTSC, SECAM.
RGB (Red, Green, Blue) tipo de sinal em que as informações de cor são transmitidas de
modo separado, em 3 componentes, vermelho, verde e azul (o cabo que carrega este
sinal possui um fio exclusivo para cada uma destas cores básicas). Estas cores são as
cores básicas do modelo de cor RGB.
Imaginando-se uma linha sendo desenhada na tela da TV, da esquerda para a direita,
com a imagem de uma cerca (alternância de linhas verticais claras e escuras), durante o
tempo em que a mesma leva para ser desenhada na tela, se a cerca tiver 100 estacas
haverá 100 alternâncias claro-escuro no sinal correspondente ao desenho desta linha. Se
forem 300 estacas, a frequência de alternância naquele mesmo tempo será maior.
Quanto mais linhas, melhor a resolução horizontal. Como o padrão NTSC desenha cada
quadro de 525 linhas em 1/30 seg. e portanto cada campo de 262 linhas e meia em 1/60
seg., temos que 1/60 = 0,016666 seg. (tempo que 262 linhas e meia levam para serem
desenhadas) e então 0,016666 / 262,5 = 0,000063 seg. (tempo que cada linha leva para
ser desenhada na tela). Isto equivale a 63 seg. / 1 milhão, ou seja, 63 milhonésimos de
segundo.
resolução horizontal medida em linhas. Se a câmera estiver apontada para uma cerca,
quanto mais estacas verticais próximas umas das outras a cerca possuir, mais estacas
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Informações técnicas – Sinal de vídeo
resolução média medida em linhas: estudos mostram que na prática a resolução real
observada no monitor / aparelho de TV é menor do que a obtida nas medições (
resolução horizontal / resolução vertical ) porque na maioria das vezes a imagem
observada está em movimento.
Assim, para resolução vertical, supondo a imagem de uma escada sendo vista através
das lâminas de uma persiana (linhas verticais da imagem) podemos imaginar que os
degraus desta escada coincidam exatamente com as frestas da persiana; deste modo, o
número máximo de degraus observáveis coincide com o número de frestas, que é igual
ao número de linhas na tela. Porém, se o observador mover sua cabeça ao longo de um
eixo vertical para cima ou para baixo, passará em uma dada posição a não enxergar mais
os degraus, encobertos que estarão pelas lâminas da persiana. Na imagem da TV ocorre
processo parecido, pois a mesma é formada por linhas horizontais, ou seja, entre elas há
espaços sem imagem - as palhetas da persiana - intercalados com espaços com imagem -
as frestas da persiana - e quem se move não é a cabeça do expectador e sim a própria
imagem. Matemáticos concluiram, após cálculos estatísticos, que na persiana hipotética,
em média 70% dos degraus da escada observada sempre seriam vistos,
independentemente da posição do observador. Transpondo este cálculo para a TV, as
483 linhas do padrão NTSC poderiam mostrar na realidade uma resolução real de 483 x
0,7 = 338 linhas.
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Informações técnicas – Sinal de vídeo
Para resolução horizontal ocorre situação análoga: supondo a imagem de uma cerca
sendo vista pela câmera, se esta cerca possuir dentro da área exibida tantas estacas
quanto o número de pixels existentes em cada linha do CCD, só será possível contá-las
se estas coincidirem exatamente com os mesmos. Assim, o mesmo fator 0,7 se aplica.
Porém, para resolução horizontal, após ter sido a mesma multiplicada pelo fator 0,7
deve ser o resultado obtido multiplicado ainda a seguir por 0,75 . Isto porque
convenciona-se medir a resolução em um quadrado de imagem (mesmas dimensões de
altura / largura), e a imagem na TV possui proporção 4:3 .
Existe uma regra prática para calcular-se a resolução média horizontal de um CCD .
Dada a quantidade de pixels no mesmo (ex. 380.000), subtrai-se 8% deste total a título
de perdas (imagem situada fora das bordas do monitor), logo tem-se 304.000 pixels.
Dividindo-se por 483 linhas (resolução vertical), obtém-se 629 pixels por linha.
Multiplicando-se pelo fator 0,7 obtém-se 440 linhas, que multiplicadas a seguir por 0,75
resultam 330 linhas. Esta é uma resolução teórica, porque o resultado final não depende
somente do CCD e sim também de vários outros fatores ( lentes, circuito eletrônico,
etc...) .
rf, sinal ao contrário do sinal do tipo composto, neste tipo de sinal as informações de
imagem, já reunidas em um único sinal, são combinadas com o sinal de som, gerando
um novo único sinal. Posteriormente (no momento da exibição por exemplo) estes
sinais são novamente separados. A transformação acaba acarretando bastante perda de
qualidade devido a interferências e distorções geradas no processo, onde os sinais
recuperados na separação não são exatamente idênticos ao que eram na fase de
codificação em sinal único. Este tipo de sinal é enviado às torres transmissoras de TV e
captado por antenas comuns nas residências. Opcionalmente, além de ser enviado à
torres transmissoras terrestres é também enviado a satélites retransmissores, podendo
então ser captado por antenas parabólicas.
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Informações técnicas – Sinal de vídeo
A escala dB é uma escala logaritmica; em termos práticos diz-se que o valor de S/N
dobra a cada 3dB de diferença entre o valor da voltagem do sinal e o valor da voltagem
do ruído. Assim, se o valor da voltagem do ruído for, em um dado sistema, igual a 0dB
e a do sinal for 3dB, a intensidade do sinal será 2x maior do que a do ruído. No mesmo
exemplo, se o sinal for 6dB, ele será 4x mais intenso que o ruído. E assim por diante:
9dB, 8x mais intenso, 12dB, 16x mais intenso, etc...
A indicação do valor de S/N é exibida (significando a mesma coisa) tanto na forma "-
dB" (sinal negativo na frente) como na forma "dB"
Este tipo de indicação é utilizado para medir e comparar a qualidade do sinal produzido
pelas câmeras de vídeo.
As lentes da câmera projetam sobre a superfície do CCD uma determinada imagem, que
é segmentada em uma quantidade imensa de pixels: quanto maior esta quantidade,
maior a resolução da imagem. A seguir, o processo de sampling analisa o sinal
analógico proveniente da leitura dos pixels e o digitaliza, gerando o sinal no formato
digital. O desenho abaixo ilustra esse processo, onde a linha azul representa o contorno
da imagem projetada sobre o CCD, a linha verde como o CCD enxerga esse contorno,
através de seus pixels e a linha rosa como fica o sinal após o sampleamento.
Normalmente a quantidade de pixels por linha horizontal no CCD é maior do que a que
terá o formato digital final, justamente para melhorar a qualidade da imagem capturada.
Esta diferença pode ser percebida no desenho, onde apesar da perda de resolução em
relação à imagem lida no CCD (e mais ainda em relação à imagem original) ainda assim
para o olho humano a imagem, quando vista à distância, aparentará bastante nitidez e
precisão.
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Informações técnicas – Sinal de vídeo
Após a digitalização é gerada uma imagem composta por um determinado número fixo
de pixels, de acordo com o formato empregado. No formato NTSC DV por exemplo,
este número é de 720 pixels de largura por 480 pixels de altura, ou seja 345.600 pixels.
Para o padrão NTSC, que é do tipo entrelaçado, existirão 2 campos (linhas pares e
ímpares) formando cada quadro da imagem; assim, metade desses pixels estará
representando as linhas pares e a outra metade as linhas ímpares. Em softwares de
edição normalmente a menor unidade de imagem exibida na tela é um quadro (frame),
que contém os 2 campos. Assim, ao visualizar-se determinado quadro na tela do
microcomputador estarão sendo visualizadas todas as linhas que compõem a imagem
(os 2 campos juntos), ou seja, todos os 345.600 pixels. Esta forma de visualização
(todas as linhas) combina com o modo de exibição utilizado nas telas dos
microcomputadores, que é do tipo progressive scan ao invés de entrelaçado (como nas
TVs e monitores).
4:1:1
4:2:2
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Informações técnicas – Sinal de vídeo
4:2:0
4:4:4
por outro lado, a comparação direta de formatos utilizando somente estes números, se
não interpretados corretamente, leva a resultados falsos. Assim, por exemplo, o formato
HDCAM de alta definição (HD) emprega taxa de sampling de
3:1:1
o que significa que o componente luminância possui sampling 3 vezes maior do que a
dos componentes "U" e "V". Este formato no entanto possui imagem muito melhor do
que a do formato Digital Betacam, com 4:2:2. O que ocorre é que o valor "3" ou "4" na
indicação da taxa não tem valor absoluto, significando apenas a proporção de sampling
entre luminância e cor. De fato, enquanto a taxa de sampling de luminosidade (não de
cor) no DV é de 13,5Mhz, no HDCAM (idem) é de 74,5Mhz, muito maior portanto.
Formatos com pouca amostragem de cor, como os da família DV, apresentam maior
dificuldade para cromakey do que os com melhor amostragem, como por exemplo o
Digital Betacam. No desenho abaixo, a linha central corresponde à imagem original. A
linha de cima, corresponde à imagem obtida por um formato de vídeo com amostragem
4:1:1 e a linha de baixo, a um formato de vídeo com amostragem 4:2:2:
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Informações técnicas – Sinal de vídeo
Pode-se perceber que, em relação à linha central, a linha superior reproduz as cores com
menor fidelidade em relação à linha inferior. Isso porque os programas de amostragem
na verdade lêem a informação de cor para todos os pixels, mas a seguir calculam a
média dos componentes RGB para um determinado grupo de pixels (p.ex. para grupos
de 4 no sistema 4:1:1), obtendo assim a "cor média" do trecho. A seguir, essa cor é
considerada como a cor dos pixels, aplicando-se sobre ela a seguir somente o
componente luminosidade, ou seja, se essa mesma cor possui uma tonalidade mais
escura ou mais clara em determinado pixel.
Por esse motivo, quanto mais precisa for a representação das cores, mais fiel será o
recorte de cromakey. No entanto, tem-se por outro lado o desenvolvimento de inúmeras
ferramentas de composição (programas que fazem cromakey) que oferecem recursos
eletrônicos para corrigir essas falhas. A diferença que fica é que um é um processo
eletrônico de correção, enquanto outro (utilizar um formato com maior amostragem de
cor) tem nativamente um melhor recorte.
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Informações técnicas – Sinal de vídeo
SDI (Serial Digital Interface) conexão para áudio e vídeo utilizada no segmento
profissional em estúdios, conectando câmeras e VCRs entre si ou com sistemas de
edição-não-linear. Também utilizada em alguns modelos de mixers de vídeo. Utiliza
sinal digital SD sem compressão que trafega através de cabos com conectores BNC.
Cabos com este tipo de sinal não sofrem interferências (devido ao sinal ser digital),
podendo ser construídos com considerável extensão (100 metros por exemplo). Cabos
SDI podem transportar também, juntamente com o áudio e o vídeo, informações de
Timecode, o que permite sincronizar diversos equipamentos conectados entre si.
As diferenças entre o padrão PAL e SECAM são tão pequenas que a conversão entre os
mesmos pode ser feita por um simples decodificador e a maioria dos receptores PAL é
capaz de exibir imagens (em preto e branco) transmitidas em SECAM. Alguns video
cassetes no formato SECAM chegam a traduzir o sinal SECAM para PAL, gravá-lo
desta forma e re-traduzí-lo para SECAM na reprodução. É impossível sincronizar dois
sinais SECAM a fim de mixá-los, devido a suas características. Para contornar este
problema, a maioria dos estúdios em emissoras costumam gerar os programas em PAL,
editá-los deste modo e só então convertê-los para SECAM no momento da transmissão.
A quantidade de linhas no sistema SECAM é sempre 625.
O padrão SECAM não é exatamente idêntico nos diversos países onde é adotado:
ligeiras variações em suas características básicas diferenciam um padrão de outro e para
identificá-los são adotados sufixos conforme o subtipo de SECAM: SECAM-B,
SECAM-G, SECAM-H, SECAM-D, SECAM-K, SECAMK1 e SECAM-L.
Alguns países que utilizam SECAM: Afeganistão, Arábia Saudita, Bulgária, Burundi,
Chad, Colômbia, Coréia (Norte), Egito, Estônia, França, Gabão, Guadalupe, Guiana
Francesa, Grécia, Hungria, Irã, Iraque, Jamaica, Líbano, Líbia,
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Informações técnicas – Sinal de vídeo
SECAM-B variação do padrão SECAM, utilizando 5,0 Mhz como largura de banda ;
muito semelhante ao SECAM-G e SECAM-H ; alguns países que o utilizam:
Afeganistão, Arábia Saudita, Irã, Iraque, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Síria,
Tunísia.
SECAM-G variação do padrão SECAM, utilizando 5,0 Mhz como largura de banda ;
muito semelhante ao SECAM-B e SECAM-H ; alguns países que o utilizam: Arábia
Saudita, Egito, Irã, Líbano, Líbia (todos em UHF)
SECAM-H variação do padrão SECAM, utilizando 5,0 Mhz como largura de banda ;
muito semelhante ao SECAM-B e SECAM-G .
SECAM-D variação do padrão SECAM, utilizando 6,0 Mhz como largura de banda ;
muito semelhante ao SECAM-D, SECAM-K, SECAM-K1 e SECAM-L ; alguns países
que o utilizam: Bulgária, Coréia (Norte), Hungria, Mongólia, Polônia, Rússia.
SECAM-K variação do padrão SECAM, utilizando 6,0 Mhz como largura de banda ;
muito semelhante ao SECAM-D, SECAM-K, SECAM-K1 e SECAM-L ; alguns países
que o utilizam: Bulgária, Estônia, Hungria, Polônia, Rússia (todos em UHF).
SECAM-K1 variação do padrão SECAM, utilizando 6,0 Mhz como largura de banda ;
muito semelhante ao SECAM-D, SECAM-K, SECAM-K1 e SECAM-L ; alguns países
que o utilizam: Burundi, Chad, Polinésia, Gabão, Guadalupe, Guiana Francesa,
Madagascar, Mali, Martinica.
SECAM-L variação do padrão SECAM, utilizando 6,0 Mhz como largura de banda ;
muito semelhante ao SECAM-D, SECAM-K, SECAM-K1 e SECAM-L ; alguns países
que o utilizam: França, Luxemburgo, Mônaco.
sincronismo da imagem , pulsos quando o sinal que resultará no desenho das linhas na
tela é enviado ao CRT, é preciso informar ao mesmo onde começa e termina cada linha.
Isto porque o sinal é linear, do tipo "aaaaabbbbb..." , onde "aaaaa" representa uma das
linhas e "bbbbb" a linha seguinte. É necessário informar ao canhão que emite o feixe de
elétrons que determinada linha acabou e tem que ser efetuado o retrace horizontal para
que a linha seguinte seja desenhada. Desta forma o sinal é acrescido de uma instrução
especial tornando-se do tipo "aaaaaHbbbbbH...", onde "H" representa a indicação de
término da linha, chamada pulso horizontal de sincronismo (horizontal pulse sync ou H-
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Informações técnicas – Sinal de vídeo
A figura acima está simplificada para melhor visualização; na realidade, o pulso V-Sync
localiza-se dentro das últimas 21 linhas de cada campo (mais precisamente no conjunto
das 9 primeiras linhas). Estas 21 linhas do final de cada campo são invisíveis na tela.
Apesar disso, são entendidas pelo circuito eletrônico do CRT. Em dispositivos de
exibição que não utilizam canhão de elétrons, como LCD e plasma, não há retrace, mas
ainda assim os mesmos pulsos são utilizados para orientação no desenho das linhas e
campos (início / término). No pulso V-Sync pode ser opcionalmente codificado o
Timecode do tipo VITC (Vertical Interval Timecode).
Menos preciso, o image enhancer é outro equipamento que também permite restaurar o
sincronismo e melhorar a qualidade da imagem.
track pitch é a distância entre o centro de duas trilhas adjacentes. Track pitchs maiores
dão maior garantia de que uma determinada fita será adequadamente reproduzida em
diferentes equipamentos do mesmo formato (câmeras / VCRs), independente de
eventuais diferenças microscópicas de alinhamento e montagem do jogo de cabeças e do
sistema de tracionamento e direcionamento da fita. O formato DV por exemplo
apresenta track pitch de 10 microns (cerca de 1/6 do diâmetro de um fio de cabelo
humano), enquanto que o formato DVCAM apresenta track pitch de 15 microns e o
formato DVCPRO 18 microns.
trilhas Os sinais de som e imagem são gravados de diferentes formas ao longo da fita de
vídeo, dispostos em trilhas na maioria das vezes diferentes uma das outras, tanto em sua
forma como na disposição ao longo da área disponível para gravação.
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Informações técnicas – Sinal de vídeo
O desenho seguinte, abaixo, mostra o conjunto visto de cima e como a fita é envolvida
na superfície do cilindro das cabeças. A presença das duas cabeças garante que uma
delas esteja sempre em contato com a fita. O desenho mostra essas duas cabeças opostas
no cilindro e a indicação do percurso da fita / sentido de rotação do cilindro (no desenho
não aparece a inclinação do cilindro, por ser uma vista superior):
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Informações técnicas – Sinal de vídeo
Além da fita ter que envolver boa parte do cilindro das cabeças, este tem diâmetro de
cerca de 1/3 do comprimento do cassete, ou seja, é grande. Por este motivo, ao contrário
das fitas cassete comuns de som, em um VCR a fita tem que sair para fora do cartucho
para poder ser esticada ao redor do cilindro. Esta tarefa é executada por pequenos pinos
e roletes-guia, que se movem para puxar a fita para fora do mesmo e posicioná-la
corretamente, o que explica o tempo de alguns segundos entre a introdução da fita no
aparelho e o início da reprodução / gravação. Entre estes roletes e pinos, um deles,
giratório, encarrega-se de tracionar a fita, ao pressioná-la contra um pequeno cilindro de
borracha.
No formato VHS, que até hoje utiliza este processo, a cada rotação completa do cilindro
das cabeças são gravadas 2 trilhas inclinadas, cada qual contendo um campo completo
do sinal de vídeo (cada cabeça grava um campo). No padrão NTSC e no padrão PAL-M
(60 ciclos) o cilindro gira 30 vezes por segundo, gravando assim 30 quadros (60
campos) por segundo, ou, em outras palavras, sua velocidade de rotação é 1.800 rpm
(rotações por minuto). Nos padrões PAL de 50 ciclos, onde são gravados 25 quadros
por segundo, a velocidade de rotação é 1.500 rpm.
O sinal de som, gravado em sincronismo com o de imagem na fita, por conter muito
menos informação não necessitava todo esse processo para poder ser gravado
corretamente. Assim, no formato VHS foi criada inicialmente para o som uma trilha
longitudinal, disposta em uma das bordas da fita, ao lado das trilhas inclinadas de vídeo.
A princípio mono, com o passar do tempo passou a ser estéreo, sofrendo ligeiro
estreitamento para que pudesse ser acrescentada outra trilha, paralela à mesma (canais
esquerdo e direito). Porém, vários anos mais tarde, outro problema surgiu, com o
advento da gravação de alta fidelidade (Hi-Fi): essas trilhas longitudinais eram trilhas de
baixa-fidelidade (Lo-Fi), devido à baixa velocidade de deslocamento da fita em relação
à cabeça estacionária de áudio (na velocidade maior, SP, a frequência máxima do som
dessas trilhas é de 9.000 Hz, cerca da metade da obtida com um bom gravador cassete
de som e na velocidade menor, EP, somente 5.000 Hz, similar à obtida em telefonia).
Para solucionar o problema, o som Hi-Fi passou a ser gravado juntamente com o de
vídeo, nas mesmas trilhas: 2 cabeças de áudio foram acrescentadas ao cilindro das
cabeças de vídeo. Mas, como gravar dois sinais na mesma trilha sem que um deles
interferisse no outro? Através de um processo denominado depth multiplexing.
Imaginando-se uma calha de água de chuva de telhado, pode-se enchê-la com areia
colorida (verde por exemplo) até a metade, e depois completar o enchimento até a borda
com areia vermelha. Se a calha é a fita de vídeo, ampliada milhares de vezes, os grãos
de areia são as partículas magnéticas da fita. A cabeça de áudio passa pela fita e
magnetiza com tal intensidade as partículas que consegue atingir a camada verde e a
vermelha. A seguir, vem a cabeça de vídeo, com intensidade menor para remagnetizar
somente a camada superficial vermelha. Assim, tem-se dois sinais gravados, som e
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Informações técnicas – Sinal de vídeo
Existem no entanto outras diferenças entre essas trilhas de som: se apagarmos a trilha de
som Hi-Fi, a trilha de imagem também é apagada (para desmagnetizar a "areia" verde
tem-se que passar pela vermelha). É por isso que não é possível fazer-se audio-dub
(substituição do som preservando a imagem) nessas trilhas. Em VHS, isso é possível
somente nas trilhas de baixa fidelidade, que podem ser substituídas sem afetar a
imagem. Durante a gravação, normalmente os dois tipos de trilhas são gravados.
O desenho abaixo esquematiza a disposição das trilhas de imagem e som na fita VHS:
Existe ainda outra trilha na fita: a Control Track. A cada volta completa do cilindro das
cabeças giratórias um pulso é gravado nessa trilha. Na realidade esses pulsos servem
para orientar o mecanismo no sincronismo da gravação/leitura das trilhas inclinadas de
imagem, para que iniciem a leitura/gravação no ponto exato da fita. Existe uma cabeça
estacionária de leitura e gravação somente para esta trilha, e é essa informação que
aciona o contador luminoso do painel do vídeo do VCR (horas, minutos, segundos).
A largura de cada trilha inclinada no formato VHS varia de acordo com alguns fatores.
Equipamentos profissionais gravam essas trilhas com 0,058mm de largura, no modo SP.
No mesmo modo SP no entanto, os equipamentos do segmento consumidor / semi-
profissional gravam as mesmas trilhas com 0,040mm de largura. Ainda, no primeiro
caso, a maior largura das trilhas acarreta ligeira sobreposição das mesmas (0,002mm),
enquanto que no segundo caso existe um espacejamento das mesmas (0,02mm). A
maior largura das trilhas nos equipamentos profissionais faz com que aumente a
tolerância a pequenos erros de deslocamento fita-cabeças durante a leitura. Esta
característica, entre outras, faz com que fitas gravadas por estes equipamentos sejam
bem reproduzidas mesmo em equipamentos com alguns desajustes, e explica porque as
de modo geral as fitas disponíveis em locadoras apresentam boa reprodução na maioria
dos VCRs. O desenho abaixo ilustra a diferença nas trilhas gravadas pelos dois tipos de
equipamentos:
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Informações técnicas – Sinal de vídeo
Outro fator que influencia a disposição e dimensão (largura) das trilhas é a velocidade
de deslocamento da fita. Esta situação, que aplica-se somente aos VCRs do segmento
consumidor / semi-profissional faz com que, quanto menor a velocidade da fita, mais
próximas as trilhas fiquem umas das outras e mais estreitas elas sejam. Assim, enquanto
que para esse tipo de equipamento a largura de cada trilha é de 0,040mm no modo SP,
passa a ser de 0,030mm no modo LP e 0,020mm no modo EP. Nos modos LP / EP
também passa a ocorrer sobreposição das mesmas, 0,01mm nos dois casos. Trilhas mais
estreitas armazenam menos informação, acarretando imagem ruim. E a sobreposição, ao
contrário do que ocorre nos equipamentos profissionais, onde é uma "sobra", aqui faz
com que qualquer imprecisão no deslocamento fita-cabeça cause distúrbios na imagem.
O desenho abaixo ilustra a disposição e tamanho das trilhas nos 3 modos de gravação:
Com o passar dos anos, outras variações do formato VHS foram surgindo, como o
SVHS, VHS-C e SVHS-C. Porém para todos eles a disposição das trilhas na fita é a
mesma.
O desenho abaixo esquematiza a disposição das trilhas de imagem e som na fita 8mm:
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Informações técnicas – Sinal de vídeo
O desenho abaixo esquematiza a disposição das trilhas de imagem e som na fita Hi-8:
O áudio neste formato (PCM (Pulse Code Modulation)) possui duas opções de
utilização: um par de trilhas estéreo de 16 bits de resolução sonora ou então dois pares
de trilhas estéreo de 12 bits de resolução cada. Ao ser efetuada uma determinada
amostra do som em um determinado instante, obtém-se um valor ' x ' para a frequência
desse som. Em um instante seguinte, obtém-se um valor ' y '. Quanto mais valores
diferentes forem possíveis de serem armazenados, melhor a qualidade sonora.
Utilizando-se 16 bits para armazenamento, podem-se ter até 65.536 valores diferentes
de frequências (é o maior número que é possível armazenar no sistema decimal quando
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converte-se para este sistema os 16 bits do sistema binário). Para efeito de comparação,
a resolução de 16 bits é considerada semelhante á qualidade do som de um CD (o que
também acontece com as trilhas Hi-Fi do VHS e do Hi8). Utilizando-se 12 bits tem-se
4.096 valores possíveis. Por outro lado a opção de se gravar dois pares ao invés de um
permite a opção de audio-dub. Como há menos informação a ser armazenada, sobra
espaço físico para a utilização de 2 trilhas ao invés de uma.
Para a opção 16 bits, a taxa de sampleamento utilizada pode ser de 48 KHz, 44 KHz ou
32 KHz (48.000 amostras por segundo, 44.000 ou 32.000). Quanto mais amostras são
feitas por segundo, mais fiel e preciso é o som gravado em relação ao original. Nem
todas as câmeras oferecem essas 3 opções. Para efeito de comparação, a taxa de
sampleamento utilizada em um gravador DAT (Digital Audio Tape) é de 48 KHz e em
CDs comuns, de 44,1 KHz.
A trilha ITI (Insert and Track Information) armazena informações para orientar o
circuito eletrônico de leitura / gravação, registrando que tipo de informação está
gravado em que trecho de cada trilha. As informações de insert consistem em um mapa
mostrando onde a imagem e o som estão gravados, para permitir a inserção de novos
sinais corretamente na fita. Ao contrário do sinal de imagem, o sinal destas trilhas
auxiliares não é comprimido.
O desenho abaixo esquematiza a disposição das trilhas de imagem e som na fita DV:
O padrão do formato DV é utilizado nas fitas DV tamanho standard, assim como nas
fitas Mini-DV e também nas do formato Digital-8. Há no entanto uma restrição com
relação às trilhas de som: as câmeras Digital8 não gravam trilhas de 16 bits, somente a
versão de 2 pares de 12 bits. E uma outra em relação à operação de audio-dub, não
possibilitada por estas câmeras.
tristímulus teoria que mostra que é possível reproduzir todas as cores através da
estimulação de somente 3 tipos de células sensíveis a cor no olho humano, em
diferentes proporções: as sensíveis ao vermelho, as sensíveis ao verde e as sensíveis ao
azul (RGB).
USB (Universal Serial Bus 1.1 ou Full-Speed USB) tipo de conexão disponível em
computadores do tipo PC, permitindo a conexão dos mesmos a diversos dispositivos
periféricos, como scanners por exemplo. Disponível desde o final da década de 90, é
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uma conexão de baixa velocidade (12 Mbps - (Mega = 1 milhão), 12 milhões de bits por
segundo), não permitindo a conexão de câmeras de vídeo digitais do tipo Mini-DV por
exemplo, que geram uma enorme quantidade de informação / segundo. Permite no
entanto a conexão ao computador de câmeras digitais fotográficas e de vídeo que
trabalham com baixa resolução (MPEG1 por exemplo), gerando imagens pequenas (no
caso do vídeo) que podem ser trafegadas via Internet.
A conexão USB tradicional foi proposta em 1993 pela DEC, Microsoft, Compac e
NEC, aprovada em 1996 pelo USB Implements Forum e tornada padrão em 1998.
Apesar de baixa, sua velocidade de transmissão de dados era superior às opções
disponíveis à época (100 vezes mais rápida do que a conexão serial e 10 vezes mais
rápida do que a conexão paralela, existentes em computadores). Cabos USB podem ter
no máximo 3 metros de comprimento.
USB 2.0 (Universal Serial Bus 2.0 ou Hi-Speed USB) implementação efetuada na
conexão tipo USB tradicional, permite tráfego de informação semelhante ao
disponibilizado pela conexão FireWire tradicional. Enquanto a conexão USB tradicional
transporta no máximo 12 Mbps - (Mega = 1 milhão), 12 milhões de bits por segundo, a
conexão USB 2.0 permite transportar até 480 Mbps e a conexão FireWire até 400 Mbps.
A conexão USB 2.0 foi proposta em 1999 (pelo mesmo grupo que havia antes
desenvolvido a conexão USB) tendo sido aprovada em 2000. Cabos USB 2.0 podem ter
até 5 metros de comprimento. Três velocidades de transmissão são possíveis, 1,5 Mbps,
12 Mbps e 480 Mbps, permitindo o trabalho tanto com periféricos de baixa velocidade
(como mouses e teclados) como de alta (webcams por exemplo). A conexão USB 2.0
totalmente compatível com a USB 1.1 .
vertical sync pulse (V-sync) código (denominado pulso) inserido em um sinal de vídeo
para indicar ao canhão de elétrons que desenha linha a linha as imagens na tela de um
CRT (ou ao circuito que carrega as linhas da imagem em uma tela do tipo LCD ou
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vetorscópio utilizando como fonte uma imagem do tipo color bars permite identificar e
corrigir problemas com a mesma, relacionados a cores. Cada cor presente na imagem do
color bars (amarelo, ciano, verde, magenta, vermelho e azul) é mostrada através de um
ponto luminoso distribuído ao longo de uma circunferência, como o apontado por 'A' na
figura abaixo. Quando as cores da imagem do vídeo estão corretamente ajustadas, estes
pontos devem-se situar dentro dos quadrados distribuídos ao longo da circunferência.
Na figura abaixo, 'B' mostra um destes quadrados, com seus cantos delimitados.
Alguns problemas apontados na análise podem ser corrigidos pelo TBC e pelo corretor
de cores.
Y/C, conector é o conector padrão para transportar o sinal de vídeo do tipo Y/C :
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Y/C, sinal ao contrário do componentes, neste tipo de sinal as informações de cor são
combinadas gerando um único sinal, ao passo que as informações de luminosidade
constituem um sinal independente. Posteriormente (no momento da exibição por
exemplo) os sinais de cor são novamente separados. A transformação acaba acarretando
pequena perda de qualidade devido a interferências e distorções geradas no processo,
onde os sinais de cor recuperados na separação não são exatamente idênticos ao que
eram na fase de codificação em sinal único. Este tipo de sinal é utilizado no formato
SVHS por exemplo.
YPbPr representação utilizada para indicar os sinais analógicos do color space YUV.
YUV representação dos três componentes do tipo de sinal vídeo componentes, um para
luminosidade e outros dois para informação de cor. O YUV é o sistema de codificação
de cor utlizado pelos padrões analógicos de TV (NTSC, PAL, SECAM). O color space
YUV é diferente do RGB, por trabalhar com componentes separados de luz e cor,
enquanto o RGB, color space através do qual tanto o olho humano como a câmera
enxergam, trabalha com cores básicas, também chamadas primárias.
O color space RGB ocupa muito espaço para ser representado numericamente, uma vez
que são necessárias 3 faixas distintas (intervalos) destinadas a registrar individualmente
os valores de cada de suas cores. Na década de 50, a implantação da TV colorida nos
EUA exigia que o novo sinal fosse compatível com as existentes TVs P&B. Propunha-
se um sinal que pudesse ser exibido na forma colorida pelos novos televisores e ainda
assim continuasse a ser exibido em P&B pelos antigos aparelhos.
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A conversão RGB para YUV chama-se color space conversion e é efetuada através de
fórmulas matemáticas. A parte de luminosidade do sinal YUV, representada pela letra
"Y", é calculada somando-se as luminosidades dos sinais R+G+B, porém de maneira
desigual: a cor verde é a dominante, a que tem maior participação e a azul a menor. O
cálculo é efetuado através da fórmula:
ou, aproximadamente, 30% de vermelho, 59% de verde e 11% de azul. O fator maior
utilizado para a cor verde decorre de experiências que mostraram que ao analisar-se o
brilho de determinada cena através de cada um dos componentes RGB como percebido
pelo olho humano, conclui-se que a cor verde é responsável por 60 a 70% de sua
intensidade. Este fato pode ser comprovado ao comparar-se a luminosidade no sistema
RGB da cor pura verde (RGB = 0,255,0) com a da cor pura azul (RGB = 0,0,255) como
mostra o desenho abaixo:
A luminosidade emitida pelas duas cores é a mesma, porém o olho humano enxerga
mais luz em uma e menos luz na outra. É para criar esse desequilíbrio que os fatores
numéricos são empregados na fórmula do cálculo da luminosidade, permitindo obter-se
assim o balanceamento do brilho entre as 3 cores básicas obtidas a partir da leitura do
CCD da forma como o olho humano as enxerga. É por este motivo também (maior
sensibilidade ao verde) que a implementação de cores utilizando um único CCD, através
do padrão Bayer (descrito no item "CCD") emprega o dobro de filtros coloridos na cor
verde em relação aos das cores vermelha e azul.
A parte de cor do sinal YUV, representada pelas letras "U" e "V" é calculada de modo a
economizar informações: ao invés de registrar as intensidades de cada uma das 3 cores,
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O sinal "U" é calculado subtraindo se "Y" do sinal "B" e multiplicando-o por um fator
igual a 0,492:
U = 0,492 x (B - Y)
O sinal "V" é calculado subtraindo se "Y" do sinal "R" e multiplicando-o por um fator
igual a 0,877:
V = 0,877 x (R - Y)
Esses fatores sâo determinados por normas internacionais estabelecidas pela ITU -
International Telecommunication Union , entidade internacional criada para padronizar
e regular assuntos técnicos relacionados a telecomunicações, a partir de
experimentações e testes práticos visando entre outros aspectos a melhor representação
do color space após a conversão. Não há compressão nem perda de qualidade nessa
conversão, um sinal é o equivalente matemático do outro. A transformação é efetuada
por um circuito eletrônico.
U=B-Y
V=R-Y
O sinal YUV ocupa menos espaço do que o sinal RGB, porque apesar de conter também
3 sinais como o RGB, neste a luminosidade do pixel é repetida 3 vezes. No YUV ela
está presente somente 1 vez. E além disso o sinal de cor necessita no máximo metade da
informação do de luminosidade, característica conhecida desde que em 1931 uma
organização chamada CIE (Commission Internationale de L'Elairage) investigando a
visão de cores pelo olho humano concluiu através de experimentações que a visão do
olho humano era menos sensível a cores do que à luminosidade. Para economizar ainda
mais espaço, como o sinal verde é o que usa mais informação (59% como visto acima),
os dois outros (vermelho e azul) é que são utilizados para gerar as informações de cor.
Em sistemas analógicos a economia é de largura de banda de transmissão (bandwidth) e
em digitais de data rate (dados transmitidos). E em ambos, de informações
armazenadas, tanto se considerarmos o armazenamento dos 3 sinais componentes
separados (Betacam p.ex.), como os de cor juntos em 1 sinal e o de luminosidade em
outro (S-VHS p.ex.), como os 3 sinais combinados em um único (VHS p.ex.) como os 3
combinados com o de som (sinal RF p.ex.).
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Dispositivos analógicos que trabalham com sinais do tipo video componentes possuem
entradas / saídas (conectores fêmea do tipo RCA ou BNC) para os 3 sinais:
Por outro lado, se os sinais YUV entram em um equipamento digital e são digitalizados,
ou então estão na forma digital e são convertidos para analógicos, recebem outra
nomenclatura: Y, Pb, Pr. Esta nomenclatura (Y, Pb, Pr) corresponde portanto ao mesmo
sinal Y, B-Y, R-Y, porém é empregada para indicar um sinal analógico deste tipo que
entra ou sai analogicamente de um aparelho digital qualquer. Em outras palavras,
entram ou saem do digital domain, o "domínio digital", espaço onde trabalha-se
digitalmente. Um exemplo é a saída de um player de DVD-Vídeo:
Por outro lado, quando o sinal Y, B-Y, R-Y é convertido para o formato digital, recebe
a nomenclatura Y, Cb, Cr:
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Assim, (embora seja comum encontrar-se erros no uso dessas nomenclaturas), os termos
Y, Pb, Pr e Y, Cb, Cr só devem ser utilizados dentro do digital domain (sinais que
entram, trafegam e saem de aparelhos digitais). No analog domain (câmeras e VCRs no
formato Betacam SP por exemplo) a indicação permanece Y, B-Y, R-Y.
o que é incorreto, pois "Cb" e "Cr" referem-se a sinais digitais, não sinais analógicos. A
incrição correta no caso é somente Y - Pb - Pr, pois normalmente trata-se de um sinal
analógico .
Entradas / saídas para video composto (geralmente conectores RCA amarelos) trafegam
um sinal onde os componentes YUV estão todos combinados em um único sinal.
Entradas / saídas para sinal Y/C (ou S-Video, através de conector próprio) trafegam um
sinal onde somente os componentes "U" e "V" são combinados em um único sinal,
permanecendo "Y" separado dos demais.
Assim como na forma analógica o sinal vídeo componentes pode ter sua porção de cor
reduzida, como visto acima, criando os sinais Y/C e composto, também o sinal
componentes analógico (Y, B-Y, R-Y) pode sofrer opcionalmente uma compressão
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adicional na parte de cor. Tem-se então diversos tipos de sinal Y, Cb, Cr, comprimidos
em diferentes taxas para cor e luminosidade, como 4:1:1, 4:2:2, etc...
Em aplicações broadcast, emprega-se para o padrão NTSC outro color space, o YIQ, ao
invés do YUV. O color space YIQ proporciona registro mais fiel e apurado das cores,
utilizando para isso fórmulas matemáticas bem mais complexas do que as empregadas
no YUV. Por isso mesmo, exigem maior complexidade dos circuitos eletrônicos na
codificação e decodificação dos sinais. Equipamentos do segmento semi-profissional e
consumidor empregam, por este motivo, o YUV, barateando desta forma o custo dos
mesmos.
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