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As actividades culturais concentram-se em espaços urbanos-metropolitanos.

Existem 6 grupo de actividades culturais:


1-actividades “centrais” das industrias culturais (ex: best seller literário) têm um
padrão tipo em que progressivamente a sua distribuição é feita a nível global.

2- associadas à cultura mais “institucionalizada”. A concentração espacial é fulcral


na maior parte das vezes, sobretudo no campo da criação e nas práticas culturais mais
especializadas, o que se traduz uma associação estreita com fortes mecanismos de
territorialidade e com todos os efeitos de meio gerados por realidades deste tipo.

3- actividades ligadas à cultura popular e à sociabilidade urbana. Apresentam pela


sua própria natureza uma forte ligação ao território a todos os níveis.

4- salvaguarda do património e da identidade histórico- cultural. Têm uma ligação


ainda mais directa com o território.

5- actividades técnico- criativas. A distribuição é feita através dos clusters onde são
incorporados esses valores simbólicos e estéticos e, portanto seja bastante variável
conforme a realidade concreta desses diversos clusters (ex: segmentos do têxtil,
vestuário, mercado da decoração, ect).

6- práticas criativas amadoras e outras formas de sociabilidade cultural. Aqui são


as próprias características do espaço que condicional e determinam a existência dessas
mesmas práticas culturais.

São as diferentes “culturas” que em cada espaço configuram um determinado território


como sucede em qualquer outra actividade económica, a produção e o consumo de bens
culturais são configurados pela conjunção de factores económicos, sociais, legislativos,
tecnológicos, ect que definem a realidade concreta de cada espaço físico

Se a importância do território é fulcral para o desenvolvimento das actividades culturais,


não será de estranhar que a maioria delas se desenvolva em meio urbano ou mesmo em
ambientes especificamente metropolitano  3 razões:

1- necessidade de limiares de procura mínimos para a provisão destes bens, bem


como a existência de massas criticas em termos dos recursos essenciais ao seu
desenvolvimento.( ex: determinados espectáculos de dança ou teatro, concertos
são actividades culturais que se concentram claramente em alguns pontos do
espaço, seja porque se dirigem a públicos mais específicos ou mm pela afectação
de recursos públicos limitados)

2- possibilidade de potenciação conjunta de economias externas, de redução de


custos de transação entre os agentes e de aproveitamento mútuo dos efeitos de
aprendizagem colectiva e da atmosfera resultantes da aglomeração. Todos estes
factores favorecem a concentração das actividades, em particular daquelas mais
exigentes em recursos e meios especializados.

3- Especificidade dos modos e estilos de vida em ambiente urbano- metropolitano e


com as mutações nos valores e nas práticas sociais, as quais têm igualmente um
peso relevante para explica esta concentração.
É pois natural que o núcleo central da fileira das actividades culturais se situe no
espaço urbano.

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