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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ..............

CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO
INTRODUÇÃO À METODOLOGIA CIENTÍFICA

A EXPERIÊNCIA DO CONHECIMENTO
(Resenha Crítica)

TERESINA,
NOVEMBRO 2010
AQUI O SEU NOME COMPLETO

A EXPERIÊNCIA DO CONHECIMENTO
(Resenha Crítica)

Resenha crítica do curso de Ciências da


Computação, referente ao trabalho exigido
na disciplina Introdução à Metodologia
Científica, sob orientação da profª.
XXXXXXX, como elemento para a terceira
avaliação do curso.

TERESINA,
NOVEMBRO 2010
A EXPERIÊNCIA DO CONHECIMENTO

1. OBRA

GARCIA, Ana Maria. A experiência do conhecimento. In: HÜHNE, Leda Miranda.


(Org.). Metodologia científica: caderno de textos e técnicas. 7. ed. Rio de Janeiro: Agir,
1997. p. 34-41.

2. CREDENCIAIS DO AUTOR

Ana Maria Garcia possui graduação em Filosofia pela UERJ. Dedica-se à


formação profissional integrando o Departamento Nacional do Serviço Nacional de
Aprendizagem Comercial (SENAC) com a equipe do Departamento de Filosofia da
Universidade Santa Úrsula, participou do livro Metodologia Científica (Agir).
Participação na Antologia Poética Nº 1 e na Antologia Poética Nº 2.

3. CONHECIMENTO

Os Homens - como únicos seres pensantes, com capacidade de se relacionar


e ir além da realidade imediata - superam a animalidade com a racionalidade.
Apreendendo esta realidade e confrontando com o seu eu, sua cultura, sua história, cria-
se uma relação e, nesta relação, se estrutura o conhecimento humano. O processo do
conhecer mostra ao homem que este jamais é imutável, na medida em que estão sempre
se modificando, quando têm coragem de se mostrarem abertos diante da realidade. O
homem pode: fazer conhecimento, usar conhecimento e posicionar-se diante do
conhecimento. Fazer conhecimento é estar criativamente no mundo, despojado de
certezas e aberto para reavaliação de verdades pré-definidas como também a própria
capacidade no trabalho de conhecer. O conhecimento como construção é um processo,
sujeito e objeto nascem um para o outro, em uma relação dialética, mas para toda essa
relação aparentemente simples há todo um trabalho de elaboração mental que constrói o
conhecimento. Deste modo a objetividade da ciência não se propõe diretamente ao
fenômeno. É a objetividade proposta pela abstração sobre o fenômeno que, por meio do
conceito, o transforma em objeto, por isto não se pode ser cientista de forma
espontânea; precisamos de uma longa iniciação. O uso do conhecimento é pautado na
atuação do trabalho técnico, este que é dominante em nossa vida. O trabalho técnico
funciona de maneira, neste caso, a alienar o ser humano devido à complexidade e
estrutura do mesmo; usurpa a necessidade de reflexão, provocando uma destruição do
humano em função da idéia que a orientação tecnológica quer alimentar, e o homem
passa a pensar o mundo de acordo com a ideologia vigente. O homem passa a iludir-se
com facilidades tecnológicas e a imaginar que ciência e tecnologia tudo podem, sendo,
desta forma como está dirigida, uma forma de morte onde a especialização é o que
importa. O saber "verdadeiro" é um saber descobridor, que me faz dar sentido a uma
realidade e a mim mesmo e não uma possibilidade de alienação e angústia. Já não se
consegue construir um mundo, todos vivem do mesmo modo, pensam as mesmas idéias.
Posicionar-se diante do conhecimento é, também, entendimento de que o conhecimento
científico transforma o possível em provável. Dessa maneira manipulamos o real,
construímos o futuro conforme a técnica proposta. Achamos tudo natural, como
progresso porque a perspectiva cientifica propõe continuidade entre passado-presente-
futuro. Chegamos neste ponto, como voltar atrás? Como entrar no processo Pensar?
Debruçamos-nos exclusivamente sobre técnica e a ciência, negligenciando assim as
outras formas de pensamento: o mito, a teologia, a filosofia. Desta maneira, pensar é ter
um posicionamento crítico a respeito de cada uma das possibilidades de saber. É preciso
fugir da “imediatez” da experiência e criticá-la como saber aparente.

4. CONCLUSÃO DA AUTORIA

A autora conclui que a experiência do conhecimento é uma ferramenta de


transformação do homem, que o leva a mutabilidade diante da realidade a que está
aberto. Afirma que o conhecimento como construção é um processo, sobretudo não
espontâneo. A capacidade do homem de fazer conhecimento, de usar conhecimento e de
posicionar-se diante dele é pautada, atualmente, pelas relações específicas da
organização tecnológica com a ciência, propiciando assim limites ao processo do
conhecer.

5. APRECIAÇÃO CRÍTICA DO RESENHISTA

Ana Maria Garcia trata o processo do conhecer como forma de situar o


homem no mundo, e, é bastante feliz ao reafirmar o conhecimento como mecanismo de
continuidade e transformação do homem. É notável como se dá a crítica às relações do
trabalho técnico com a ciência, suprimindo desta o aspecto reflexivo sobre as questões
humanas, o que é perfeitamente verdadeiro. A despeito das críticas construtivas, quando
a autora pondera , “Poderíamos dizer ao contrário, que a ciência, da maneira como esta
dirigida, é uma forma de morte” (p.39), demoniza a técnica e a ciência por ela
formalizada como aspectos da morte do processo de conhecer - afirmação que se torna
respeitosamente discutível.
A experiência do conhecimento segundo Ana Maria Garcia é um processo
que deve ser exercitado de forma independente e desapegado à fôrma da técnica, a
autora incita a procura da tomada de posição das nossas vidas como “um trabalho de
busca de sentido, para a nossa existência mesma” (p.41), tornando válida e satisfatória a
leitura de sua obra.

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