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Módulo I
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................. 1
1 CONCEITOS BÁSICOS ........................................................................................... 2
2 CARREIRAS NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL.. 3
3 AGÊNCIAS REGULADORAS E EXECUTIVAS .................................................. 4
3.1. AGÊNCIAS REGULADORAS ....................................................................... 4
3.2. AGÊNCIAS EXECUTIVAS............................................................................ 5
4 ENTIDADES, ÓRGÃOS E AGENTES.................................................................... 6
4.1. ENTIDADES ................................................................................................... 6
4.2. ÓRGÃOS PÚBLICOS ..................................................................................... 6
4.3. AGENTES PÚBLICOS ................................................................................... 7
5 A ATIVIDADE ADMINISTRATIVA ..................................................................... 8
5.1. REGIME JURÍDICO ....................................................................................... 9
5.2. REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO .................................................... 9
5.3. PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ......................................... 9
6 USO E ABUSO DO PODER ................................................................................... 13
6.1. USO DO PODER........................................................................................... 13
6.2. ABUSO DO PODER ..................................................................................... 13
7 ADMNISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA ......................................................... 14
7.1. ADMNISTRAÇÃO DIRETA ........................................................................ 14
7.2. ADMINISTRAÇÃO INDIRETA................................................................... 15
8 PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ................................................... 19
9 AUTORIDADE E PODER: DIFERENÇAS E IMPLICAÇÕES ......................... 23
10 STAKEHOLDERS ................................................................................................ 24
11 CODIFICAÇÃO DE PAPÉIS DE TRABALHO ................................................. 24
11.1. ÍNDICE DOS PAPÉIS DE TRABALHO .................................................... 26
12 SINAIS CONVENCIONAIS ................................................................................. 34
13 REFERÊNCIAS CRUZADAS .............................................................................. 35
GLOSSÁRIO .............................................................................................................. 36
CONCLUSÃO DO MÓDULO I ................................................................................ 38
INTRODUÇÃO
1
CAPÍTULO 1
1 CONCEITOS BÁSICOS
EFICIÊNCIA – É a relação entre produtos (bens e serviços) gerados por uma atividade
e os custos dos insumos empregados em um determinado período de tempo. Uma
organização é eficiente quando utiliza seus recursos da forma mais produtiva e
econômica possível, também conhecida como forma racional de utilização. Este
conceito envolve os processos de trabalho e o custo dos insumos. É também a relação
entre os INSUMOS/ RECUROS e o PRODUTO; se o produto foi conseguido com uma
alocação racional dos recursos e empregando processos otimizados de trabalho, a
organização foi eficiente.
2
recursos utilizados e a ação que foi desenvolvida. O objetivo é sempre desenvolver a
ação planejada com a qualidade necessária e o menor custo possível.
CAPÍTULO 2
Dentro da Administração
Pública no Brasil, o Poder Executivo
Federal é integrado por diversas carreiras
estruturadas de servidores públicos, entre
as quais podemos citar:
Diplomacia (Diplomatas).
3
Regulação Federal (Especialista em Regulação das Agências Reguladoras
Federais - ANATEL, ANCINE, ANEEL, ANP, ANAC, ANTAQ, ANTT,
ANVISA, ANS e ANA).
CAPÍTULO 3
4
A) Fiscalizar serviços públicos (ANEEL, ANTT, ANAC, ANTAC)
São pessoas jurídicas de direito público que podem celebrar (fazer) contrato de
gestão com o objetivo de reduzir custos, otimizar e aperfeiçoar a prestação de
serviços públicos. Seu objetivo principal é a execução de atividades administrativas.
Nelas há uma autonomia financeira e administrativa ainda maior. São requisitos para
transformar uma autarquia ou fundação em uma agência executiva:
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CAPÍTULO 4
4.1. ENTIDADES
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contra outros órgãos públicos.
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vínculo empregatício ou estatutário e, normalmente, sem remuneração. São eles: os
jurados, mesários eleitorais, comissário de menores e outros dessa natureza.
CAPÍTULO 5
5 A ATIVIDADE ADMINISTRATIVA
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5.1. REGIME JURÍDICO
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Direito. Segundo o princípio da legalidade, a Administração Pública só pode fazer o
que a lei permite. O administrador não pode agir, nem deixar de agir, senão de acordo
com a lei, na forma determinada. No direito administrativo, o conceito de legalidade
contém em si não só a lei, mas também, o interesse público e a moralidade.
No segundo sentido o princípio significa, segundo José Afonso da Silva, que “os
atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao funcionário que os pratica,
mas ao órgão ou entidade administrativa da Administração Pública, de sorte que ele é
o autor institucional do ato”. Ou seja, o mérito dos atos pertence à Administração, e
não às autoridades que os executam. A publicidade dos órgãos públicos deve ser
impessoal, não podendo conter nomes, símbolos ou imagens que caracterizem
promoção pessoal (art. 37, § 1o, da CF).
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Sendo assim, pode-se associar a Moralidade Administrativa com a Ética
Profissional, que consiste no “conjunto de princípios morais que se deve observar no
exercício de uma profissão”.
Com exceção dos casos previstos em lei, os atos públicos sempre devem ter
divulgação oficial, sendo este um requisito de sua eficácia. Entre as exceções estão a
segurança nacional (art. 5o, XXVIII, da CF), determinadas investigações policiais (art.
20 do CPP), processos cíveis em segredo de justiça (art. 155 do CPC), entre outras.
F) Finalidade
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Quando o administrador não segue os princípios acima colocados, temos o que
chamamos de desvio de finalidade, que é uma forma de abuso de poder e acarreta
na nulidade do ato.
G) Indisponibilidade
A administração não pode transigir, ou deixar de aplicar a lei, senão nos casos
expressamente permitidos, nem dispor de bens, verbas ou interesses fora dos estritos
limites legais.
H) Continuidade
I) Probidade
J) Prestação de Contas
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NESTE CAPÍTULO VOCÊ APRENDEU QUE:
CAPÍTULO 6
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EXCESSO DE PODER - O excesso de poder ocorre quando a autoridade, embora
competente para praticar o ato, vai além do permitido e exorbita no uso de suas
faculdades administrativas. Excede, portanto, sua competência legal e, com isso,
invalida o ato, porque ninguém pode agir em nome da Administração fora do que a lei
lhe permite. O excesso de poder torna o ato arbitrário, ilícito e nulo.
O uso do poder é um direito das autoridades públicas, mas deve ser feito
adequadamente.
O abuso do poder acontece quando a autoridade extrapola o uso de seus
direitos e faz uso de seu poder de forma inadequada.
O abuso de poder pode ser de dois tipos: excesso de poder e desvio de
finalidade.
O abuso do poder é crime e pode ser combatido através do mandado de
segurança.
CAPÍTULO 7
a) Autarquias
b) Empresas públicas
d) Fundações governamentais.
A) AUTARQUIAS
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CARACTERÍSTICAS
B) FUNDAÇÕES GOVERNAMENTAIS
CARACTERÍSTICAS
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dos dirigentes também não são administrativos, mas deles se equiparam a fim de
garantir o mandado de segurança e ação popular.
C) EMPRESAS PÚBLICAS
CARACTERÍSTICAS
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Controle: O controle administrativo é feito pela administração direta e o controle
financeiro pelo Tribunal de Contas.
CARACTERÍSTICAS
18
A Administração Indireta é composta pelas Autarquias, Empresas Públicas,
Sociedades de Economia Mista e Fundações Governamentais.
CAPÍTULO 8
Logo, o agente despido da função ou fora do exercício do cargo não pode usar
da autoridade pública nem invocá-la por vontade própria para superpor-se aos demais
cidadãos, pois, não estando no exercício de suas funções, deixa de ser autoridade,
igualando-se aos demais. Tal conduta caracterizaria abuso de poder, acarretaria na
ilegalidade do ato e, conforme o caso, tipificaria o crime de abuso de autoridade,
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definido e punido pela Lei nº. 4.898, de 9/12/65. Neste caso, vigora como nivelador o
princípio do art. 5°, caput, da CF, que estabelece a igualdade de todos perante a lei.
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8.2. PODER DISCRICIONÁRIO
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8.3. PODER HIERÁRQUICO
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São poderes administrativos: o Poder Vinculado, o Poder Discricionário, o
Poder Hierárquico, o Poder Disciplinar e o Poder Regulamentar.
CAPÍTULO 9
PODER: Ter a faculdade ou possibilidade de; ter autorização para; estar sujeito,
arriscado, exposto a; ter ocasião ou oportunidade de; ter força de ânimo para; ter o
direito de; ter influência, força; ter vigor ou capacidade (física ou moral) para suportar,
para aguentar.
23
CAPÍTULO 10
10 STAKEHOLDERS
CAPÍTULO 11
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organizados, que facilitem o acesso às informações não só do técnico que as manipulou,
mas de qualquer outro interessado.
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obedecendo a uma sequência lógica e racional e procurando sempre resumir os
trabalhos realizados em um jogo de papéis que em seu conjunto representará todo o
serviço executado.
Caso existam muitos segmentos a serem analisados e/ou ocorra grande volume
de papéis, é recomendável que se estruture as áreas em sub-capítulos específicos, como
forma de melhor representá-los e, assim, facilitar seu manuseio.
A – Introdução
A-1. 2 – Correspondências
B – ANÁLISE DO PROCESSO
B-1 – Formalização
C – ESTRUTURA OPERACIONAL
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C-1 – Documentos Básicos
C-2 – Pessoal
D – EXECUÇÃO PROGRAMÁTICA
D-2 – Desembolsos
E – PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
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legislação orçamentária que possam interessar ao auditor no momento de redigir seus
pontos de auditoria.
E-3 – Provisões
F – DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
G – EXECUÇÃO FINANCEIRA
É o grupo de papéis que vai demonstrar todo o objetivo dos trabalhos realizados
na avaliação da regularidade, objetividade e economicidade das despesas realizadas,
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agrupando aqueles relativos às despesas, receitas e outras informações importantes ao
perfeito conhecimento dos trabalhos auditados, bem como, para consubstanciarem o
conteúdo do relatório.
G-1 – Receita
G-1.1 – Composição
G-2 – Despesa
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G-2.1 – Pessoal
G-2.3 – Adiantamentos
G-3 – Disponibilidades
H – EXECUÇÃO PATRIMONIAL
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H-1 – Bens em Almoxarifado
Neste papel deverão ser juntados os documentos relativos ao material que esteja
no Almoxarifado da entidade auditada, seja de consumo ou permanente.
I-1 – Licitações
I-1.1 – Concorrências
I-2 – Contratos
I-3 – Convênios
J – INQUÉRITOS E SINDICÂNCIAS
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T-1 – Situações Sanadas
Nas situações que houve novas ocorrências, estas devem ser demonstradas,
destacando-se os níveis do seu grau de reincidência.
Observação: Auditorias são processos de controle que tem como objetivo verificar se o
trabalho da Administração Pública auditada está sendo executado de maneira adequada.
CAPÍTULO 12
12 SINAIS CONVENCIONAIS
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Tiques Explicativos – são sinais geralmente colocados em vermelho que indicam a
fonte de obtenção de um valor ou conferências com a documentação que comprova.
Notas Explicativas – são usadas para chamada de ordem geral como a definição de um
escopo de trabalho ou a conclusão de um exame.
Além dos papéis de trabalho, existem outros elementos que também ajudam em
processos de auditoria através de uma melhor organização e compreensão dos
documentos que serão analisados.
Também auxiliam no processo de auditoria: Tiques Explicativos, Letras
Explicativas e Notas Explicativas.
CAPÍTULO 13
13 REFERÊNCIAS CRUZADAS
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NESTE CAPÍTULO VOCÊ APRENDEU QUE:
GLOSSÁRIO
Cidadão - é todo brasileiro, nato ou naturalizado, que está no gozo dos direitos
políticos, ou seja, dos direitos de votar e ser votado.
Efeitos erga omnes – quando as decisões judiciais ficam restritas apenas àqueles que
participam da respectiva ação judicial.
Isonomia - lei que estabelece a justiça com base na igualdade e direitos iguais a todos
usando os mesmos critérios.
Leis de efeito concreto - são aquelas que precisam ser criadas para sanar a insuficiência
de legislação competente. Criam, imediatamente, direitos e obrigações para serem
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aplicadas em todas as situações que tenham as mesmas características da situação em
que foram criadas.
Lei em tese – é a “letra fria da lei”. É a aplicação hipotética da lei, ou seja, que não leva
em consideração o contexto particular de aplicação da lei. Para determinado crime,
cabe a aplicação de uma lei específica, porém, as características de definem este crime
podem fazer com que a pena, por exemplo, seja aumentada. A Lei em Tese, então, seria
a lei “crua”, que não considera as peculiaridades de determinado crime ou situação.
Lides – quando duas partes disputam algo ou bem.
Medida Cautelar - é o procedimento judicial que visa prevenir, conservar, defender ou
assegurar a eficácia de um direito.
Papiloscopista – policial especializado em trabalhar com a identificação humana.
Petição – Meio pelo qual se faz o pedido de direitos perante a justiça. É um
instrumento usado para conseguir a decisão judicial que se deseja.
Prerrogativas – privilégio, faculdade ou direito atribuído a alguém em função do cargo
que ocupa.
Siglas
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CVM – Comissão de Valores Imobiliários.
CONCLUSÃO DO MÓDULO I
Espero que tenha entendido o conceito das entidades, órgãos públicos, agentes, e
demais definições, bem como os significados e princípios da Administração Pública. No
próximo módulo estudaremos sobre orçamento público, reformas, entre outros
processos.
Neste ponto encerra-se o módulo I do curso. Para passar ao módulo II, faça a
avaliação deste módulo. Lembrando que cada curso é composto por dois módulos. Ao
final dos dois módulos você receberá seu certificado de conclusão do curso.
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