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A Europa e a Antiguidade:
Mitologia e Etimologia
As Fronteiras
Gregos e Persas
A Europa e a
Antiguidade
Estudos Europeus I 2
A Europa até 1914 – A Construção de uma Ideia
− A língua falada pelos não Gregos soava estranha aos Gregos que lhes
chamaram de bárbaros – porque só conseguiam proferir um barulho "bar
bar" incompreensível;
A Europa e a
Antiguidade
Estudos Europeus I 3
A Europa até 1914 – A Construção de uma Ideia
o No caso dos não Gregos que viviam na Ásia e que não viviam
oprimidos serem tão bélicos como os Gregos;
o Por isso são independentes, com pouca coesão entre eles e são
incapazes de governar entre povos;
A Europa e a
Antiguidade
Estudos Europeus I 4
A Europa até 1914 – A Construção de uma Ideia
− Foram graças a essa conquistas que grande parte da Europa foi explorada;
− A Europa tem a combinação ideal entre países férteis e pacíficos, por uma
lado, e regiões inóspitas habitadas por povos bélicos e corajosos;
A Europa e a
Antiguidade
Estudos Europeus I 5
A Europa até 1914 – A Construção de uma Ideia
A Europa e a
Antiguidade
Estudos Europeus I 6
A Europa até 1914 – A Construção de uma Ideia
− Para São Jerónimo foi Jafé – filho de Noé – que povoou a Europa;
A Europa no Comentário
Bíblico
Estudos Europeus I 7
A Europa até 1914 – A Construção de uma Ideia
A Europa no Comentário
Bíblico
Estudos Europeus I 8
A Europa até 1914 – A Construção de uma Ideia
A Europa no Comentário
Bíblico
Estudos Europeus I 9
A Europa até 1914 – A Construção de uma Ideia
− Carlos Magno no Natal do ano de 800 foi coroado pelo Papa "Sagrado
Imperador Romano". Era visto como o sucessor dos Imperadores Romanos;
− Mas no entanto a palavra Europa não é mais do que uma palavra que
serve para delimitar uma extensão de terreno e não tem conotação emotiva;
A Europa e a Idade
Média
Estudos Europeus I 10
A Europa até 1914 – A Construção de uma Ideia
A Europa e a Idade
Média
Estudos Europeus I 11
A Europa até 1914 – A Construção de uma Ideia
A Europa e a Cristandade:
− Estes mapas não tinham qualquer aspecto prático sendo apenas o seu
objectivo de estudo e observação em bibliotecas;
− Foi apenas no sec XV que a palavra "Europa" começou a ser utilizada por
um grande número de autores;
A Europa e a
Cristandade
Estudos Europeus I 12
A Europa até 1914 – A Construção de uma Ideia
− O Papa Pio II tinha apelado à defesa do Mundo Cristão para assim defender
a Europa dos Mouros;
− Utilizou a palavra Europeu, foi a primeira vez que foi utilizada para definir
um habitante da Europa.
A Europa e a
Cristandade
Estudos Europeus I 13
A Europa até 1914 – A Construção de uma Ideia
− Foi essa divisão que tornou cada vez mais difícil que se mantivesse a ideia
de identificação da Europa com a Cristandade.
Maquiavel:
− Embora na sua obra "o Príncipe" utilize a palavra Ásia nunca utiliza a
palavra Europa;
− Por essa razão tem sido apresentado como o único pensador a apresentar
uma descrição permonorizada puramente politica e religiosa do que é a
Europa;
− Para ele a Europa era constituída por vario Estados soberanos sendo as
sua relações comparadas a uma balança, sendo que o equilíbrio sendo que
o equilíbrio significava que havia paz;
o E a francesa – Francisco I;
− Para Carlos V, e segundo as instruções que deu ao seu filho Filipe I, (de
Espanha), a palavra Europa não surge mas sim a sua vontade de restaurar
a fé cristã;
− Nos primeiros anos o Abade de Saint Pierre, cuja inspiração não tinha
qualquer aspecto religioso, elaborou um plano de paz duradouro para a
Europa;
Representação da Europa:
A expansão da Europa:
Representação da
Europa
Estudos Europeus I 20
A Europa até 1914 – A Construção de uma Ideia
− Tornou-se claro que a Europa era o continente mais pequeno mas descrito
como sendo o melhor;
− A Europa Coroada:
Representação da
Europa
Estudos Europeus I 21
A Europa até 1914 – A Construção de uma Ideia
Representação da
Europa
Estudos Europeus I 22
A Europa até 1914 – A Construção de uma Ideia
A Civilização da Europa:
Montesquieu:
Voltaire:
A Civilização da
Europa
Estudos Europeus I 23
A Europa até 1914 – A Construção de uma Ideia
− Ele escreve que a Europa cristã pode ser vista como uma enorme
comunidade de diferentes Estados que estão todos interligados;
− A par do cristianismo o iluminismo foi um dos factos da união das elites dos
vários países Europeus.
− Por natureza todos os Homens são iguais as diferenças entre eles resultam
do grau de desenvolvimento;
Adam Smith:
A Civilização da
Europa
Estudos Europeus I 24
A Europa até 1914 – A Construção de uma Ideia
Conceito de Cultura:
Conceito de Civilização:
Conceito de cultura e
Civilização
Estudos Europeus I 25
A Europa até 1914 – A Construção de uma Ideia
A civilização Europa:
A Civilização
Europa
Estudos Europeus I 26
A Europa até 1914 – A Construção de uma Ideia
− Para ele a Europa encontra-se em guerra civil entre aqueles que apoiam a
antiga ordem civil e moral e politica e os que apoiam a revolução francesa;
o Um tribunal Europeu
o Um código Europeu;
o As mesmas leis;
− O conceito de Europa tornou-se mais significativo que o que não quer dizer
que houvesse uma versão única que revisse o conceito geral;
Europa Cristiana:
− Para Novalis a Europa Medieval tinha sido uma vasta comunidade cristã
com um único chefe espiritual – O Papa;
Os Fundamentos Históricos da
Europa
Estudos Europeus I 29
A Europa até 1914 – A Construção de uma Ideia
− Esta Europa ideal que se pesava estar situada na Idade Média tinha no
tempo presente entrado em decadência sob a influência do ateísmo e da
revolução e precisava ser restaurada na sua glória;
Os Fundamentos Históricos da
Europa
Estudos Europeus I 30
A Europa até 1914 – A Construção de uma Ideia
− Era uma análise lúcida da história da Europa e podia ser utilizado para
reforçar as ideias politicas dos liberais;
Os Fundamentos Históricos da
Europa
Estudos Europeus I 31
A Europa até 1914 – A Construção de uma Ideia
− Foi nos anos 40 do século XIX que a cultura popular foi reorganizada;
− A libertação do cidadão deve-se dar dentro da nação, o país deve ser capaz
de reconciliar as várias camadas sociais, no entanto essa nação renascida
deve fazer parte da irmandade dos povos Europeus;
Os Fundamentos Históricos da
Europa
Estudos Europeus I 32
A Europa até 1914 – A Construção de uma Ideia
Os Fundamentos Históricos da
Europa
Estudos Europeus I 33
A Europa até 1914 – A Construção de uma Ideia
− Com mais força do que alguma vez acontecera, a Europa caiu nas garras
do nacionalismo que cria um ambiente onde pertencer à comunidade
Europeia passou para 2º plano;
Conclusão:
Conclus
ão
Estudos Europeus I 36
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
Introdução:
− Distinção entre:
Introduç
ão
Estudos Europeus I 37
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
O Fim da Inocência :
− Tem se descrito esses anos como uma época de ouro o período mais feliz
no desenvolvimento da sociedade europeia;
o Aumento da riqueza;
O Fim da
Inocência
Estudos Europeus I 38
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
O Fim da
Inocência
Estudos Europeus I 39
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
− A intervenção dos Estados Unidos na guerra a favor dos aliados foi decisiva
e demonstrou que a velha era europeia estava a dar lugar a uma nova era
ocidental ou atlântica;
− A Alemanha começou a ser vista não como inimiga passando esse papel
para a Rússia;
− Ambos tentavam legitimar a sua posição com o apoio popular das massas;
o Fascismo;
o Comunismo;
− No entanto eram regimes anacrónicos pois após a morte dos seus líderes
desmoronaram-se;
Projectos para a
Europa
Estudos Europeus I 43
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
Os Efeitos da Grande
Guerra
Estudos Europeus I 44
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
A MittelEuropa de Friedrich
Naumann
Estudos Europeus I 45
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
A MittelEuropa de Friedrich
Naumann
Estudos Europeus I 46
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
A MittelEuropa de Friedrich
Naumann
Estudos Europeus I 47
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
− A tendência era apoiar qualquer quezília entre os dois poderes centrais mas
mantendo a velha monarquia;
− Uma das figuras mais predominantes neste combate foi TG Masaryk que
lutava por uma Checoslováquia livre;
− A queda do regime na Rússia deu novo fôlego e fez avançar com uma
explicação para a Guerra e com um programa pós-guerra – ambos os
aspectos contemplados num livro titulado “A Nova Europa “;
A Nova Europa de TG
Masaryk
Estudos Europeus I 48
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
A Nova Europa de TG
Masaryk
Estudos Europeus I 49
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
A Nova Europa de TG
Masaryk
Estudos Europeus I 50
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
o Condenou a Turquia;
A Nova Europa de TG
Masaryk
Estudos Europeus I 51
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
Conclusões:
Para TG Masaryk:
− Mas subestimou o potencial dos conflitos nacionais num mundo que não é
governado pela boa vontade;
A Pan-Europa de Coudenhove-Kalergi:
− Embora fizesse analogias históricas não as usava como base das suas
ideias;
A Pan-Europa de Coudenhove-
Kalergi
Estudos Europeus I 54
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
o União Pan-Americana;
o Império britânico;
Reino Unido:
− Era grande e poderoso demais para que pudesse ser incluído na Pan-
Europa;
A Pan-Europa de Coudenhove-
Kalergi
Estudos Europeus I 55
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
Rússia:
Segurança:
A Pan-Europa de Coudenhove-
Kalergi
Estudos Europeus I 56
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
− A esperança era que com o correr do tempo uma Europa Unida pudesse
assegurar o equilíbrio mundial de poder que permitisse o desenvolvimento
em larga escala;
Economia:
− Ele teria de considerar A Nova Europa do pós guerra com tendência para
pequenas Nação Estado em vês de enormes unidades supra nacionais;
A Pan-Europa de Coudenhove-
Kalergi
Estudos Europeus I 57
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
− Coudenhove-Kalergi via:
o Fazia notar que raça pura era coisa que não existia na Europa;
A Pan-Europa de Coudenhove-
Kalergi
Estudos Europeus I 58
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
A Pan-Europa de Coudenhove-
Kalergi
Estudos Europeus I 59
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
o Na extrema-esquerda comunista;
Em suma:
A Pan-Europa de Coudenhove-
Kalergi
Estudos Europeus I 60
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
Antes:
− O que resultava do que ele propunha era uma confederação muito solta;
− Por outro lado ao propor uma espécie de federação Europeia podia garantir
aos seus aliados de leste – Polónia e Checoslováquia – a sua
independência mesmo que ocorresse uma reaproximação à Alemanha;
Conclusões:
− Outros o contrario;
− Mussolini mostrava que a jovem e forte Itália que saia da revolução fascista
tinha mostrado uma saída para as misérias do liberalismo, do
parlamentarismo, da democracia e do socialismo;
Fascismo, Nazismo e
Europa
Estudos Europeus I 66
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
A NEuropa Nazi:
A NEuropa
Nazi
Estudos Europeus I 67
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
− Tal eficácia levou a que nos países ocupados se pensasse que se podia
criar uma Europa Federalista Unida sob a direcção da Alemanha;
− Num discurso Hitler falou em casa europeia, uma casa em que a Alemanha
se encarregaria de manter a ordem;
A NEuropa
Nazi
Estudos Europeus I 68
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
− Toda esta referencia a uma Europa Unida era omitida na propaganda para
uso interno;
− Ele disse num discurso “que não se tratava apenas de uma guerra pelo
povo alemão mas por toda a Europa e portanto por toda a humanidade
civilizada;
− Deste modo foram para a USRR não só soldados alemães mas também
voluntários vindos de outros países;
− Mais uma vez o uso que os Nazis fazem do conceito Europa tinha um único
objectivo – o de justificar um domínio centralizador e ilimitado da Alemanha
sobre o continente europeu;
A NEuropa
Nazi
Estudos Europeus I 69
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
A NEuropa
Nazi
Estudos Europeus I 70
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
Oposição e Resistencia:
− Pouco tempo depois da tomada do poder por Hitler o ramo alemão da Pan-
Europa foi dissolvido;
− Walter Lipgens descreve a voz de unidade que faz sentir em quase todos
os moviemntos de resistência anti-nazi;
Oposição e
Resistência
Estudos Europeus I 71
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
Oposição e
Resistência
Estudos Europeus I 72
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
Oposição e
Resistência
Estudos Europeus I 73
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
Cultura Versus
Civilização
Estudos Europeus I 74
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
Max Scheler:
− Max Scheler não poupa esforços para mostrar que a Rússia é uma cultura
independente e fundamentalmente diferente da Europa;
− Assim para Max Scheler não existem percepções neutrais, tudo o que
vemos vemo-lo com olhos Europeus;
− Toda a Europa devia ter cooperado em auto protecção contra a nova onda
de expansionismo russo militante;
Max
Scheler
Estudos Europeus I 76
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
− Além disso o Reino Unido dava corpo a uma sociedade artificial, cínica e
racial contra o principio alemão – que ele esperava que fosse também
europeu – de uma comunidade, verdadeira, carregada de emoção e
sentimento;
− Tinha sido triste ver como a maioria dos Europeus tinha renunciado a toda a
autoridade moral e religiosa transnacional;
− Declínio que tinha atingido o seu auge na Guerra que para ele não era fruto
de um militarismo decente mas sim do utilitarismo expedito em tempo de
paz, que não tinha deixado espaço para o que é nobre na Humanidade;
Max
Scheler
Estudos Europeus I 77
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
− Max Scheler contrapôs uma visão positiva – para ele – de uma Europa
continental espiritualmente unida sob a supremacia militar alemã;
Max
Scheler
Estudos Europeus I 78
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
Max
Scheler
Estudos Europeus I 79
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
Uma Interpretação
Comunista
Estudos Europeus I 80
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
Uma Interpretação
Comunista
Estudos Europeus I 81
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
O Declínio do Ocidente:
− Após todas as fases ou o fim do ciclo a cultura atinge o seu auge e a sua
alma morre transformando-se em civilização;
O Declínio do
Ocidente
Estudos Europeus I 82
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
− O seu socialismo nada tem a ver com o marxismo ou outros era apenas o
contrario de capitalismo;
− Ele não era derrotista, tinha declarado morta uma cultura na esperança de
uma outra nova cultura, vital, dinâmica e sem escrúpulos pudesse nascer
na Europa ocidental.
O Declínio do
Ocidente
Estudos Europeus I 83
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
− Nesta altura era baixo o interesse publico numa dimensão europeia e com
algumas excepções o mesmo se podia dizer dos intelectuais;
− José Ortega y Gasset fez notar que o sucesso dos EUA representava um
desafio real à auto consciência europeia, mas por muito que eles fizessem
havia algo que eles nunca poderiam ter – O Património Cultural que a
Europa tinha;
− O escritor checo Karel Capek – 1926 – escreveu uma carta ao New York
Times a explicar porque achava perigoso que os ideais americanos se
alastrassem à Europa;
o Era preciso uma dose de preguiça para apreciar a vida no seu todo;
O Confronto da Cultura
Europeia
Estudos Europeus I 85
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
− Karel Capek era um liberal democrata e mais uma vez temos de perguntar
se o capitalismo não foi uma invenção da Europa;
− Ele era social-democrata e o socialismo era para ele o sentido mais básico
da solidariedade europeia;
O Confronto da Cultura
Europeia
Estudos Europeus I 86
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
O Confronto da Cultura
Europeia
Estudos Europeus I 87
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
− Aos seus olhos estes três poderes estavam apostados numa luta pela alma
europeia e a guerra tinha demonstrado que a coexistência entre eles não
era possível;
A Europa e os Mitos
Nazis
Estudos Europeus I 88
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
− Num congresso em Roma, dois anos depois, sobre a Europa abriu-se mais
um pouco em relação aos povos da Europa meridional;
A Europa e os Mitos
Nazis
Estudos Europeus I 89
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
− Um dos grandes estudiosos desse fenómeno foi José Ortega y Gasset que
no seu livro de 1930 – a revolta das massas;
A Revolta das
Massas
Estudos Europeus I 90
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
− Mas a culpa não era só das massas, José Ortega y Gasset, era um
apoiante da democracia liberal para a qual não via alternativa;
− Todavia o liberalismo sofria de alguns vícios radicais pois tinha dado origem
ao Povo Massa que estava em revolta;
− A Europa ainda tinha uma missão a cumprir só lhe faltava uma nova
filosofia, um novo objectivo;
A Revolta das
Massas
Estudos Europeus I 91
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
− O Povo Massa era mais um sintoma do que a causa da crise mas abstêm-
se de uma análise mais profunda dessa mesma crise;
− Os seus mentores totalitários sabiam muito bem que tipos de ideologia lhes
haviam de dar para as manter sob controlo;
− Ele não tinha duvidas que se prolongasse o governo das massas e dos
seus mentores a guerra era inevitável, a qual traria o fim da civilização
como nós a conhecemos;
A Revolta das
Massas
Estudos Europeus I 92
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
A Revolta das
Massas
Estudos Europeus I 93
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
Dilemas Católicos:
Dilemas
Católicos
Estudos Europeus I 94
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
− Havia excepções e elas reinavam entre os católicos devido aos seus laços
com o continente;
− Para Christopher Dawson a ideia totalitária era clara e Russa antes de ser
Alemã ou Italiana;
− Para ele a Europa real só nos países e regiões que tinham um passado
católico romano;
− E mesmo aqui ele faz a distinção entre Europa Ocidental e uma outra
Europa que por vezes chama de Central outras de Leste onde incluía a
Alemanha;
Dilemas
Católicos
Estudos Europeus I 95
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
− Ele aceitou uma Europa pluralista e teve o cuidado de não pedir ou exigir o
regresso universal à igreja católica;
− Torna-se claro pelo contexto que Christopher Dawson nesta sua visão de
uma “Federação da Europa Ocidental” não inclui o Reino Unido, o qual
deveria continuar politicamente fora da Europa.
Dilemas
Católicos
Estudos Europeus I 96
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
− Por um lado sentem-se como uma Nação da Europa ocidental, por outro
sentem que o ocidente não é de confiança e já sacrificou vezes demais a
polónia;
A Europa Vista da
Checoslováquia
Estudos Europeus I 97
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
− Com o fim da 1ª guerra a maioria dos checos e dos eslovacos via a criação
da Checoslováquia como o culminar de uma tendência progressista da
civilização europeia da qual se sentiam parte;
− Milan Hodza defendia que as nações centro europeias se deviam unir para
evitar o caos económico e os conflitos entre os diferentes nacionalismos, as
novas nações da zona teriam de se unir espiritual e economicamente;
− A maioria dos checoslovacos nunca sentiram que o seu pais fizesse parte
da Europa de leste;
A Europa Vista da
Checoslováquia
Estudos Europeus I 98
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
− Neste segundo eixo a Europa era, antes de mais, uma ideia um sonho um
projecto futuro;
− O mesmo acontecia com os checos que não podiam escapar a uma relação
próxima com os alemães;
A Europa Vista da
Checoslováquia
Estudos Europeus I 99
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
− Apoiava Briand.
A Europa Vista da
Checoslováquia
Estudos Europeus I 100
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
A Rússia, a URSS e a
Europa
Estudos Europeus I 101
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
− Pela primeira vez havia russos a apresentar a Rússia como estando fora do
mundo cultural europeu;
A Rússia, a URSS e a
Europa
Estudos Europeus I 102
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
A Rússia, a URSS e a
Europa
Estudos Europeus I 103
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
− O conceito raça surge em muitos textos do pós-2ª Guerra Mundial, não era
tabu nem estava reservado aos nazis, era aceite como um elemento
relevante para entender a identidade europeia;
− Por vezes utilizava-se o conceito a nível das nações – a raça alemã, russa,
francesa;
Europa, Raças e
Colónias
Estudos Europeus I 104
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
− Vale a pena lembrar que a Europa de entre as duas guerras era ainda
esmagadoramente branca e muito homogénea do ponto de vista étnico;
− Mas para discutir os judeus Friedrich Nietzsche – 1900 - que nas suas
reflexões – anti-nacionalistas introduziu o conceito do “bom europeu” e
acreditava que o povo europeu se havia de fundir numa raça mista e
superior onde os judeus iriam ter um papel fundamental;
− Mas para aqueles que não acreditavam numa civilização europeia liberal –
socialista – os judeus eram um problema;
Europa, Raças e
Colónias
Estudos Europeus I 105
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
Conclusões:
− No espaço entre 1914 a 1945 foi uma época de extremos que levou a
Europa de uma Estado de superioridade e auto confiança até à quase
completa exaustão;
− Em primeiro lugar:
− Em segundo lugar:
− Em terceiro lugar:
Conclusõ
es
Estudos Europeus I 106
A Nação Suprema a Ideia de Europa – 1914 – 1945
Conclusõ
es
Estudos Europeus I 107
A Europa desde 1945: da Crise à Renovação
− Depressa se tornou evidente que a URSS não iria permitir nenhuma 3º via
na Europa de leste e central;
− Tem havido muita discussão acerca do facto de essa reestruturação ter sido
uma acção ou uma reacção;
− Não foi efectuada qualquer tipo de integração dos países ao nível social,
pelo contrário as diferenças e estereótipos nacionais foram preservados e
mesmo cultivados;
− Essa abdicação inconsciente do poder por parte da Europa foi como uma
sensação de alívio ao deixar que as mesmas decidissem o que outrora
pertencia à Europa;
− O ponto de partida formal para este processo foi o discurso do MNE francês
Robert Schuman em 1950:
− O plano foi inicialmente redigido por Jean Monnet que via aqui o primeiro
passo para a integração política;
− Para além desta grave crise económica as relações com os EUA tornaram-
se tensas principalmente devido à política económica seguida pelos EUA e
à flutuação do dólar nos mercados cambiais;
A teoria da Integração:
A Teoria da
Integração
Estudos Europeus I 118
A Europa desde 1945: da Crise à Renovação
A dimensão da Europa:
− Isto não quer dizer que outras concepções de uma Europa mais vasta
estivessem completamente fora de questão, mas a situação que se vivia
impunha em primeiro lugar a organização da própria Europa Ocidental;
− Uma das formas de arrancar a Europa de leste das garras da URSS residia
no fortalecimento da integração, da paz e da prosperidade na região
ocidental da Europa;
O Conteúdo:
O Método:
− Isto quer dizer que se verificou uma cooperação técnica em alguns sectores
o que deu origem a uma cooperação mais vasta noutros domínios através
da liderança das elites determinadas;
A Integração: Um Projecto
Europeu
Estudos Europeus I 119
A Europa desde 1945: da Crise à Renovação
Os obstáculos:
As Percepções e os projectos:
− No período entre as duas guerras pode ser feita uma distinção útil entre
percepções da Europa e projectos para a Europa, nos anos do pós-guerra
isso não acontece;
A Integração: Um Projecto
Europeu
Estudos Europeus I 120
A Europa desde 1945: da Crise à Renovação
A Integração: Um Projecto
Europeu
Estudos Europeus I 121
A Europa desde 1945: da Crise à Renovação
Central:
[Não Resumido]
− Este conceito refere-se assim a uma área real com peso político
determinante, não sendo apenas uma questão de pura identidade cultural,
agora MittelEuropa significava a Alemanha e as regiões circundantes – a
área alemã;
A Europa dos
Alemães
Estudos Europeus I 125
A Europa desde 1945: da Crise à Renovação
− Mitterrand afirmou que “quanto mais Europa houver mais França haverá” ,
os franceses pensam que a França tem uma missão e que para a levar a
cabo e serem reconhecidos primeiro tem de o ser na cena europeia e
depois internacionalmente;
− Para eles o que era superior ao resto – não eram eles como povo – mas
sim os valores que a França representava e que eram universais – os
direitos do homem, humanos e políticos e a ideia do Estado-Nação;
A Europa dos
Franceses
Estudos Europeus I 126
A Europa desde 1945: da Crise à Renovação
− Deste modo é criado um elo entre a França e a Europa, a Europa devia ser
constituída e actuar de um modo que é francês;
A Europa dos
Franceses
Estudos Europeus I 127
A Europa desde 1945: da Crise à Renovação
A Europa Russa:
− Por isso quando Gorbachev começou por falar nas vantagens de uma
“casa comum europeia” o ocidente ouviu algo já antigo;
− A competição entre estas três Europa não acabara com a vitoria de uma
delas, e visto o processo de europeização ser um processo negocial e de
A Europa
Russa
Estudos Europeus I 128
A Europa desde 1945: da Crise à Renovação
A Europa
Russa
Estudos Europeus I 129
A Europa desde 1945: da Crise à Renovação
Europeizações:
[Não Resumido]
Europeizaç
ões
Estudos Europeus I 130
A Europa desde 1945: da Crise à Renovação
Uma Europa
Neomediaval
Estudos Europeus I 131
A Europa desde 1945: da Crise à Renovação
A Ideia de Europa:
Os limites da Europa:
− Nas actuais discussões sobre a Europa não há uma ideia clara sobre os
limites geográficos da Europa;
− Deste modo a fronteira oriental não é uma linha, não existe uma fronteira
oriental apenas um gradual esbatimento;
Definições de Europa:
[Não Resumido]
A Ideia de
Europa
Estudos Europeus I 133
A Europa desde 1945: da Crise à Renovação
Uma Nação-Estado
Europeia
Estudos Europeus I 134
A Europa desde 1945: da Crise à Renovação
A Importância Contemporânea da
Ideia Europa