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SUPERINTENDÊNCIA DE INFRA-ESTRUTURA
PREFEITURA CAMPUS DO VALE
M anutenção
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Com isto, os equipamentos e sistemas estão mais confiáveis, garantindo uma melhoria no
nível de disponibilidade, alta produtividade do pessoal próprio e contratado, níveis
elevados de segurança e a caracterização de um ambiente proativo.
Todo este quadro faz com que cada vez mais se analise a manutenção não como uma
função de apoio e sim como uma função Institucional. Manutenção, hoje, é sinônimo de
inovação.
Responder de forma objetiva nos leva a racionalizar ao máximo quanto ao fazer das
Universidades e ao papel exercido pela atividade de manutenção quando focada nos
objetivos institucionais. Para isto, devemos nos sustentar nos paradigmas técnicos
gerenciais capazes de orientar a conclusão.
referenciar a capacidade buscada por todos os itens para desenvolver suas funções em
um determinado momento, ou durante um determinado período de tempo, nas condições
e rendimento necessários; isto não implica necessariamente que esteja funcionando, mas
que se encontra em condições de funcionar quando solicitado.
Por último, temos que nos ater à redução de custo que está associada à gestão da
manutenção, isto em relação à continuidade na realização das tarefas acadêmicas.
O terceiro, diz respeito a uma visão política terceirizante, determinada principalmente pela
inconsistência nas tomadas de decisões e pela falta de incentivo para a construção de
alternativas para o segmento.
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Por último, e talvez o mais importante elemento a ser levado em consideração para a
conclusão da possibilidade, resulta da vontade institucional de quebrar paradigmas
ultrapassados e de sedimentar uma visão técnica onde uma gestão deve ser eficiente e
eficaz, seja pela adoção de conceitos arrojados e inovadores no seu gerenciamento ou
pela ostensiva e estratégica utilização dos recursos financeiros migrantes.
O Processo de Manutenção
O método e a forma adotada para que este Planejamento seja realizável são tão
importantes quanto os objetivos buscados, visto que se trata de um processo de acúmulo
e de alterações de comportamento em um ambiente que exige uma cultura de mudanças.
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A primeira dimensão, por entender que manutenção é um serviço executado por pessoas,
busca a felicidade dos trabalhadores no exercício das suas atividades, que se propõe a
alcançar a partir do bem estar, das condições adequadas de trabalho, da realização
pessoal e da liberdade dos trabalhadores de criarem e proporem processos inovadores
para a atividade e para as relações.
1 1- Comprometimento
com a Instituição
2- Comprometimento
com SMS
3- Comprometimento
4 com a Qualidade e a
Capacitação
4 - Crítica Construtiva
2 3 e Autonomia Proativa
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Esta concepção se baseia no estudo da seqüência dos modos de falha, a partir da ação
proativa para o aumento da confiabilidade. Esta ação proativa tem por princípio de análise
a consideração histórica das falhas, para identificar a Causa Raiz e, com isto, reduzir
perdas nos processos de manutenção e seus custos.
Três são os paradigmas centrais da estratégia: o primeiro diz respeito à valorização das
pessoas; o segundo, a necessidade de um sistema que garanta uma comunicação eficaz
e eficiente internamente à Prefeitura Universitária e externamente com Unidades e
Setores da Universidade e com fornecedores e contratados; o terceiro, é a mudança
comportamental quanto a tecnologias, sistema de gestão, métodos e processos,
ferramentas e dispositivos. Da mesma forma, a mudança de comportamento deve propor
o aumento do nível de escolaridade, com o aumento e nivelamento coletivo do
conhecimento técnico, desenvolvendo novas habilidades e competências.
O Plano de Ação tem uma expectativa de 3 anos para a sua repercussão Institucional,
onde a Performance inicial é identificada como sendo a Manutenção Reativa. Os
Paradoxos relativos a tempo, custo, desempenho deverão ter análise permanente de
desenvolvimento, entendendo os desafios que deverão ter atenção na implantação desta
política.
Os principais desafios podem ser assim caracterizados:
- Diversidade de atividades acadêmicas desenvolvidas na Universidade
- Diversidade de Projetos nas Unidades de Ensino
- Dispersão Geográfica
- Elevar o nível de capacitação dos trabalhadores
- Falta de sinergia entre Manutenção, Almoxarifado, Operação e Engenharia (DPO)
- Manutenção Reativa existente
- Existência de diferentes processos de gestão da manutenção na estrutura da
UFRGS
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Qualquer processo de qualidade necessita de uma base de sustentação muito forte e esta
base é fundamentada pela educação. O ponto de partida são os trabalhadores, seja pela
constância de propósitos como pelo desenvolvimento de um programa adequado à
mudança de comportamentos e à organização do trabalho, o que é buscado pelos
princípios do 5 S. O Programa Organizar deve ser entendido como um processo
educacional necessário a todos os níveis da Instituição..
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Melhoria da Qualidade
Prevenção de Acidentes
Melhoria da Produtividade
Redução de Custos C
O
Conservação de Energia N
S
Melhoria do ambiente de trabalho E
N
Melhoria do Moral dos Trabalhadores S
O
Incentivo à Criatividade
Modificação da Cultura
Melhoria da Disciplina
Desenvolvimento do Senso de Equipe
Maior Participação em Todos os Níveis
SEITON → Ordem
SEIRI → Organização
SEISO → Limpeza
SEIKETSU → Saúde
SHITSUQUE → Disciplina
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Sua grande virtude, no entanto, é seu grande defeito, ou melhor, fazemos isto acontecer
quando pensarmos que o 5S se resume a melhorar aparência do local de trabalho ou
outro ambiente qualquer. Na verdade a essência dos cinco é outra: mudar atitudes e
comportamentos. Sua prática contínua e insistente leva, inevitavelmente, a uma mudança
interior que resultará, ao final, em uma disposição mental para a prática de um programa
onde os resultados são de médio ou longo prazo.
* Atividades: Isso quer dizer que os 5S existem para ser praticado! Um pequeno
conhecimento colocado em ação dará bem mais resultado que um grande conhecimento
acadêmico que não passe disso: teoria.
* Método: não podemos deixar nos levar pelo entusiasmo inicial e fazer os 5S de
qualquer maneira. Necessitamos determinar o método mais adequado a nossa realidade.
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Faça uma seleção radical no seu local de trabalho. Use a cabeça para decidir.
Como Fazer:
O que é necessário?
É tudo aquilo que está sendo utilizado ou que se tem previsão de uso em breve. Olhe
cada objeto, documento, livro, apostila, etc., e pergunte:
Isto realmente é necessário?
Estou utilizando-o no momento?
Se não, qual foi a última vez que utilizei?
Quando irei precisar disto?
Quais as vantagens?
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U sad os C o lo c a r o m a is p r ó x im o
co n sta n te m e n te p o s s ív e l d o lo c a l d e t r a b a lh o
O b je to s e
U sad os C o lo c a r u m p o u c o a f a s t a d o
dados
o c a s io n a lm e n t e d o lo c a l d e t r a b a lh o
n e c e s s á r io s
U sa d o s ra ra m e n te , C o lo c a r s e p a r a d o s n u m lo c a l
m a s n e c e s s á r io s d e t e r m in a d o
C la s s ific a ç ã o
S e m u s o p o t e n c ia l V e n d e r o u d is p o r
im e d ia t a m e n t e
O b je to s e
P o t e n c ia lm e n t e T r a n s f e r ir p a r a o n d e f o r e m
dados ú t e is o u v a lio s o s ú t e is
d e s n e c e s s á r io s
Q u e re q u e re m
o u t r o lu g a r D e t e r m in a r o u t r o lo c a l
e s p e c ia l
Segundo Senso: Organização - Um lugar para tudo e tudo em seu devido lugar
O que Fazer:
Vantagens :
Sugestões:
- padronizar as nomenclaturas;
- usar rótulos e cores vivas para identificar os objetos, seguindo um padrão;
- guardar objetos diferentes em locais diferentes;
- expor visualmente os pontos críticos, tais como: extintor de incêndio, locais de alta
voltagem, partes de máquinas que exijam atenção, etc.
- fazer a comunicação visual com uma leitura rápida e fácil, usando palavras-chave,
ilustrando as idéias-chave usando frases curtas e diretas.
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A limpeza do local de trabalho é fundamental para o bom desenvolvimento das ações. Ela
torna o ambiente mais salubre e agradável fisicamente. Consiste basicamente de atos
simples que, se praticados com freqüência se tornarão hábitos. Os bons hábitos serão
realizados de forma inconscientemente competente.
O que fazer
Sugestões:
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O que Fazer:
Algumas dicas foram seguidas, durante anos, pelo saudoso Ayrton Senna, multiplicando a
capacidade de absorção de oxigênio do seu cérebro. Tente adotar essas dicas no seu
dia-a-dia, e sinta a diferença. Tenha certeza que mal elas não lhe farão:
- Reforce o seu café da manhã, não exagere no almoço e seja moderado no jantar;
- Durma bem;
- Caminhe todos os dias, forçando os seus limites aos poucos;
- Aprenda a relaxar em momentos de tensão, por meio de pequenos momentos de
meditação;
- Lembre-se que, se você não quiser, ninguém poderá irritá-lo.
Como Fazer:
Resultados do 4º Senso:
- Melhorias contínuas e permanentes;
- Aprimoramento pessoal e Institucional;
- Busca efetiva ao Zero Defeito.
O quinto senso, Senso da Autodisciplina, é com certeza, o mais abstrato dentre todos. A
prática deste senso assume um papel alavancador da melhoria contínua e contribui para
consolidar os conceitos aprendidos e praticados até então, relativos aos Sensos de
Seleção, Ordenação, Limpeza e Higiene.
O que Fazer
1 – Treinamento
Serão realizadas palestras para:
- Prefeitos e Chefias – carga horária: 8 horas
- Gerentes
- Supervisores
- Coordenador do Programa
- Funcionários em geral – carga horária: 4 horas
- Continuidade: 10 minutos / dia – implantação dos 3 primeiros Sensos
- Divulgação
* Cartazes nas Unidades e Setores indicando a localização das áreas
Ex: Unidades, Refeitórios, corredores, etc..
4 – Pré-lançamento
- Estratégia
Serão afixados cartazes com frases alusivas ao Programa a ser lançado, como o objetivo
de criar uma certa expectativa nos participantes.
Responsável: coordenador do programa – antes do treinamento)
Filmar / fotografar as área da unidade antes do treinamento sem identificar o objetivo e
utilizá-lo no treinamento.
5 – Lançamento
- Estratégia
1º Reunião das chefias com o Prefeito do local (1 dia antes do lançamento)
Objetivos:
- Reforçar que a responsabilidade pelo sucesso do programa depende exclusivamente da
liderança.
- Reforçar as área de responsabilidade de cada chefia.
- Apresentar um convidado externo para falar sobre suas experiências (opcional).
2º Lançamento festivo
Data: Local:
Objetivos:
- Entregar a todas as chefias um Kit contendo o material das 1as fases e as flanelas a
seus funcionários.
- Todas as chefias deverão comparecer com o maior número possível de funcionários,
- Mostrar a todos os funcionários a planta da unidade com as respectivas área de
responsabilidade.
- Filmar, fotografar o evento.
- Fazer a leitura da mensagem do lançamento – reflexão
3º lançamento propriamente dito: será feito através de reunião de todas as chefias com
seus subordinados, no início do expediente do dia seguinte ao lançamento festivo,
seguida do início do descarte. As chefia deverão entregar uma flanela a cada funcionário.
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Objetivos:
* Avaliar os pontos fortes e os aspectos a melhorar do S em questão e do Programa 5S
como um todo.
Ex: Grau de adesão, dificuldades operacionais, comprometimento, motivação e
envolvimento das chefias.
* Ler a estratégia do próximo S.
* Estabelecer planos de ação para os “ S “ seguintes e para o programa como um todo.
OBS: Avaliação do Senso de Limpeza – Levar para a reunião os aspectos que podem ser
resolvidos em mutirão.
7 – Implantação
Passo 2
- Continue atento à limpeza
- Há algo que deveria ser guardado em outro local?
- Existe algo que você não usa e que serve para outras pessoas?
- Existem equipamentos que devem ser consertados?
Passo 3
- Continue atento à limpeza
- Escolha um local para cada coisa.
- Identifique esses locais de forma visível
- Mantenha cada coisa no seu lugar
- Ordene os documentos, as informações e sua maneira de trabalhar
Para se atingir este nível de Excelência, deve-se lutar bastante para mudar a forma de
Gestão, transformando nosso modelo Paternalista Autoritário em Gestão Participativa,
que permita o crescimento profissional de toda a Equipe seguindo os quatro estágios
abaixo (COTRIN, 2002):
• Desenvolvimento de Pessoal
• Desenvolvimento de Melhorias
• Resolução de Problemas
• Autocontrole
100
80
% Empresas 60
Consultadas 40 82
20 36
21
0
1993 1995 1997
Gráfico ABRAMAN
Ano
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Zerar cada uma das 6 grandes perdas anteriormente apontadas significa tornar efetivo o
máximo rendimento operacional global.
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Com isto, as metas básicas do TPM a serem buscadas, conforme OSADA (1993), são
cinco:
1. Conferir profundidade a um programa de garantia da qualidade, promovendo o
desenvolvimento de um programa de manutenção preventiva de alta qualidade.
2. Reduzir os custos, garantindo e aumentando o nível de confiabilidade do equipamento
e o índice de utilização.
3. Associar os esforços ao programa de economia de mão-de-obra, desenvolvendo
intensamente novas tecnologias de produção e equipamentos.
4. Criar um ambiente de trabalho que proporcione prazer e satisfação aos trabalhadores,
revitalizando as “atividades de pequenos grupos semi-autônomos” e ensinando a lidar
com versatilidade do equipamento.
5. Garantir um ambiente de trabalho seguro e livre de causas de destruição ambiental e,
assim, contribuir para o crescimento da Instituição.
TAKAHASHI (2000), coloca que dependendo do tipo e das condições das operações,
existem enfoques diferentes para o tempo e os métodos de manutenção, que por
conseqüência repercutirão no custo operacional.
Esta definição de uma Política de Manutenção, para MUNIZ (2004), deve ser
conseqüência da concepção adotada pela organização quanto ao Modelo de Gestão, à
Incumbência e aos Objetivos e Metas perseguidos pela manutenção que, de acordo com
conceitos de ética e de conduta, resultará na forma como as decisões serão regidas, de
como será organizado o trabalho e qual o método de gerenciamento a ser implantado.
1. Melhorias Específicas
2. Manutenção Autônoma
3. Manutenção Planejada
4. Manutenção da Qualidade
5. Controle Inicial
6. Educação e Treinamento
7. Áreas Administrativas
8. Segurança e Meio Ambiente
Dos Oito Pilares Básicos, normalmente são utilizados mais freqüentemente apenas quatro
no momento da implantação do Programa TPM, são eles:
O Pilar de Manutenção Autônoma é uma das partes mais visíveis do TPM, onde o
impacto visual e as mudanças no ambiente de trabalho são percebidas com o aumento do
comprometimento dos Operadores e Manutentores. Os objetivos principais são:
Esse Pilar objetiva manter os Equipamentos e Processos em condições ideais para atingir
a Maximização do Rendimento Operacional Global. O Pilar de Manutenção Planejada
estrutura a manutenção da organização, a fim de conduzir intervenções programadas,
gerenciamento de manutenção e eliminação das paradas imprevistas.
Esse tipo de procedimento deve ser combatido por todos, uma vez que a reputação de
toda a equipe estará em jogo. Será que alguém tem a coragem de viajar em um avião
com Gatilhos Ou Gambiarras? Peças de reposição de baixa qualidade também são
responsáveis por diminuir a credibilidade do serviço de manutenção.
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Cada tipo de Empresa requer um grau de habilidades diferentes para sua Equipe, logo é
importante saber qual a complexidade dos equipamentos e as habilidades dos
Operadores e Manutentores antes de elaborar qualquer Programa de treinamento.
1. Desenvolvimento de Pessoal
2. Desenvolvimento de Melhorias
3. Resolução de Problemas
4. Autocontrole
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Adaptando à UFRGS o modelo concebido por KARDEC (1998), que coloca que esta
implantação deve seguir quatro Fases, subdivididas em Etapas, podemos apontar para
ações que garantam os objetivos do Programa Manter:
Etapa Ações
Fases
1 Comprometimento da alta - Divulgação do TPM em
P administração todas as áreas
R 2 Divulgação e treinamento - Seminários dirigidos a todas
E inicial as chefias
P
- Capacitação dos
A
R
Operadores no TOB –
A Treinamento e Operações
T Básicas de Manutenção
Ó 3 Definição do Órgão ou Comitê - Estruturação e definição das
R responsável pela implantação pessoas
I 4 Definição da Política e Metas - Escolha das metas e
objetivos a serem alcançados
A 5 Elaboração do Plano Diretor - Detalhamento do Plano de
de Implantação implantação
6 Outras atividades - Convite a fornecedores,
INTRODUÇÃO relacionadas com a empresas contratadas,
introdução clientes
7 Melhorias em Sistemas, - Definição de áreas e/ou
I
Máquinas e Equipamentos equipamentos e estruturação
M das equipes de trabalho
P 8 Estrutura da Manutenção - Implementação da
L
Autônoma Manutenção Autônoma, por
E
M
Etapas
E - Auditoria de cada etapa
N 9 Desenvolvimento e - Capacitação de pessoal de
T Capacitação de Pessoal operação para
A desenvolvimento de novas
Ç habilidades relativas à
à Manutenção
O - Capacitação do pessoal de
Manutenção para análise,
diagnóstico, etc
- Formação de Líderes
- Educação de todo o pessoal
10 Realização do TPM e seu - Busca de objetivos mais
CONSOLIDAÇÃO aperfeiçoamento ambiciosos
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C O N S O L ID A Ç Ã O
IM P L E M E N T A Ç Ã O
A ç ã o
IN T R O D U Ç Ã O
P R E P A R A Ç Ã O A v a lia ç ã o
F a s e s p a ra Im p la n ta ç ã o d o T P M
M
A Identificação das falhas e pequenos
N
U defeitos
T Organização das
E
condições básicas Melhorias nas áreas problemáticas
N
Ç Formulação das bases da manutenção
Ã
O diária
A
U
T
Diagnóstico das falhas e manutenção
Ô Análise dos pontos
N
O fracos planejada
M
A
Busca de como
devem ser as coisas Inspeção abrangente por elemento
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Nas Instituições Federais de Ensino, antes de tudo, Manutenção deve ser considerada
como uma forma de possibilitar o cumprimento das tarefas acadêmicas das Instituições,
Unidades e Setores.
Referências Bibliográficas
CHAVEZ, Luis Mario Cunha Garcia e MEDEIROS, Felipe Emídio de. Engenharia de
Manutenção. Rio de Janeiro: Trabalho Técnico 14º Congresso da Associação Brasileira
de Manutenção, 1999
DIAS, Sérgio Luiz Vaz. Avaliação do Programa de TPM em uma Indústria Metal-
Mecânica do Rio Grande do Sul. PPGEP – EE / UFRGS – 1997
PINTO, Alan Kardec. Gestão Estratégica e Fator Humano. Rio de Janeiro: Qualitymark,
2002
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www.confiabilidade.com.br – Confiabilidade
www.manutencao.eng.br
www.man-it.com.br
www.maintenanceworld.com
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www.sima.kit.net
www.abpef.kit.net
www.tqmservice.com.br
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