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Célula-tronco

Células-tronco de um rato.

Também conhecidas como células-mãe ou, erroneamente, como células estaminais,


são células que possuem a melhor capacidade de se dividir dando origem a células
semelhantes às progenitoras.

As células-tronco embriões têm ainda a capacidade de se transformar, num processo


também conhecido por diferenciação celular, em outros tecidos do corpo, como ossos,
nervos, músculos e sangue. Devido a essa característica, as células-tronco são
importantes, principalmente na aplicação terapêutica, sendo potencialmente úteis em
terapias de combate a doenças cardiovasculares, neurodegenerativas, diabetes tipo-1,
acidentes vasculares cerebrais, doenças hematológicas, traumas na medula espinhal e
nefropatias.

O principal objetivo das pesquisas com células-tronco é usá-las para recuperar tecidos
danificados por essas doenças e traumas. No Zoológico de Brasília (BR), uma fêmea de
lobo-guará, vítima de atropelamento, recebeu tratamento com células-tronco . Este foi o
primeiro registro do uso de células-tronco para curar lesões num animal selvagem.

São encontradas em células embrionárias e em vários locais do corpo, como no cordão


umbilical, na medula óssea, no sangue, no fígado, na placenta e no líquido amniótico.
Nesse último local, conforme descoberta de pesquisadores da Escola de Medicina da
Universidade de Wake Forest, no estado norte-americano da Carolina do Norte,
noticiada pela imprensa mundial nos primeiros dias de 2007.

Extração das células-tronco


Há duas possibilidades de extração das células-tronco. Podem ser adultas ou
embrionárias:

• Embrionárias – São encontradas no embrião humano e são classificadas como


totipotentes ou pluripotentes, devido ao seu poder de diferenciação celular de
outros tecidos. A utilização de células estaminais embrionárias para fins de
investigação e tratamentos médicos varia de país para país, em que alguns a sua
investigação e utilização é permitida, enquanto em outros países é ilegal. O STF
autorizou as pesquisas no Brasil.

• Adultas – São encontradas em diversos tecidos, como a medula óssea, sangue,


fígado, cordão umbilical, placenta, e outros. Estudos recentes mostram que estas
células-tronco têm uma limitação na sua capacidade de diferenciação, o que dá
uma limitação de obtenção de tecidos a partir delas.

• Mesenquimais – Células-tronco mesenquimais, uma população de células do


estroma do tecido (parte que dá sustentação às células), têm a capacidade de se
diferenciar em diversos tecidos. Por conta desta plasticidade, essas células têm
sido utilizadas para reparar ou regenerar tecidos danificados como ósseo,
cartilaginoso, hepático, cardíaco e neural. Além disso, essas células apresentam
uma poderosa atividade imunosupressora, o que abre a possibilidade de sua
aplicação clínica em doenças imuno-mediadas, como as auto-imunes e também
nas rejeições aos transplantes. Em adultos, residem principalmente na medula
óssea e no tecido adiposo.As celulas abissais sao caracterisadas pelo enorme
pescosso e pelos pêlos pubianos que mantem sua indentidade muscular
abrangida por cavidades superiores ao lado do dedao direito em dias de festas.Os
paulistas mantem uma relaçao de caravelas nevueiras q morrem e determinados
eventos psicologicos.

Definições de potência
As células-tronco podem se classificar de acordo com o tipo de células que podem
gerar:

• Totipotentes: podem produzir todas as células embrionárias e extra


embrionárias;

• Pluripotentes: podem produzir todos os tipos celulares do embrião, menos


placenta e anexos;

• Multipotentes: podem produzir células de várias linhagens;

• Oligopotentes: podem produzir células dentro de uma única linhagem;

• Unipotentes: produzem somente um único tipo celular maduro.


Perspectiva do Aproveitamento Clinico
Várias áreas da Medicina estão em período experimental de aproveitamento de células-
tronco. Uma resenha das principais e mais consistentes experiências com o seu
aproveitamento será apresentada a seguir:

• Neoangiogênese: A formação de novos vasos sangüíneos a partir do uso de


células-tronco está sendo cada vez mais evidenciada. Em revascularização de
retalhos existem vários trabalhos pioneiros em andamento. No Serviço de
Cirurgia Plástica da Santa Casa de Porto Alegre, coordenado pela equipe da
disciplina de Cirurgia Plástica da Fundação Faculdade Federal de Ciências
Médicas de Porto Alegre, está aprovado pela CONEP um trabalho pioneiro
de revascularização de retalhos com a utilização de células-tronco.

• Cardiologia: A equipe da UFRJ desenvolve, também, trabalhos na linha de


tratamento de cardiopatias, em parceria com o Hospital Pró-cardíaco, no Rio
de Janeiro. Nesses estudos, foram realizados os transplantes de células-tronco
adultas em 20 pacientes que aguardavam o transplante cardíaco. Do total de
transplantados, 16 pacientes foram estudados por um longo prazo,
demonstrando que a terapia celular trouxe consideráveis melhoras clínicas

• Neurologia: Em 2002, foram apresentados resultados de experimentos em


ratos adultos, com células-tronco isoladas do sistema nervoso central
transplantadas, que apontaram a possibilidade de tratamentos futuros para
doenças neurodegenerativas. Outras linhas de pesquisa com células-tronco
também apresentam resultados promissores, entre elas a do tratamento de
lesões traumáticas em que se utiliza uma injeção local de células-tronco
medulares. Um estudo feito pela equipe do Departamento de Ortopedia e
Traumatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
(USP), conseguiu recriar impulsos elétricos entre a região lesada e o cérebro,
pela aplicação de células-tronco medulares.

• Ortopedia: As aplicações das células-tronco estendem-se, também, à


engenharia biotecidual, que utiliza o rápido potencial de crescimento
apresentado pelas células-tronco para a obtenção de tecidos, tais como ossos,
pele e cartilagem, que são cultivados e reimplantados nos pacientes em casos
de lesões. Este procedimento já é realizado no Hospital das Clínicas da
UFRJ, pela equipe do pesquisador Radovan Borojevic. A equipe trabalha
também em estudos envolvendo o tratamento de grandes lesões ósseas, as
quais não têm possibilidade de regeneração espontânea. Nesses casos, são
utilizadas células-tronco medulares injetadas em matrizes ósseas humanas,
que permitem que as células-tronco se diferenciem em células ósseas,
promovendo a regeneração do tecido lesado.

• Endocrinologia: Estudos têm sido realizados em pacientes com diabete tipo


1. Essa doença é causada pela redução de disponibilidade ou perda de
sensibilidade à insulina, hormônio que regula os níveis de açúcar no sangue e
é secretado pelo pâncreas. A partir de células pancreáticas de órgãos doados,
os pesquisadores conseguiram a maturação in vitro de células-tronco de
ilhotas. Dos 38 pacientes que se submeteram ao transplante, após um ano, 33
estavam livres da terapia com insulina. São relatos isolados entretanto de
extraordinária importância se for analisada a possibilidade de cura dessa
doença. Fica clara a necessidade de cautela no entendimento destas
extraordinárias possibilidades de uso.

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