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PROVA PERICIAL

1. Estrutura Constitucional;

2. Estrutura do Código Penal;

3. Estrutura do Código de Processo Penal;

4. Conceito de prova –“Onus probandi”;

5. Objeto da prova: todos os fatos sobre os quais versa a lide. É o “thema


probandum, é o fato a ser provado;

6. Objeto de prova: somente os fatos que possam dar lugar a dúvida, que
exigem comprovação. Os fatos notórios não. Id quod plerunque accidit;

7. Fonte de prova: é todo material apresentado e que deverá ser provado


(denúncia);

8. Meio de prova: É tudo que possa servir para provar direta ou indiretamente
um fato;

9. Elementos de prova: São todos os fatos e circunstâncias em que se serviu o


juiz para embasar sua decisão. Podem ser: diretas( quando se referem ao
thema probandum) indiretas (por ilação, leva-se ao fato principal, ex.
testemunha de visu, testemunha de auditu); pessoal (afirmação pessoal,
ex. interrogatório) real (quando emerge do próprio fato, ex. mutilação de
um membro); documental (afirmação feita pôr escrito) material (qualquer
materialidade para provar o thema probandum);

10. Princípios: Oralidade (as provas são produzidas geralmente de forma oral);
Comunhão das provas: as provas pertencem a ambas as partes;
Contraditório (a parte contrária tem o direito de se manifestar sobre a prova
produzida);

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11.Prova emprestada: colhida num processo e utilizada em outro;

12.Liberdade probatória: Art. 6.º, incisos IV, V, VI, VII, VIII, IX e III (“todos
os fatos que servirem para o esclarecimento dos fatos e circunstâncias”).
Em tese, todas as provas são aceitáveis, desde que não atentem contra a
moralidade ou a dignidade humana)

13. Provas ilícitas: as obtidas por tortura; a captação clandestina de


conversações telefônicas (art. 5.º, XII, CF) e (Lei 9296/96); violação de
diário íntimo (art. 5.º, II e II CF); provas obtidas por meio de hipnose,
narcoanálise, lie-detector; obtidas por meios ilícitos (art. 5.º, LVI CF);

14.Provas ilícitas por derivação: a prova obtida ilegalmente não terá validade
e será considerada contaminada, ex. entra na casa sem ordem judicial e
realizar apreensão de objetos;

15. Provas invasivas: exames sangüíneos, laparoscopia, endoscopia,


ginecológico, identificação dentária, etc.;(nemo tenetur se detegere);
(privilege against self incrimination)

16.Provas não invasivas: materiais fecais, toco de cigarro, fios de cabelo,


datiloscópica, impressões digitais, busca pessoal, radiografia;

17.Provas que não dependem de intervenção corporal: reconhecimento de


pessoas e coisas, reconstituição do fato, exame grafotécnico, etilômetro,
exame clínico de embriaguez, prova documental, etc.;

18. O termo “perícia” (lat. peritia) alguém com habilidade especial;

19.Juízo de valoração científico, artístico, contábil, médico, avaliatório, etc.,


feito por um profissional técnico com o propósito de levar ao juiz
esclarecimentos que fogem de sua área;

20.É um trabalho de valor opinativo, mas que não vincula o juiz (art.
182)CPP;

21. Natureza jurídica: meio de prova; Espécies de perícias: a) “percipiendi”,


quando o perito se limita a narrar as percepções colhidas, sem uma análise
valorativa ou conclusiva; b) “deducendi”, quando o perito é chamado para
interpretar cientificamente um fato; c) intrínseca, quando o perito se vê

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diante da materialidade da infração penal; d) extrínseca, quando o perito se
dedica a fatos que não compõem a materialidade, mas que servem como
meio de prova; e) vinculatória, quando o juiz fica adstrito à conclusão do
perito; f) liberatória, quando o juiz tem a liberdade de aceitar ou não a
avaliação do perito. Pelo princípio do livre convencimento e pela regra do
art. 182 do CPP, é o sistema adotado pelo nosso código; g) oficial,
elaborada por um técnico ou profissional integrante dos quadros funcionais
do Estado;

22. Provas Periciais previstas no CPP: a) Exame do local do Crime (art. 6º,
I);O delegado de polícia preservará o sítio do crime para que não se altere o
estado das coisas até a chegada dos peritos, que poderão instruir seus
laudos com fotografias, desenhos ou esquemas elucidativos b) Perícia de
laboratório (art. 170); Os peritos guardarão material suficiente para a
eventualidade de nova perícia c) Avaliação de coisas direta e indireta (172
e parágrafo único); c) Exame grafotécnico (art. 174); Há outras provas
previstas em leis especiais, ex. Lei de Drogas, Lei 11.343/06;

23. Corpo de delito: é o representativo da materialidade do crime; “Delicta


facti permanentis e Delicta facti transeuntis – art. 158 CPP – Sem
exame de corpo de delito, o processo é nulo (564, III, b, CPP); Nos crimes
cometidos mediante destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da
coisa, os peritos devem descrever os vestígios e apontar qual o instrumento
utilizado para a prática do crime. Os bens subtraídos serão avaliados por
peritos. Direto: é feito sobre o próprio corpo de delito, ex. o cadáver, a
janela arrombada, etc.; Indireto: é resultado de um raciocínio dedutivo a
respeito de um fato narrado por testemunha.

24. Ausência de condições para realizar o exame de corpo de delito direto: a


prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta (167 CPP). A confissão do
acusado, no entanto, não poderá suprir-lhe a falta (158 CPP); Em caso de
lesões, se o primeiro exame tiver sido incompleto, será realizado exame
complementar por determinação da autoridade policial ou judiciária, de
ofício ou a requerimento do MP., ofendido, acusado ou seu defensor. Se o
exame tiver por finalidade a classificação do delito previsto no art. 129, §
1º do CP, deverá ser feito logo que decorra o prazo de 30 dias, contado da
data do crime;

25. Necropsia ou autópsia (exame interno feito no cadáver para determinar a


causa mortis; Exumação é o desenterramento para a realização de exame.

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O administrador indicará o lugar da sepultura. Inumação é o sepultamento.
A autópsia deve ser feita até 6 horas depois do óbito. Se, pela evidência dos
sinais de morte, o perito poderá realizá-la em tempo menor, o que declarará
no laudo. Em caso de morte violenta, sem crime a apurar, o simples exame
externo do cadáver bastará para precisar a causa mortis. Os cadáveres
serão sempre fotografados na posição em que forem encontrados, bem
como serão apontadas todas a lesões externas e vestígios deixados pelo
crime. A representação das lesões nos cadáveres serão feitas através de
provas fotográficas, desenhos ou esquemas, devidamente rubricados pelos
peritos. Será sempre arrecadados e autenticados todos os objetos
encontrados que possam ser úteis à identificação do cadáver.

26.Espécies de Peritos: a) Oficial: o que presta compromisso de bem e


fielmente servir e exercer a função quando assume o cargo. Não há
necessidade de prestar compromisso nos processos e investigações que
atua; b) Louvado ou Não Oficial: Não pertence aos quadros funcionais do
Estado e, quando nomeado, deve prestar o compromisso. Quando
nomeado, não pode recusar, a não ser por motivo justificável (art. 277
CPP). Se não comparecer para o ato, poderá ser conduzido coercitivamente
(art. 278). Pode cometer o crime e falsa perícia. É nomeado pelo delegado
no inquérito e pelo juiz no processo.

27.Impedimentos: Por ser um auxiliar da justiça, analfabetos e menores de 21


anos não podem atuar como peritos ; Se já manifestou sua opinião sobre o
objeto da perícia ou se já prestou depoimento no processo. Aplicam-se as
mesmas regras de impedimento e suspeição dos juízes (arts. 105, 112 e 280
CPP);

28. Número de Peritos: um perito oficial, portador de diploma universitário


(159 CPP); Na falta do perito oficial, dois outros portadores de diploma de
curso superior, de preferência com habilitação na área, poderão fazer a
perícia (159 § 1º CPP), prestando o devido compromisso (159 § 2º CPP).
Assistente técnico, sua atuação e aceitação no processo. Apresentação de
quesitos. Oitiva dos peritos e assistentes técnicos em audiência para
esclarecimento das provas e responderem aos quesitos. Material probatório
utilizado pela perícia oficial será disponibilizado no ambiente do órgão
oficial para a realização de exames pelos assistentes, sempre na presença
do perito oficial. Se a perícia for complexa, pode ser designado outro perito
oficial e as partes poderão indicar mais um assistente técnico.

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29.Laudo Pericial: a) preâmbulo; b) descrição; c) conclusão; d) encerramento;
Os peritos devem descrever minuciosamente o que examinaram e
responder aos quesitos formulados (160 CPP) – Prazo para conclusão: 10
dias, prorrogáveis, em casos excepcionais, a pedido dos peritos; Se ocorrer
divergência entre os peritos, a autoridade nomeará um terceiro. Se este
divergir dos outros dois, serão nomeados novos peritos que irão realizar
novo exame (180 CPP);

30.Em casos de omissões, obscuridade ou contradições do Laudo: a autoridade


determinará suprir a formalidade, complementar ou esclarecer.

31.Valor Probatório do Laudo Pericial (182 CPP).

32.Crime de Falsa Perícia (art. 342 CP): fazer afirmação falsa ou negar ou
calar a verdade como perito, em processo judicial, policial ou
administrativo, juízo arbitral ou CPI; Necessidade de agir o perito com
dolo; Finalidade de favorecer alguém e influir sobre a decisão judicial;
Retratação do perito.

Professor Eudes Jr.

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