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1 – IDENTIDADE
A identidade pode ser definida como um conjunto de caracteres próprios e exclusivos de
uma determinada pessoa. Como, por exemplo, o nome, parentescos, nacionalidade,
impressão digital e outros fatores que permitem a distinção de um indivíduo para outro.
A identidade permite que o indivíduo se perceba como sujeito único, tomando posse da
sua realidade individual e, portanto, consciência de si mesmo.
Diversidade de conceitos:
• Para a psicanálise, o sujeito só pode se definir a partir de sua relação com os
pais. Onde disputará o amor de um dos pais, buscando identificar-se com o
modelo que lhe é representando.
• Para a psicossocial, descrita por Antônio da Costa Ciampa, a identidade tem o
caráter de metamorfose, ou seja, as mudanças ocorrem constantemente, o que,
entretanto, não aparece. A identidade, para a psicossocial, pressupõe a realidade
social na qual o indivíduo está inserido. Revela uma condição de vida, estrutura
familiar, religião e costumes da pessoa. No entanto, sabemos quem é a pessoa,
não apenas por sua definição, mas por suas atividades.
2 - GRUPOS SOCIAIS
Tendo a identidade estabelecida, o indivíduo passa a procurar identificação com alguém
ou alguma coisa. Havendo essa identificação, ocorre uma associação humana, ou seja,
um vínculo social entre as pessoas. Formando-se, desta forma, a sociedade em que
vivemos e, consequentemente, os grupos sociais.
Grupo social é uma forma básica de associação humana que se considera como um
todo, com tradições morais e materiais. Vale ressaltar que para que exista um grupo
social é necessário que haja uma interação entre seus participantes. Um grupo de
pessoas que só apresenta uma serialidade entre si, como em uma fila de cinema, por
exemplo, não pode ser considerado como grupo social, visto que estas pessoas não
interagem entre si.
Os grupos sociais se diferem quanto ao grau de contato. Os grupos primários são
aqueles em que os membros possuem contatos primários, mais íntimos. Exemplos:
família, grupos de amigos, vizinhos, etc. Diferentemente dos grupos primários, os
secundários são aqueles em que os membros não possuem tamanho grau de
proximidade. Exemplos: igrejas, partidos políticos, etc. Outro tipo de grupos sociais são
os intermediários, que apresentam as duas formas de contato: primário e secundário.
Exemplo: escola
3 – NORMAS
Estabelecida a sociedade, é indispensável que os membros da sociedade se manifestem
em conjunto reiteradamente, pois só através da ação conjunta continuamente reiterada o
todo social terá condições para a consecução de seus objetivos. Para que haja o sentido
de conjunto e para que se assegure um rumo certo, os atos praticados isoladamente
devem ser conjugados e integrados num todo harmônico, surgindo, assim, a existência
de ordem. A qual se divide em Ordem natural e Ordem social ou humana.
A primeira está submetida ao principio da causalidade. Sempre que há uma condição,
ocorrerá a mesma conseqüência, não podendo haver qualquer interferência que altere a
correlação. Já na Ordem social compreendem-se todas as leis que se referem ao agir do
homem, ou seja, toda ação gera uma conseqüência. Estas conseqüências são
normatizadas pelas normas morais e jurídicas.
As normas morais são reconhecidas por todos como desejáveis para a boa convivência,
são as normas estabelecidas pelos costumes da sociedade em que vivemos, as quais se
contrariadas por alguém incorre no desagrado, na má educação.
Enquanto, as normas jurídicas pressupõem uma relação de direitos e deveres, sendo que
nesta, a contrariedade de uma norma acarreta a punição do ofensor. O Estado, através
do Instituto Jurídico impõe normas, leis, para que os cidadãos saibam que toda ação
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gera um efeito jurídico, seja um simples efeito, como a compra e venda de um carro,
como uma punição por de meio do cerceamento de ir e vir, ou seja, a prisão de um
indivíduo que cometeu homicídio, bem como para solucionar os conflitos entre os
indivíduos.
Todo brasileiro tem obrigação de conhecer as leis do nosso país, sem jamais alegar que
não conhecia a lei. E dever de cada um buscar saber qual o teor de cada lei que rege o
seu direito e dever.
A Constituição Federal, é a Carta Magna do Brasil, promulgada em 5 de outubro de
1988.
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do
Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
V - o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente,
nos termos desta Constituição.
É essencial que cada cidadão conheça o artigo 5º da Constituição Federal, pois é nele
que encontramos os direitos e garantias que emanam a nossa nação.
TÍTULO II
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou
à imagem;
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VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos
e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de
internação coletiva;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política,
salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa,
fixada em lei;
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a
indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo
em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações
telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de
investigação criminal ou instrução processual penal; (Vide Lei nº 9.296, de 1996)
XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a
lei estabelecer;
XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício
profissional;
XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele
entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de
autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas
exigido prévio aviso à autoridade competente;
XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;
XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a
interferência estatal em seu funcionamento;
XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão
judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;
XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus
filiados judicial ou extrajudicialmente;
XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular,
assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;
XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de
penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar
o seu desenvolvimento;
XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras,
transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;
a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, inclusive
nas atividades desportivas;
b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que participarem aos
criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas;
XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como
proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo
em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País;
XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do
cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse
coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo
seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; (Regulamento)
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;
XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:
a) a plenitude de defesa;
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b) o sigilo das votações;
XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal;
XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais;
XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos
da lei;
XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico
ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os
mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;
XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem
constitucional e o Estado Democrático;
XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do
perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do
patrimônio transferido;
b) perda de bens;
c) multa;
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;
XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo
do apenado;
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XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;
L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período
de amamentação;
LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da
naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;
LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;
LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o
contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;
LVIII - o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em
lei; (Regulamento).
LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal;
LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse
social o exigirem;
LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade
judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;
LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz
competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;
LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a
assistência da família e de advogado;
LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial;
LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem
fiança;
LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável
de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;
LXVIII - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou
coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;
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LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por "habeas-
corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente
de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;
LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o
exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à
cidadania;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio
público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio
histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;
LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de
recursos;
LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado
na sentença;
b) a certidão de óbito;
LXXVII - são gratuitas as ações de "habeas-corpus" e "habeas-data", e, na forma da lei, os atos necessários ao
exercício da cidadania.
LXXVIII a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios
que garantam a celeridade de sua tramitação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 2º - Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos
princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.
§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do
Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às
emendas constitucionais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (Atos aprovados na forma deste
parágrafo)
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§ 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado
adesão. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas
sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas:
Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em
depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda
que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-
multa.
• Rixa:
Art 121. Matar alguem:
Homicídio qualificado
§ 2° Se o homicídio é cometido:
IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossivel a defesa do
ofendido;
Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque:
Parágrafo único - Se ocorre morte ou lesão corporal de natureza grave, aplica-se, pelo fato da participação na rixa, a
pena de detenção, de seis meses a dois anos.
Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou
depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:
Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem
indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar fazer alguma coisa:
Art. 159 - Seqüestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço
do resgate
Art. 213. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou
permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso.
§ 1o Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave ou se a vítima é menor de 18 (dezoito) ou maior de
14 (catorze) anos:
Art. 216-A. Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o
agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função."
Art. 218. Induzir alguém menor de 14 (catorze) anos a satisfazer a lascívia de outrem:
Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:
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Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
LEGISLAÇÃO
1
Extraído do site www.pppadvogados.com.br elaborado pela Advogada Gisele Truzzi em 2009.
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Roubo de senha – difusão de Estelionato Eletrônico Art. 171, parágrafo 2º, Reclusão, de 1 a 5
código malicioso. VII, Código Penal anos e multa
Inserção ou difusão de código Inserção ou difusão de código Art. 163-A, parágrafo Reclusão, de 1 a 3
malicioso. malicioso 1º, C.P. anos e multa
Inserção ou difusão de código Inserção ou difusão de código Art. 163-A, parágrafo Reclusão, de 2 a 4
malicioso seguido de dano. malicioso 1º, C.P. anos e multa
Acessar redes ou sistemas Acesso não autorizado Art. 285-A, C.P. Reclusão, de 1 a 3
sem autorização do titular. anos e multa
Ataques a redes de serviços Atentado contra a segurança Art. 262, C.P. Reclusão, de 1 a 5
de utilidade pública. de serviço de utilidade pública anos e multa
Discriminar alguém pela Discriminação de raça ou cor, Art. 20, parágrafo 3º, II, Reclusão, de 1 a 3
internet em virtude de sua disseminados através de rede Lei Afonso Arinos (Lei anos e multa
raça ou de sua cor. de computadores nº 7.716/1989)
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Receptar ou armazenar Pedofilia Art. 241, Estatuto da Reclusão de 4 a 8
consigo imagens com Criança e do anos e multa.
conteúdo pedófilo. Adolescente (Lei nº
8069/90)
*Conduta já prevista pela Lei
nº 11.829/08, que alterou o
ECA.
4.7 – CYBERBULLING
É uma prática que envolve o uso de tecnologias de informação e comunicação para dar
apoio a comportamentos deliberados, repetidos e hostis praticados por um indivíduo ou
grupo com a intenção de prejudicar outrem. - Bill Belsey.
4.8– BULLYING
A seguir, texto extraído da internet, o qual trata sobre Bullying.
Bullying (wikipedia, 2011) é um termo em inglês (bully: valentão) utilizado para
descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por
um indivíduo ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro
indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender. O cientista sueco - que
trabalhou por muito tempo em Bergen (Noruega) - Dan Olweus define bullying em três
termos essenciais:
O bullying divide-se em duas categorias. O bullying direto é a forma mais comum entre
os agressores (bullies) masculinos. A agressão social ou bullying indireto é a forma
mais comum em bullies do sexo feminino e crianças pequenas, e é caracterizada por
forçar a vítima ao isolamento social. Este isolamento é obtido através de uma vasta
variedade de técnicas, que incluem:
• espalhar comentários;
• recusa em se socializar com a vítima
• intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima
• criticar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos
(incluindo a etnia da vítima, religião, incapacidades etc).
Tipos de bullying
Bullying professor-aluno
O bullying pode ser praticado de um professor para um aluno. As técnicas mais comuns
são:
Legislação
A legislação jurídica do estado brasileiro de São Paulo define bullying como atitudes de
violência física ou psicológica, que ocorrem sem motivação evidente praticadas contra
pessoas com o objetivo de intimidá-las ou agredi-las, causando dor e angústia.
Os atos de bullying configuram atos ilícitos, não porque não estão autorizados pelo
nosso ordenamento jurídico, mas por desrespeitarem princípios constitucionais (ex:
dignidade da pessoa humana) e o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que
cause dano a outrem gera o dever de indenizar. A responsabilidade pela prática de atos
de bullying pode se enquadrar também no Código de Defesa do Consumidor, tendo em
vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de
bullying que ocorram nesse contexto.
Dado que a cobertura da mídia tem exposto o quão disseminada é a prática do bullying,
os júris estão agora mais inclinados do que nunca a se simpatizarem com as vítimas. Em
anos recentes, muitas vítimas têm movido ações judiciais diretamente contra os
agressores por "imposição intencional de sofrimento emocional", e incluindo suas
escolas como acusadas, sob o princípio da responsabilidade conjunta. Vítimas norte-
americanas e suas famílias têm outros recursos legais, tais como processar uma escola
ou professor por falta de supervisão adequada, violação dos direitos civis, discriminação
racial ou de gênero ou assédio moral.
No Brasil
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com 5.168 alunos de 25 escolas públicas e
particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª
e 6ª séries. Entre todos os entrevistados, pelo menos 17% estão envolvidos com o
problema - seja intimidando alguém, sendo intimidados ou os dois. A forma mais
comum é a cibernética, a partir do envio de e-mails ofensivos e difamação em sites de
relacionamento como o Orkut
Casos célebres
Na Grande São Paulo, uma menina apanhou até desmaiar por colegas que a perseguiam .
Em maio de 2010, a Justiça obrigou os pais de um aluno do Colégio Santa Doroteia, no
bairro Sion de Belo Horizonte a pagar uma indenização de R$ 8 mil a uma garota de 15
anos por conta de bullying. A estudante foi classificada como G.E. (sigla para
integrantes de grupo de excluídos) por ser supostamente feia e as insinuações se
tornaram frequentes com o passar do tempo, e entre elas, ficaram as alcunhas de tábua,
prostituta, sem peito e sem bunda. Os pais da menina alegaram que procuraram a
escola, mas não conseguiram resolver a questão. O juiz relatou que as atitudes do
adolescente acusado pareciam não ter "limite" e que ele "prosseguiu em suas atitudes
inconvenientes de 'intimidar'", o que deixou a vítima, segundo a psicóloga que depôs no
caso, "triste, estressada e emocionalmente debilitada". O colégio de classe média alta
não foi responsabilizado.
Alguns casos de bullying entre crianças têm anuência dos próprios pais, como um
envolvendo um garoto de 9 anos de Petrópolis. A mãe resolveu tirar satisfação com a
criança que constantemente agredia seu filho na escola e na rua, mas o pai do outro
garoto, em resposta, procurou a mãe do outro garoto chamado de "boiola" e "magrelo".
Ela foi empurrada em uma galeria, atingida no rosto, jogada no chão e ainda teve uma
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costela fraturada. O caso registrado em um vídeo foi veiculado na internet e ganhou os
principais jornais e telejornais brasileiros.
5 – INCLUSÃO SOCIAL
6 – REFERÊNCIAS
BRASIL, Projeto Substitutivo, de autoria do Senador Eduardo Azeredo, que visa alterar
o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), O Decreto-Lei nº
1.001, de 21 de outubro de 1969 (Código Penal Militar), a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro
de 1989 e a Lei nº 10.446, de 8 de maio de 2002;
CÓDIGO PENAL;
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OLIVEIRA, Pérsio Santos. Introdução à Sociologia. Editora Ática, 2000;
PINHEIRO, Patrícia Pek. Direto Digital. 2. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2008;
(www.safernet.org.br)
(www.senado.gov.br)
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Bullying)