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São José dos Campos, 10 de março de 2010.

Mestrado em Infra-estrutura Aeronáutica - IEA


Professor Wilson Cabral de Sousa Júnior
Estudantes: Alessandra, Marcia e Rodrigo

Crítica do texto: DESENVOLVIMENTO, MEIO AMBIENTE, TERRITÓRIO:


QUAL SUSTENTABILIDADE. Ivo M. Theis - 2006

O artigo traz uma visão bastante pessimista da atual situação de como está sendo
empregado o termo desenvolvimento sustentável pela sociedade. O autor alega que o
termo desenvolvimento sustentável, está sendo usado de maneira inadequada. Muitas
vezes empregado apenas como forma de marketing político, que se aproveita da crise
ambiental que mundialmente vivemos já em um nível global bastante avançado, apenas
para promover uma política de economia que ainda continua sendo exploratória e
inegavelmente tendo o acúmulo de capital como ponto de partida.

O autor faz um estudo sobre a metamorfose que a idéia de desenvolvimento


sofreu ao da história. Primeiramente numa concepção bem otimista, era mais conhecido
como progresso, até que Truman (1949) usou o termo subdesenvolvimento em um dos
seus discurso. O progresso na época colonial dispertou esperança na população;
envolvia cristianismo, democracia e aperfeiçoamento do conhecimento, sobre os
eventos da natureza. O progresso no sentido de acumulação e crescimento foi o tema da
economia, sendo defendida por Smith, que defendia a divisão do trabalho e a eliminação
de obstáculos ao comércio. Esta visão foi recebida de forma negativa por Malthus,
Ricardo e Mill. Malthus acreditava que a população crescia mais do que produção de
alimentos e que deveríamos ter um controle de natalidade. Mill acreditava na existência
de limites para o processo, usando a teoria do estado estacionário.
Em seguida outra face do progresso com a publicação da Manifesto do Partido
Comunista pelos socialistas, Marx e Engels. onde era apresentada as várias formas de
opressão social, que durante séculos colocava a burguesia como a classe opressora.
Marx e Engels sendo contra o capitalismo, e a favor do desenvolvimento do socialismo
sem a divisão de classes sociais o qual foi chamado de Comunismo.
Logo vieram os economistas da Escola Neoclássica, defendendo que o Estado
não deveria se intrometer nos assustos do mercado. Otimistas por acreditarem no
crescimento harmonioso e gradual, e num contínuo progresso tecnológico. Até 1929
quando ocorreu o colapso da bolsa de valores em Nova York, abrindo portas para as
teorias keynesiana com os 3 principios básicos: estabilidade, crescimento e razoável
distribuição de renda. Depois vieram os teóricos da modernidade, se utilizarando do
modelo fordista que não demorou para mostrar sua fragilidade entrando em crise nos
anos 70. Concluindo em poucas palavras que desenvolvimento é um processo
complexo, com um lugar preciso no espaço social, natural e temporal. Após a
conferência de Estocolmo sobre o Meio Ambiente Humano os fatos ambientais
ganharam espaço no meio acadêmico, econômico e político; resultando melhor
divulgação pela mídia, com a publicação de relátorios sobre adoção de estratégia de
desenvolvimento sustentável (CMMAD) e a realização do Earth Summit no Rio de
Janeiro - ECO92.
Esses fatos garantiram algum controle legislativo no processo produção, mas
logo resultou num aumento dos custos de produção que repercutiu no encarrecimento
dos produtos e afetou diretamente a competição do capital privado.
A tentativa de amenizar tal situação seria investimento em tecnologia, porém,
por outro lado iria gerar uma produção maior usando mais matéria prima aumento no
uso dos recursos naturais e tecnicamente gerando mais resíduos) e dispensando matéria
humana (desemprego). Neste momento o autor vê como uma tentativa de solução
deslocar o problema para uma discussão dentro da esfera política.
Dentro da realidade que vivemos hoje, a globalização merece uma atenção de
todos os países. Não há como prever políticas econômicas de forma interna, sem levar
em conta o que está acontecendo no mundo. A mundialização neoliberal produtivista
mostra que para o êxito de algumas nações tem se o fracasso de outras. Neste contexto
atual o Estado se vê incapaz de promover políticas que atentam para o desenvolvimento
territorial, pois o capital privado exerce um grande poder até mesmo dentro das esferas
políticas, travando o verdadeiro desenvolvimento sustentável.
O discurso da sustentabilidade vem encobrindo as causas concretas da crise
ecológica, confrontando a visão comunista de uma produção para subsistência com a
visão capitalista que assume o caráter de produção de excedentes vê-se a dificuldade
que há para amenizar esta competição internacional que esta gerando toda essa
desordem global.
O autor dá como solução apenas idéias supérfluas e superficiais como o
questionamento dos valores da sociedade capitalista, de rejeição desta economia sem ao
menos dar algo que vai suprir a necessidade no caso de uma rejeição para o que se tem.
Ingenuamente pede que se dê identidade aos “grupos verdes”, sem pensar na corrupção
que possa haver neste meio. Coloca um modelo de ideal para o desenvolvimento
territorial sustentável, que deve ser socialmente inclusivo e ecologicamente prudente,
apoiada na radicalização da democracia em todas as escalas . Um sonho de uma relação
pacífica e fraternal entre os países. Não apresenta nenhuma atitude concreta para que
seu sonho vire realidade.
Enquanto isso... acreditamos para que isto se concretize, devemos iniciar pelo
pedido de novas políticas de redução das desigualdades sociais e econômica; a começar
pela educação de qualidade para todos, de maneira a dar condições para que as pessoas
realmente participem de maneira efetiva nas grandes decisões e que tenham condições
de dar seu voto realmente consciente as propostas políticas e saber vetá-las quando
insuficientes. Acreditamos que o Estado não pode e nem deve se suprimir das suas
responsabilidades, e sim ser democrático por completo, com uma democracia
transparente e incorruptível. Chega de fazer de conta! Usar o termo na sua íntegra:
Desenvolvimento de uma Economia Sustentável, em todo o seu processo. Afinal esse
problema é de uma escala planetária e a não solução ou revogação prejudicará a todos
sem distinção, claro que primeiramente aos “mais fracos” economicamente.
Concordamos que a não aceitação é o primeiro passo.

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