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A DESCOBERTA DAS CÉLULAS

Foi no início do século XVII que as células foram vistas pela primeira vez. Nessa
época o microscópio era muito mais um brinquedo curioso do que um instrumento
científico importantíssimo que abriria os horizontes das ciências biológicas.
Foi nos fundos de sua loja de tecidos que o comerciante holandês Anton Von
Leeuwenhoek, com um microscópio simples fabricado por ele mesmo, observou
pela primeira vez células organismos microscópicos. Como um comerciante pode
realizar um feito tão espantoso para a época?

No século XVII, para a fabricação de jóias e relógios usavam-se peças cada vez
menores e o uso das lentes de aumento tornava-se cada vez mais necessária
pelos relojoeiros, joalheiros.

Leeuwenhoek utilizava suas lentes para examinar melhor a qualidade dos tecidos
que recebia. Como era uma pessoa muito curiosa, também começou a observar
outros objetos e materiais. Construiu um microscópio simples de uma única lente,
usando uma lente de alta qualidade, polida por ele mesmo, e conseguiu imagens
nítidas e com uma ampliação que conseguiu observar protozoários,
espermatozóides, glóbulos vermelhos e até mesmo bactérias.

Numa época em que todos os seres vivos eram classificados como animais ou
como plantas, certamente o comerciante de tecidos não imaginava o mundo que
se descortinaria à sua vista: o mundo das células, as unidades morfofisiológicas
dos seres vivos e o mundo dos organismos unicelulares, dotados de apenas uma
célula. Hoje os seres vivos são agrupados em cinco reino. Dois exclusivamente
formados por organismos unicelulares: Monera e Protista; o reino fungi que pode
conter organismos uni ou multicelulares e dois reinos, o das plantas e o dos
animais, formados por organismos multicelulares.

Após suas observações, Leeuwanhoek enviou várias cartas à Royal Society de


Londres, descrevendo em detalhes suas descobertas e acabou sendo admitido
como sócio desta entidade, porém durante toda sua vida nunca assistiu sequer
uma sessão de suas reuniões.

Mais ou menos na mesma época, o físico inglês Robert Hooke observou pequenos
fragmentos de seres vivos através de um microscópio formado por duas lentes, e
publicou os resultados destas observações em 1665, no seu livro Micrographia.
Nesse livro Hooke descreveu em detalhes várias estruturas de insetos, briozoários,
esponjas, penas de aves, além da cortiça e do carvão. Aliás, foi nesse trabalho
que Hooke descobriu porque as cortiças flutuam na água.

Observou que as cortiças eram compostas por alvéolos cheios de ar. Como ao
microscópio esses alvéolos eram semelhantes a pequenas celas, Hooke resolveu
chamá-las de células. Porém o cientista não compreendeu que essas células eram
o que restou de um ser vivo: o envoltório celular das células vegetais. Mesmo
assim, até hoje chamamos as unidades fundamentais dos seres vivos de células.

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