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CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS, AMBIENTAIS E BIOLÓGICAS.

DISCIPLINA – CCA 025 – MICROBIOLOGIA GERAL

RELATÓRIO DE PRÁTICA 02:


ELABORAÇÃO DE A’GAR NUTRIENTE

Wallace de Aguiar Nascimento


Graduando em Engenharia Agronômica
Turma: T01

UFRB
Cruz das Almas – Bahia, Setembro de 2009.
OBJETIVO

O presente trabalho tem como objetivo relatar as atividades realizadas na


aula prática da disciplina Microbiologia Geral da Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia, sendo a prática em questão a elaboração do meio de cultura
A’gar Nutriente. A prática foi realizada no laboratório de microbiologia no PVL 01
do Campus da UFRB - Cruz das Almas, sendo a mesma orientada pela professora
da disciplina, Ana Cristina Firmino.

REVISÃO BIBLIOGRAFICA
Seeley (1991) afirma que os microrganismos tal como outros organismos
vivos necessitam de obter os nutrientes apropriados do seu meio ambiente. Assim
se queremos cultivar e manter microrganismos vivos em laboratório, necessitamos
de colocá-los em meios de cultura, contendo os nutrientes apropriados para o seu
crescimento. Para além de nutrientes é igualmente necessário que as condições
de oxigênio (presença ou ausência), pH e pressão osmótica sejam adequadas ao
crescimento desses microrganismos. Os meios de cultura dividem-se
primeiramente em meios sólidos, aqueles que contêm A’gar, e meios líquidos, sem
A’gar. Ambos os meios são preparados com água destilada, aquecidos até que se
dissolvam completamente e posteriormente esterilizados por autoclavagem a
121oC.

Segundo Roque (2008) os meios de cultura (preparações sólidas, líquidas


ou semi-sólidas que contêm todos os nutrientes necessários para o crescimento
de microrganismos) são utilizados com a finalidade de cultivar e manter
microrganismos viáveis no laboratório, sob a forma de culturas puras.
Os meios de cultura devem ter na sua composição os nutrientes
indispensáveis ao crescimento do organismo em questão, sob forma assimilável e
em concentração não inibitória do crescimento. Além disso, após a sua
preparação, cada meio de cultura deve ser submetido à esterilização, por forma a
eliminar qualquer organismo vivo contaminante.
Por outro lado, para manter uma cultura pura, é necessário que o meio de
cultura que se pretende utilizar seja mantido desprovido de qualquer organismo
vivo contaminante. Para a prevenção de contaminações durante a manipulação de
culturas puras recorre-se a técnicas de assepsia.
De um ponto de vista geral, os meios de cultura podem ser classificados
tendo em conta a sua composição química, o seu estado físico e os objetivos
funcionais a que se destinam. Quanto à composição química, podem ser: Meios
sintéticos (os componentes são quimicamente definidos) e Meios complexos
(quando se adicionam ao meio substâncias complexas, como por exemplo, extrato
de carne, peptona, sangue, etc). Em relação ao estado físico, podem ser líquidos,
também denominados de caldos, ou sólidos (caldo contendo 1,5% a 2% de A’gar).
Em relação ao objetivo de utilização, podem ser: meios seletivos que são
elaborados com o objetivo de favorecer o crescimento da bactéria de interesse
impedindo o crescimento das outras bactérias; meios diferenciais são utilizados

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para a fácil identificação da colônia da bactéria de interesse quando existem
outras bactérias crescendo na mesma placa de meio de cultura. Os
microrganismos de colônia pura apresentam reações características quando
cultivados em tubos ou placas contendo meio diferencial.

Segundo BioCen do Brasil (2006) o A’gar Nutriente e um meio de cultura


mais utilizado para fins gerais que promove o crescimento da maioria dos
microorganismos pouco exigentes.

Segundo a ANVISA (2005) o nutriente A’gar tem várias aplicações no


laboratório de Microbiologia, e pode ser utilizado para análise de água, alimentos e
leite como meio para cultivo preliminar das amostras submetidas à exames
bacteriológicos e isolamento de organismos para culturas puras. Uso mais
freqüente é para a conservação e manutenção de culturas em temperatura
ambiente neste A’gar, como método opcional para os laboratórios que não
dispõem do método da crioconservação (congelamento das cepas em freezer à -
70ºC). Usado para observar esporulação de espécies de bacilos Gram positivos.

Segundo Geocities (2001) o A’gar e formado por carboidrato complexo,


obtido de certas algas marinhas e tratado para a remoção de substâncias
estranhas. Usado como agente solidificante dos meios, ele gelifica quando a
temperatura é reduzida a menor de 45C.

Segundo Geocities (2001) a Peptona e um produto que resulta da digestão


de materiais protéicos como carne, caseína e gelatina; a digestão protéica é feita
por meio de ácidos ou enzimas. Valor nutritivo: Principal fonte de nitrogênio
orgânico; pode conter vitaminas e, às vezes carboidratos.

MATÉRIAS E MÉTODOS
Para realização da prática foram utilizados os seguintes materiais: Balança
analítica, Peptona de Carne, A’gar, água destilada, 1 cálice, 1 elemeyer, 1 bastão
de vidro, câmera de fluxo laminar, auto-clave, placas de Petri.
O volume a ser produzido será de 250ml, os valores abaixo corresponde a tal
produção.
Os procedimentos ocorreram da seguinte forma:
- Pesou-se na balança analítica 2g de Peptona de carne e 4g de Agar.
- Adicionou-se 150ml de água em um cálice (o recipiente deve possuir o dobro
volume a ser produzido para que quando aquecido não estoure) e em seguida
adicionou a Peptona de carne, homogeneizou com o bastão de vidro e completou
o volume com água até os 250ml.
- Adicionou-se o A’gar em um elemeyer de 500ml completando o volume do
recipiente com a solução de Peptona de carne.
- O recipiente contendo a solução deve ser devidamente fechado (utilizou-se
jornal, algodão e barbante) e rotulado, indicando o tipo de solução, o responsável
e a data em que foi preparada.

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- A solução é levada para o autoclave (via úmida) para ser esterilizada e dissolver
o A’gar por um período de 20mim a partir do momento que a válvula de
temperatura do mesmo marcar 120°C.
- Após o período, desliga o autoclave, abre a válvula para sair o vapor e esfriar.
A solução depois de pronta pode ser armazenada em geladeira ou no
ambiente (menor durabilidade), quando necessitar ser usada, aquecê-la no
microondas.
O recipiente só deve ser aberto e manipulado na câmara de fluxo laminar
devidamente esterilizado.

RESULTADOS E DISCURSSÕES
Com a realização de tal receita obtivemos 250ml de A’gar Nutriente para
ser utilizada como meio de cultura para crescimento microbiano nos experimentos
a serem realizados. Na câmara de fluxo laminar adicionamos a solução nas placas
de Petri, aguardamos esfriar, tampamos e rotulamos.

CONCLUSÕES
O presente relatório mostrou a experiência realizada em aula prática
produzindo 250ml de A’gar Nutriente, substância tal excelente para ser utilizada
como meio de cultura para crescimento microbiano.

BIBLIOGRAFIA
BIOCEN DO BRASIL LTDA. Circular Técnico, 2006. Campinas – SP .
Disponível em 15/09 no sitio: www.biocendobrasil.com.br/pdf/base_agar_endo.pdf

ANVISA. Descrição dos Meios de Cultura Empregados nos Exames


Microbiológicos. Brasília – DF, 2005.
Disponível em 15/09 no sitio:
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/microbiologia/mod_4_2004.pdf

SEELEY, H.W. Jr., VanDemark, P.J., Lee, J.J. (1991). Microbes in action. W.H.
Freeman & Company, New York: chapter 8 & 9.
Disponível em 15/9 no sitio: http://www.uma.pt/gcosta/docs/microbiology/prat2.pdf

GEOCITIES. Circular Técnico, 2001. São Paulo – SP


Disponível em 15/09 no sitio:
http://br.geocities.com/mi_david2001/microbiologia.html

ROQUE, Milton Abreu. Análise Microbiológica da Maçã – UEFS, 2008. Feira de


Santana – BA.

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