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1- ABORDAGEM DA PESQUISA

Pesquisa quantitativa - Traduz em números as opiniões e informações para serem


classificadas e analisadas. Utilizam-se técnicas estatísticas.

Pesquisa qualitativa - É descritiva. As informações obtidas não podem ser quantificáveis.


Os dados obtidos são analisados indutivamente. A interpretação dos fenômenos e a
atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa

Pesquisas Qualitativas - É particularmente útil como uma ferramenta para determinar o


que é importante para os clientes e porque é importante. Esse tipo de pesquisa também é
usado para identificar a extensão total de respostas ou opiniões que existem em um
mercado ou população.
A pesquisa qualitativa ajuda a identificar questões e entender porque elas são
importantes. A pesquisa qualitativa revela áreas de consenso, tanto positivo quanto
negativo, nos padrões de respostas. Ela também determina quais idéias geram uma forte
reação emocional. Além disso, é especialmente útil em situações que envolvem o
desenvolvimento e aperfeiçoamento de novas idéias.
Há uma variedade de dados qualitativos, mas eles têm algo em comum: são elementos que
o pesquisador sabe ou suspeita que respondam algo que ele procura entender.

Pesquisas Quantitativas - Ela é especialmente projetada para gerar medidas precisas e


confiáveis que permitam uma análise estatística. Uma análise quantitativa apresenta os
dados em percentuais.
A Pesquisa Quantitativa é apropriada para medir tanto opiniões, atitudes e preferências
como comportamentos.

2- TIPOS DE PESQUISA

Pesquisa experimental - O tipo de pesquisa que se classifica como "descritiva", tem por
premissa buscar a resolução de problemas melhorando as práticas por meio da observação,
análise e descrições objetivas, através de entrevistas com peritos para a padronização de
técnicas e validação de conteúdo.

A pesquisa descritiva usa padrões textuais como, por exemplo, questionários para
identificação do conhecimento. O IBGE realiza pesquisas descritivas. A pesquisa descritiva
tem por finalidade observar, registrar e analisar os fenômenos sem, entretanto, entrar no
mérito de seu conteúdo. Na pesquisa descritiva não há interferência do investigador, que
apenas procura perceber, com o necessário cuidado, a freqüência com que o fenômeno
acontece. É importante que se faça uma análise completa desses questionários para que se
chegue a uma conclusão.

Pesquisa experimental - Se dá por tentativa e erro, e é realizada em qualquer ambiente.


São investigações de pesquisa empírica que têm como principal finalidade testar hipóteses
que dizem respeito a relações de causa e efeito. Envolvem: grupos de controle, seleção
aleatória e manipulação de variáveis independentes. Empregam rigorosas técnicas de
amostragem para aumentar a possibilidade de generalização das descobertas realizadas com
a experiência.

Pesquisa exploratória - é utilizada para realizar um estudo preliminar do principal objetivo


da pesquisa que será realizada, ou seja, familiarizar-se com o fenômeno que está sendo
investigado, de modo que a pesquisa subsequente possa ser concebida com uma maior
compreensão e precisão. A pesquisa exploratória, que pode ser realizada através de diversas
técnicas, geralmente com uma pequena amostra, permite ao pesquisador definir o
seu problema de pesquisa e formular a sua hipótese com mais precisão, ela também lhe
permite escolher as técnicas mais adequadas para suas pesquisas e decidir sobre as questões
que mais necessitam de atenção e investigação detalhada, e pode alertá-lo devido a
potenciais dificuldades, as sensibilidades e as áreas de resistência.

Pesquisa Social - É toda pesquisa que busca respostas de um grupo social, ou seja, trabalha
com pessoas, com atores sociais em relação, com grupos específicos. Esses sujeitos da
investigação são construídos teoricamente enquanto componentes de um objeto de estudo.
Empiricamente, fazem parte de uma relação de intersubjetividade, de interação com o
pesquisador, desta relação resultando um produto novo e contrastante, tanto com a
realidade concreta, quanto com as hipóteses e pressupostos teóricos, em um processo amplo
de produção de conhecimento.

3- TÉCNICAS DE PESQUISA

Pesquisa bibliográfica- A pesquisa bibliográfica abrange a leitura, análise e


interpretação de livros, periódicos, documentos mimeografados ou xerocopiados,
mapas, fotos, manuscritos, etc. Todo material recolhido deve ser submetido a uma
triagem, a partir da qual é possível estabelecer um plano de leitura. Trata-se de uma
leitura atenta e sistemática que se faz acompanhar de anotações e fichamentos que,
eventualmente, poderão servir à fundamentação teórica do estudo.Tem por objetivo
conhecer as diferentes contribuições científicas disponíveis sobre determinado tema.
Ela dá suporte a todas as fases de qualquer tipo de pesquisa, uma vez que auxilia na
definição do problema, na determinação dos objetivos, na construção de hipóteses, na
fundamentação da justificativa da escolha do tema e na elaboração do relatório final.

Pesquisa documental- É a pesquisa realizada com base na documentação direta


(questionários, entrevistas, formulários, etc)ou indireta (resultantes da extração de produtos
oriundos de publicações oficiais ou privadas encontradas nos arquivos) de uma ou de
varias fontes.A pesquisa documental baseia-se em materiais que ainda não receberam um
tratamento analítico ou que podem ser reelaborados de acordo com os objetivos da
pesquisa.

Levantamento ou Revisão de Literatura-


O Levantamento de Literatura é a localização e obtenção de documentos para avaliar a
disponibilidade de material que subsidiará o tema do trabalho de pesquisa.
Este levantamento é realizado junto às bibliotecas ou serviços de informações existentes.
Sugestões para o Levantamento de Literatura
Locais de coletas-
Determine com antecedência que bibliotecas, agências governamentais ou particulares,
instituições, indivíduos ou acervos deverão ser procurados.
Registro de documentos. Esteja preparado para copiar os documentos, seja através de
xérox, fotografia ou outro meio qualquer.
Organização
Separe os documentos recolhidos de acordo com os critérios de sua pesquisa.
O levantamento de literatura pode ser determinado em dois níveis:
a- Nível geral do tema a ser tratado.
Relação de todas as obras ou documentos sobre o assunto.
b- Nível especifico a ser tratado.
Relação somente das obras ou documentos que contenham dados referentes à
especificidade do tema a ser tratado.
Estudo de caso- Caso de estudo ou estudo de caso são expressões sinônimas que designam
um método da abordagem de investigação em ciências sociais simples ou aplicadas.
Consiste na utilização de um ou mais métodos quantitativos de recolha de informação e não
segue uma linha rígida de investigação. Caracteriza-se por descrever um evento ou caso de
uma forma longitudinal. O caso consiste geralmente no estudo aprofundado de uma
unidade individual, tal como: uma pessoa, um grupo de pessoas, uma instituição, um evento
cultural, etc.
Estudo de campo- Proporciona mais segurança e confiabilidade no projeto, para se ter
conhecimento sobre o que se esta fazendo.
Instrumento que recolhe dados, como método e avaliação de dados optou-se por utilizar
inquéritos por questionários.Uma das grandes características deste tipo de inquérito é o fato
de investigador e o(s) inquérito (s) não interagem em situação presencial.

4- Instrumentos de pesquisa
Formulário
O formulário é um dos instrumentos essenciais para a investigação social, cujo sistema de
coleta de dados consiste em obter informações diretas dos entrevistados.
Nogueira (1968:129) define formulário como sendo "lista formal, catálogo ou inventário
destinado à coleta de dados resultantes quer da observação, quer de interrogatório, cujo
preenchimento é feito pelo próprio investigador, à medida que faz as observações ou recebe
as respostas, ou pelo pesquisado, sob sua orientação”.
Para Selltiz (1965:172), formulário “é o nome geral usado para designar uma coleta de
questões que são perguntadas e anotadas por um investigador numa situação face a face
com outra pessoa”.
Questionário- É um instrumento de coleta de dados, constituído por uma série de perguntas,
que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador.
Em geral, o pesquisador envia o questionário ou informante, pelo correio ou por um
portador; depois de preenchido, o pesquisado devolve-o do mesmo modo.
Junto com o questionário deve-se enviar uma nota ou carta explicando a natureza da
pesquisa, sua importância e a necessidade de obter respostas, tentando despertar o interesse
do recebedor, no sentido de que ele preencha e devolva o questionário dentro de um prazo
razoável.
Em média, os questionários expedidos pelo pesquisador alcançam 25% de devolução.
O questionário possui uma classificação nas perguntas:
Perguntas Abertas: Também chamadas livres ou não limitadas, são as que permitem ao
informante responder livremente, usando linguagem própria, e emitir opiniões. Possibilita
investigação mais profunda e precisa; entretanto, apresenta alguns inconvenientes: Dificulta
a resposta ao próprio informante, que deverá redigi-la, o processo de tabulação, o
tratamento estatístico e a investigação. A análise é difícil, complexa, cansativa e demorada.
Perguntas Fechadas ou Dicotômicas: Também denominadas limitadas ou de alternativas
fixas, são aquelas que o informante escolhe suas respostas entre duas opções: sim ou não.
Entrevista - A entrevista é um encontro entre duas pessoas, afim de que uma delas obtenha
informações a respeito de determinado assunto, mediante uma conversação de natureza
profissional. É um procedimento utilizado na investigação social, para a coleta de dados ou
para ajudar no diagnóstico ou no tratamento de um problema social.
Para Goode e Hall (1969:237), a entrevista "Consiste no desenvolvimento de precisão,
focalização, fidedignidade e validade de certo ato social como a conversação”.
Alguns autores consideram a entrevista como um instrumento por excelência da
investigação social. Quando o investigador experiente "é muitas vezes superior a outros
sistemas de observação de dados.” Afirma Best (1972:120).

4.4-Observação-
A observação é uma técnica de coleta de dados para conseguir informações e utiliza os
sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e
ouvir, mas também em examinar fatos ou fenômenos que deseja estudar.
É um elemento Básico de investigação na pesquisa de campo e se constitui na técnica
fundamental da Antropologia. A observação ajuda o pesquisador a identificar
e a obter provas a respeito de objetivos sobre os quais o individuo não tem consciência,
mas que orientam seu comportamento. Desempenha papéis importantes nos processos
observacionais, no contexto da descoberta, e obriga o investigador a um contato mais direto
com a realidade. É um ponto de partida da investigação social.

Observação não participante - Na observação não participante, o pesquisador toma


contato com a comunidade, grupo ou realidade estudada, mas sem integrar-se a ela:
permanece de fora. Presencia o fato, mas não participa dele; não se deixa envolver pelas
situações faz mais o papel de espectador, isso, porém, não quer dizer que observação não
seja consciente, dirigida, ordenada para um fim determinado. O procedimento tem caráter
sistemático. Alguns autores dão a designação de observação passiva, sendo o pesquisador
apenas um elemento a mais.

Observação participante: consiste na participação real do pesquisador na comunidade ou


grupo. Ele se incorpora ao grupo, confunde-se com ele, ficando tão próximo quanto um
membro do grupo que esta estudando e participa das atividades normais deste.
Para Mann (1970:96), "a observação participante é uma tentativa de colocar o observador e
o observado do mesmo lado, tornando-se o observador um membro do grupo de molde a
vivenciar o que eles vivenciam e trabalhar dentro do sistema de referência deles". O
observador participante enfrenta grandes dificuldades para manter a objetividade, pelo fato
de exercer influência no grupo, ser influenciado por antipatias ou simpatias pessoais, e pelo
choque do quadro de referências entre observador e observado.
Em geral são apontadas duas formas de observação participante:
a) Natural: o observador pertence á mesma comunidade ou grupo que investigo.
b) Artificial: o observador integra-se ao grupo com a finalidade de obter informações.
5- ANÁLISE DE DADOS
Análise de conteúdo - A análise de conteúdo é hoje uma das técnicas ou métodos mais
comuns na investigação empírica realizada pelas diferentes ciências humanas e sociais.
Trata-se de um método de análise textual que se utiliza em questões abertas de
questionários e (sempre) no caso de entrevistas. Utiliza-se na análise de dados qualitativos,
na investigação histórica, em estudos bibliométricos ou outros em que os dados tomam a
forma de texto escrito. A análise de conteúdo segundo a conhecida definição de Berelson, é
“uma técnica de investigação para a descrição objetiva, sistemática e quantitativa do
conteúdo manifesto da comunicação” (Berelson, 1952). Para que seja objetiva, tal descrição
exige uma definição precisa das categorias de análise, de modo a permitir que diferentes
pesquisadores possam utilizá-las, obtendo os mesmos resultados; para ser sistemática, é
necessário que a totalidade de conteúdo relevante seja analisada com relação a todas as
categorias significativas; a quantificação permite obter informações mais precisas e
objetivas sobre a freqüência da ocorrência das características do conteúdo.

REFERÊNCIAS:

Marconi, Marina de Andrade; Lakatos, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica.


7. ed. – São Paulo: Atlas, 2010.

Gil, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. – São Paulo: Atlas, 2002.

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